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Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Prefeitura de Lontras - SC , COMVEST , FURB , Big Advice , Universidade Federal de Uberlândia - MG , IDECAN , INAZ do Pará , PS concursos , CPCON , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , UERR , Exército Brasileiro , FUMARC , AMEOSC , UFMT , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , CONSULPAM , FUVEST , BIO-RIO , Universidade Federal do Piauí - UFPI , IDECAN. , Faepesul , ACAFE , INEP , Quadrix , Crescer Consultoria , IOPLAN , FACET Concursos , FUNCERN , AMIGA PÚBLICA , UFPEL , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , Consulplam , GANZAROLI , CCV-UFC , Unoesc , IDESUL , CS-UFG , FAFIPA , ACAPLAM , Instituto Access , Questão Inédita , IPEFAE , MS Concursos , FADESP , Fund. Dom Cintra , ANPAD , UFPR , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , Consulplan , GS Assessoria e Concursos , CECIERJ , UPE , IDIB , SELECON , DAE-Bauru , FAPEC , ACCESS Seleção , Instituto Ânima Sociesc , Itame Consultoria e Concursos , NBS , Fundação CEFETMINAS , AOCP , UFRR , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , CONSULTEC , GUALIMP , CEPERJ , UPENET/IAUPE , IESES , Simulado FCC , de , FAU , ACEP , Instituto AOCP , Legalle Concursos , Nosso Rumo , CETREDE , Fundação Cesgranrio , Aprender-SC , UFU-MG , IF - GO , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , CONTEMAX , IADES , CEPS-UFPA , URI , Técnico Administrativo - Inglês , décio , FAUEL , ADVISE , Instituto Consulplan , Aroeira , Unesc , Marinha , NUCEPE , CEV , Fundação FAFIPA , IF MT , Prefeitura Municipal de Picos - PI , Copeiro , IBADE , Cesgranrio , VUNESP , UDESC , Décio Terror , FCC , Aeronáutica , Instituto Excelência , FUNDATEC , Asconprev , Unicentro , MetroCapital Soluções , Objetiva Concursos LTDA , CEV-URCA , IF TO , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , COPEVE - UFAL , IBAM , cesgren , UECE CEV , Dédalus Concursos & Treinamentos , FCM , AGIRH , Instituto IASP , CIESP , FUNDEP , ASSCONPP , UNIOESTE , Ministério Público Goiás , OMNI Concurso Públicos , IF-PE , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , COPS - UEL , IBFC , CESPE/CEBRASPE , UEPB , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , FEPESE , Alternative Concursos , Instituto Quadrix , PM-MG , Colégio Pedro II , FUNDEPES , AV MOREIRA , UniREDENTOR , MPE-GO , IGEDUC , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , Coseac , IBGP , UERJ , Enfermeiro - Oncologia , FGV , Alternative Concursos Ltda , UFES , Instituto Tupy , Prefeitura de Ipira - SC , COMPERVE , Funrio , Avança SP , Universidade Federal de Alfenas , IMPARH , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , COTEC , IDCAP , Instituto Unifil , UERJ. , ESAF , FSPSS , AMAUC , UFMG Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Analise o texto abaixo:

Nunca esquecerá daquele sorriso, nem de seu egocentrismo. Nunca gastou um centavo sequer de seu bolso para suas despesas no armazém. Me impressiona o fato de que nem o dono da casa nem o hóspede se desentenderam em nada. Ninguém entendeu. Algum de nós falhou nessa impressão? Por outro lado creio, que pelas circunstâncias e características do hóspede, nosso julgamento foi precipitado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao texto.
( ) Há no texto erro de regência verbal.
( ) Um vício de linguagem foi empregado.
( ) Não há problemas quanto à concordância verbal.
( ) A colocação pronominal obedece à norma padrão da língua.
( ) O uso da pontuação está adequado.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
  • A: V • V • V • F • F
  • B: V • F • V • F • F
  • C: F • V • F • V • V
  • D: F • F • V • V • V
  • E: F • F • F • V • V

Analise as frases abaixo quanto ao uso da crase:

1. A professora mostrou-se favorável a medida que foi implantada naquela escola.
2. Não me refiro a esta pessoa, mas a que está junto daquele rapaz.
3. As ações as quais nos dedicamos não foram devidamente reconhecidas.
4. Era um caso semelhante a ódio, aquele episódio relatado a mim.
5. Não deram valor a nossa proposta, quero que a devolvam.

Assinale a alternativa que indica todas as frases em que a crase acontece obrigatoriamente pelo menos uma vez.
  • A: Apenas nas frases 1 e 4.
  • B: Apenas nas frases 4 e 5.
  • C: Apenas nas frases 1, 2 e 3.
  • D: Apenas nas frases 2, 3 e 4.
  • E: Apenas nas frases 3, 4 e 5.

Observe as frases e a análise sintática posta entre parênteses.

1. Viajou meu amigo Pedro. (O sujeito é simples e está posposto ao verbo.)
2. Fui levá-lo ao Galeão. (O pronome “lo” exerce a função sintática de objeto direto.)
3. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse. (O período é composto e o sujeito das duas orações está representado pela
mesma pessoa gramatical.)
4. De repente o aeroporto ficou vazio. (A expressão “de repente” é um adjunto adverbial deslocado e uma vírgula poderia ser colocada posposta e ele.)
5. Recebia tudo com naturalidade. (A expressão “com naturalidade” é um objeto direto do verbo “receber”.)

Assinale a alternativa que indica todas as análises corretas.
  • A: São corretas apenas as análises 3 e 4.
  • B: São corretas apenas as análises 4 e 5.
  • C: São corretas apenas as análises 1, 2 e 3.
  • D: São corretas apenas as análises 1, 2 e 4.
  • E: São corretas apenas as análises 3, 4 e 5.

No aeroporto

Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente.

É o seu sistema.

Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.

Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de achá-lo egoísta ou importuno. Suas horas de sono - e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia - eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.

Objetos que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca.

Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis - porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.

Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte. Zangar-me com ele porque destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade - e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.

Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.
Carlos Drummond de Andrade.

Assinale a alternativa correta, considerando o texto
  • A: O autor ao final do texto revela tristeza e solidão
  • B: Pedro conquistava as pessoas com seu sorriso, sua arma secreta.
  • C: O sorriso brotava de Pedro apenas por motivos aceitáveis.
  • D: O olhar das pessoas dava prazer a Pedro
  • E: No terceiro parágrafo, o autor dá a entender quem era, na verdade, seu hóspede.

No aeroporto

Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente.

É o seu sistema.

Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.

Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de achá-lo egoísta ou importuno. Suas horas de sono - e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia - eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.

Objetos que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca.

Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis - porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.

Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte. Zangar-me com ele porque destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade - e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.

Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.
Carlos Drummond de Andrade.

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto, considerando o sinônimo colocado dentro dos parênteses para a palavra destacada.
  • A:abonam (impõem) a classificação.
  • B: … e lhe apraz (convêm) dormir não só à noite.
  • C: … seu companheiro já vivido e puído (cansado).
  • D: … embora não falássemos da (importante) e numerosa matéria atual.
  • E: Embora Pedro seja extremamente parco (parcimonioso) de palavras.

Complete a lacuna abaixo com o pronome de tratamento adequado para completar a frase, colocada em uma carta a um vereador de sua cidade.

Vossa ..................... deve conhecer seus deveres, como representante do povo que é.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
  • A: Alteza
  • B: Senhoria
  • C: Excelência
  • D: Eminência
  • E: Magnificência

Assinale a alternativa em que a frase está corretamente colocada no plural.
  • A: O guardião de foca saiu. /
    Os guardiãos de focas saiu.
  • B: O mal do mundo é a ganância. /
    Os maus dos mundos são as ganâncias.
  • C: O animal réptil difere do marinho. /
    Os animais répteis diferem dos marinhos.
  • D: Bom cidadão não caça animal. /
    Bons cidadões não caçam animais.
  • E: O anzol do pescador atingiu uma foca. /
    Os anzoles do pescador atingiram uma foca.

Assinale a alternativa em que a frase está correta, ou seja, que está escrita sem vício de linguagem.
  • A: Sobrou poucas focas na Groenlândia.
  • B: As focas entraram para dentro do mar.
  • C: Vou colocar minha rúbrica nesta autorização para a caça de focas.
  • D: Não foi capaz de adivinhar o número de focas macho.
  • E: Ela fez uma surpresa inesperada e lhe trouxe uma foca de pelúcia da Groenlândia.

Assinale a alternativa em que as duas palavras possuem o mesmo número de sílabas.
  • A: uma / foi
  • B: órfãos / muito
  • C: países / poucos
  • D: depois / matança
  • E: mamíferos / estabelece

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