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Considere os enunciados:
•  No Iêmen, o número de pessoas em níveis agudos de insegurança alimentar deve crescer 3 milhões, chegando _____ 16,2 milhões (54% da população). •  A tragédia nos países africanos é especialmente ultrajante quando agravada pelos desdobramentos da violência, que ainda dificulta o acesso ______ assistência humanitária. •  “A magnitude do sofrimento é alarmante”, disse o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu. “Cabe _____ todos nós agir agora para salvar vidas, salvaguardar suprimentos e evitar uma situação pior.” (“O flagelo da fome”. Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: a ... à ... a
  • B: à ... à ... a
  • C: a ... a ... à
  • D: à ... a ... à
  • E: a ... à ... à

Leia as passagens do texto:
•  Embora a maior parte dos países afetados esteja na África, a fome deve recrudescer na maioria das regiões do mundo. (2° parágrafo) •  O Brasil precisa se preparar para apoiar imigrantes e comunidades nas áreas de fronteira... (5° parágrafo) •  Não estava em poder da humanidade impedir o surgimento de uma peste letal. Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. (último parágrafo)
As expressões destacadas estabelecem entre as informações, correta e respectivamente, relações de sentido de:
  • A: concessão; oposição; oposição.
  • B: causa; finalidade; conclusão.
  • C: conformidade; oposição; adição.
  • D: concessão; finalidade; oposição.
  • E: causa; comparação; conclusão.

Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão.
  • A: É quase 2,8 milhões vidas ceifadas com o coronavírus, o que está agravando a fome no mundo, sobretudo em locais onde acontece conflitos, variações climáticas extremas e choques econômicos.
  • B: Fica evidente a deterioração das condições alimentares da Venezuela, que se agravou com a hiperinflação, com o recrudescimento das sanções internacionais e com as restrições da Covid-19.
  • C: Em 2019, haviam 135 milhões de pessoas que padeciam de crise alimentar por causa de conflitos, variações climáticas extremas, choques econômicos ou uma combinação de tudo isso.
  • D: Na África, com o fenômeno La Niña, a falta de chuva e o excesso dela será um problema para a produção de grãos, e teme-se as novas nuvens de gafanhotos, que podem dizimar os pastos.
  • E: Países que compõe a América Central – Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua – já vem sofrendo com a instabilidade política e com mazelas socioeconômicas prolongadas.

Considere as passagens do texto:
•  O flagelo da fome (título) •  ... mais de 34 milhões sofrendo insegurança alimentar aguda... (1° parágrafo) •  O Brasil tem uma responsabilidade humanitária especial para com o povo venezuelano sob o jugo da ditadura chavista... (4° parágrafo) •  Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. (último parágrafo)
Os termos destacados significam, correta e respectivamente:
  • A: angústia; crítica; governo; extirpar.
  • B: calamidade; grave; sujeição; abrandar.
  • C: despropósito; vigorosa; opressão; reforçar.
  • D: padecimento; intensa; autoridade; entender.
  • E: resiliência; crônica; caridade; aplacar.

O flagelo da fome

Além de ceifar a vida de quase 2,8 milhões de pessoas, a peste do coronavírus está agravando a fome no mundo. Já em 2019, 135 milhões de pessoas em 55 países padeciam de crise alimentar por causa de conflitos, variações climáticas extremas, choques econômicos ou uma combinação de tudo isso. Agora, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são 174 milhões em 58 países – mais de 34 milhões sofrendo insegurança alimentar aguda, ou seja, estão a um passo de morrer de fome.
Embora a maior parte dos países afetados esteja na África, a fome deve recrudescer na maioria das regiões do mundo. Extremos climáticos resultantes do fenômeno La Niña devem continuar em abril e maio, provocando tanto a falta de chuvas, como no Afeganistão, quanto o excesso, como no Sudão. Nos próximos meses, a produção de grãos e os pastos no oeste da África podem ser dizimados por novas nuvens de gafanhotos.
Em termos econômicos, a América Latina foi a região mais impactada pela covid e deve ter a retomada mais lenta. Países que já lutavam contra a instabilidade política e mazelas socioeconômicas prolongadas, como o Haiti ou as repúblicas centro-americanas de Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua, devem sofrer as deteriorações econômicas mais agudas.
O Brasil tem uma responsabilidade humanitária especial para com o povo venezuelano sob o jugo da ditadura chavista, alerta o relatório. A hiperinflação e o recrudescimento das sanções internacionais, agravadas com as restrições da covid-19, estão deteriorando as condições alimentares do país vizinho a olhos vistos. Já em 2019, a insegurança alimentar atingia 9,3 milhões de venezuelanos. No fim de 2020, a inflação alimentar batia os 1 700%. A degradação econômica deve desencadear novas ondas migratórias.
O Brasil precisa se preparar para apoiar imigrantes e comunidades nas áreas de fronteira, incrementando o acesso a suprimentos essenciais e às oportunidades de renda.
O Plano de Resposta Humanitária da ONU pede US$ 226 milhões para a segurança alimentar, suprimentos e intervenções nutricionais na Venezuela. Respostas emergenciais incluem garantir a alimentação de crianças e robustecer a assistência humanitária às necessidades mais urgentes.
Não estava em poder da humanidade impedir o surgimento de uma peste letal. Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. A resposta à atual crise alimentar definirá o status moral da atual geração pelo resto da história.
(Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

O parágrafo final do texto enfatiza que a sociedade
  • A: deixa de combater a catástrofe da fome, pois permitiu o surgimento da pandemia.
  • B: está sujeita aos efeitos desastrosos da peste letal, embora pudesse tê-la evitado.
  • C: tem o poder de reagir aos efeitos catastróficos do coronavírus, como a fome.
  • D: deve sucumbir aos efeitos do coronavírus, pois não combate a crise alimentar.
  • E: reverte, com sucesso, os efeitos nocivos do coronavírus, em especial a fome.

O flagelo da fome

Além de ceifar a vida de quase 2,8 milhões de pessoas, a peste do coronavírus está agravando a fome no mundo. Já em 2019, 135 milhões de pessoas em 55 países padeciam de crise alimentar por causa de conflitos, variações climáticas extremas, choques econômicos ou uma combinação de tudo isso. Agora, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são 174 milhões em 58 países – mais de 34 milhões sofrendo insegurança alimentar aguda, ou seja, estão a um passo de morrer de fome.
Embora a maior parte dos países afetados esteja na África, a fome deve recrudescer na maioria das regiões do mundo. Extremos climáticos resultantes do fenômeno La Niña devem continuar em abril e maio, provocando tanto a falta de chuvas, como no Afeganistão, quanto o excesso, como no Sudão. Nos próximos meses, a produção de grãos e os pastos no oeste da África podem ser dizimados por novas nuvens de gafanhotos.
Em termos econômicos, a América Latina foi a região mais impactada pela covid e deve ter a retomada mais lenta. Países que já lutavam contra a instabilidade política e mazelas socioeconômicas prolongadas, como o Haiti ou as repúblicas centro-americanas de Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua, devem sofrer as deteriorações econômicas mais agudas.
O Brasil tem uma responsabilidade humanitária especial para com o povo venezuelano sob o jugo da ditadura chavista, alerta o relatório. A hiperinflação e o recrudescimento das sanções internacionais, agravadas com as restrições da covid-19, estão deteriorando as condições alimentares do país vizinho a olhos vistos. Já em 2019, a insegurança alimentar atingia 9,3 milhões de venezuelanos. No fim de 2020, a inflação alimentar batia os 1 700%. A degradação econômica deve desencadear novas ondas migratórias.
O Brasil precisa se preparar para apoiar imigrantes e comunidades nas áreas de fronteira, incrementando o acesso a suprimentos essenciais e às oportunidades de renda.
O Plano de Resposta Humanitária da ONU pede US$ 226 milhões para a segurança alimentar, suprimentos e intervenções nutricionais na Venezuela. Respostas emergenciais incluem garantir a alimentação de crianças e robustecer a assistência humanitária às necessidades mais urgentes.
Não estava em poder da humanidade impedir o surgimento de uma peste letal. Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. A resposta à atual crise alimentar definirá o status moral da atual geração pelo resto da história.
(Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

As informações do texto permitem entender que a fome vem
  • A: provocando novas ondas migratórias, razão pela qual o Brasil tem de coibir a entrada de estrangeiros no país, como os venezuelanos.
  • B: recrudescendo na África, devido ao clima, mas está em níveis aceitáveis em outras partes do mundo, como na América Latina.
  • C: deixando de ser a principal preocupação da humanidade, uma vez que a epidemia do coronavírus mata mais e de forma mais rápida.
  • D: e tornando mais intensa com a peste do coronavírus, aliada a outras mazelas já existentes em vários países em torno do mundo.
  • E: impossibilitando a retomada econômica dos países, afetados também pela peste do coronavírus, que suspendeu as ações humanitárias.

Assinale a alternativa em que o trecho reescrito do texto está em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal.
  • A: A fome apertara demais os retirantes e por ali não se via sinal de comida.
  • B: Agora, Baleia estranhava não ver a gaiola em que mal equilibrava-se a ave.
  • C: Sinha Vitória tinha justificado-se declarando que o papagaio era mudo e inútil.
  • D: E depois daquele desastre, raramente comunicavam-se com palavras curtas.
  • E: Fabiano sentiu desejo de cantar. Lhe saiu rouca e medonha a voz e, então, se calou.

Leia o texto para responder à questão.



Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dela, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo... Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

Num cotovelo do caminho, Fabiano avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.

(Graciliano Ramos, Vidas Secas. 1996. Adaptado)

Em relação à cena descrita, é correto afirmar que Fabiano e sua família
  • A: chegaram a pensar na hipótese de comer o papagaio de estimação.
  • B: deixaram a cachorra Baleia comer o papagaio, pois estava faminta.
  • C: comeram o papagaio de estimação para saciar a fome que os afligia.
  • D: deliraram de fome e sonharam que comiam o papagaio de estimação.
  • E: saciaram a fome com o papagaio, que tagarelava durante a caminhada.

(Chargista Rico. https://www.chargeonline.com.br, 09.04.2021)

A charge traz uma crítica
  • A: à Semana Santa.
  • B: à realidade virtual.
  • C: aos pais insensíveis.
  • D: às crianças exigentes.
  • E: às desigualdades sociais.

Texto CG1A1-I


Enquanto apenas 30% da população mundial vivia em ambiente urbano no ano de 1950, em 2018 esse índice já representava 55%, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU). A projeção de longo prazo da ONU indica a intensificação dessa tendência, com a população urbana mundial representando 68% do total em 2050.

No Brasil, 36% da população era urbana em 1950, valor bastante próximo da média mundial até então. Nas décadas subsequentes, o país experimentou um rápido processo de urbanização, evidenciado pelo fato de que, no ano de 2018, expressivos 87% da população brasileira residia em ambientes urbanos. As projeções de mais longo prazo indicam que essa tendência deve se estabilizar em patamar próximo a 90%.

As cidades representam o mais importante lócus de consumo de energia e emissões relacionadas. Estimativas da IEA (International Energy Agency), em 2016, indicavam que as cidades respondiam por 64% do uso global de energia primária e 70% das emissões globais de dióxido de carbono. Tal fato evidencia o papel central que as cidades têm e terão na determinação do padrão de uso de energia e de emissões de carbono dos países e do mundo. Em particular, a própria transição energética terá seu ritmo bastante afetado pelas mudanças que ocorrerem nas cidades. O mesmo vale para o uso eficiente de recursos (inclusive não energéticos), segurança energética e desenvolvimento sustentável.

Para os estudos de planejamento energético, é importante identificar as mudanças estruturais que impactarão o uso de energia nas cidades no longo prazo. Do ponto de vista tecnológico, no momento em que, simultaneamente, emergem e convergem novas tecnologias de informação, novas tecnologias e modelos de negócios de geração de energia e novas formas de mobilidade, é possível vislumbrar revoluções em diferentes nichos que utilizarão a inteligência artificial, o uso massivo de dados (big data) e a Internet das Coisas como plataformas tecnológicas de propósito geral.

Nesse pano de fundo, emergem fenômenos como cidades inteligentes e indústria 4.0, importantes evoluções no sentido de cidades sustentáveis. A implementação desses conceitos é acompanhada de um número crescente dos mais variados sensores nas mais diferentes situações, o que gera aumento exponencial de dados, que são utilizados para comunicação via Internet, em última instância, de forma a subsidiar tomadas de decisão mais eficientes. Para tornar essa revolução possível, é necessário significativo investimento em infraestrutura, que será a base da economia no futuro próximo.

No entanto, deve-se reconhecer que uma cidade inteligente é um passo necessário, mas não suficiente, e que é preciso abranger mais do que a aplicação inteligente de tecnologia nas áreas urbanas. A adoção de tecnologia deve tornar as cidades mais sustentáveis, melhorando a qualidade de vida de sua população e sua relação com o meio ambiente. Assim, em relação ao uso de energia, é importante que as discussões sobre cidades inteligentes sejam feitas levando-se em consideração tópicos importantes no contexto de transição energética, como uso do espaço urbano e impactos sobre o bem-estar coletivo, mudanças climáticas, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a economia circular.


Internet: (com adaptações).
Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.



De acordo com os dados da ONU, em 1950, menos da metade da população mundial vivia em ambientes urbanos .
  • A: Certo
  • B: Errado

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