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Foram encontradas 13 questões.
Assunto: Interpretação e Compreensão de Textos Instituição: SERPRO Banca: Asconprev , MetroCapital Soluções , FURB , Unoesc , Colégio Pedro II , PM-MG , IF TO , Coseac , Prefeitura Municipal de Vitor Meireles - SC , cesgren , FUMARC , UFPR , Enfermeiro - Oncologia , UERJ , AGIRH , Instituto IASP , Prefeitura de Ipira - SC , ASSCONPP , Ministério Público Goiás , FUVEST , UPE , COMPERVE , CESPE/CEBRASPE , IF-PE , Faepesul , COTEC , Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro , FUNCERN , UFRR , ESAF , UERJ. , Alternative Concursos , Instituto Quadrix , COMVEST , Prefeitura de Lontras - SC , AV MOREIRA , MPE-GO , GANZAROLI , UPENET/IAUPE , IGEDUC , FAFIPA , CPCON , PS concursos , Fund. Dom Cintra , UFU-MG , Exército Brasileiro , UERR , Alternative Concursos Ltda , Instituto Tupy , CONSULPAM , Prefeitura de Santa Bárbara - MG , Avança SP , GS Assessoria e Concursos , URI , IMPARH , FAPEC , Crescer Consultoria , Quadrix , Fundação CEFETMINAS , Unesc , FACET Concursos , AMAUC , Instituto Unifil , VUNESP , Consulplam , Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ , Big Advice , IDECAN , GUALIMP , INAZ do Pará , FAU , CS-UFG , Questão Inédita , Fundação Cesgranrio , Unicentro , FADESP , MS Concursos , AMEOSC , INTEGRI Brasil - Assessoria e Consultoria , Consulplan , Prefeitura Municipal de Arenápolis - Mato Grosso , BIO-RIO , IDECAN. , IADES , ACAFE , INEP , FAUEL , DAE-Bauru , SELECON , IOPLAN , Fundação FAFIPA , UNIOESTE , NBS , AMIGA PÚBLICA , IBADE , CONSULTEC , Prefeitura Municipal de Bombinhas - Santa Catarina , CCV-UFC , IDESUL , Simulado FCC , ACAPLAM , Instituto Access , FCC , de , ANPAD , IPEFAE , FUNDATEC , UniREDENTOR , CETREDE , Nosso Rumo , IBAM , CONTEMAX , Prefeitura Municipal de Garuva- SC , CECIERJ , IDIB , décio , Técnico Administrativo - Inglês , ACCESS Seleção , Instituto Ânima Sociesc , FCM , UFES , AOCP , Itame Consultoria e Concursos , FUNDEP , Universidade Federal de Alfenas , CEV , NUCEPE , IBFC , Copeiro , Prefeitura Municipal de Picos - PI , CEPERJ , IESES , Décio Terror , UDESC , ACEP , Instituto AOCP , FEPESE , UFMG , Aprender-SC , Legalle Concursos , FUNDEPES , Universidade Federal de Uberlândia - MG , CEV-URCA , Objetiva Concursos LTDA , IBGP , COPEVE - UFAL , Prefeitura Municipal de Santana do Deserto , CEPS-UFPA , IF - GO , Dédalus Concursos & Treinamentos , UECE CEV , ADVISE , Instituto Consulplan , FGV , UFMT , Aroeira , Marinha , Funrio , Universidade Federal do Piauí - UFPI , CIESP , OMNI Concurso Públicos , IDCAP , COPS - UEL , Prefeitura Municipal de Seara - Santa Catarina , Cesgranrio , IF MT , UFPEL , EDUCA - Assessoria Educacional Ltda , UEPB , Aeronáutica , Instituto Excelência , FSPSS Cargo: Analista Nível: Superior Dificuldade: Superior Modalidade: Múltipla escolha Ano: 2021
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

O texto recomenda a infalibilidade dos pesticidas como solução universal para ameaças à produção agrícola.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Texto 1A16-I



Há muitas línguas na língua portuguesa. Para dar voz e rosto a culturas e religiosidades tão díspares e distantes, esse idioma passou a existir dentro e fora do seu próprio corpo. Nós, brasileiros, portugueses, angolanos, moçambicanos, caboverdianos, guineenses, santomenses, falamos e somos falados por uma língua que foi moldada para traduzir identidades que são profundamente diversas e plurais.

Vivemos na mesma casa linguística, mas fazemos dela uma habitação cujas paredes são como as margens dos oceanos. São linhas de costa, fluidas, porosas, feitas de areia em vez de cimento. Em cada uma das divisórias dessa comum residência, mora um mesmo modo de habitar o tempo, um mesmo sentimento do mundo (nas palavras do poeta Drummond). Essa língua é feita mais de alma do que de gramática. A língua não é uma ferramenta. É uma entidade viva. Com esse idioma, construímos e trocamos diversas noções do tempo e diferentes relações entre o profano e o sagrado.

Jorge Amado atravessou o oceano num momento em que as colônias portuguesas na África se preparavam para a luta pela independência. Na década de cinquenta do século passado, intelectuais e artistas africanos estavam ocupados em procurar a sua própria identidade individual e coletiva. Nessa altura, era clara a necessidade de rupturas com os modelos europeus. Escritores de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe procuravam caminhos para uma escrita mais ligada à sua terra e à sua gente. Carecíamos de uma escrita que nos tomasse como não apenas autores de estórias, mas também sujeitos da sua própria história. Precisávamos de uma narrativa que nos escrevesse a nós mesmos.

Muito se especula sobre as semelhanças entre as nações africanas e o Brasil. Essas comparações resultam muitas vezes de simplificações, mistificações e romantizações. Na maior parte das vezes, essas analogias são fundadas em estereótipos que pouco têm a ver com uma realidade que é composta por dinâmicas e complexidades que desconhecemos.

O que é mais africano no Brasil e mais brasileiro na África não é o candomblé, não são as danças nem os tipos físicos das pessoas. O que nos torna tão próximos é o modo como, de um e de outro lado do Atlântico, aprendemos a costurar culturas e criar hibridizações. A presença africana não mora hoje apenas nos descendentes dos escravizados. Essa presença permeia todo o Brasil. Dito de outra maneira: a semelhança não está no pano. Está na costura. Está no costureiro. E esse costureiro é a história. E é a língua que partilhamos. Essa língua é, ao mesmo tempo, linha, pano e mãos tecedeiras.





Mia Couto. As infinitas margens do oceano. In: Panorama da Contribuição do Brasil para a Difusão do Português. Brasília: FUNAG, 2021, p. 421-424 (com adaptações).

Em relação a aspectos textuais e linguísticos do texto 1A16-I, julgue o seguinte item.



Quanto ao gênero textual, o texto deve ser classificado como uma resenha, dada a análise que o autor empreende de obras de outros autores.
  • A: Certo
  • B: Errado

Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas do parágrafo: "A política de não ___________ dos gastos públicos fez com que __________ as ações sociais ___________________ o crescimento das desigualdades sociais".
  • A: contensão - paralizassem - com que amenizariam
  • B: contensão - paralisasse - que amenizariam
  • C: contenção - paralizassem - as quais amenisariam
  • D: contenção - paralisassem - que amenizariam
  • E: contensão - paralizasse - que amenisaria


Assinale a alternativa que classifica corretamente as palavras "Pátria e Rio Bravo" (l. 07):
  • A: topônimos
  • B: antropônimos
  • C: sinônimos
  • D: antônimos
  • E: parônimos



Na oração "Vale a meritocracia" (l. 26) existe a presença de uma palavra nova formada por dois radicais que apresenta o poder do mérito. Relacione as palavras com os seus significados:


Assinale a alternativa com a seqüência CORRETA:
  • A: 4, 2, 1, 6, 3, 5
  • B: 2, 3, 5, 4, 6, 1
  • C: 3, 5, 2, 1, 4, 6
  • D: 4, 3, 1, 2, 6, 5
  • E: 5, 6, 4, 3, 1, 2


Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de forma ERRADA:
  • A: ojeriza, riqueza, pegajento
  • B: veneziana, coalizão, assaz
  • C: asfixia, repuxo, coxia
  • D: flecha, broche, cocheira
  • E: despeza, degladiar, distemção


Assinale a alternativa que apresenta pares de palavras homófonas, homógrafas parônimas de acordo com a seqüência:
  • A: sela/cela, sede (ê)/sede, lustro/lustre
  • B: acidente/incidente, conserto/concerto, olho (ô)/olho
  • C: manga/manga, inapto/inepto, russo/ruço
  • D: paço/passo, lactante/lactente, caçar/cassar
  • E: diferir/deferir, cheque/xeque, canto/canto


Na oração "banco algum estava preocupado em agradar clientes", a palavra em itálico corresponde a:
  • A: um entre dois
  • B: qualquer
  • C: um certo
  • D: determinado
  • E: nenhum


Assinale a alternativa que justifica o uso da forma "porque" no texto: "Era a aurora de um país destemido, porque avançava por sertões ignotos; dinâmico, porque ousara um empreendimento que só em sonho outros ousariam; justo, porque na nova capital as diferenças de classe e de hierarquia se dissolveriam na homogeneidade das superquadras e das vias expressas; e moderno, porque os terrenos baldios daquele naco do Planalto Central seriam preenchidos por uma arquitetura de riscos deslumbrantemente avançados" (L. 4-8).
  • A: É a forma utilizada em interrogativas indiretas.
  • B: Constitui um substantivo, podendo ser precedido do artigo "o".
  • C: Equivale a "pois", que também inicia orações explicativas.
  • D: É uma fusão de preposição com pronome relativo.


A palavra "desimpedido" (L. 30) é grafada com um "s" porque:
 
  • A: só se escreve "s", e não "z", entre duas vogais.
  • B: é formada pelo prefixo "-des", grafado com "s".
  • C: tem um "s" na raiz "-simped".
  • D: é uma forma derivada de impedir.

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