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“Depois que me casei e tive filhos, não consigo ter tempo para atividade física. É do trabalho para casa, para a creche do filho, para a cozinha e para a cama – porque já estou morta! Estou ficando cada vez mais sedentária, cansada e, o pior, gordinha. Se eu fizesse algum exercício por 20 minutos adiantaria? Qual é mais eficiente para emagrecer?”

Revista Época, 30/05/2016.

A relação de sentido que se estabelece entre as palavras ligadas pela preposição para no trecho sublinhado é de movimento.

Em qual das opções está correta a associação do valor semântico da preposição destacada?
  • A: “não consigo ter tempo para emagrecer.” – finalidade.
  • B: “Creche do filho”. – característica.
  • C: “algum exercício por 20 minutos adiantaria?” – origem.
  • D: “É do trabalho para casa” – posse.




EVARISTO, Conceição. In: Cadernos Negros. Disponível em: htttp//www.historia.uff.br/nec/textos/dosss1-4pdf. Acesso em 2 nov. 2004.


O título do poema de Conceição Evaristo – “Vozes – mulheres” – se sustenta por um jogo linguístico organizado em torno do verbo “ecoar”. Os substantivos que se relacionam nesse jogo são:
  • A: criança – lamentos – obediência – revolta – versos.
  • B: navio – donos – cozinhas – roupagens – caminho.
  • C: avó – porões – infância – brancos – mãe.
  • D: criança – avó – mãe – favela – vozes.



As preposições são conectivos importantes para garantir a coesão dos textos. Às vezes, funcionam como conectivos puros, mas, em certas ocorrências, podem apresentar um determinado valor semântico.

A preposição que apresenta valor de causa está presente em
  • A: “(...) foi casada com o professor universitário Marco Antônio Heredia Viveros.” (linhas 3-4).
  • B: “Em 1983, ela sofreu a primeira tentativa de assassinato (...)” (linha 4).
  • C: “(...) alegando que tinham sido atacados por assaltantes.” (linhas 5-6).
  • D: “O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão (...)” (linha 13).


Nos versos “Eu tenho cabelo na venta / E o que venta lá, venta cá” (versos 6 e 7), fez-se um jogo de palavras, respectivamente, entre as classes gramaticais de
  • A: verbo e substantivo.
  • B: substantivo e verbo.
  • C: adjetivo e verbo.
  • D: verbo e adjetivo.




“Tanto quanto as demais espécies de conectivos, as preposições contribuem de forma mais ou menos relevante para o significado das construções de que participam. Essa maior ou menor relevância está relacionada a graus de liberdade do enunciador na seleção da preposição.” (AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Publifolha, 2010, p. 196.)

Nas frases a seguir, extraídas do texto de Rubem Alves, as preposições compõem estruturas sintáticas diversas, estabelecendo diferentes relações de sentido:

I – “Transcorridos os nove meses de gravidez, ele nasceu.” (linha 3)

II – “Sabia de cor todas as informações sobre o mundo cultural.” (linhas 19-20)

III – “E os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja.” (linhas 22-23)

IV – “Levado às pressas para o hospital de computadores [...].” (linha 42)

Assinale a afirmativa correta acerca dos termos introduzidos pela preposição DE.

  • A: As expressões I, II e III são adjuntos adverbiais cujas circunstâncias são, respectivamente, tempo, modo e causa, e a expressão IV é adjunto adnominal com valor semântico de especificação.
  • B: As expressões II e III são adjuntos adverbiais com sentidos, respectivamente, de modo e causa, e a expressão I e IV são adjuntos adnominais, sendo a última com valor semântico de especificação.
  • C: A expressão I é adjunto adnominal com valor semântico de tempo, as expressões II e III são, respectivamente, adjuntos adverbiais de modo e causa, e a expressão IV é adjunto adnominal com sentido de posse.
  • D: As expressões I, II e III são adjuntos adverbiais cujas circunstâncias expressas são, respectivamente, de tempo, modo e causa, e a expressão IV é adjunto adnominal com valor semântico de posse.




TEXTO X

Aula de português

A linguagem

na ponta da língua

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve língua entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo: esquecer para lembrar. São Paulo: Companhia das Letras, 2017, p. 129.





“Os processos de formação de palavras servem regularmente à produção de efeitos emotivo-afetivo, conativo-apelativo e poético, assim como participam dos meios de coesão textual.” (AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008, p. 470.)

No Texto X, Drummond se utiliza da função poética para conseguir, valendo-se das potencialidades linguísticas, certo efeito de sentido.

Acerca do processo de formação da palavra “esquipáticas”, é correto afirmar que se trata de

  • A: hibridismo.
  • B: parassíntese.
  • C: derivação sufixal.
  • D: amálgama lexical.



Na oração retirada do quarto parágrafo “Os trabalhadores agora recebiam pagamento” (linhas 16-17), o advérbio utilizado em conjunto com a forma verbal no pretérito imperfeito NÃO sugere a
  • A: continuação do passado no presente.
  • B: aproximação de um passado a outro mais distante.
  • C: contraposição de um passado a outro mais distante.
  • D: extensão de um passado que se confunde com o presente.

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