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Foram encontradas 36 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: CETREDE , GANZAROLI , Unicentro , Prefeitura Municipal de Picos - PI , ACAFE , Instituto Tupy , FAFIPA , UDESC , AMIGA PÚBLICA , CONTEMAX , Objetiva Concursos LTDA , CCV-UFC , IMPARH , décio , Fund. Dom Cintra , CEV , GS Assessoria e Concursos , UNIOESTE , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , ACAPLAM , Instituto Unifil , FAPEC , UECE CEV , ANPAD , IDECAN , Copeiro , OMNI Concurso Públicos , CECIERJ , INAZ do Pará , Décio Terror , Fundação CEFETMINAS , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , CEV-URCA , GUALIMP , UniREDENTOR , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , ACCESS Seleção , FAU , UEPB , AOCP , IDECAN. , COPEVE - UFAL , UFES , PM-MG , CEPERJ , INEP , Dédalus Concursos & Treinamentos , Fundação Cesgranrio , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , ACEP , IOPLAN , CIESP , IADES , Universidade Federal de Alfenas , FAUEL , UERJ , Aprender-SC , IDESUL , COPS - UEL , UFMG , Prefeitura de Ipira - SC , CEPS-UFPA , Instituto Access , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , Fundação FAFIPA , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , ADVISE , IPEFAE , Colégio Pedro II , IBADE , Universidade Federal de Uberlândia - MG , Coseac , FCC , UERJ. , Aroeira , IDIB , FUNDATEC , UFMT , Prefeitura de Lontras - SC , Cesgranrio , Instituto Ânima Sociesc , Enfermeiro - Oncologia , PS concursos , Aeronáutica , Itame Consultoria e Concursos , COMPERVE , IBAM , Universidade Federal do Piauí - UFPI , COTEC , FCM , UERR , Asconprev , IESES , FUNDEP , UFPEL , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , cesgren , Instituto AOCP , ESAF , Quadrix , AGIRH , Legalle Concursos , COMVEST , IBFC , Unoesc , CPCON , FEPESE , ASSCONPP , IF - GO , FUNDEPES , UFPR , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , CESPE/CEBRASPE , Instituto Consulplan , Exército Brasileiro , Questão Inédita , Alternative Concursos , Marinha , CONSULPAM , IBGP , UPE , IF MT , Crescer Consultoria , FGV , MS Concursos , AV MOREIRA , Funrio , UFRR , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , Instituto Excelência , FACET Concursos , UPENET/IAUPE , SELECON , Alternative Concursos Ltda , MetroCapital Soluções , Consulplam , IDCAP , NBS , Avança SP , IF TO , CS-UFG , FSPSS , FURB , UFU-MG , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , Instituto IASP , FADESP , URI , Simulado FCC , AMAUC , Ministério Público Goiás , Consulplan , Nosso Rumo , Big Advice , IF-PE , DAE-Bauru , FUMARC , FUVEST , Unesc , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , Instituto Quadrix , Faepesul , VUNESP , Técnico Administrativo - Inglês , AMEOSC , MPE-GO , CONSULTEC , NUCEPE , BIO-RIO , IGEDUC , de , FUNCERN Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

CHICÓ: – Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho.
JOÃO GRILO: – No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu?
PADRE: – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar.
CHICÓ: – Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor.
PADRE: – É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro?
JOÃO GRILO: – É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é benzer motor do major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE: – (mão em concha no ouvido) Como?
JOÃO GRILO: – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE: – E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais?
JOÃO GRILO: – É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o major é rico e poderoso e eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse a Chicó: o padre vai se zangar.
PADRE: – (desfazendo-se em sorrisos) Zangar nada, João! Quem é um ministro de Deus para ter direitos de se zangar? Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro!
JOÃO GRILO: – (cortante) Quer dizer que benze, não é?
PADRE: – (a Chicó) Você o que é que acha?
CHICÓ: – Eu não acho nada de mais.
PADRE: – Nem eu. Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus.
(SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. 39ª ed. Editora Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2011. Ebook Kindle)

Interprete o texto e assinale a alternativa correta:
  • A: Ao dizer “não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus”, o padre refuta sua submissão ao major Antônio Morais e ao poder político e social.
  • B: Para tentar convencer o padre a benzer o cachorro João Grilo faz uso de uma relação de equivalência como contraponto.
  • C: Infere-se do texto que a postura inicial do padre em recusar benzer o cachorro e em admitir benzer o motor se deve ao fato de que “benzer motor é fácil”, cachorro não.
  • D: João Grilo e Chicó convenceram o padre a benzer o cachorro ao demonstrarem que benzer motor é menos importante do que se abençoar uma criatura de Deus.

CHICÓ: – Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho.
JOÃO GRILO: – No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu?
PADRE: – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar.
CHICÓ: – Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor.
PADRE: – É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro?
JOÃO GRILO: – É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é benzer motor do major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE: – (mão em concha no ouvido) Como?
JOÃO GRILO: – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE: – E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais?
JOÃO GRILO: – É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o major é rico e poderoso e eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse a Chicó: o padre vai se zangar.
PADRE: – (desfazendo-se em sorrisos) Zangar nada, João! Quem é um ministro de Deus para ter direitos de se zangar? Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro!
JOÃO GRILO: – (cortante) Quer dizer que benze, não é?
PADRE: – (a Chicó) Você o que é que acha?
CHICÓ: – Eu não acho nada de mais.
PADRE: – Nem eu. Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus.
(SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. 39ª ed. Editora Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2011. Ebook Kindle)

Como é cediço, Ariano Suassuna professa fé católica. A respeito da fé de Ariano, o crítico de teatro Sábato Magaldi chegou a dizer que a religiosidade do saudoso escritor pernambucano “pode espantar aos cultores de um catolicismo acomodatício, mas responde às exigências daqueles que se conduzem por uma fé verdadeira”.

Ao comparar o trecho do texto anteriormente transcrito com a fala de Sábato Magaldi, é possível concluir que:
  • A: Chicó e João Grilo representam uma crítica implícita aos católicos que não procedem de acordo com a fé verdadeira, tanto que tentaram pregar uma artimanha no padre, o que demonstra como os líderes religiosos podem ser vítimas da astúcia de seus fiéis
  • B: A postura do padre é trazida no texto como exemplo daqueles que se conduzem conforme a fé verdadeira
  • C: Aqueles padres que se conduzem pela fé verdadeira não procederiam como o padre se comportou na passagem do texto transcrito.
  • D: Na passagem transcrita inexiste crítica implícita aos padres ou à igreja, e sim ao coronel nordestino e ao seu comportamento ardil.

Sendo (C) para as assertivas corretas e (E) para as erradas, assinale a alternativa com a sequência certa considerando a observância das normas da língua portuguesa:

( ) Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.
( ) O lugar onde paramos era deserto.
( ) Traga tudo quanto lhe pertence.
( ) Leve tantos ingressos quanto quiser
  • A: E – C – E – C
  • B: C – C – C – E
  • C: C – E – E – E
  • D: C – C – C – C

Sendo (C) para as assertivas corretas e (E) para as erradas, assinale a alternativa com a sequência certa considerando a observância das normas da língua portuguesa:

( ) O futebol é um esporte de que o povo gosta.
( ) Visitei a cidade onde você nasceu.
( ) É perigoso o local a que você se dirige.
( ) Tenho uma coleção de quadros pela qual já me ofereceram milhões.
  • A: E – E – E – C
  • B: C – C – C – E
  • C: C – E – E – E
  • D: C – C – C – C

Na frase "As portas, do supermercado, estariam meio abertas só depois de meio período de trabalho", as palavras destacadas são, respectivamente:
  • A: adjetivo, adjetivo
  • B: advérbio, adjetivo
  • C: advérbio, advérbio
  • D: numeral, advérbio

“Mas, se os remorsos voltam, por que não hão de voltar os cabelos brancos? Um mês depois, D. Camila descobriu outro, insinuado na bela e farta madeixa negra, e amputou-o sem piedade. Cinco ou seis semanas depois, outro. Este terceiro coincidiu com um terceiro candidato à mão da filha, e ambos acharam D. Camila numa hora de prostração. A beleza, que lhe suprira a mocidade, parecia-lhe prestes a ir também, como uma pomba sai em busca da outra. Os dias precipitavam-se. Crianças que ela vira ao colo, ou de carrinho empuxado pelas amas, dançavam agora nos bailes. Os que eram homens fumavam; as mulheres cantavam ao piano. Algumas destas apresentavam-lhe os seus babies, gorduchos, uma segunda geração que mamava, à espera de ir bailar também, cantar ou fumar, apresentar outros babies a outras pessoas, e assim por diante”. Assis, Machado. Uma senhora.
Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000204.pdf. Acesso em 09 de setembro de 2022.

No fragmento acima, o escritor descreve:
  • A: A geração de pessoas que se entregam ao consumismo.
  • B: A percepção da personagem D. Camila de seu envelhecimento
  • C: A urgência de D. Camila em conseguir um pretendente para sua filha.
  • D: Os problemas emanados da beleza de D. Camila.

Tendo por referência as regras de colocação pronominal, assinale a alternativa gramaticalmente correta:
  • A: Fabiano não queixava-se de nada.
  • B: Quem disse-lhe isso?
  • C: Contou-nos que estava pensando em se mudar para São Paulo
  • D: Os fãs recebiam o cantor lhe acenando alegremente

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está corretamente empregado em todos os casos.
  • A: Durante a solenidade, foram feitas referências elogiosas à família e à pessoa do magistrado
  • B: À todas as pessoas de bem, é garantido o direito a regalias no clube.
  • C: Quando menos se esperam apelos à favor de mudanças, eles acontecem a beça
  • D: Às duas horas, sairemos à procura de uma pessoa que possa ficar frente à frente com esse desafio.

O “novo cangaço”: como a Segurança Pública deve entender o fenômeno?

Um grupo de homens fortemente armados de fuzis e explosivos, vestidos com coletes à prova de balas, chega em uma pequena cidade do interior. Eles cercam a cidade, rendem os policiais e iniciam um grande e espetacular assalto a banco. A ação, extremamente bem coordenada, é resultado, logicamente, de muito planejamento. Essa cena pode parecer saída de um filme de ação estadunidense, mas é, na verdade, ocorrência relativamente comum em terras tupiniquins. A esse fenômeno damos o nome de “novo cangaço”, em referência aos “cangaceiros” que, como os liderados por Lampião e Maria Bonita, dedicavam-se a saquear vilarejos, assaltar fazendas, aterrorizar populações e confrontar as forças de segurança estatais do nordeste brasileiro na primeira metade do século XX. Este é o tema de nossa coluna essa semana. Neste texto, abordo o modo de funcionamento do chamado “novo cangaço” e proponho uma reflexão sobre o que este tipo criminal nos diz sobre a máquina da Segurança Pública no nosso país. E começo com exemplos. Pois bem. Há menos de um mês, no dia 31 de outubro de 2021, uma operação policial contra um grupo de assaltantes culminou na morte de 26 homens no município de Varginha, em Minas Gerais. Os mortos eram integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a instituições financeiras em cidades de pequeno e médio porte, e estavam alojados em sítios nos arredores de Varginha quando foram surpreendidos pela polícia. Segundo informou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o grupo se preparava para realizar grandes assaltos na região. Foram apreendidos materiais dignos de um arsenal bélico, incluindo metralhadoras ponto 50, que são capazes de derrubar aeronaves. A ação policial foi a mais letal já registrada
no país em casos relativos ao “novo cangaço” e teve grande repercussão midiática. Pouco antes, em 30 de agosto de 2021, cerca de 30 homens cercaram a cidade de Araçatuba, no interior paulista, fizeram reféns, espalharam 100 kg de explosivos pelas ruas da cidade, explodiram duas agências bancárias e invadiram uma terceira. Os explosivos, feitos de dinamite, eram acionados por celular ou por sensor de proximidade. Como se não fosse o suficiente, o grupo tinha também um drone, cuja utilidade era monitorar o movimento da polícia. Houve tiroteio e três pessoas morreram, duas delas moradoras da cidade, e a outra, integrante da quadrilha. No dia 07 de abril de 2021, uma agência bancária foi assaltada em Abaré, no interior baiano. Os assaltantes fizeram reféns, atearam fogo em automóveis e fizeram rondas pela cidade para impedir que moradores saíssem às ruas. Não houve feridos. Em 30 de novembro de 2020, aproximadamente 30 pessoas assaltaram uma agência bancária em Criciúma, Santa Catarina. Na ocasião, houve uma ação que incluiu o bloqueio de ruas de acesso à cidade, um ataque a tiros ao Batalhão da Polícia Militar, o uso de reféns como escudos humanos e o uso de, no mínimo, 200 kg de explosivos. Apenas uma semana antes, em 24 de novembro de 2020, cerca de 20 homens atacaram agências bancárias no centro de Araraquara, São Paulo. Antes disso, interditaram ruas com caminhões em chamas na tentativa (frustrada) de impedir que a polícia chegasse ao local. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Eu poderia seguir com os exemplos, mas acredito que a ideia já está clara: as ações realizadas pelo “novo cangaço” são iniciativas perpetradas por grupos grandes, munidos de sofisticados materiais de guerra, que planejam um assalto a ser realizado em instituição financeira de cidade pequena ou média, buscam neutralizar as polícias, exercem um domínio territorial momentâneo a partir do bloqueio de vias de acesso ao local, fazem reféns e tem como objetivo (muitas vezes alcançado) a apropriação de enormes quantias de dinheiro. (...)
(texto adaptado e extraído de: https://www.justificando.com/2021/11/26/o novo-cangaco-como-a-seguranca-publica-deve-entendero-fenomeno - acessado em 15.08.22)

Assinale a alternativa que não corresponde com ideias trazidas pelo texto:
  • A: Os exemplos trazidos pelo autor demonstram que o chamado novo cangaço não é um fenômeno exclusivo de determinada região do nosso país.
  • B: O fenômeno denominado novo cangaço ilustrado no texto muitas vezes pode parecer cenas de filmes norte-americanos.
  • C: O fenômeno tratado no texto fora denominado como “novo cangaço” pelos próprios grupos de criminosos em referência aos “cangaceiros” que, como os liderados por Lampião e Maria Bonita, dedicavam-se a saquear vilarejos, assaltar fazendas, aterrorizar populações e confrontar as forças de segurança estatais do nordeste brasileiro na primeira metade do século XX.
  • D: No episódio ocorrido em 31/10/21, em Varginha/MG, houve a morte de 26 homens que, segundo a P.M, faziam parte de um grupo criminoso especializado em assaltos a instituições financeiras em cidades de pequeno e médio porte.

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