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Foram encontradas 228 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: FCM , DAE-Bauru , Universidade Federal de Uberlândia - MG , Asconprev , UECE CEV , INEP , cesgren , OMNI Concurso Públicos , IOPLAN , FUNDEP , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , IDESUL , IBFC , CONSULTEC , UFMT , AGIRH , FEPESE , de , Universidade Federal do Piauí - UFPI , ASSCONPP , UEPB , Instituto Access , CESPE/CEBRASPE , PM-MG , IPEFAE , FUNDEPES , CETREDE , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , IDIB , IBGP , CONTEMAX , UFPEL , Alternative Concursos , Instituto Ânima Sociesc , FGV , décio , Unoesc , AV MOREIRA , UERJ , Funrio , CEV , Prefeitura de Ipira - SC , Itame Consultoria e Concursos , Alternative Concursos Ltda , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , IESES , IDCAP , Copeiro , UFPR , Instituto AOCP , FSPSS , Décio Terror , UPE , Avança SP , UERJ. , FURB , CEV-URCA , Prefeitura de Lontras - SC , Legalle Concursos , AMAUC , PS concursos , IF - GO , COPEVE - UFAL , UFRR , Instituto Consulplan , FUMARC , Dédalus Concursos & Treinamentos , UPENET/IAUPE , Big Advice , UERR , FUVEST , CIESP , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , Marinha , AMEOSC , Quadrix , IF MT , Faepesul , COPS - UEL , UFU-MG , Instituto Excelência , FUNCERN , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , URI , BIO-RIO , GANZAROLI , Colégio Pedro II , ACAFE , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , MetroCapital Soluções , Unesc , AMIGA PÚBLICA , Questão Inédita , IF TO , FAFIPA , Coseac , Instituto IASP , Fund. Dom Cintra , Enfermeiro - Oncologia , VUNESP , CCV-UFC , MS Concursos , GS Assessoria e Concursos , COMPERVE , ACAPLAM , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , Ministério Público Goiás , Unicentro , ANPAD , SELECON , IF-PE , FAPEC , COTEC , NBS , Instituto Quadrix , Fundação CEFETMINAS , ESAF , CECIERJ , MPE-GO , GUALIMP , COMVEST , ACCESS Seleção , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , FAU , CPCON , UNIOESTE , AOCP , Simulado FCC , IGEDUC , CEPERJ , Nosso Rumo , Instituto Tupy , Fundação Cesgranrio , Exército Brasileiro , IADES , CONSULPAM , ACEP , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , FAUEL , Crescer Consultoria , UniREDENTOR , Aprender-SC , Técnico Administrativo - Inglês , IMPARH , CEPS-UFPA , NUCEPE , Instituto Unifil , Fundação FAFIPA , FACET Concursos , IDECAN , IBADE , Consulplam , UFES , ADVISE , Prefeitura Municipal de Picos - PI , FCC , CS-UFG , Universidade Federal de Alfenas , Aroeira , UDESC , INAZ do Pará , Cesgranrio , Objetiva Concursos LTDA , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , FUNDATEC , FADESP , IDECAN. , IBAM , Consulplan , UFMG , Aeronáutica , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Saúde mental em tempos de pandemia
Relações sociais, estresse e resiliência
KELLY PEREIRA ROBIS
O ser humano tende a buscar prazer em todas as suas vivências. No entanto, momentos ruins fazem parte da vida e precisam ser vividos. Vivências negativas não são totalmente deletérias: pessoas que estão passando por momentos de estresse tendem a ajudar mais os outros e valorizam muito mais as relações interpessoais. Essas relações sociais podem contribuir para que a prevenção do adoecimento mental aconteça, podendo fazer parte de um mecanismo chamado resiliência.
A família, sob uma perspectiva antropológica, é um grupo social concreto no qual se estabelece a reciprocidade e a complementaridade que certamente podem ser um mecanismo de proteção em termos de saúde mental, em tempos de estresse e de isolamento.
Considerando o contexto atual de pandemia, essa relação, que é tão importante, para o ser humano pode ser fragilizada pela mudança abrupta da rotina e por reações emocionais inerentes ao momento. Dessa forma, a qualidade dos relacionamentos precisa ser valorizada. Problemas individuais devem ser levados em consideração, uma vez que respostas afetivas como a ansiedade e o medo podem nos tornar mais irritáveis e impulsivos.
Agressividade
Como consequência, podemos imputar ao outro o resultado de uma vivência pessoal, ao sermos hostis e agressivos. Claramente, essa emoção precisa ser “colocada para fora”, mas, não de forma violenta: dividir o sofrimento e as preocupações por meio do diálogo é consideravelmente mais efetivo e saudável do que uma comunicação agressiva.
Todavia, o estado emocional do outro também precisa ser levado em consideração, por isso a leitura do ambiente é fundamental. Sinais de estresse podem ser expressos pela pessoa com quem dividimos o convívio como alterações de sono, apetite, irritabilidade e tristeza.
Diálogo
A abordagem não empática desse sofrimento pode desgastar ainda mais as relações interpessoais, justamente quando mais precisamos delas. Oferecer ajuda com diálogo aberto e uma visão menos estigmatizada do sofrimento mental, pode ser um grande passo para uma relação saudável.
Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que a relação familiar é um elemento importante em tempos de pandemia, todavia, estratégias de cuidado e leitura emocional do outro e de si mesmo podem determinar a qualidade e a força dessa relação como um aspecto estrutural da saúde mental. Afinal, saúde mental pode começar pelo olhar acolhedor daqueles que tanto amamos.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/saudemental-em-tempos-de-pandemia-1.234535. Acesso em: 04 dez. 2020.

De acordo com o texto, é correto afirmar que
  • A: os seres humanos culpabilizam seus familiares e/ou amigos próximos por seus medos e anseios.
  • B: as pessoas tornaram-se mais agressivas e mais facilmente irritáveis com a pandemia.
  • C: relações familiares calcadas, sobretudo, em diálogo e empatia podem ser grandes aliadas para fortalecimento da saúde mental.
  • D: pessoas que sofrem com a depressão costumam expor suas emoções de modo violento e agressivo.
  • E: problemas individuais, em um contexto familiar, devem ser priorizados em detrimento dos problemas coletivos.

Conto de você fica ressoando na memória



De: Carlos Drummond de Andrade

Para: Lygia Fagundes Telles



Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.



Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,



Sabe que ganhei de Natal […] um livro de contos [1] no qual o meu santo nome aparece no ofertório de uma das histórias mais legais, intitulada “A chave”, em que por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra, tudo expresso de maneira tão sutil que pega as mínimas ondulações do pensamento do homem, inclusive esta, feroz: chateado de tanta agitação animal da esposa, com o corpo sempre em movimento, o velho tem um relâmpago: “A perna quebrada seria uma solução…” Por sinal que comparei o texto do livro com o texto do jornal de há três anos, e verifiquei o minucioso trabalho de polimento que o conto recebeu. Parece escrito de novo, mais preciso e ao mesmo tempo mais vago, essa vaguidão que é um convite ao leitor para aprofundar a substância, um dizer múltiplo, quase feito de silêncio. Sim, ficou ainda melhor do que estava, mas alguma coisa da primeira versão foi sacrificada, e é esse o preço da obra acabada: não se pode aproveitar tudo que veio do primeiro jato, o autor tem de escolher e pôr de lado alguma coisa válida.

O livro está perfeito como unidade na variedade, a mão é segura e sabe sugerir a história profunda sob a história aparente. Até mesmo um conto passado na China[2] você consegue fazer funcionar, sem se perder no exotismo ou no jornalístico. Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um. Quem quer simplesmente uma estória tem quase sempre uma estória. Quem quer a verdade subterrânea das criaturas, que o comportamento social disfarça, encontra-a maravilhosamente captada por trás da estória. Unir as duas faces, superpostas, é arte da melhor. Você consegue isso.

Ciao, amiga querida. Desejo para você umas férias tranquilas, bem virgilianas. O abraço e a saudade do

Carlos

[1] N.S.: Trata-se de O jardim selvagem, livro de contos de Lygia publicado em 1965. [2] N.S.: Referência ao conto “Meia-noite em ponto em Xangai”, incluído em O jardim selvagem.



Adaptado de https://www.correioims.com.br/carta/conto-de-vocefica-ressoando-na-memoria/. Acesso em 20/09/2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.



Na primeira frase da carta, o pronome relativo esta deveria estar no plural para concordar com seu referente as mínimas ondulações.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Considerando os usos de elementos gramaticais e os sentidos produzidos no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: No trecho: “Embora tenha sido promulgado um decreto para viabilizar o monumento, a proclamação da República e a separação entre Igreja e Estado, em 1889, interromperam os planos.”, a conjunção causal destacada expressa o seguinte motivo: mesmo com autorizações, houve impeditivos para a construção do monumento.
  • B: No trecho: “Embora tenha sido promulgado um decreto para viabilizar o monumento, a proclamação da República e a separação entre Igreja e Estado, em 1889, interromperam os planos.”, a conjunção concessiva destacada expressa o fato de que, mesmo com autorizações, houve impeditivos para a construção do monumento.
  • C: No trecho: “Embora tenha sido promulgado um decreto para viabilizar o monumento, a proclamação da República e a separação entre Igreja e Estado, em 1889, interromperam os planos.”, a conjunção temporal destacada expressa que, na circunstância de tempo apresentada, houve impeditivos para a construção do monumento.
  • D: No trecho: “Após a assinatura da Lei Áurea, abolicionistas sugeriram homenagear a princesa com uma escultura no alto do Corcovado.”, o advérbio destacado expressa a circunstância na qual ocorreu a inspiração para a construção do Cristo Redentor.
  • E: No trecho: “Após a assinatura da Lei Áurea, abolicionistas sugeriram homenagear a princesa com uma escultura no alto do Corcovado.”, a conjunção temporal destacada expressa a ordem dos fatos ocorridos na construção do Cristo Redentor.

Considerando a Reforma Ortográfica de 2009, observa-se que a palavra “pedra-sabão”, identificada no texto, apresenta hífen. Assinale a alternativa que também apresenta palavras nas quais o hífen é utilizado corretamente.
  • A: Pé-de-meia, contra-regra e cor-de-rosa.
  • B: Cor-de-rosa, anti-inflacionário e anti-histórico.
  • C: Mais-que-perfeito, supra-estrutura e cor-derosa.
  • D: Auto-escola, cor-de-rosa e multi-horário.
  • E: Anti-histórico, mini-saia e água-de-colônia.

Considere o sentido da palavra destacada no excerto: “Sua construção engajou a população tanto na arrecadação de fundos quanto no processo de montagem dos mosaicos que o constituem.”. Qual das seguintes alternativas poderia substituí-la sem prejuízo de sentido?
  • A: Impôs.
  • B: Contrapôs.
  • C: Induziu.
  • D: Aturdiu.
  • E: Filiou

Texto 1


METONÍMIA E METÁFORA SÃO A FORÇA MAIS
PODEROSA EM AÇÃO NA LINGUAGEM

Sérgio Rodrigues
Escritor e jornalista, autor de “A Vida Futura” e “Viva a Língua Brasileira”.


[...]

Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor, muita gente acha que usar metáfora e metonímia é chamar as coisas por nomes deslocados, “poéticos”. [...]

Ocorre que não é só isso. [...]

No clássico “Metáforas da Vida Cotidiana” (Educ), de 1980, os linguistas George Lakoff e Mark Johnson defendem a tese de que a metáfora transborda da linguagem para moldar nossos pensamentos e condutas sociais. [...]

O primeiro exemplo que Lakoff e Johnson fornecem de conceito de base metafórica tem relevância especial em nossos tempos de redes sociais: “Debate é guerra”. Isso se evidenciaria em frases como “Ele atacou os pontos fracos da minha argumentação” e “O que você diz é indefensável”, entre outras igualmente bélicas.

Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros. A metáfora costuma vencer. Em geral, o melhor que podemos fazer é tomar consciência disso e negociar com ela uma paz digna.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/2024/04/metonimia-e-metafora-sao-a-forca-maispoderosa-em-acao-na-linguagem.shtml. Acesso em: 10 abr. 2024.

A partir da leitura do Texto 1, é correto afirmar que
  • A: o autor defende que não se usem mais cartilhas nas escolas.
  • B: uma das funções da metáfora é “chamar coisas por nomes deslocados, ‘poéticos’”.
  • C: o conceito de base metafórica “Debate é guerra” é o mais importante do livro de Lakoff e Johnson.
  • D: os termos que remetem ao conceito de base metafórica “Debate é guerra” no texto são “argumentação” e “tomar consciência”.
  • E: o conceito de base metafórica “Debate é guerra”, segundo o autor, tem relevância especial na atualidade porque a sociedade está muito violenta.

Texto 1


METONÍMIA E METÁFORA SÃO A FORÇA MAIS
PODEROSA EM AÇÃO NA LINGUAGEM

Sérgio Rodrigues
Escritor e jornalista, autor de “A Vida Futura” e “Viva a Língua Brasileira”.


[...]

Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor, muita gente acha que usar metáfora e metonímia é chamar as coisas por nomes deslocados, “poéticos”. [...]

Ocorre que não é só isso. [...]

No clássico “Metáforas da Vida Cotidiana” (Educ), de 1980, os linguistas George Lakoff e Mark Johnson defendem a tese de que a metáfora transborda da linguagem para moldar nossos pensamentos e condutas sociais. [...]

O primeiro exemplo que Lakoff e Johnson fornecem de conceito de base metafórica tem relevância especial em nossos tempos de redes sociais: “Debate é guerra”. Isso se evidenciaria em frases como “Ele atacou os pontos fracos da minha argumentação” e “O que você diz é indefensável”, entre outras igualmente bélicas.

Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros. A metáfora costuma vencer. Em geral, o melhor que podemos fazer é tomar consciência disso e negociar com ela uma paz digna.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/2024/04/metonimia-e-metafora-sao-a-forca-maispoderosa-em-acao-na-linguagem.shtml. Acesso em: 10 abr. 2024.

Assinale a alternativa que apresenta entre parênteses uma reescrita gramaticalmente correta para o excerto retirado do Texto 1.
  • A: “Metonímia e metáfora são a força mais poderosa em ação na linguagem” (A força mais poderosa em ação na linguagem é metonímia e metáfora).
  • B: “Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor [...]” (Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares boloradas).
  • C: “Isso se evidenciaria em frases como [...]” (Isso evidenciar-se-ia em frases como...).
  • D: “Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros.” (Por que acreditamos que debate é guerra, ao entrarmos nele comportamo-nos como guerreiros).
  • E: “Em geral, o melhor que podemos fazer [...]” (Em geral, o melhor que se pode fazer...).

Texto 1


METONÍMIA E METÁFORA SÃO A FORÇA MAIS
PODEROSA EM AÇÃO NA LINGUAGEM

Sérgio Rodrigues
Escritor e jornalista, autor de “A Vida Futura” e “Viva a Língua Brasileira”.


[...]

Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor, muita gente acha que usar metáfora e metonímia é chamar as coisas por nomes deslocados, “poéticos”. [...]

Ocorre que não é só isso. [...]

No clássico “Metáforas da Vida Cotidiana” (Educ), de 1980, os linguistas George Lakoff e Mark Johnson defendem a tese de que a metáfora transborda da linguagem para moldar nossos pensamentos e condutas sociais. [...]

O primeiro exemplo que Lakoff e Johnson fornecem de conceito de base metafórica tem relevância especial em nossos tempos de redes sociais: “Debate é guerra”. Isso se evidenciaria em frases como “Ele atacou os pontos fracos da minha argumentação” e “O que você diz é indefensável”, entre outras igualmente bélicas.

Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros. A metáfora costuma vencer. Em geral, o melhor que podemos fazer é tomar consciência disso e negociar com ela uma paz digna.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/2024/04/metonimia-e-metafora-sao-a-forca-maispoderosa-em-acao-na-linguagem.shtml. Acesso em: 10 abr. 2024.

Sobre os atributos da redação oficial, assinale a alternativa correta.
  • A: Para a obtenção de clareza, sugere-se a utilização de regionalismos e neologismos que pertençam ao conhecimento linguístico do leitor.
  • B: Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, elipse e uso de conjunção.
  • C: Um dos atributos da redação oficial é a pessoalidade, visto que a comunicação não deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora.
  • D: A formalidade das comunicações administrativas pode ser dispensada se estas forem feitas em meio eletrônico, como o e-mail.
  • E: A concisão é entendida como a economia de pensamento, com a eliminação de passagens substanciais do texto com o objetivo de reduzi-lo em tamanho.

Texto 2


ENTENDA O QUE É A CAPTURA DE CARBONO

QUE LIMPA O AR EM ESCALA INDUSTRIAL

Tamara Nassif

A descarbonização de setores-chave da economia virou um assunto de urgência máxima. E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta desses esforços também tem recebido atenção crescente: a de remoção e captura de carbono.

Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 para evitar o ponto de “não-retorno”. Isso vai acontecer quando a quantidade de carbono levada à atmosfera for igual à quantidade que é removida.

É nesse sentido que surgem as tecnologias de CCUS, sigla em inglês para captura, utilização e armazenamento de carbono, ou apenas CCS, quando usar o carbono capturado não entra na equação.

Trata-se de uma frente de combate à crise climática considerada fundamental pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, e pela IEA (Agência Internacional de Energia) – e um mercado que, hoje, movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano, principalmente por meio de créditos de carbono. [...]


Adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/entenda-o-que-e-acaptura-de-carbono-que-limpa-o-ar-em-escala-industrial.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.

A partir da leitura do Texto 2, assinale a alternativa em que, do ponto de vista sintático, a(s) vírgula(s) é(são) opcional(is).
  • A: “E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta [...]”.
  • B: “Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar [...]”.
  • C: “[...] CCUS, sigla em inglês para captura, [...]”
  • D: “[...] um mercado que, hoje, movimenta [...]”.
  • E: “[...] captura, utilização e armazenamento de carbono [...]”.

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