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Foram encontradas 25 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Exército Brasileiro , AV MOREIRA , GUALIMP , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , UFU-MG , Legalle Concursos , FAU , UEPB , URI , IF - GO , CONSULPAM , PM-MG , Instituto Consulplan , Crescer Consultoria , Alternative Concursos Ltda , Fundação Cesgranrio , Unesc , Marinha , FACET Concursos , Avança SP , IADES , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , FAUEL , UERJ , VUNESP , IF MT , Consulplam , Prefeitura de Ipira - SC , Instituto Excelência , CS-UFG , AMAUC , Fundação FAFIPA , Unicentro , MetroCapital Soluções , FADESP , Big Advice , IBADE , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , FCC , UERJ. , IF TO , Consulplan , Prefeitura de Lontras - SC , Instituto IASP , DAE-Bauru , AMEOSC , FUNDATEC , UNIOESTE , Ministério Público Goiás , BIO-RIO , IBAM , PS concursos , ACAFE , FCM , UERR , IF-PE , CONSULTEC , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , Instituto Quadrix , de , AMIGA PÚBLICA , FUNDEP , UniREDENTOR , MPE-GO , CETREDE , CCV-UFC , IBFC , Quadrix , ACAPLAM , FEPESE , IGEDUC , CONTEMAX , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , UFES , Instituto Tupy , décio , ANPAD , FUNDEPES , Universidade Federal de Alfenas , CEV , CECIERJ , IBGP , Questão Inédita , Copeiro , ACCESS Seleção , FGV , MS Concursos , IMPARH , Funrio , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , UFMG , Instituto Unifil , Décio Terror , AOCP , SELECON , Universidade Federal de Uberlândia - MG , IDECAN , CEV-URCA , CEPERJ , IDCAP , INAZ do Pará , COPEVE - UFAL , ACEP , FSPSS , NBS , Aprender-SC , FURB , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , UFMT , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Dédalus Concursos & Treinamentos , Simulado FCC , Universidade Federal do Piauí - UFPI , IDECAN. , CIESP , CEPS-UFPA , INEP , COPS - UEL , ADVISE , FUMARC , Nosso Rumo , Aroeira , FUVEST , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , UFPEL , IOPLAN , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , Técnico Administrativo - Inglês , Unoesc , IDESUL , Colégio Pedro II , Cesgranrio , Faepesul , Instituto Access , Coseac , Aeronáutica , FUNCERN , NUCEPE , Asconprev , GANZAROLI , Prefeitura Municipal de Picos - PI , UFPR , IPEFAE , Enfermeiro - Oncologia , UDESC , UPE , IDIB , COMPERVE , cesgren , FAFIPA , Instituto Ânima Sociesc , COTEC , AGIRH , Fund. Dom Cintra , Objetiva Concursos LTDA , ASSCONPP , GS Assessoria e Concursos , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , UFRR , Itame Consultoria e Concursos , ESAF , UECE CEV , UPENET/IAUPE , IESES , COMVEST , CESPE/CEBRASPE , FAPEC , Instituto AOCP , CPCON , Alternative Concursos , Fundação CEFETMINAS , OMNI Concurso Públicos Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

A respeito da charge, analise as afirmativas.
I - Retrata duas situações diferentes, uma sobre relacionamento social e outra de caráter profissional, mas que apresentam características semelhantes.
II - Nas duas situações retratadas, o chargista emite um juízo de valor referente à posição subalterna dos personagens masculinos.
III - A charge é um gênero textual que combina linguagem verbal e linguagem não verbal, capta situações do cotidiano de maneira perspicaz e com humor ou ironia.

Está correto o que se afirma em
  • A: I e II, apenas
  • B: I e III, apenas.
  • C: II e III, apenas.
  • D: I, II e III.

Juventude além dos anos

Fui à exposição dos czares russos, recentemente encerrada. Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos. Ambos animadíssimos. Uma senhora à minha frente comentou, diante de uma vestimenta de veludo, toda bordada:
- Já tive um vestido parecido!
Observei-a. Deve ter ficado parecida com um tapete! Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones.
Puxei conversa:
- Está gostando? - perguntei a uma delas.
- Ah, sempre é bom conhecer coisas novas!
Surpreendi-me. Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram. Diante de mim estava uma senhora cheia de vida, disposta a aprender, apesar dos cabelos grisalhos. Lembrei me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente. Deu todos os móveis. E também os porta-retratos, medalhas, jogos de louça, faqueiros, copos. Até presentes que guardava da época do casamento! Alugou seu apartamento de classe média. Foi para um bem menor, mais fácil de cuidar. Com a renda, passou a viajar em excursões. Encontrei-a há poucos dias. Rejuvenescida. Cabelinhos curtos, roupas práticas e alegres.
- Agora que meus filhos estão criados, quero aproveitar!
Resultado: seus netos a adoram!
(CARRASCO, Walcyr. Veja SP, 6 jul. 2005.)

Releia o trecho Encontrei-a há poucos dias.

Assinale a alternativa em que a análise da palavra dada está correta
  • A: a → pronome oblíquo, elemento coesivo anafórico, retoma o sentido de mãe de um amigo.
  • B: poucos → advérbio indicativo de quantidade, pode ser substituído por pequenos.
  • C: dias → adjetivo indicativo de tempo, pode ser pluralizado.
  • D: há → forma verbal empregada incorretamente, pois se refere a uma expressão no plural.

Juventude além dos anos

Fui à exposição dos czares russos, recentemente encerrada. Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos. Ambos animadíssimos. Uma senhora à minha frente comentou, diante de uma vestimenta de veludo, toda bordada:
- Já tive um vestido parecido!
Observei-a. Deve ter ficado parecida com um tapete! Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones.
Puxei conversa:
- Está gostando? - perguntei a uma delas.
- Ah, sempre é bom conhecer coisas novas!
Surpreendi-me. Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram. Diante de mim estava uma senhora cheia de vida, disposta a aprender, apesar dos cabelos grisalhos. Lembrei me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente. Deu todos os móveis. E também os porta-retratos, medalhas, jogos de louça, faqueiros, copos. Até presentes que guardava da época do casamento! Alugou seu apartamento de classe média. Foi para um bem menor, mais fácil de cuidar. Com a renda, passou a viajar em excursões. Encontrei-a há poucos dias. Rejuvenescida. Cabelinhos curtos, roupas práticas e alegres.
- Agora que meus filhos estão criados, quero aproveitar!
Resultado: seus netos a adoram!
(CARRASCO, Walcyr. Veja SP, 6 jul. 2005.)

Assinale o trecho em que a forma verbal destacada refere-se a um fato ocorrido no passado, mas não totalmente concluído, transmite uma ideia de continuidade.
  • A: Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos.
  • B: Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram.
  • C: Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones.
  • D: Lembrei-me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente.

Juventude além dos anos

Fui à exposição dos czares russos, recentemente encerrada. Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos. Ambos animadíssimos. Uma senhora à minha frente comentou, diante de uma vestimenta de veludo, toda bordada:
- Já tive um vestido parecido!
Observei-a. Deve ter ficado parecida com um tapete! Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones.
Puxei conversa:
- Está gostando? - perguntei a uma delas.
- Ah, sempre é bom conhecer coisas novas!
Surpreendi-me. Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram. Diante de mim estava uma senhora cheia de vida, disposta a aprender, apesar dos cabelos grisalhos. Lembrei me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente. Deu todos os móveis. E também os porta-retratos, medalhas, jogos de louça, faqueiros, copos. Até presentes que guardava da época do casamento! Alugou seu apartamento de classe média. Foi para um bem menor, mais fácil de cuidar. Com a renda, passou a viajar em excursões. Encontrei-a há poucos dias. Rejuvenescida. Cabelinhos curtos, roupas práticas e alegres.
- Agora que meus filhos estão criados, quero aproveitar!
Resultado: seus netos a adoram!
(CARRASCO, Walcyr. Veja SP, 6 jul. 2005.)

A respeito do texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O narrador viu-se surpreendido por encontrar tanto jovens quanto idosos muito animados na exposição.
( ) A visita do narrador à exposição certificou-o de que somente os jovens frequentam esse tipo de evento.
( ) O narrador desmistifica uma ideia preconcebida sobre pessoas idosas.
( ) Narrar a ida à exposição proporcionou ao narrador contestar a ideia de que pessoas aposentadas nada mais querem da vida.

Assinale a sequência correta.
  • A: V, F, V, F
  • B: F, V, F, V
  • C: V, V, F, F
  • D: F, F, V, V

Entre as variações da língua estão a linguagem formal e a informal.

Acerca do seu uso, assinale a afirmativa correta.
  • A: A linguagem informal é menos pessoal, utiliza a norma culta, respeitando rigorosamente as normas gramaticais.
  • B: A linguagem formal representa a linguagem cotidiana, uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com as normas gramaticais.
  • C: A linguagem informal é aplicada quando os interlocutores estão numa reunião na empresa, numa entrevista de emprego ou escrevendo um texto jornalístico.
  • D: A linguagem formal é empregada em situações não familiares em que estejam presentes autoridades políticas, religiosas ou superiores hierárquicos.

Quando as circunstâncias são expressas no texto por meio de orações adverbiais, são introduzidas por conjunções subordinativas.

Sobre os sentidos introduzidos por essas conjunções, numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.

Assinale a sequência correta.
  • A: 5, 4, 3, 1, 2
  • B: 4, 5, 1, 3, 2
  • C: 2, 5, 1, 3, 4
  • D: 4, 1, 5, 2, 3

Pela janela

Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.

Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.

Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)

A respeito do gênero crônica de que esse texto é exemplo, assinale a afirmativa correta.
  • A: Define-se pela pequena extensão, poucos personagens e apresenta apenas um clímax
  • B: Destaca eventos recentes da história da sociedade, lembrando fatos do passado de forma pessoal em linguagem simples.
  • C: Geralmente é um texto curto, trata de acontecimento corriqueiro do dia a dia, em linguagem descontraída, de fácil compreensão
  • D: Tem foco em tema social, a linguagem é formal, geralmente escrito na primeira pessoa

Pela janela

Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.

Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.

Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)

Sufixos são elementos que, acrescentados a um radical, formam uma nova palavra, a exemplo de solidez (linha 3). Nesse caso, indica um estado.

Assinale a alternativa em que todas as palavras têm sufixo a indicar estado, ação, resultado de ação ou qualidade.
  • A: Formatura, maldade, oração.
  • B: Escuridão, loteria, glóbulo
  • C: Velhice, dinheirama, casarão.
  • D: Altivez, vendedor, corpóreo.

Pela janela

Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.

Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.

Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)

No trecho Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem., o por quê (separado e com acento) é utilizado no final de uma oração, seguido de um sinal de pontuação. Sobre o uso dessa palavra, analise as afirmativas.
I - Na frase Estude muito, porque a prova não será fácil., a palavra porque tem função de conjunção e seu valor semântico é de pois, uma vez que.
II - Na frase Ele queria saber simplesmente por que ela não o atendia., a palavra por que está presente no interior de uma pergunta indireta, seu valor semântico é por qual razão, por qual motivo.
III - Na frase Todos estavam curiosos sobre o porquê da suspensão do concurso., a palavra porquê, acentuada, está precedida por artigo e tem valor de substantivo.
IV - Na frase A coisa virou confusão por que todos gritavam muito e ao mesmo tempo., a palavra por que é junção da preposição por com um pronome relativo.

Estão corretas as afirmativas
  • A: II, III e IV, apenas
  • B: I, II e III, apenas.
  • C: I e II, apenas.
  • D: I e IV, apenas

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