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Foram encontradas 11 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Exército Brasileiro , AV MOREIRA , IPEFAE , UPENET/IAUPE , UECE CEV , Fund. Dom Cintra , IDIB , OMNI Concurso Públicos , GS Assessoria e Concursos , CONSULPAM , UFU-MG , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , FAPEC , Crescer Consultoria , Alternative Concursos Ltda , Instituto Ânima Sociesc , UEPB , Fundação CEFETMINAS , FACET Concursos , Avança SP , Itame Consultoria e Concursos , URI , IESES , PM-MG , GUALIMP , Consulplam , Unesc , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , FAU , CS-UFG , AMAUC , Instituto AOCP , UERJ , Fundação Cesgranrio , FADESP , Big Advice , Legalle Concursos , VUNESP , IF - GO , Prefeitura de Ipira - SC , IADES , Consulplan , Unicentro , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , FAUEL , DAE-Bauru , AMEOSC , Instituto Consulplan , UERJ. , Fundação FAFIPA , BIO-RIO , Marinha , ACAFE , IF MT , Prefeitura de Lontras - SC , IBADE , CONSULTEC , UNIOESTE , PS concursos , FCC , de , AMIGA PÚBLICA , Instituto Excelência , UERR , FUNDATEC , CETREDE , CCV-UFC , MetroCapital Soluções , ACAPLAM , IF TO , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , IBAM , CONTEMAX , UniREDENTOR , Quadrix , FCM , décio , ANPAD , Instituto IASP , FUNDEP , CEV , CECIERJ , Ministério Público Goiás , IBFC , Copeiro , ACCESS Seleção , IF-PE , UFES , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , Instituto Quadrix , Universidade Federal de Alfenas , Questão Inédita , FEPESE , Décio Terror , AOCP , MS Concursos , FUNDEPES , CEV-URCA , CEPERJ , MPE-GO , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , IBGP , COPEVE - UFAL , ACEP , IGEDUC , UFMG , Aprender-SC , Instituto Tupy , Universidade Federal de Uberlândia - MG , SELECON , FGV , Dédalus Concursos & Treinamentos , NBS , Funrio , CIESP , CEPS-UFPA , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , IDCAP , COPS - UEL , ADVISE , IMPARH , UFMT , Aroeira , Instituto Unifil , Universidade Federal do Piauí - UFPI , Simulado FCC , FSPSS , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , Nosso Rumo , FURB , Colégio Pedro II , Cesgranrio , IDECAN , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , Coseac , Aeronáutica , INAZ do Pará , UFPEL , Asconprev , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Unoesc , Técnico Administrativo - Inglês , FUMARC , Enfermeiro - Oncologia , NUCEPE , FUVEST , COMPERVE , cesgren , IDECAN. , Prefeitura Municipal de Picos - PI , Faepesul , COTEC , AGIRH , INEP , UFPR , ASSCONPP , IOPLAN , UPE , UDESC , FUNCERN , ESAF , Objetiva Concursos LTDA , GANZAROLI , COMVEST , CESPE/CEBRASPE , IDESUL , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , FAFIPA , CPCON , Alternative Concursos , Instituto Access , UFRR Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, a clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, não sendo nele admitidas ambiguidades. Tal característica, necessária ao texto oficial, é encontrada na seguinte frase:
  • A: A autoridade em exercício comunica aos servidores que as medidas mencionadas em sua carta aberta deverão ter prioridade.
  • B: Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as informações sobre a área em estudo consideradas adequadas.
  • C: Foi cancelada a fala oficial para a cerimônia de posse na qual investi muito trabalho.
  • D: O gerente de produção comunicou a seu assessor direto que ele será exonerado.
  • E: O advogado criticou o artigo do edital que foi cancelado.

A frase que apresenta todas as vírgulas corretamente empregadas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
  • A: A menina que descobriu o chicle, também experimentou, a possibilidade da eternidade.
  • B: São consideradas maravilhosas, aquelas histórias de príncipes e fadas, que vivem eternamente.
  • C: Aproveitou, a textura, o sabor docinho do chicle, e ainda o comparou com o mundo impossível da eternidade.
  • D: Muitas crianças, quando se deparam com o desconhecido, passam a fantasiar sobre ele na tentativa de entendê-lo.
  • E: Quando as crianças sonham, em serem príncipes, princesas e fadas, elas fantasiam sobre viverem felizes para sempre.

Em que frase o verbo destacado está flexionado, quanto a número e pessoa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa?
  • A: No texto, relacionam-se aos chicles a ideia de eternidade.
  • B: Referiu-se à eternidade, sem se dar conta, as duas meninas.
  • C: Enganam-se a respeito da eternidade aqueles que creem nela.
  • D: Todos os anos, consome-se muitas balas e chicletes em todo o país.
  • E: Em muitas culturas, defendem-se calorosamente a existência da eternidade.



A frase que guarda o mesmo sentido do trecho “Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.” (l. 50-52) é:
  • A: Até que não suportei mais, e, como atravessei o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • B: Até que não suportei mais, e, já que atravessei o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • C: Até que não suportei mais, e, para que atravessasse o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • D: Até que não suportei mais, e, embora atravessasse o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • E: Até que não suportei mais, e, quando atravessei o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.



No texto, foram empregadas as palavras (l. 31) e ótimo (l. 35), ambas acentuadas graficamente.

Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos motivos que e ótimo são, respectivamente,
  • A: juíz e ébano
  • B: Icaraí e rítmo
  • C: caquís e incrédulo
  • D: país e sonâmbulo
  • E: abacaxí e econômia



A frase em que a palavra ou expressão destacada respeita as regras ortográficas e gramaticais da norma padrão é:
  • A: As crianças querem estar aonde a fantasia está.
  • B: Queremos saber por que a ideia de eternidade nos fascina.
  • C: O gosto adocicado do chicle mau acaba e queremos outro.
  • D: Nada como balas e chicletes durante uma seção de cinema.
  • E: A ideia de viver para sempre persegue o homem a séculos.



Assim como no trecho “E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.” (l. 35-36), a colocação do pronome destacado respeita a norma-padrão da língua portuguesa, em:
  • A: Pediria-lhes para considerar a possibilidade da eternidade.
  • B: A curiosidade não leva-nos a atitudes bobas e despropositadas.
  • C: O prazer que experimenta-se com o sabor dos doces é enorme.
  • D: Poucos se impressionam com a descoberta da possibilidade da eternidade.
  • E: Nos perguntamos até quando vamos sonhar com uma vida eterna de prazer.



No trecho “Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!” (l. 54-55), o segundo período apresenta, em relação à informação explicitada no primeiro, uma noção de
  • A: causa
  • B: condição
  • C: consequência
  • D: modo
  • E: tempo



A narradora do texto experimenta um sentimento de perplexidade diante da ideia de eternidade. Esse sentimento se revela, explicitamente, no seguinte trecho:
  • A: “Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava.” (l. 4-5)
  • B: “quase não podia acreditar no milagre.” (l. 18-19)
  • C: “Perder a eternidade? Nunca.” (l. 33)
  • D: “Acabou-se o docinho. E agora?” (l. 37)
  • E: “Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade.” (l. 47-48)

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