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Foram encontradas 41 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Exército Brasileiro , AV MOREIRA , IPEFAE , UPENET/IAUPE , UECE CEV , Fund. Dom Cintra , IDIB , OMNI Concurso Públicos , GS Assessoria e Concursos , CONSULPAM , UFU-MG , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , FAPEC , Crescer Consultoria , Alternative Concursos Ltda , Instituto Ânima Sociesc , UEPB , Fundação CEFETMINAS , FACET Concursos , Avança SP , Itame Consultoria e Concursos , URI , IESES , PM-MG , GUALIMP , Consulplam , Unesc , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , FAU , CS-UFG , AMAUC , Instituto AOCP , UERJ , Fundação Cesgranrio , FADESP , Big Advice , Legalle Concursos , VUNESP , IF - GO , Prefeitura de Ipira - SC , IADES , Consulplan , Unicentro , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , FAUEL , DAE-Bauru , AMEOSC , Instituto Consulplan , UERJ. , Fundação FAFIPA , BIO-RIO , Marinha , ACAFE , IF MT , Prefeitura de Lontras - SC , IBADE , CONSULTEC , UNIOESTE , PS concursos , FCC , de , AMIGA PÚBLICA , Instituto Excelência , UERR , FUNDATEC , CETREDE , CCV-UFC , MetroCapital Soluções , ACAPLAM , IF TO , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , IBAM , CONTEMAX , UniREDENTOR , Quadrix , FCM , décio , ANPAD , Instituto IASP , FUNDEP , CEV , CECIERJ , Ministério Público Goiás , IBFC , Copeiro , ACCESS Seleção , IF-PE , UFES , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , Instituto Quadrix , Universidade Federal de Alfenas , Questão Inédita , FEPESE , Décio Terror , AOCP , MS Concursos , FUNDEPES , CEV-URCA , CEPERJ , MPE-GO , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , IBGP , COPEVE - UFAL , ACEP , IGEDUC , UFMG , Aprender-SC , Instituto Tupy , Universidade Federal de Uberlândia - MG , SELECON , FGV , Dédalus Concursos & Treinamentos , NBS , Funrio , CIESP , CEPS-UFPA , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , IDCAP , COPS - UEL , ADVISE , IMPARH , UFMT , Aroeira , Instituto Unifil , Universidade Federal do Piauí - UFPI , Simulado FCC , FSPSS , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , Nosso Rumo , FURB , Colégio Pedro II , Cesgranrio , IDECAN , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , Coseac , Aeronáutica , INAZ do Pará , UFPEL , Asconprev , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Unoesc , Técnico Administrativo - Inglês , FUMARC , Enfermeiro - Oncologia , NUCEPE , FUVEST , COMPERVE , cesgren , IDECAN. , Prefeitura Municipal de Picos - PI , Faepesul , COTEC , AGIRH , INEP , UFPR , ASSCONPP , IOPLAN , UPE , UDESC , FUNCERN , ESAF , Objetiva Concursos LTDA , GANZAROLI , COMVEST , CESPE/CEBRASPE , IDESUL , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , FAFIPA , CPCON , Alternative Concursos , Instituto Access , UFRR Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

A poesia de Patativa do Assaré, ao primeiro contato, demonstra uma preocupação em construir uma identidade sertaneja. No texto 6, esta característica é observável, de forma mais evidente, em
  • A: “Meu verso rastero, singelo e sem graça/Não entra na praça, no rico salão”. (linhas 172-173)
  • B: “Sou fio das mata, cantô da mão grosa/ Trabaio na roça, de inverno e de estio”. (linhas 160- 161)
  • C: “Não tenho sabença, pois nunca estudei Apenas eu seio o meu nome assiná”. (linhas 168-169)
  • D: “E assim, sem cobiça dos cofre luzente, /Eu vivo contente e feliz com a sorte”. (linhas 183- 184)

No texto 6, a partir dos versos “Não tenho sabença, pois nunca estudei/Apenas eu seio o meu nome assiná/Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre/E o fio do pobre não pode estudá” (linhas 168-171) é correto inferir que a intenção do poeta é
  • A: mostrar as diferenças entre fala e escrita para a poesia marcadamente regionalista.
  • B: apresentar o desprezo do poeta pelas pessoas letradas e a não importância disso para a construção poética.
  • C: falar sobre as agruras de seu pai, no enfrentamento às questões climáticas do sertão.
  • D: revelar a realidade de parte da população brasileira que não tem acesso à escolaridade.

As palavras “papé” (linha 164), “percura” (linha 167) e “sodade” (linha 177) extraídas do poema revelam uma variedade linguística do português brasileiro específica de um grupo social identificada em falantes
  • A: do sexo masculino, com idade avançada, que moram em metrópoles.
  • B: não escolarizados de dialeto usado por moradores de regiões interioranas do país.
  • C: estrangeiros que não dominam certas expressões da língua portuguesa.
  • D: escolarizados do sexo masculino que moram no interior do nosso país.

Patativa do Assaré, apesar de ter inúmeros poemas publicados, não escrevia nenhum deles. Com habilidade inacreditável de memorização, o poeta decorava todos seus poemas. Todos os versos que hoje podemos ver são graças ao trabalho de outras pessoas que se empenharam em transcrever os poemas do poeta, seja ouvindo diretamente do poeta, seja através de gravações. Deste modo, sua poesia é fortemente marcada pela oralidade. No texto de Patativa do Assaré, aparecem expressões da fala popular como “Sou fio das mata, cantô da mão grosa” (linha 160), “Trabaio na roça, de inverno e de estio”, (linha 161) “Cantando, pachola, à percura de amô” (linha 167). Considerando este aspecto da poesia de Patativa do Assaré, atente para as seguintes afirmações:

I. Este tipo de linguagem revela, no texto, uma escrita de estilo coloquial marcada pelo uso consciente de palavras próprias da fala.
II. As expressões coloquiais utilizadas no texto revelam o lugar de onde veio o poeta e sua história, deixando claro que a poesia que produz é sobre as coisas simples da vida.
III. O emprego destes coloquialismos revela a cultura local em que o autor está inserido.

Está correto o que se afirma em
  • A: I, II e III.
  • B: I e III apenas.
  • C: II e III apenas.
  • D: I e II apenas.

No texto 5, a frase “A nossa forma de vida modifica tanto a estrutura quanto o funcionamento do cérebro” (linhas 139-141) relaciona-se a uma série de argumentos apontados pelo neurocientista Michel Desmurget. Atente para os trechos do texto apresentados a seguir e assinale o que NÃO corresponde a um fator para o QI das gerações atuais ser mais baixo do que o das anteriores.
  • A: “um novo fenômeno em que a geração atual está demonstrando um QI... mais baixo do que a anterior.” (linhas 100-103)
  • B: “a poluição e exposição a telas podem ser fatores muito influentes atualmente.” (linhas 118-119)
  • C: “nosso cotidiano contribui para a evolução do nosso QI.” (linhas 138-139)
  • D: “o tempo em frente a uma tela poderia diminuir o trabalho intelectual...” (linhas 141-143)

No texto 5, a referência a Michel Desmurget é apresentada de várias formas: “neurocientista francês” (linha 110), “Desmurget” (linhas 117 e 147), “neurocientista” (linhas 125, 137 e 155). Isso ocorre porque o autor
  • A: intenciona marcar uma ordenação temporal no texto para contribuir na descrição do personagem da notícia.
  • B: estabelece uma relação de comparação entre elementos do texto para assegurar continuidade da notícia.
  • C: relaciona elementos gramaticais para a construção do texto, considerando outros elementos extratextuais.
  • D: retoma a referência ao personagem, substituindo-a por suas características para evitar repetição excessiva.

Conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases, períodos, orações, parágrafos, permitindo a sequência de ideias. O papel é desempenhado, sobretudo, pelas conjunções, palavras invariáveis usadas para ligar os termos e orações em um período. Além disso, alguns advérbios e pronomes também podem exercer essa função.

De acordo com o sentido intentado pelo autor, o conectivo destacado apresenta a ideia de
  • A: adição em “Os testes de QI têm apontado que as novas gerações são menos inteligentes que as anteriores, mas
  • B: inclusão em “O neurocientista deu outros exemplos do porquê o uso de dispositivos digitais pode afetar nossa inteligência”. (linhas 125-127)
  • C: adição em “Isso resulta em distúrbios na concentração, aprendizagem e impulsividade, além do sedentarismo que pode afetar a maturação cerebral”. (linhas 132-136)
  • D: inclusão em “Por isso, o tempo em frente a uma tela poderia diminuir o trabalho intelectual, já que não estaríamos praticando outras atividades para manter nosso cérebro sempre bem treinado em outras funções”. (linhas 141- 146)

O termo “A BBC News Brasil” (linha 99) tem a mesma função sintática do termo
  • A: “o QI” (linha 111).
  • B: “os primeiros filhos” (linha 105).
  • C: “prejudicadas” (linha 122).
  • D: “o funcionamento do cérebro” (linhas 140-141).

O texto 5 apresenta elementos coesivos que ajudam na tessitura temática do texto. A partir dessa ideia, é correto afirmar que
  • A: “esses” (linha 104) se relaciona com “Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França” (linhas 108 e 109).
  • B: “Isso” (linha 132) substitui “sedentarismo” (linha 135).
  • C: “algo” (linha149) refere-se a “Softwares e soluções” (linha 152).
  • D: “prejudicadas” (linha 122) retoma “saúde, concentração e memória” (linha 120).

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