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Foram encontradas 263 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Legalle Concursos , ADVISE , Prefeitura Municipal de Picos - PI , Crescer Consultoria , IBADE , FACET Concursos , UNIOESTE , FCC , IF - GO , Aroeira , UDESC , FUNDATEC , Instituto Consulplan , Cesgranrio , Objetiva Concursos LTDA , Consulplam , Marinha , Aeronáutica , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , CS-UFG , IBAM , UECE CEV , FADESP , UniREDENTOR , FCM , IF MT , Asconprev , FUNDEP , Instituto Excelência , cesgren , OMNI Concurso Públicos , Consulplan , IBFC , MetroCapital Soluções , AGIRH , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , DAE-Bauru , UFES , UEPB , Universidade Federal de Alfenas , FEPESE , IF TO , ASSCONPP , FUNDEPES , Instituto IASP , CESPE/CEBRASPE , PM-MG , CONSULTEC , IBGP , Ministério Público Goiás , Alternative Concursos , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , de , UFMG , AV MOREIRA , UERJ , CETREDE , Universidade Federal de Uberlândia - MG , FGV , IF-PE , Funrio , Instituto Quadrix , Prefeitura de Ipira - SC , CONTEMAX , IDCAP , MPE-GO , Alternative Concursos Ltda , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , décio , UFMT , IGEDUC , Avança SP , UERJ. , CEV , Universidade Federal do Piauí - UFPI , FSPSS , Copeiro , FURB , Instituto Tupy , Prefeitura de Lontras - SC , AMAUC , PS concursos , Décio Terror , UFPEL , IMPARH , Big Advice , UERR , CEV-URCA , Unoesc , FUMARC , COPEVE - UFAL , FUVEST , Instituto Unifil , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , UFPR , Faepesul , IDECAN , AMEOSC , Quadrix , Dédalus Concursos & Treinamentos , INAZ do Pará , BIO-RIO , CIESP , UPE , FUNCERN , COPS - UEL , GANZAROLI , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , ACAFE , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , UFRR , FAFIPA , IDECAN. , AMIGA PÚBLICA , Questão Inédita , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , Fund. Dom Cintra , INEP , CCV-UFC , MS Concursos , Colégio Pedro II , UPENET/IAUPE , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , Coseac , GS Assessoria e Concursos , IOPLAN , ACAPLAM , UFU-MG , FAPEC , IDESUL , ANPAD , SELECON , Enfermeiro - Oncologia , Fundação CEFETMINAS , Instituto Access , CECIERJ , NBS , COMPERVE , URI , ACCESS Seleção , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , COTEC , GUALIMP , IPEFAE , Unesc , FAU , IDIB , AOCP , Simulado FCC , ESAF , Fundação Cesgranrio , Instituto Ânima Sociesc , CEPERJ , Nosso Rumo , COMVEST , VUNESP , Itame Consultoria e Concursos , ACEP , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , CPCON , IADES , Exército Brasileiro , Unicentro , FAUEL , IESES , Aprender-SC , Técnico Administrativo - Inglês , Fundação FAFIPA , Instituto AOCP , CEPS-UFPA , NUCEPE , CONSULPAM Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.



No título do texto, Ruth Silviano Brandão usou uma figura de linguagem. Assinale a opção que identifica corretamente essa figura.
  • A: Eufemismo.
  • B: Catacrese.
  • C: Metonímia.
  • D: Hipérbole.
  • E: Prosopopeia.



Leia o trecho a seguir.

"O escrever tem a ver com uma intimidade que, no entanto, sempre se volta para fora [...]." (2º§)

A expressão destacada é classificada como uma conjunção coordenativa com função:
  • A: adversativa.
  • B: conclusiva.
  • C: explicativa.
  • D: aditiva.
  • E: alternativa.



Observe o trecho a seguir.

"Talvez ar, nessa hora, surja um voyeurismo que surpreenda o escritor, lá onde ele não se adivinhava, quando pode se desconhecer em suas palavras, estas que saem de seu pobre teatro do quotidiano e o espreitam, no chão mesmo da poesia, na sua letra, ao pé da letra." (7º§)

O termo sublinhado possui uma variante ortográfica, que substitui o qu - inicial por um c-, podendo, portanto, ser também escrito como "cotidiano", sem implicar qualquer mudança do seu sentido original. Assinale a opção em que o termo apresentado também apresenta essa propriedade.
  • A: Quartel.
  • B: Quadrilha.
  • C: Quadragésimo.
  • D: Quatorze.
  • E: Quaresma.



A partir da leitura do texto, pode-se afirmar que:
  • A: o leitor de um texto deve manter uma cumplicidade com aquele que o escreveu, para que só assim ele possa compreender integralmente as intenções específicas do autor, visando à correta interpretação do que foi escrito.
  • B: as normas linguísticas e os gêneros textuais têm a função de comandar a escolha das palavras que o escritor utiliza, funcionando como uma prisão da qual elas não conseguem escapar.
  • C: a escrita literária se dá através de um trabalho com as palavras espelhado somente em métodos utilizados por grandes autores clássicos, os quais mostram os caminhos a serem seguidos para a composição de novos textos.
  • D: a escrita pode ser comparada a um elemento vivo, pois pulsa, respira, reagindo ao toque e ao olhar do leitor, o que pode resultar em uma sensação de invasão experimentada por aquele que escreve.
  • E: a literatura se apresenta como uma arte que, ao longo do tempo, torna-se cada vez mais refinada e pretende alcançar o belo, assim como as composições musicais de um violinista, o qual busca produzir sons cada vez mais agradáveis aos ouvidos.



O emprego de informações, ideias e citações de outros autores como Noll, Drummond e Borges, no texto, é um recurso denominado:
  • A: intertextualidade.
  • B: situacionalidade.
  • C: aceitabilidade.
  • D: intencionalidade.
  • E: informatividade



Assinale a opção em que a classificação morfológica do termo em destaque é diferente das demais.
  • A: "Por isso, aquele que escreve, a todo momento, talvez tente se explicar, se suturar, na tentativa de se preservar de um outro intrusivo, que fala de um lugar que nem sempre é o da cumplicidade especular, obrigando a um dizer outro que ele — o que
  • B: "O escrever tem a ver com uma intimidade que, no entanto, sempre se volta para fora, paradoxalmente se mascarando e se desvelando, ao mesmo tempo." (2º§)
  • C: "A escrita não segura todos os riscos, todos os pontos finais, mas alguma coisa ela faz, quando se gastam todos os recursos do semblant, quando, de repente, ela começa a se dizer sozinha, avizinhando-nos do real, este insabido que fascina e
  • D: "Ela, a poesia, vem, sem suas vestimentas-textos, que, de tão decorados, se põem a despir-se, pois todo ator ou atriz tem sua hora de cansaço, quando sua fala já não fala, quando uma brusca opacidade faz que ele ou ela tropece as palavras e as gag
  • E: "Ou mesmo, escrevendo nessa outra tela, a dos nossos fantasmas, bela ou temida janela, ou nessa outra, cujo brilho ofusca, a do computador, que faz voar, correr nas suas teclas as palavras-pássaros, sem pouso, sem pausa." (10º§)



Assinale a opção em que o termo em destaque NÃO exerce a função de demonstrativo no trecho.
  • A: "Tal gesto pode irritar profundamente aquele que escreveu, como se seu corpo sofresse uma agressão ou uma invasão indevida, da qual ele tem que se defender, sob o risco de se ver ferido por um olhar ou mão estranha." (1º§)
  • B: "Por isso, aquele que escreve, a todo momento, talvez tente se explicar, se suturar, na tentativa de se preservar de um outro intrusivo, que fala de um lugar que nem sempre é o da cumplicidade especular, obrigando a um dizer outro que ele - o que
  • C: "Assim, o texto fala e fala mais do que o autor pretende, e não há como evitar essa rebeldia de palavras que fogem de um ilusório comando, mesmo quando se buscam recursos os mais variados [...]" (3º§)
  • D: "A escrita não segura todos os riscos, todos os pontos finais, mas alguma coisa ela faz, quando se gastam todos os recursos do semblant, quando, de repente, ela começa a se dizer sozinha, avizinhando-nos do real, este insabido que fascina e
  • E: "Tudo o que me diz ou nos diz na floresta de símbolos onde nos perdemos, onde perdemos o rumo e o prumo." (10º§)



Assinale a opção em que o termo destacado pode ser substituído pelo termo sugerido, mantendo o mesmo valor semântico no trecho:
  • A: "Por isso, aquele que escreve, a todo momento, talvez tente se explicar, se suturar, na tentativa de se preservar de um outro intrusivo, que fala de um lugar que nem sempre é o da cumplicidade especular [...]" (1º§) - afastar
  • B: "O escrever tem a ver com uma intimidade que, no entanto, sempre se volta para fora, paradoxalmente se mascarando e se desvelando, ao mesmo tempo." (2º§) - encobrindo
  • C: "Daí, a fugaz medida do texto, que o faz se dizer e se desdizer, no palco mesmo da folha branca, onde ele se exibe, com pudor, falso pudor, ou uma espécie de bravata exibicionista." (2º§) - efêmera
  • D: "Textos poéticos ou romanescos querem agradar ou seduzir o incauto leitor com suas manhas e artimanhas, prometendo e faltando à palavra dada, às promessas de respostas, à avidez ingênua de quem espera dele mais do que palavras, letras." (2º§) -
  • E: "Mas também onde inventamos outros itinerários, com outras bússolas, no papel lívido, como disse a voz de um escritor cujo nome esqueci, mas que me fala agora." (10º§) - vívido



Assinale a opção em que o termo destacado funciona, no texto, como um modalizador.
  • A: "Daí, a fugaz medida do texto, que o faz se dizer e se desdizer, no palco mesmo da folha branca, onde ele se exibe, com pudor, falso pudor, ou uma espécie de bravata exibicionista." (2º§)
  • B: "Porque as palavras são "palavras em pássaros", como afirma um personagem de João Gilberto Noll que se diz dominado por elas, no ato mesmo da escrita, como se elas escapassem de seus dedos que dedilham as teclas da máquina, sem conseguir controlá-
  • C: "Talvez ai, nessa hora, surja um voyeurismo que surpreenda o escritor, lá onde ele não se adivinhava, quando pode se desconhecer em suas palavras, estas que saem de seu pobre teatro do quotidiano e o espreitam, no chão mesmo da poesia, na s
  • D: "Tudo o que me diz ou nos diz na floresta de símbolos onde nos perdemos, onde perdemos o rumo e o prumo." (10º§)
  • E: "Mas também onde inventamos outros itinerários, com outras bússolas, no papel lívido, como disse a voz de um escritor cujo nome esqueci, mas que me fala agora." (10º§)

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