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Foram encontradas 18 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: FUMARC , IDESUL , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , Big Advice , Consulplam , Unesc , Instituto Access , UEPB , CS-UFG , FUVEST , IPEFAE , PM-MG , AMEOSC , FADESP , Faepesul , VUNESP , BIO-RIO , Consulplan , FUNCERN , IDIB , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , Unicentro , Instituto Ânima Sociesc , UERJ , ACAFE , DAE-Bauru , GANZAROLI , Itame Consultoria e Concursos , Prefeitura de Ipira - SC , AMIGA PÚBLICA , FAFIPA , CCV-UFC , CONSULTEC , Fund. Dom Cintra , IESES , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , UNIOESTE , Instituto AOCP , UERJ. , ACAPLAM , de , GS Assessoria e Concursos , Legalle Concursos , Prefeitura de Lontras - SC , ANPAD , CETREDE , FAPEC , CECIERJ , CONTEMAX , Fundação CEFETMINAS , IF - GO , PS concursos , UniREDENTOR , Instituto Consulplan , UERR , ACCESS Seleção , décio , GUALIMP , Marinha , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , AOCP , CEV , FAU , Quadrix , CEPERJ , Copeiro , Fundação Cesgranrio , UFES , IF MT , Universidade Federal de Alfenas , Instituto Excelência , ACEP , Décio Terror , IADES , MetroCapital Soluções , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , Aprender-SC , CEV-URCA , FAUEL , IF TO , Questão Inédita , CEPS-UFPA , COPEVE - UFAL , Fundação FAFIPA , UFMG , IBADE , Universidade Federal de Uberlândia - MG , Instituto IASP , MS Concursos , ADVISE , Dédalus Concursos & Treinamentos , Ministério Público Goiás , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , Aroeira , CIESP , FCC , IF-PE , SELECON , Cesgranrio , COPS - UEL , FUNDATEC , UFMT , Aeronáutica , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , IBAM , Universidade Federal do Piauí - UFPI , Instituto Quadrix , NBS , MPE-GO , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , Asconprev , Colégio Pedro II , FCM , IGEDUC , Simulado FCC , cesgren , Coseac , FUNDEP , UFPEL , AGIRH , Enfermeiro - Oncologia , IBFC , Unoesc , Instituto Tupy , Nosso Rumo , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , ASSCONPP , COMPERVE , FEPESE , IMPARH , Técnico Administrativo - Inglês , CESPE/CEBRASPE , COTEC , FUNDEPES , UFPR , Alternative Concursos , ESAF , IBGP , UPE , Instituto Unifil , NUCEPE , IDECAN , Prefeitura Municipal de Picos - PI , AV MOREIRA , COMVEST , FGV , UFRR , INAZ do Pará , UDESC , CPCON , Funrio , Objetiva Concursos LTDA , Alternative Concursos Ltda , Exército Brasileiro , IDCAP , UPENET/IAUPE , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , IDECAN. , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , Avança SP , CONSULPAM , FSPSS , UFU-MG , INEP , UECE CEV , Crescer Consultoria , FURB , IOPLAN , OMNI Concurso Públicos , AMAUC , FACET Concursos , URI Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Assinale a alternativa que apresente termo que pode substituir o termo em destaque no período, mantendo as mesmas relações de sentido: O profissional também contou que socorristas chegaram a utilizar motos
aquáticas para procurar a vítima, mas não adiantou.
  • A: Ou.
  • B: Já.
  • C: Porém.
  • D: Por.
  • E: Com.

Assinale a alternativa que apresente a função sintática dos termos em destaque no período: O sargento explicou que a trilha, apesar de poder ser utilizada, é pouco movimentada e "difícil de andar".
  • A: Objeto Direto.
  • B: Vocativo.
  • C: Predicativo.
  • D: Sujeito.
  • E: Objeto Indireto.

Assinale a alternativa cuja palavra possua dígrafo:
  • A: grupo.
  • B: nadar.
  • C: colega.
  • D: praia.
  • E: (E) mulher.

Assinale a alternativa cuja palavra seja proparoxítona:
  • A: vítima.
  • B: além.
  • C: difícil.
  • D: também.
  • E: porém.

Assinale a alternativa cuja divisão silábica da palavra esteja INCORRETA:
  • A: pro -fis -são.
  • B: se- me- lhan -te.
  • C: com- fes-sou.
  • D: u- ti -li -za -da.
  • E: a- rras- ta- da.

Assinale a alternativa que apresente o tipo textual predominante no texto:
  • A: Poesia.
  • B: Narração.
  • C: Música.
  • D: Notícia.
  • E: Argumentação.

Com base nas informações do texto e nas relações existentes entre as partes que o compõem, assinale a alternativa INCORRETA:
  • A: A esteticista que ficou desaparecida no ma r tem menos de cinquenta anos.
  • B: Um sargento que atuou nas buscas por Priscilla afirmou nunca ter visto um caso igual.
  • C: Priscila conseguiu subir numas rochas e seguir por uma trilha.
  • D: Os bombeiros costumam navegar 300 metros ao redor da área dos desaparecimentos.
  • E: Priscila nadou por nove horas até ser resgatada.

ELZA SOARES: a mulher que cantou até o fim.


Desde o começo, a música foi uma questão de sobrevivência para Elza Soares. Ela procurou o programa de calouros de Ary Barroso, em 1953, para ganhar dinheiro para cuidar de Carlinhos, seu terceiro filho, que estava doente. Ela já tinha perdido outros dois para a fome. Logo na primeira interação, público e apresentador constrangeram aquela menina negra, magra e pequena. Ela estava no palco com uma roupa emprestada da mãe. Um vestido muito maior do que ela. Quando Barroso perguntou “de que planeta você veio, menina?”, Elza foi certeira, potente e não abaixou a cabeça. Ela respondeu: “Do mesmo planeta que o senhor, Seu Ary. Do planeta fome”. Essas características se mantiveram firmes em sua personalidade até os 91 anos.

Elza saiu do palco com todos aplaudindo de pé tamanha a expressividade e potência da apresentação. “Nasce uma estrela”, bradou o apresentador. Era o começo de uma carreira de altos e baixos, pautada pelo suingue, ousadia, revolução, ativismo e, o mais importante, pela meta de cantar até o fim. Elza Gomes da Conceição nasceu na favela carioca Moça Bonita, hoje conhecida como Vila Vintém, em 1930. Filha de uma lavadeira e de um operário, ela foi obrigada a se casar aos 12 anos, virou mãe aos 13 e já era viúva aos 21. O jeito rasgado de cantar é justificado pelas latas d’águas que carregou na infância no trabalho como lavadeira e, depois, em uma fábrica de sabão.

Depois do programa “Calouros em desfile”, Elza começou a procurar lugares para cantar. Em 1959, lançou o primeiro single “Se Acaso Você Chegasse”. O samba de Lupicínio Rodrigues anunciava o gênero predominante na primeira década de carreira: o sambalanço.

Mesmo fazendo sucesso na rádio, Elza Soares foi condenada pela imprensa e pela sociedade ao se relacionar com Mané Garrincha quando ele ainda era casado, em 1962. O jogador largou a esposa e assumiu Elza após a Copa do Mundo. Mas o relacionamento foi marcado pela violência doméstica e pelo alcoolismo de Garrincha. Ele morreu de cirrose hepática um ano após a cantora pedir o divórcio, em 1983. Por um acaso do destino, Elza morreu no mesmo dia do jogador, só que 39 anos depois. “Eu sonho muito com o Mané. O maior amor da minha vida foi ele”
disse em entrevista ao programa “Conversa com Bial” em 2018.

Além dos dois filhos que morreram ainda recém-nascidos, Elza ainda sofreu pela morte de outros dois: Garrinchinha e Gilson. Garrinchinha sofreu um acidente de carro, em 1986, aos nove anos. Gilson morreu aos 59 anos, em 2015, por complicações de uma infecção urinária. Cada porrada que eu levo é como se fosse um beijo. Já me disseram ‘e esse sofrimento seu?’. Eu digo que não foi sofrimento, foi uma escola da vida, eu aprendi muito. É só caindo que você vai se levantar”, afirmou em entrevista ao Roda Vida em 2002. Elza deixa 4 filhos, 8 netos e 6 bisnetos. (...)

Elza começou os anos 2000 consagrada como a “melhor cantora do milênio”, em homenagem feita pela rádio britânica BBC. Na sequência, gravou o álbum “Do Cóccix até o Pescoço”, com produção de Alê Siqueira, sob a direção artística de José Miguel Wisnik, em 2002. A música “A Carne”, de Marcelo Yuka, Seu Jorge e Wilson Cappallette, se tornou símbolo contra o racismo. O disco foi indicado ao Grammy Latino em 2003, como melhor álbum de MPB, e abriu um novo caminho na carreira de Elza. A cantora diversificou ainda mais a produção musical ao se conectar com a eletrônica e o rap, que ressaltaram o balanço e a voz rasgada. “Sempre quis fazer coisa diferente, não suporto rótulo, não sou refrigerante” afirmou, em 2020, lembrando das gravações da década de 2000. “Tem que acompanhar o tempo. Eu acompanho o tempo, eu não estou quadrada, não tem essa de ficar paradinha aqui não. O negócio é caminhar. Eu caminho sempre junto com o tempo.”


Fonte: https://especiais.g1.globo.com/pop-arte/musica/2022/elza-soares-amulher-que-cantou-ate-o-fim Acesso em 23 de maio de 2022.

Assinale a alternativa que apresente a circunstância estabelecida pela oração em destaque no período: “ Ela procurou o programa de calouros de Ary Barroso, em 1953, para ganhar dinheiro para cuidar de Carlinhos , seu terceiro filho, que estava doente”.
  • A: Tempo.
  • B: Conformidade.
  • C: Condição.
  • D: Finalidade.
  • E: Comparação.

ELZA SOARES: a mulher que cantou até o fim.


Desde o começo, a música foi uma questão de sobrevivência para Elza Soares. Ela procurou o programa de calouros de Ary Barroso, em 1953, para ganhar dinheiro para cuidar de Carlinhos, seu terceiro filho, que estava doente. Ela já tinha perdido outros dois para a fome. Logo na primeira interação, público e apresentador constrangeram aquela menina negra, magra e pequena. Ela estava no palco com uma roupa emprestada da mãe. Um vestido muito maior do que ela. Quando Barroso perguntou “de que planeta você veio, menina?”, Elza foi certeira, potente e não abaixou a cabeça. Ela respondeu: “Do mesmo planeta que o senhor, Seu Ary. Do planeta fome”. Essas características se mantiveram firmes em sua personalidade até os 91 anos.

Elza saiu do palco com todos aplaudindo de pé tamanha a expressividade e potência da apresentação. “Nasce uma estrela”, bradou o apresentador. Era o começo de uma carreira de altos e baixos, pautada pelo suingue, ousadia, revolução, ativismo e, o mais importante, pela meta de cantar até o fim. Elza Gomes da Conceição nasceu na favela carioca Moça Bonita, hoje conhecida como Vila Vintém, em 1930. Filha de uma lavadeira e de um operário, ela foi obrigada a se casar aos 12 anos, virou mãe aos 13 e já era viúva aos 21. O jeito rasgado de cantar é justificado pelas latas d’águas que carregou na infância no trabalho como lavadeira e, depois, em uma fábrica de sabão.

Depois do programa “Calouros em desfile”, Elza começou a procurar lugares para cantar. Em 1959, lançou o primeiro single “Se Acaso Você Chegasse”. O samba de Lupicínio Rodrigues anunciava o gênero predominante na primeira década de carreira: o sambalanço.

Mesmo fazendo sucesso na rádio, Elza Soares foi condenada pela imprensa e pela sociedade ao se relacionar com Mané Garrincha quando ele ainda era casado, em 1962. O jogador largou a esposa e assumiu Elza após a Copa do Mundo. Mas o relacionamento foi marcado pela violência doméstica e pelo alcoolismo de Garrincha. Ele morreu de cirrose hepática um ano após a cantora pedir o divórcio, em 1983. Por um acaso do destino, Elza morreu no mesmo dia do jogador, só que 39 anos depois. “Eu sonho muito com o Mané. O maior amor da minha vida foi ele”
disse em entrevista ao programa “Conversa com Bial” em 2018.

Além dos dois filhos que morreram ainda recém-nascidos, Elza ainda sofreu pela morte de outros dois: Garrinchinha e Gilson. Garrinchinha sofreu um acidente de carro, em 1986, aos nove anos. Gilson morreu aos 59 anos, em 2015, por complicações de uma infecção urinária. Cada porrada que eu levo é como se fosse um beijo. Já me disseram ‘e esse sofrimento seu?’. Eu digo que não foi sofrimento, foi uma escola da vida, eu aprendi muito. É só caindo que você vai se levantar”, afirmou em entrevista ao Roda Vida em 2002. Elza deixa 4 filhos, 8 netos e 6 bisnetos. (...)

Elza começou os anos 2000 consagrada como a “melhor cantora do milênio”, em homenagem feita pela rádio britânica BBC. Na sequência, gravou o álbum “Do Cóccix até o Pescoço”, com produção de Alê Siqueira, sob a direção artística de José Miguel Wisnik, em 2002. A música “A Carne”, de Marcelo Yuka, Seu Jorge e Wilson Cappallette, se tornou símbolo contra o racismo. O disco foi indicado ao Grammy Latino em 2003, como melhor álbum de MPB, e abriu um novo caminho na carreira de Elza. A cantora diversificou ainda mais a produção musical ao se conectar com a eletrônica e o rap, que ressaltaram o balanço e a voz rasgada. “Sempre quis fazer coisa diferente, não suporto rótulo, não sou refrigerante” afirmou, em 2020, lembrando das gravações da década de 2000. “Tem que acompanhar o tempo. Eu acompanho o tempo, eu não estou quadrada, não tem essa de ficar paradinha aqui não. O negócio é caminhar. Eu caminho sempre junto com o tempo.”


Fonte: https://especiais.g1.globo.com/pop-arte/musica/2022/elza-soares-amulher-que-cantou-ate-o-fim Acesso em 23 de maio de 2022.

Assinale a alternativa que apresente termos que pode substituir o temo em destaque no período, mantendo as mesmas relações de sentido no texto: “ Mas o relacionamento foi marcado pela violência doméstica e pelo alcoolismo de Garrincha”.
  • A: Ou.
  • B: Ainda que.
  • C: Porém.
  • D: Se.
  • E: Para.

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