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Analise o texto abaixo:

Nunca esquecerá daquele sorriso, nem de seu egocentrismo. Nunca gastou um centavo sequer de seu bolso para suas despesas no armazém. Me impressiona o fato de que nem o dono da casa nem o hóspede se desentenderam em nada. Ninguém entendeu. Algum de nós falhou nessa impressão? Por outro lado creio, que pelas circunstâncias e características do hóspede, nosso julgamento foi precipitado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao texto.
( ) Há no texto erro de regência verbal.
( ) Um vício de linguagem foi empregado.
( ) Não há problemas quanto à concordância verbal.
( ) A colocação pronominal obedece à norma padrão da língua.
( ) O uso da pontuação está adequado.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
  • A: V • V • V • F • F
  • B: V • F • V • F • F
  • C: F • V • F • V • V
  • D: F • F • V • V • V
  • E: F • F • F • V • V

Analise as frases abaixo quanto ao uso da crase:

1. A professora mostrou-se favorável a medida que foi implantada naquela escola.
2. Não me refiro a esta pessoa, mas a que está junto daquele rapaz.
3. As ações as quais nos dedicamos não foram devidamente reconhecidas.
4. Era um caso semelhante a ódio, aquele episódio relatado a mim.
5. Não deram valor a nossa proposta, quero que a devolvam.

Assinale a alternativa que indica todas as frases em que a crase acontece obrigatoriamente pelo menos uma vez.
  • A: Apenas nas frases 1 e 4.
  • B: Apenas nas frases 4 e 5.
  • C: Apenas nas frases 1, 2 e 3.
  • D: Apenas nas frases 2, 3 e 4.
  • E: Apenas nas frases 3, 4 e 5.

Observe as frases e a análise sintática posta entre parênteses.

1. Viajou meu amigo Pedro. (O sujeito é simples e está posposto ao verbo.)
2. Fui levá-lo ao Galeão. (O pronome “lo” exerce a função sintática de objeto direto.)
3. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse. (O período é composto e o sujeito das duas orações está representado pela
mesma pessoa gramatical.)
4. De repente o aeroporto ficou vazio. (A expressão “de repente” é um adjunto adverbial deslocado e uma vírgula poderia ser colocada posposta e ele.)
5. Recebia tudo com naturalidade. (A expressão “com naturalidade” é um objeto direto do verbo “receber”.)

Assinale a alternativa que indica todas as análises corretas.
  • A: São corretas apenas as análises 3 e 4.
  • B: São corretas apenas as análises 4 e 5.
  • C: São corretas apenas as análises 1, 2 e 3.
  • D: São corretas apenas as análises 1, 2 e 4.
  • E: São corretas apenas as análises 3, 4 e 5.

No aeroporto

Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente.

É o seu sistema.

Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.

Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de achá-lo egoísta ou importuno. Suas horas de sono - e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia - eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.

Objetos que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca.

Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis - porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.

Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte. Zangar-me com ele porque destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade - e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.

Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.
Carlos Drummond de Andrade.

Assinale a alternativa correta, considerando o texto
  • A: O autor ao final do texto revela tristeza e solidão
  • B: Pedro conquistava as pessoas com seu sorriso, sua arma secreta.
  • C: O sorriso brotava de Pedro apenas por motivos aceitáveis.
  • D: O olhar das pessoas dava prazer a Pedro
  • E: No terceiro parágrafo, o autor dá a entender quem era, na verdade, seu hóspede.

No aeroporto

Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente.

É o seu sistema.

Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.

Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de achá-lo egoísta ou importuno. Suas horas de sono - e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia - eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.

Objetos que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca.

Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis - porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.

Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte. Zangar-me com ele porque destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade - e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.

Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.
Carlos Drummond de Andrade.

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto, considerando o sinônimo colocado dentro dos parênteses para a palavra destacada.
  • A:abonam (impõem) a classificação.
  • B: … e lhe apraz (convêm) dormir não só à noite.
  • C: … seu companheiro já vivido e puído (cansado).
  • D: … embora não falássemos da (importante) e numerosa matéria atual.
  • E: Embora Pedro seja extremamente parco (parcimonioso) de palavras.

Complete a lacuna abaixo com o pronome de tratamento adequado para completar a frase, colocada em uma carta a um vereador de sua cidade.

Vossa ..................... deve conhecer seus deveres, como representante do povo que é.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
  • A: Alteza
  • B: Senhoria
  • C: Excelência
  • D: Eminência
  • E: Magnificência

Assinale a alternativa em que a frase está corretamente colocada no plural.
  • A: O guardião de foca saiu. /
    Os guardiãos de focas saiu.
  • B: O mal do mundo é a ganância. /
    Os maus dos mundos são as ganâncias.
  • C: O animal réptil difere do marinho. /
    Os animais répteis diferem dos marinhos.
  • D: Bom cidadão não caça animal. /
    Bons cidadões não caçam animais.
  • E: O anzol do pescador atingiu uma foca. /
    Os anzoles do pescador atingiram uma foca.

Assinale a alternativa em que a frase está correta, ou seja, que está escrita sem vício de linguagem.
  • A: Sobrou poucas focas na Groenlândia.
  • B: As focas entraram para dentro do mar.
  • C: Vou colocar minha rúbrica nesta autorização para a caça de focas.
  • D: Não foi capaz de adivinhar o número de focas macho.
  • E: Ela fez uma surpresa inesperada e lhe trouxe uma foca de pelúcia da Groenlândia.

Assinale a alternativa em que as duas palavras possuem o mesmo número de sílabas.
  • A: uma / foi
  • B: órfãos / muito
  • C: países / poucos
  • D: depois / matança
  • E: mamíferos / estabelece

Leia o texto.



Assinale a alternativa correta.
  • A: Há três substantivos próprios no texto.
  • B: A palavra “ambientalista” é um adjetivo.
  • C: Na última frase do texto, há quatro substantivos.
  • D: A palavra “mamíferos” é um substantivo feminino e está no plural.
  • E: No texto existe um substantivo no grau diminutivo.

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