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Os textos podem apresentar problemas de entendimento quando mostram mais de uma possibilidade de sentido. Esse tipo de problema pode ser causado por um vocábulo que, no contexto, apresenta mais de um significado (polissemia) e também pode ser provocado por uma estruturação sintática inadequada (ambiguidade).

Assinale a opção que mostra simultaneamente polissemia e ambiguidade.
  • A: Os problemas políticos no Ministério da Educação foram resolvidos pela troca do ministro.
  • B: O presidente e o ministro viajam para a Europa na próxima semana.
  • C: O passageiro enjoado dirigiu-se ao banheiro da aeronave.
  • D: Você chegou a ver a coleira do cachorro que Heitor comprou ontem?
  • E: A exibição dos novos modelos agradou a todos os frequentadores do desfile.

Um orador parlamentar terminou um de seus discursos com a seguinte frase de efeito:

“Quem é feliz não o sente e nunca sabe que o é!”

Sobre a estruturação sintático-semântica dessa frase, assinale a afirmativa correta.
  • A: O termo “Quem é feliz” pode ser substituído no contexto da frase por “O felizardo”.
  • B: O final da frase mostra uma elipse do termo “feliz”.
  • C: A frase pode ser reescrita, com a eliminação das negativas, por “Quem é feliz é insensível e ignora que o é”.
  • D: As duas ocorrências do pronome “o” substituem o adjetivo “feliz”.
  • E: A frase tem como equivalente a construção “Quem é feliz não só não o sente como também nunca sabe que o é”.

Assinale a frase publicitária que apresenta o valor social corretamente identificado.
  • A: Tenha um Jeep e elas olharão para você! / vaidade.
  • B: More em Tiradentes: sempre silencioso! / segurança.
  • C: Use Oral-B e tenha um sorriso brilhante! / saúde.
  • D: Faça suas compras em sua cidade! / economia.
  • E: Compre impressoras IBM: mais com menos tinta! / beleza.

Os buracos negros e a relatividade do tempo

Em um dos grandes relatos de viagens fantásticas, o escritor norte americano Edgar Allan Poe conta a história de uma expedição marítima na costa norueguesa que se depara com um redemoinho gigante, conhecido como Maelstrom. Passado o terror inicial, o narrador proclama: “Pouco depois, fiquei possuído da mais aguçada curiosidade pelo próprio turbilhão. Sentia positivamente um desejo de explorar suas profundezas, mesmo ao preço do sacrifício que ia fazer; e meu principal pesar era que jamais poderia contar a meus amigos, na praia, os mistérios que iria conhecer”.

Se Poe tivesse escrito seu conto 150 anos depois (o original foi publicado em 1841), talvez substituísse a exploração das entranhas do vórtice pela exploração das entranhas do buraco negro. Fica difícil imaginar uma viagem fictícia mais fascinante do que a uma região em que nossas noções de espaço e tempo deixam de fazer sentido, de onde nada, nem a luz escapa, um verdadeiro Maelstrom cósmico. Os buracos negros e suas ligações com objetos exóticos, conhecidos como “buracos de minhoca” - possíveis pontes de um ponto a outro no espaço e no tempo -, desafiam até a imaginação dos físicos. (...)
Fonte: GLEISER, Marcelo. Micro macro: reflexões sobre o homem, o tempo e o espaço. São Paulo: Publifolha, 2005. p. 20.

O recurso semântico utilizado pelo autor para explicar o termo “buraco negro” foi:
  • A: Antonímia
  • B: Homonímia.
  • C: Paronímia.
  • D: Sinonímia.

Dinheiro traz felicidade?

Texto 01

Comenta-se no bairro onde moro, sobre uma mulher, o nome dela é Joana Peres. Ela tem três filhas: Jéssica, Juliana e Jaqueline. Joana é professora de ginástica e, apesar de popular, ela não é rica e muito menos famosa.

Ela mora em uma casa de três quartos, sem nenhum luxo. Joana tem um carro, além de antigo, ele é pouco confortável, não tem rádio ou CD player no carro dela. Há apenas o motor, a direção e as rodas.

Comenta-se na vizinhança que ela não é feliz, pois, ela gostaria de ter uma casa grande, um carro zero e muito dinheiro no banco.

Texto 02
Ao lado da casa de Joana, há uma mansão, nela mora um ex-jogador de futebol argentino, o nome dele é Raphael Ramos, ele era conhecido como “Patagônia”, pois passava dias e dias isolado no deserto da Patagônia.

A mansão em que ele mora, é a mais cara da região. Tem piscina aquecida, quadra poliesportiva, academia de ginástica, sistema de reuso de água e até guarita blindada. Raphael tem um carro novo, na verdade, alguns carros novos. Os carros são caros, blindados, com ar-condicionado, DVD player e computador de bordo, entretanto, Rafael não é feliz. Ele gostaria de uma casa menor, um carro popular, uma esposa e filhos.

Atente ao significado das palavras emdestaque, nas estruturas retiradas dos textos (01 + 02).
I. “(...) A mansão em que ele mora, é a mais cara da região. (...)”.
II. “(...) ele é pouco confortável (...)”

Identifique, dentre as alternativas abaixo, a única em que o significado não pode ser considerado um sinônimo e/ou um antônimo das palavras em destaque.
  • A: A mansão em que ele mora, é a mais dispendiosa da região.
  • B: A mansão em que ele mora, é a mais barata da região
  • C: Ele é muito confortável.
  • D: Ele é tecnologicamente confortável.

O animal humano, que é parte da natureza e que dela depende, não se resignou a viver para sempre à mercê dos frutos espontâneos da terra. O desafio que desde logo se insinuou foi: como induzir o mundo natural a somar forças e multiplicar o resultado do esforço humano? Como colocá-lo a serviço do homem? O passo decisivo nessa busca foi a descoberta, antes prática que teórica, de que “domina-se a natureza obedecendo-se a ela”. A sagacidade do animal humano soube encontrar nos caminhos do mundo como ele se põe (natura naturans: “a natureza causando a natureza”) as chaves de acesso ao mundo como ele pode ser (natura naturata: “a natureza causada”).

Processos naturais, desde que devidamente sujeitos à observação e direcionamento pela mão do homem, podiam se tornar inigualáveis aliados na luta pelo sustento diário. Em vez de tão somente surpreender e pilhar os seres vivos que a natureza oferece para uso e desfrute imediato, como fazia o caçador-coletor, tratava-se de compreender suas regularidades, acatar sua lógica, identificar e aprimorar suas espécies mais promissoras e, desse modo, cooptá-los em definitivo para a tarefa de potencializar os meios de vida. Se a realidade designada pelo termo civilização não se deixa definir com facilidade, uma coisa é certa: nenhum conceito que deixe de dar o devido peso a essa mudança na relação homem-natureza poderá ser julgado completo. A domesticação sistemática, em larga escala, de plantas e animais deu à humanidade maior segurança alimentar e trouxe extraordinárias conquistas materiais. Mas ela não veio só. O advento da sociedade agropastoril teve como contrapartida direta e necessária uma mudança menos saliente à primeira vista, mas nem por isso de menor monta: a profunda transformação da psicologia temporal do animal humano.

A domesticação da natureza externa exigiu um enorme empenho na domesticação da natureza interna do homem. Pois a prática da agricultura e do pastoreio implicou uma vasta readaptação dos valores, crenças, instituições e formas de vida aos seus métodos e exigências. Entre os acontecimentos da história mundial que modificaram de maneira permanente os hábitos mentais do homem, seria difícil encontrar algum que pudesse rivalizar com o impacto da transição para a sociedade de base agrícola e pastoril em toda a forma como percebemos e lidamos com a dimensão temporal da vida prática.
(GIANNETTI, Eduardo. O valor do amanhã. São Paulo: Companhia das Letras, edição digital. Adaptado)

No contexto, as expressões “a natureza causando a natureza” e “a natureza causada” (1º parágrafo) expressam, respectivamente, ideias de
  • A: confirmação e oposição.
  • B: espaço e tempo.
  • C: identificação e oposição.
  • D: concretude e anseio.
  • E: finalidade e decorrência.

No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior, julgue os itens a seguir.

No segundo período, a posição do pronome “se”, em “constata-se não só seu incômodo”, é motivada pela presença da palavra “não”.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

O termo “Alegoria”, empregado no texto precedente, alude à ideia de representação.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

Em todas as frases abaixo, retiradas de cartas de leitores de jornais diversos, os redatores procuraram evitar a repetição de palavras idênticas; a frase em que a estratégia empregada para isso foi a de utilização de hiperônimos (vocábulos de conteúdo semântico geral) é:
  • A: A funcionária tinha o hábito de gritar com os cidadãos que procuravam a seção, por isso foi transferida;
  • B: Logo depois de o tenente ter sido atropelado, a ambulância chegou e levou o militar para o hospital;
  • C: Os índios têm direitos assegurados na nossa Constituição e, por isso mesmo, os direitos dos indígenas devem ser respeitados;
  • D: Os estudantes brasileiros que participaram da feira obtiveram prêmios importantes, o que demonstra que não falta a nossos alunos competência;
  • E: Os animais sofrem com a poluição e, por isso, a recomendação é que protejamos nossos cães e gatos.

Um texto propagandístico de um livro sobre arte, publicado em vários jornais brasileiros, dizia o seguinte:

O novo livro da série que já vendeu 1,5 milhão de exemplares no Brasil. O que torna algo uma obra de arte? Como a Grécia antiga moldou o ideal de beleza? As cores exercem influência direta na alma das pessoas?
“Este livro examina estas questões e outras mais ao explorar os movimentos, temas e estilos da história da arte por meio de mais de duzentas obras. Escrito em linguagem acessível sem abrir mão do rigor da pesquisa, o livro traduz os jargões teóricos e é recheado de imagens das grandes obras de arte de todos os tempos.”

O primeiro período desse texto traz um problema de construção, que é:
  • A: a falta de paralelismo;
  • B: a ambiguidade;
  • C: um desrespeito à norma culta;
  • D: um erro de pontuação;
  • E: uma seleção vocabular inadequada.

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