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Foram encontradas 275 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: SELECON , Consulplam , Big Advice , INEP , FURB , UFPR , IOPLAN , UPE , NBS , CS-UFG , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , FADESP , AMEOSC , IDESUL , FUMARC , Simulado FCC , Consulplan , BIO-RIO , Instituto Access , FUVEST , UFRR , ACAFE , IPEFAE , Faepesul , UPENET/IAUPE , Nosso Rumo , DAE-Bauru , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , AMIGA PÚBLICA , IDIB , FUNCERN , UFU-MG , Técnico Administrativo - Inglês , CONSULTEC , CCV-UFC , Instituto Ânima Sociesc , GANZAROLI , ACAPLAM , Itame Consultoria e Concursos , FAFIPA , URI , NUCEPE , de , Fund. Dom Cintra , Prefeitura Municipal de Picos - PI , CETREDE , ANPAD , IESES , Unesc , UDESC , CONTEMAX , CECIERJ , Instituto AOCP , GS Assessoria e Concursos , Objetiva Concursos LTDA , décio , ACCESS Seleção , Legalle Concursos , FAPEC , VUNESP , Fundação CEFETMINAS , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , CEV , AOCP , IF - GO , Unicentro , UECE CEV , Copeiro , CEPERJ , Instituto Consulplan , GUALIMP , OMNI Concurso Públicos , Décio Terror , ACEP , Marinha , FAU , Fundação Cesgranrio , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , CEV-URCA , Aprender-SC , IF MT , UNIOESTE , UEPB , COPEVE - UFAL , CEPS-UFPA , Instituto Excelência , IADES , PM-MG , Dédalus Concursos & Treinamentos , ADVISE , MetroCapital Soluções , FAUEL , Aroeira , IF TO , Fundação FAFIPA , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , CIESP , UniREDENTOR , UERJ , COPS - UEL , Cesgranrio , Instituto IASP , IBADE , Prefeitura de Ipira - SC , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , Aeronáutica , Ministério Público Goiás , FCC , Asconprev , IF-PE , FUNDATEC , UFES , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , Colégio Pedro II , Universidade Federal de Alfenas , UERJ. , Coseac , cesgren , Instituto Quadrix , IBAM , Prefeitura de Lontras - SC , Enfermeiro - Oncologia , AGIRH , MPE-GO , FCM , ASSCONPP , IGEDUC , FUNDEP , UFMG , PS concursos , COMPERVE , IBFC , Universidade Federal de Uberlândia - MG , UERR , COTEC , CESPE/CEBRASPE , Instituto Tupy , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , ESAF , Alternative Concursos , FEPESE , Quadrix , COMVEST , AV MOREIRA , IMPARH , FUNDEPES , UFMT , IBGP , Universidade Federal do Piauí - UFPI , CPCON , Instituto Unifil , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , Exército Brasileiro , Alternative Concursos Ltda , IDECAN , FGV , Questão Inédita , CONSULPAM , Avança SP , INAZ do Pará , Funrio , UFPEL , IDCAP , Unoesc , MS Concursos , Crescer Consultoria , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , FACET Concursos , AMAUC , IDECAN. , FSPSS Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Quanto à gramática, o “Manual de Redação da Presidência da República” orienta, EXCETO:
  • A: Um erro de ortografia pode alterar não só o sentido da palavra, mas de toda uma frase.
  • B: O conhecimento das regras gramaticais é suficiente para que se escreva bem.
  • C: A clareza é fundamental num texto oficial, por isso deve-se evitar a repetição de chavões e clichês.
  • D: A concisão no texto escrito é alcançada, principalmente, pela construção adequada da frase.

Analise a constituição dos períodos a seguir:

- o varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva,
- o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos,
- o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia,
- a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro,

Sobre os tipos de orações presentes nos 4 (quatro) períodos destacados, é INCORRETO afirmar:
  • A: Há orações adjetivas restritivas.
  • B: Há orações adverbiais: temporal e final.
  • C: Há orações reduzidas de gerúndio e de particípio.
  • D: Há orações substantivas objetivas diretas.

TEXTO 2: Leia com atenção o texto a seguir, para resolver a questão
09/06/2014
Instituto de Criminalística promove série de palestras na capital
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Instituto de Criminalística (IC), promoveu uma série de palestras, nos meses de abril e maio, referentes ao isolamento e à preservação do local de crime, com a participação de policiais militares e outros profissionais das Forças de Segurança de Minas Gerais e de outros estados.
O trabalho irá percorrer as diferentes regionais de Belo Horizonte e faz parte do “Projeto Conhecer é Integrar”, que visa levar conhecimento aos profissionais de Segurança Pública, evidenciando, ao mesmo tempo, a importância do desempenho legal e funcional de cada agente e do trabalho em equipe.
A ação objetivou possibilitar a adoção de procedimentos padronizados na cena de crimes, como o respeito às regras de isolamento dos locais para garantir a preservação de pistas e evidências, bem como fortalecer a integração entre os profissionais das diferentes áreas.
O projeto do Instituto de Criminalística irá percorrer todas as regionais de Belo Horizonte, focando a difusão do conhecimento sobre perícia e destacando sua importância na investigação criminal. “A ideia é dialogar com todos que atuam diretamente com o fato que entra na esfera policial. Quando cada profissional entende o seu compromisso legal, compreende a importância da interação de esforços, que culminará na pronta resposta do Estado à sociedade”, diz Marco Paiva, Diretor do Instituto de Criminalística.
Disponível em: https://www.policiacivil.mg.gov.br/noticia/exibir/geral/175569

Sobre o Texto 2, é CORRETO afirmar:
  • A: Argumenta e defende a realização de palestras.
  • B: Está organizado de forma descritiva, informando ações previstas pelo Instituto.
  • C: Informa juízo de valor sobre a realização do Projeto.
  • D: Possui estrutura narrativa, pois apresenta um fato ocorrido.

O Pronome de Tratamento adequado às comunicações encaminhadas a Juiz de Direito é
  • A: Ilustríssimo Senhor.
  • B: Meritíssimo Juiz.
  • C: Vossa Excelência.
  • D: Vossa Senhoria.

Sobre o uso de Correios Eletrônicos em Redação Oficial, é INCORRETO afirmar:
  • A: Deve-se solicitar confirmação de recebimento.
  • B: Não há formato estrutural rígido, mas deve conter linguagem compatível.
  • C: Não possui valor documental.
  • D: Trata-se da principal forma para transmissão de documentos.

Sobre o emprego dos Pronomes de Tratamento, a construção INCORRETA é:
  • A: Vossa Eminência dirigiu-se ao altar da Capela.
  • B: Vossa Excelência encaminhará seu parecer pela manhã.
  • C: Vossa Magnificência proferiu seu discurso no auditório principal.
  • D: Vossa Senhoria estais indignado com o desrespeito demonstrado pelos requerentes.

São recomendações que contribuem para a clareza da Redação Oficial, EXCETO:
  • A: Apresentação inicial do assunto tratado.
  • B: Emprego de metáforas e outras figuras de estilo.
  • C: Precisão vocabular.
  • D: Uso preferencial da ordem direta na construção das frases.

Redução da maioridade penal: O elo perdido

Robson Sávio Reis Souza

Todas as vezes que ocorre um crime a provocar grande comoção nacional, parte da sociedade brasileira - capitaneada por um discurso minimalista e conservador, com repercussão imediata na grande mídia - clama por leis draconianas como lenitivo para diminuir a criminalidade violenta. Foi assim com a "criação" da lei de crimes hediondos, por exemplo. O resultado desse tipo de medida repressiva e pontual - objetivando o adensamento do estado penal - não apresenta resultado efetivo em termos de diminuição dos crimes.
É admissível e compreensível que, diante de um crime bárbaro, os parentes da vítima desejem vingança. Sob o ponto de vista privado, essa é uma prerrogativa do indivíduo; dos que sofrem a violência desproporcional de qualquer forma e estão sob o impacto dela. Porém, o Estado não tem essa prerrogativa. Considerando-se que o indivíduo pode, intimamente, desejar vingança (haja vista nossa cultura judaico-cristã, que valoriza os atos sacrificiais), o Estado - mantenedor das conquistas do processo civilizatório, cuja base está na garantia dos direitos humanos - não pode ser vingativo e passional em seus atos.
A mesma indignação que move muitas pessoas a desejarem o recrudescimento penal (desde que seja sempre direcionado para o outro) em momentos de comoção não é mobilizadora frente à violência e carnificina generalizadas que atingem, cotidianamente, milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, do total de 1.103.088 mortes notificadas em 2009, 138.697 (12,5%) foram decorrentes de causas externas (que poderiam ser evitáveis), representando a terceira causa mais frequente de morte no Brasil.
A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento. Nos últimos 20 anos, nosso sistema prisional teve um crescimento de 450%. Hoje, são mais de 550 mil presos (cerca de 60% cometeram crimes contra o patrimônio; 30%, crimes relacionados a drogas e menos de 10% crimes contra a vida). Superlotado, o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Em condições degradantes e subumanas, quase 80% dos egressos prisionais voltam a praticar crimes. É neste sistema que desejamos trancafiar adolescentes autores de atos infracionais?
Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. A Organização Mundial de Saúde informa que taxas de homicídio acima de 10 mortes por 100 mil habitantes são epidêmicas. A média brasileira, nesse quesito, é de 29 por 100 mil, sendo que na maioria das capitais essa cifra supera 30 homicídios por 100 mil, chegando, por exemplo, em Maceió, à estrondosa cifra de 86 por 100 mil, ou seja, oito vezes mais do que o aceitável. Segundo relatório recente da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, dentre as 34 nações mais violentas, o Brasil encontra-se em 13º lugar. No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Por que assistimos a esse massacre com tanta passividade? [...]

(Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013, Caderno "Pensar e Agir").


A partir da leitura do Texto 1, é CORRETO afirmar:
  • A: Fica comprovado o comprometimento passional do Estado como prerrogativa.
  • B: A comoção social está contribuindo para o recrudescimento da violência entre adolescentes.
  • C: O autor equivale a polêmica dos crimes hediondos com a atual discussão sobre a maioridade penal.
  • D: O encarceramento dos infratores é apresentado como solução para baixar as taxas de crimes violentos.

Redução da maioridade penal: O elo perdido

Robson Sávio Reis Souza

Todas as vezes que ocorre um crime a provocar grande comoção nacional, parte da sociedade brasileira - capitaneada por um discurso minimalista e conservador, com repercussão imediata na grande mídia - clama por leis draconianas como lenitivo para diminuir a criminalidade violenta. Foi assim com a "criação" da lei de crimes hediondos, por exemplo. O resultado desse tipo de medida repressiva e pontual - objetivando o adensamento do estado penal - não apresenta resultado efetivo em termos de diminuição dos crimes.
É admissível e compreensível que, diante de um crime bárbaro, os parentes da vítima desejem vingança. Sob o ponto de vista privado, essa é uma prerrogativa do indivíduo; dos que sofrem a violência desproporcional de qualquer forma e estão sob o impacto dela. Porém, o Estado não tem essa prerrogativa. Considerando-se que o indivíduo pode, intimamente, desejar vingança (haja vista nossa cultura judaico-cristã, que valoriza os atos sacrificiais), o Estado - mantenedor das conquistas do processo civilizatório, cuja base está na garantia dos direitos humanos - não pode ser vingativo e passional em seus atos.
A mesma indignação que move muitas pessoas a desejarem o recrudescimento penal (desde que seja sempre direcionado para o outro) em momentos de comoção não é mobilizadora frente à violência e carnificina generalizadas que atingem, cotidianamente, milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, do total de 1.103.088 mortes notificadas em 2009, 138.697 (12,5%) foram decorrentes de causas externas (que poderiam ser evitáveis), representando a terceira causa mais frequente de morte no Brasil.
A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento. Nos últimos 20 anos, nosso sistema prisional teve um crescimento de 450%. Hoje, são mais de 550 mil presos (cerca de 60% cometeram crimes contra o patrimônio; 30%, crimes relacionados a drogas e menos de 10% crimes contra a vida). Superlotado, o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Em condições degradantes e subumanas, quase 80% dos egressos prisionais voltam a praticar crimes. É neste sistema que desejamos trancafiar adolescentes autores de atos infracionais?
Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. A Organização Mundial de Saúde informa que taxas de homicídio acima de 10 mortes por 100 mil habitantes são epidêmicas. A média brasileira, nesse quesito, é de 29 por 100 mil, sendo que na maioria das capitais essa cifra supera 30 homicídios por 100 mil, chegando, por exemplo, em Maceió, à estrondosa cifra de 86 por 100 mil, ou seja, oito vezes mais do que o aceitável. Segundo relatório recente da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, dentre as 34 nações mais violentas, o Brasil encontra-se em 13º lugar. No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Por que assistimos a esse massacre com tanta passividade? [...]

(Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013, Caderno "Pensar e Agir").


A alternativa cujo argumento NÃO fundamenta o posicionamento do autor é:
  • A: Total de presos no sistema prisional do Estado ? Responsável pelo massacre social.
  • B: Número de mortes notificadas pelo Ministério da Saúde ? Alto índice de mortes evitáveis.
  • C: Taxas de homicídio da Organização Mundial de Saúde ? Números brasileiros acima do parâmetro epidêmico.Taxas de homicídio da Organização Mundial de Saúde ? Números brasileiros acima do parâmetro epidêmico.
  • D: Relatório da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal ? Cidades brasileiras entre as mais violentas do mundo.

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