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Assinale a alternativa em que o pronome átono pode ser movido para a posição enclítica ao verbo.
  • A: “[...] quando se fala do trabalho [...]’.
  • B: “Essa tese se desdobra em quatro domínios [...]”.
  • C: “[...] diversas contradições que se observam [...]”.
  • D: “[...] quando se considera o processo de produção do conhecimento [...]”.
  • E: “[...] o que se chama de ‘centralidade epistemológica’ do trabalho.”.

Assinale a alternativa em que o termo em destaque é uma conjunção integrante.
  • A: “[...] apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos [...]”.
  • B: “Isso só é possível se defendermos a tese [...]”.
  • C: “[...] não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado [...]”.
  • D: “[...] a questão de saber se é possível compreender [...]”.
  • E: “[...] ou que se encontram privados de qualquer possibilidade [...]”.

Sobre o excerto “No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego [...]”, assinale a alternativa correta.
  • A: Se as palavras “visão” e “àqueles” fossem substituídas por “ponto de vista” e “sobre aqueles”, respectivamente, não haveria ocorrência de acento indicativo de crase no excerto.
  • B: As palavras “impõe” e “têm” são acentuadas pelo mesmo motivo, isto é, por serem oxítonas.
  • C: A palavra “impõe” apresenta o mesmo som e a mesma grafia tanto no singular quanto no plural.
  • D: O termo “àqueles” recebe acento indicativo de crase por se tratar de uma palavra masculina.
  • E: O verbo “impõe”, exposto no excerto, apresenta o mesmo significado e a mesma regência que sua ocorrência na seguinte oração “Ele impõe a coroa na cabeça da rainha”.

Qual é a relação sintático-semântica mantida entre “[...] não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado [...]” e “[...] mas também como trabalho doméstico [...]”?
  • A: Comparação.
  • B: Contraste.
  • C: Adição.
  • D: Negação.
  • E: Explicação.

ENTRE O DESESPERO E A ESPERANÇA: COMO REENCANTAR O TRABALHO?

Christophe Dejours

Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade. Uma fatalidade socialmente gerada. E, de fato, é preciso reconhecer que a evolução do mundo do trabalho é bastante preocupante para os médicos, para os trabalhadores, para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.
E, no entanto, no mesmo momento em que devemos denunciar os desgastes psíquicos causados pelo trabalho contemporâneo, devemos dizer que ele também pode ser usado como instrumento terapêutico essencial para pessoas que sofrem de problemas psicopatológicos crônicos. No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego do sofrimento daqueles homens e mulheres que foram demitidos ou que se encontram privados de qualquer possibilidade de um dia ter um emprego.
Há, portanto, situações de contraste. Surge inevitavelmente a questão de saber se é possível compreender as diversas contradições que se observam na psicodinâmica e na psicopatologia do trabalho. Isso só é possível se defendermos a tese da “centralidade do trabalho”. Essa tese se desdobra em quatro domínios:
• no domínio individual, o trabalho é central para a formação da identidade e para a saúde mental,
• no domínio das relações entre homens e mulheres, o trabalho permite superar a desigualdade nas relações de “gênero”. Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado, mas também como trabalho doméstico, o que repercute na economia do amor, inclusive na economia erótica,
• no domínio político, é possível mostrar que o trabalho desempenha um papel central no que concerne à totalidade da evolução política de uma sociedade,
• no domínio da teoria do conhecimento, o trabalho, afinal, possibilita a produção de novos conhecimentos. Isso não é óbvio. O estatuto do conhecimento, supostamente elevado acima das contingências do mundo dos mortais, deve ser revisto profundamente quando se considera o processo de produção do conhecimento e não apenas o conhecimento. É o que se chama de “centralidade epistemológica” do trabalho. [...]

Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/christophe-dejours-reencantar-o-trabalho/.
Acesso em: 14.dez.2021

Qual(is) dos domínios da tese “da centralidade do trabalho” está(ão) relacionado(s) às informações contidas no primeiro período do segundo parágrafo do texto?
  • A: Individual.
  • B: Político.
  • C: Da teoria do conhecimento.
  • D: Das relações entre homens e mulheres.
  • E: Das relações entre homens e mulheres e Político.

Assinale a alternativa que apresenta uma reescrita semântica e gramaticalmente correta para o excerto “Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade.”.
  • A: Agora, no momento em que falo do trabalho, considero-o, em primeiro lugar, uma fatalidade.
  • B: Atualmente, quando discutem sobre o trabalho, devem considerá-lo, em alto e bom tom, como um desastre.
  • C: Quando é falado do trabalho, nos dias que correm, é visto com bons olhos o ato de tê-lo sempre como se fosse algo ruim.
  • D: Hoje em dia, quando as pessoas falam sobre o trabalho, é socialmente adequado considerá-lo, sem sombra de dúvidas, como algo fatal.
  • E: Hodiernamente, quando falam do trabalho, é educado que o julguem, a princípio, como inevitável.

ENTRE O DESESPERO E A ESPERANÇA: COMO REENCANTAR O TRABALHO?

Christophe Dejours

Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade. Uma fatalidade socialmente gerada. E, de fato, é preciso reconhecer que a evolução do mundo do trabalho é bastante preocupante para os médicos, para os trabalhadores, para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.
E, no entanto, no mesmo momento em que devemos denunciar os desgastes psíquicos causados pelo trabalho contemporâneo, devemos dizer que ele também pode ser usado como instrumento terapêutico essencial para pessoas que sofrem de problemas psicopatológicos crônicos. No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego do sofrimento daqueles homens e mulheres que foram demitidos ou que se encontram privados de qualquer possibilidade de um dia ter um emprego.
Há, portanto, situações de contraste. Surge inevitavelmente a questão de saber se é possível compreender as diversas contradições que se observam na psicodinâmica e na psicopatologia do trabalho. Isso só é possível se defendermos a tese da “centralidade do trabalho”. Essa tese se desdobra em quatro domínios:
• no domínio individual, o trabalho é central para a formação da identidade e para a saúde mental,
• no domínio das relações entre homens e mulheres, o trabalho permite superar a desigualdade nas relações de “gênero”. Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado, mas também como trabalho doméstico, o que repercute na economia do amor, inclusive na economia erótica,
• no domínio político, é possível mostrar que o trabalho desempenha um papel central no que concerne à totalidade da evolução política de uma sociedade,
• no domínio da teoria do conhecimento, o trabalho, afinal, possibilita a produção de novos conhecimentos. Isso não é óbvio. O estatuto do conhecimento, supostamente elevado acima das contingências do mundo dos mortais, deve ser revisto profundamente quando se considera o processo de produção do conhecimento e não apenas o conhecimento. É o que se chama de “centralidade epistemológica” do trabalho. [...]

Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/christophe-dejours-reencantar-o-trabalho/.
Acesso em: 14.dez.2021

Quanto aos mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
  • A: Os itens destacados em “E, de fato, é preciso reconhecer [...]”, “E, no entanto, no mesmo momento em que [...]” e “Há, portanto, situações [...]” contribuem para a coesão sequencial do texto.
  • B: No excerto “[...] ele também pode ser usado como instrumento [...]”, contido no segundo parágrafo do texto, o pronome retoma o sintagma “trabalho contemporâneo”.
  • C: Em “Essa tese se desdobra [...]”, a expressão em destaque retoma a tese da “centralidade do trabalho”.
  • D: Na apresentação, em forma de tópicos, dos domínios abarcados pela tese da “centralidade do trabalho”, não há elementos atuando na coesão sequencial ou referencial do texto.
  • E: Em “Há, portanto, situações de contraste.”, a conjunção sinaliza uma relação de conclusão.

Em relação ao excerto “[...] para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.”, assinale a alternativa correta.
  • A: A expressão “as condições” é um sujeito simples que pratica a ação de “deixar”.
  • B: A expressão “em um” não poderia ser substituída por “num”, pois isso causaria um prejuízo sintático ao excerto.
  • C: O termo “comuns” apresenta um sentido pejorativo.
  • D: A preposição “a” poderia ser substituída por “para” ou “por”, sem que isso modificasse o sentido do excerto.
  • E: No excerto, “desencantado” tem significado equivalente a “que se desencantou”.

Sobre os excertos “Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado [...]” e “O estatuto do conhecimento [...] deve ser revisto [...]”, assinale a alternativa correta.
  • A: É possível substituir, em ambos os excertos, o termo “deve” por “pode”, sem que isso modifique semanticamente as frases.
  • B: O termo “revisto” apresenta significado equivalente ao verbo “rever” em “Voltei para rever os amigos”.
  • C: A expressão “Esclareço que” poderia ser omitida, sem que isso prejudicasse sintaticamente a frase.
  • D: O termo “aqui” indica um espaço físico próximo ao autor do texto, diferentemente de “ali” e “lá”.
  • E: Ambos os excertos estão na voz ativa.

ENTRE O DESESPERO E A ESPERANÇA: COMO REENCANTAR O TRABALHO?

Christophe Dejours

Nos dias de hoje, quando se fala do trabalho, é de bom-tom considerá-lo a priori como uma fatalidade. Uma fatalidade socialmente gerada. E, de fato, é preciso reconhecer que a evolução do mundo do trabalho é bastante preocupante para os médicos, para os trabalhadores, para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.
E, no entanto, no mesmo momento em que devemos denunciar os desgastes psíquicos causados pelo trabalho contemporâneo, devemos dizer que ele também pode ser usado como instrumento terapêutico essencial para pessoas que sofrem de problemas psicopatológicos crônicos. No que concerne à visão negativa, é preciso distinguir o sofrimento que o trabalho impõe àqueles que têm um emprego do sofrimento daqueles homens e mulheres que foram demitidos ou que se encontram privados de qualquer possibilidade de um dia ter um emprego.
Há, portanto, situações de contraste. Surge inevitavelmente a questão de saber se é possível compreender as diversas contradições que se observam na psicodinâmica e na psicopatologia do trabalho. Isso só é possível se defendermos a tese da “centralidade do trabalho”. Essa tese se desdobra em quatro domínios:
• no domínio individual, o trabalho é central para a formação da identidade e para a saúde mental,
• no domínio das relações entre homens e mulheres, o trabalho permite superar a desigualdade nas relações de “gênero”. Esclareço que aqui não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado, mas também como trabalho doméstico, o que repercute na economia do amor, inclusive na economia erótica,
• no domínio político, é possível mostrar que o trabalho desempenha um papel central no que concerne à totalidade da evolução política de uma sociedade,
• no domínio da teoria do conhecimento, o trabalho, afinal, possibilita a produção de novos conhecimentos. Isso não é óbvio. O estatuto do conhecimento, supostamente elevado acima das contingências do mundo dos mortais, deve ser revisto profundamente quando se considera o processo de produção do conhecimento e não apenas o conhecimento. É o que se chama de “centralidade epistemológica” do trabalho. [...]

Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/christophe-dejours-reencantar-o-trabalho/.
Acesso em: 14.dez.2021

A partir da leitura do título do texto, é INCORRETO afirmar que
  • A: o trabalho, de modo geral, já foi motivo de encantamento dos trabalhadores em algum momento anterior.
  • B: “desespero” e “esperança” estão colocados como sentimentos opostos.
  • C: atualmente o trabalho não gera satisfação aos trabalhadores.
  • D: é impossível que o ser humano volte a ter prazer com seu trabalho.
  • E: há uma expectativa de que o texto apresentará maneiras de se reencantar o trabalho.

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