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Foram encontradas 66 questões.
Considerando as ideias expressas no texto, bem como seus aspectos tipológicos e linguísticos, julgue os itens subsequentes.

A expressão “Fique ligado” (R.12), típica da oralidade, é empregada no texto com o significado de fique atento e funciona como uma estratégia para estabelecer uma relação de proximidade com o interlocutor.
  • A: Certo
  • B: Errado



Em relação à regência dos verbos destacados em “Esquecer é Permitir, Lembrar é Combater”, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

 

I. Ambos são verbos considerados intransitivos, ou seja, não exigem complemento.

II. Admitem mais de uma regência: quando estão acompanhados de pronome, devem apresentar preposição; quando não se emprega pronome, também se dispensa a preposição. “Exemplos: “Maria se esqueceu do caderno.”, “Maria esqueceu o caderno.”.

III. A construção “Lembrei do que você falou.”, comum na linguagem coloquial, não é considerada
adequada em contextos formais.
  • A: Apenas I e II.
  • B: Apenas II e III.
  • C: Apenas I e III.
  • D: I, II e III.

Sobre variação linguística, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

 

1. Variação geográfica.

2. Variação histórica.

3. Variação social.

 

( ) É percebida segundo os grupos (ou classes) envolvidos, tal como uma conversa entre um orador jurídico e um morador de rua.

( ) São exemplos: Vossa Mercê – você; Em boa hora – embora, expressões que foram mudando ao longo do tempo.

( ) Pode ser chamada também de regionalismo.
  • A: 2 – 1 – 3.
  • B: 3 – 2 – 1.
  • C: 1 – 3 – 2.
  • D: 2 – 3 – 1.

Assinale a alternativa em que há predominância da linguagem coloquial.
  • A: Entre eu e minha mãe há concordância de ideias.
  • B: Que diferença há entre mim e um artista famoso do cinema?
  • C: Sempre há confusão entre mim e ela na hora do acerto de contas.
  • D: É uma afronta pedir-me ajuda quando há entre mim e ti apenas ingresias!



Observa-se, na canção de Gabriel, o Pensador, o uso de linguagem oral, a utilização de rimas e interpelação ao leitor. Todos esses três elementos NÃO estão presentes somente em
  • A: “Que força você teria pra enterrar o seu garoto? / Que forças ainda temos? / Pra nos amar uns aos outros?”
  • B: “Por uma vitória do bem sobre o mal / Atenção: confusão, invasão / Tiroteio fechando a avenida outra vez”
  • C: “E cada vez mais gente boa tem vontade de ir embora / O Rio que a gente adora comemora o carnaval / E a violência apavora, ou você acha normal?”
  • D: “E os valores são invertidos / Se o desonesto é malandro / O menor também quer ser bandido / Alguns, né, a minoria.”

Leia os trechos abaixo e assinale a opção correta.

I. “Claro, você é a minha filha que estava na contraluz, me dê um beijo.”
II. “O tempo passa, e com ele os sinais da idade vão se espalhando pelo nosso organismo.”
III. “– em que espelho ficou perdida / a minha face?”
IV. “Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender / Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr.”
V. “Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto.”
  • A: A linguagem coloquial está presente no fragmento I.
  • B: Não há desvio da norma padrão no item IV.
  • C: Os trechos II e III exemplificam construções linguísticas denotativas.
  • D: A organização da estrutura textual, no item V, não está de acordo com a norma padrão da língua.

As palavras que ocorrem em um texto têm sempre uma função determinada. Leia os trechos abaixo e analise a função que é indicada para as expressões sublimadas.

I- “E daí, que diferença faz?” – O termo que exprime um estado de dúvida, de incerteza.
II- “Ser mais do mesmo não é tão legal.” - Vocábulo que expressa intensificação.
III- “Todo mundo tem que ser especial” – Termo que exprime obrigatoriedade.
IV- “...em oportunidades, em direitos, coisa e tal” – Expressão coloquial utilizada para sugerir impaciência.

Está(ao) correta(s) apenas
  • A: II.
  • B: I, III e IV.
  • C: II e III.
  • D: I e IV.

O texto, embora escrito seguindo as regras da norma padrão culta da língua, apresenta, em várias momentos, estruturas com características de informalidade e coloquialismo. Assinale a alternativa em que o trecho NÃO está de acordo com a afirmativa acima.
  • A: “A mocinha chegou, comprou entrada, apanhou, foi até a porta, mas aí o porteiro olhou pra ela e disse que ela não podia entrar.” (l.6 a 8)
  • B: “Desembrulhou e vestiu ali mesmo, por cima do pomo da discórdia.” (l. 37 e 38)
  • C: “... não podia com aquela calça bossa-nova e, sabe como é... ele tinha que obedecer...” (l.16 e 17).
  • D: “ Apanhou, guardou na bolsa e entrou com uma altivez que só vendo. (l. 40 e 41)”

Encontram-se exemplos de emprego de linguagem coloquial nos seguintes trechos, EXCETO:
  • A: “Fala-se muito, mesmo com a bola rolando.”
  • B: “... para saber quem grita gol mais alto e prolongado ...”
  • C: “... ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.”
  • D: “... o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro.”



Texto 1

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Rubel

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste e que eu desista de você

Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, e que eu desista de você
Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor

Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Não tem, pra trás, nada
Tudo que ficou tá aqui


Se for preciso, eu giro a Terra inteira
Até que o tempo se esqueça de ir pra frente e volte atrás
Milhões de anos, quando todos continentes se
encontravam
Pra que eu possa caminhar até você

Eu sei, mulher, não se vive só de peixe, nem se volta no
passado
As minhas palavras valem pouco e as juras não te dizem
nada
Mas se existe alguém que pode resgatar sua fé no mundo,
existe nós

Também perdi o meu rumo, até meu canto ficou mudo
E eu desconfio que esse mundo já não seja tudo aquilo
Mas não importa, a gente inventa a nossa vida
E a vida é boa, mas é muito melhor com você

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você (até o final)



Texto 2






São características do texto lido:
  • A: uso de linguagem formal a fim de convencer o leitor sobre as intenções de amor do autor.
  • B: emprego de linguagem denotativa de maneira que isso represente credibilidade ao leitor sobre o sentir do autor.
  • C: utilização de ideias sentimentais presas à realidade de futuro oferecida pelo autor.
  • D: despreocupação com o ritmo, seleção aleatória de palavras, o que resulta obrigatoriamente em rima.
  • E: presença de versos, agrupados em estrofes, os quais se apoiam em métrica (fixa ou não), em rimas regulares (ou não), mas tendo no ritmo a sua marca essencial intencionando prazer estético do leitor.

Exibindo de 41 até 50 de 66 questões.