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Foram encontradas 8 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Alternative Concursos Ltda , MPE-GO , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , IDCAP , DAE-Bauru , UFPEL , Simulado FCC , FSPSS , Avança SP , IGEDUC , Nosso Rumo , FURB , CONSULTEC , Instituto Tupy , Unoesc , de , AMAUC , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , UFPR , Técnico Administrativo - Inglês , FUMARC , CETREDE , Big Advice , IMPARH , UPE , NUCEPE , FUVEST , CONTEMAX , Instituto Unifil , décio , AMEOSC , IDECAN , Prefeitura Municipal de Picos - PI , Faepesul , UFRR , UDESC , FUNCERN , CEV , BIO-RIO , INAZ do Pará , UPENET/IAUPE , Objetiva Concursos LTDA , GANZAROLI , Copeiro , ACAFE , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Décio Terror , AMIGA PÚBLICA , IDECAN. , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , FAFIPA , INEP , UFU-MG , UECE CEV , Fund. Dom Cintra , CEV-URCA , CCV-UFC , URI , OMNI Concurso Públicos , GS Assessoria e Concursos , COPEVE - UFAL , ACAPLAM , IOPLAN , Dédalus Concursos & Treinamentos , ANPAD , IDESUL , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , FAPEC , CECIERJ , Instituto Access , Unesc , UEPB , Fundação CEFETMINAS , CIESP , VUNESP , PM-MG , GUALIMP , COPS - UEL , ACCESS Seleção , IPEFAE , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , AOCP , IDIB , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , FAU , CEPERJ , Instituto Ânima Sociesc , Unicentro , UERJ , Fundação Cesgranrio , Colégio Pedro II , Prefeitura de Ipira - SC , IADES , Coseac , ACEP , Itame Consultoria e Concursos , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , FAUEL , Enfermeiro - Oncologia , Aprender-SC , IESES , COMPERVE , CEPS-UFPA , Instituto AOCP , UNIOESTE , UERJ. , Fundação FAFIPA , Prefeitura de Lontras - SC , IBADE , COTEC , ADVISE , Legalle Concursos , PS concursos , FCC , ESAF , Aroeira , IF - GO , COMVEST , Cesgranrio , Instituto Consulplan , UniREDENTOR , UERR , FUNDATEC , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , IBAM , CPCON , Aeronáutica , Marinha , UFES , Quadrix , FCM , Exército Brasileiro , Asconprev , IF MT , CONSULPAM , cesgren , Instituto Excelência , Universidade Federal de Alfenas , FUNDEP , MetroCapital Soluções , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , IBFC , Crescer Consultoria , AGIRH , UFMG , Questão Inédita , FEPESE , FACET Concursos , ASSCONPP , IF TO , Consulplam , CESPE/CEBRASPE , Instituto IASP , Universidade Federal de Uberlândia - MG , MS Concursos , FUNDEPES , Alternative Concursos , Ministério Público Goiás , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , IBGP , CS-UFG , UFMT , SELECON , FGV , FADESP , AV MOREIRA , IF-PE , Consulplan , Instituto Quadrix , Universidade Federal do Piauí - UFPI , NBS , Funrio Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Acerca dos processos figurativos empregados no Texto 7 e de sua repercussão na interpretação desse poema, analise as afirmativas a seguir.

1) A expressão "vida severina" institui um conceito metafórico que pode ser associado a uma vida plena, porque profundamente identificada com o ambiente físico do Nordeste.

2) Nos versos: "Somos muitos Severinos/ iguais em tudo na vida/ iguais em tudo e na sina", opera-se uma metonímia em que o "homem indivíduo", tomado como "homem coletivo", perde sua singularidade, sua identidade.

3) A metáfora do "sangue com pouca tinta" alude ao estado de desnutrição dos muitos severinos que passam privações.

4) A expressão "abrandar estas pedras" pode ser interpretada como suavizar a luta cotidiana pela sobrevivência, em um meio físico bastante adverso.

Estão CORRETAS:
  • A: 1, 2 e 3, apenas.
  • B: 1 e 4, apenas.
  • C: 2, 3 e 4, apenas.
  • D: 3 e 4, apenas.
  • E: 1, 2, 3 e 4.

O Texto 6 serve de base à Questão.

Releia o seguinte trecho do Texto 6: "(...) podemos também passar a nos conhecer saindo de nós mesmos e aprendendo sobre vidas e culturas diferentes das nossas. É hora de forjar a 'Era da Outrospecção' (...)" (4º parágrafo). Considerando que o autor busca aconselhar o seu interlocutor e persuadi-lo a realizar uma ação (É hora de forjar a 'Era da Outrospecção‘), conclui-se que essa sequência do texto é de tipologia
  • A: argumentativa.
  • B: descritiva.
  • C: dialogal.
  • D: injuntiva.
  • E: narrativa

O Texto 6 serve de base à Questão.

Para alcançar o seu interlocutor e convencê-lo a aderir às suas ideias, é comum o autor citar alguma autoridade no assunto. No Texto 6, Roman Krznaric é referido com diferentes expressões que servem não só para identificá-lo como também para defini-lo e mostrar ao leitor as suas credenciais. Assinale, entre as alternativas abaixo, a única expressão que NÃO está empregada no texto para referir Roman Krznaric.
  • A: "historiador e filósofo americano" (1º parágrafo)
  • B: "o filósofo australiano" (3º parágrafo)
  • C: "fundador da The School of Life de Londres" (3º parágrafo)
  • D: "um dos mais importantes pensadores britânicos" (3º parágrafo)
  • E: "o filósofo" (4º parágrafo)

O Texto 6 serve de base à Questão.

Para desenvolver sua tese, a autora do Texto 6 se respalda no pensamento de alguns filósofos. Em relação a Roman Krznaric, por exemplo, a autora demonstra sua adesão à seguinte ideia:
  • A: A introspecção é o caminho mais seguro para uma verdadeira mudança social.
  • B: Para quem pretende conhecer-se a si mesmo, o segredo é manter o foco no eu.
  • C: As relações empáticas têm forte poder transformador em nossa sociedade.
  • D: A autorreflexão nos obriga a aprender sobre vidas e culturas diferentes das nossas.
  • E: Pela 'outrospecção‘, olhamos para dentro de nós e contemplamos nossas almas.

O Texto 6 serve de base à Questão.

Considerando a proposta temática do Texto 6, é CORRETO afirmar que duas de suas palavras-chave são:
  • A: "sobrevivência" e "sociedade".
  • B: "alteridade" e "autoconhecimento".
  • C: "coronavírus" e "introspecção".
  • D: "pandemia" e "philia".
  • E: "empatia" e "inimigo".



Para compreender a argumentação pretendida no Texto 4, em seus elementos contextuais mais relevantes e atuais, é necessário admitir que o autor
  • A: apresenta uma mulher negra como representante da Justiça, ao invés da tradicional deusa grega, como forma de protestar contra as políticas afirmativas.
  • B: cita o famoso personagem de Mário de Andrade com a intenção explícita de enaltecer o Brasil, sua tradição e, principalmente, sua gente.
  • C: emprega elementos gráficos inspirados na linguagem do grafite para representar pontos de vista discordantes.
  • D: revela a intenção de atualizar a famosa obra de Mário de Andrade (Macunaíma, o herói sem nenhum caráter), tornando-a mais atraente a novos leitores.
  • E: satiriza a ineficiência da Justiça brasileira quando a representa por meio do personagem "Macunaíma" e seu conhecido bordão "Ai que preguiça!".

Os Textos 1, 2, 3, 4 e 5 servem de base à questão.

A primeira fase do Modernismo brasileiro contemplou artistas diversos que exploraram diferentes tendências e estilos. A Semana de Arte Moderna foi um marco nessa fase e teve a participação de artistas que defendiam uma nova visão de arte, a partir de uma estética inovadora, inspirada nas vanguardas europeias. Com base nas leituras dos Textos 1, 2, 3, 4 e 5, e considerando as características da primeira fase do Modernismo no Brasil, assinale a alternativa CORRETA.
  • A: A obra Abaporu (Texto 1) marca a fase futurista da pintora Tarsila do Amaral. O Texto 2 é uma releitura da tela Abaporu e incorpora elementos do Futurismo, como a valorização da tecnologia e da velocidade.
  • B: O Manifesto Antropofágico (Texto 3), elaborado por Oswald de Andrade, pregava a assimilação de outras culturas, copiando fielmente características e reproduzindo estilos europeus canônicos para valorizar a identidade brasileira.
  • C: A Semana de Arte Moderna mostrou forte influência das vanguardas europeias e buscou divulgar padrões estéticos realistas e naturalistas na construção idealizada de uma identidade nacional.
  • D: O Texto 4 destaca a preguiça, característica principal do protagonista da novela surrealista Macunaíma, escrita por Mário de Andrade, autor cuja participação na Semana de Arte Moderna (1922) foi discreta e limitada.
  • E: No Texto 5 (Poética), propõe-se uma nova forma de lirismo, com foco na concepção libertária da criação poética: ―"Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.".

Exibindo de 1 até 8 de 8 questões.
Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público desde 2000.
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