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Foram encontradas 9 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: MetroCapital Soluções , Consulplam , AV MOREIRA , IBFC , Prefeitura de Lontras - SC , CS-UFG , UFPEL , FEPESE , PS concursos , IF TO , UERR , Instituto IASP , FADESP , Alternative Concursos Ltda , Unoesc , FUNDEPES , Ministério Público Goiás , Consulplan , Avança SP , IBGP , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , DAE-Bauru , UFPR , FGV , Quadrix , IF-PE , UPE , Funrio , Instituto Quadrix , AMAUC , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , MPE-GO , CONSULTEC , Big Advice , IDCAP , de , UFRR , FSPSS , Questão Inédita , IGEDUC , AMEOSC , UPENET/IAUPE , FURB , MS Concursos , Instituto Tupy , CETREDE , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , CONTEMAX , BIO-RIO , décio , ACAFE , UFU-MG , FUMARC , SELECON , IMPARH , AMIGA PÚBLICA , URI , FUVEST , NBS , Instituto Unifil , CEV , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , IDECAN , Copeiro , CCV-UFC , Faepesul , Décio Terror , ACAPLAM , Unesc , FUNCERN , Simulado FCC , INAZ do Pará , CEV-URCA , ANPAD , VUNESP , GANZAROLI , Nosso Rumo , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , IDECAN. , COPEVE - UFAL , CECIERJ , FAFIPA , INEP , Dédalus Concursos & Treinamentos , ACCESS Seleção , Unicentro , Fund. Dom Cintra , Técnico Administrativo - Inglês , CIESP , AOCP , GS Assessoria e Concursos , NUCEPE , IOPLAN , Prefeitura Municipal de Picos - PI , IDESUL , COPS - UEL , CEPERJ , FAPEC , Instituto Access , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , ACEP , UNIOESTE , Fundação CEFETMINAS , UDESC , Colégio Pedro II , Aprender-SC , GUALIMP , Objetiva Concursos LTDA , IPEFAE , FAU , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , IDIB , Coseac , CEPS-UFPA , UECE CEV , Instituto Ânima Sociesc , Enfermeiro - Oncologia , ADVISE , UniREDENTOR , Fundação Cesgranrio , COMPERVE , Aroeira , IADES , OMNI Concurso Públicos , Itame Consultoria e Concursos , Cesgranrio , UFES , FAUEL , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , IESES , COTEC , UEPB , Instituto AOCP , ESAF , Aeronáutica , Universidade Federal de Alfenas , Fundação FAFIPA , COMVEST , Asconprev , IBADE , PM-MG , Legalle Concursos , cesgren , UFMG , FCC , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , IF - GO , CPCON , UERJ , Instituto Consulplan , Exército Brasileiro , AGIRH , Universidade Federal de Uberlândia - MG , FUNDATEC , CONSULPAM , ASSCONPP , IBAM , Prefeitura de Ipira - SC , Marinha , Crescer Consultoria , CESPE/CEBRASPE , UFMT , FCM , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , IF MT , UERJ. , Instituto Excelência , FACET Concursos , Alternative Concursos , Universidade Federal do Piauí - UFPI , FUNDEP Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.








O termo grifado acrescenta ao enunciado a ideia de inclusão em
  • A: O governo federal deixou bem claro que a prioridade da educação será o ensino básico (linha 1).
  • B: Também há decisões do Supremo Tribunal Federal que impediram cobrança até de taxas de matrícula em instituições públicas (linhas 7 e 8).
  • C: “A cobrança de mensalidade não é ruim, mas não é suficiente para a manutenção da universidade, mesmo em países como Inglaterra, onde o governo investe nas instituições de ensino e pesquisa” (linhas 24 a 26).
  • D: Knobel também destaca “que em nenhum lugar do mundo a cobrança de mensalidade permite financiar a universidade, mesmo no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, 10% da receita vêm das mensalidades” (linhas 30 a 32).
  • E: Mas é um tema que terá de ser enfrentado pelo novo ministro Abraham Weintraub, senão agora, em breve (linhas 37 a 38).








Está na ordem inversa o enunciado
  • A: O assunto pode ser interpretado como uma boa briga ou um debate saudável (linha 9).
  • B: “A maioria dos estudantes dessas universidades vem de escolas particulares, poderiam pagar a mensalidade” (linhas 16 e 17).
  • C: O estudante paga o curso após a formatura (linhas 20 e 21).
  • D: E destaca a importância das universidades para a produção de pesquisa (linha 34).
  • E: Difícil e delicada é a discussão (linha 37).








De acordo com a norma culta, existe outra possibilidade de concordância verbal em
  • A: O governo federal já deixou bem claro que a prioridade da educação será o ensino básico (linha 1).
  • B: De acordo com o artigo 206 da Constituição, as universidades públicas são gratuitas, não podem cobrar mensalidades (linhas 5 e 6).
  • C: “A maioria dos estudantes dessas universidades vem de escolas particulares, poderiam pagar a mensalidade”, avalia Marcelo Becerra, especialista líder em Educação do Banco Mundial (linhas 16 e 17).
  • D: Em diferentes países, universidades cobram mensalidades de estudantes que podem pagar e oferecem bolsas de estudos ou políticas de financiamento para aqueles que não têm condições (linhas 23 e 24).
  • E: Há excelentes defensores de ideias em cada lado da polêmica (linha 37).








Segundo regras de pontuação, uma vírgula deixou de ser empregada em
  • A: De acordo com o artigo 206 da Constituição, as universidades públicas são gratuitas, não podem cobrar mensalidades (linhas 5 e 6).
  • B: O assunto pode ser interpretado como uma boa briga ou um debate saudável, como observa a diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV/EBAPE, professora Cláudia Costin (linhas 9 a 11)
  • C: Um estudo do Banco Mundial, divulgado em 2017 aponta que a cobrança de mensalidade nas universidades públicas brasileiras seria uma forma de diminuir as desigualdades sociais (linhas 14 e 15).
  • D: “A maioria dos estudantes dessas universidades vem de escolas particulares, poderiam pagar a mensalidade”, avalia Marcelo Becerra, especialista líder em Educação do Banco Mundial (linhas 16 e 17).
  • E: Para o reitor da Unicamp, não é a cobrança de mensalidade que resolverá as questões de equidade social (linhas 33 e 34).








Do enunciado “Esse é um assunto que não pode ser tratado como um tabu” (linha 11), é correto compreender que a cobrança de mensalidades em universidades públicas
  • A: deve ser discutida.
  • B: é inadmissível.
  • C: precisa ser implementada.
  • D: pode ser ilegal.
  • E: dá margem a polêmica.








O termo empregado no texto que não faz referência à cobrança de mensalidades nas universidades é
  • A: assunto (linha 9).
  • B: forma (linha 15).
  • C: alternativa (linha 20).
  • D: polêmica (linha 37).
  • E: tema (linha 38).








O entrevistado que se contrapõe ao pagamento de mensalidades por estudantes mais ricos julga que a medida
  • A: diminuiria as desigualdades sociais no País.
  • B: favoreceria os estudantes de escolas particulares.
  • C: aumentaria o gasto público nas universidades.
  • D: não garantiria a manutenção das universidades.
  • E: comprometeria o desenvolvimento de pesquisas.








Segundo Marcelo Becerra, deve-se discutir com a sociedade
  • A: as desigualdades sociais nas universidades públicas.
  • B: os gastos públicos nas universidades.
  • C: o financiamento dos estudos de jovens de classe alta.
  • D: o pagamento de cursos superiores após a formatura.
  • E: a devolução dos custos dos cursos às universidades.

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