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Foram encontradas 511 questões.
Assinale a frase em que houve troca indevida entre onde/aonde.
  • A: Aquele é um país onde nem as fábulas têm moral.
  • B: Sede espectadores atentos onde não podeis ser atores.
  • C: Eu fui para lugares onde vão todos os turistas.
  • D: O que mais gosto de fazer é ir a lugares onde nunca estive.
  • E: O turista comum quer visitar lugares onde não haja turistas.

Observe as frases a seguir.

1. Comprei um casaco de veludo em São Paulo.
2. O preço do casaco foi alto.

Se juntarmos as duas frases com o auxílio de um pronome relativo, a forma adequada será:
  • A: Comprei um casaco de veludo em São Paulo cujo preço foi alto.
  • B: Foi alto o preço do casaco de veludo comprado em São Paulo.
  • C: Comprei, em São Paulo, um casaco de veludo em que o preço foi alto.
  • D: Em São Paulo, comprei por um preço alto, um casaco de veludo.
  • E: Comprei um casaco de veludo em São Paulo por um preço baixo.

A regência verbal e a regência nominal estão em conformidade com a norma-padrão em:
  • A: Ela lembrou-se de que tinha a lata, que preferia manter bem areada a nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa por ver aquele objeto luzindo.
  • B: Ela lembrou-se que tinha a lata, que preferia manter bem areada a nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa de ver aquele objeto luzindo.
  • C: Ela lembrou-se de que tinha a lata, que preferia manter bem areada do que nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa a ver aquele objeto luzindo.
  • D: Ela lembrou de que tinha a lata, que preferia manter bem areada do que nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa em ver aquele objeto luzindo.
  • E: Ela lembrou que tinha a lata, que preferia mais manter bem areada que nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa para ver aquele objeto luzindo.

A coesão e o sentido das frases – Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, cujos detalhes são desconhecidos. (1º parágrafo) – e – … que ademais
serve a Putin como laboratório… (2° parágrafo) – mantêm-se, correta e respectivamente, com as reescritas:
  • A: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, quais os seus detalhes são desconhecidos. / … que, por isso, serve a Putin como laboratório…
  • B: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, que os detalhes são desconhecidos. / … que, apesar disso, serve a Putin como laboratório…
  • C: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, com que os detalhes dela são desconhecidos. / … que, por certo, serve a Putin como laboratório…
  • D: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, de cujos os detalhes dela são desconhecidos. / … que, de fato, serve a Putin como laboratório…
  • E: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, da qual os detalhes são desconhecidos. / … que, além disso, serve a Putin como laboratório…

Assinale a alternativa em que a substituição do trecho destacado pelo trecho entre colchetes atende à norma-padrão de regência e emprego do pronome relativo.
  • A: ... uma unidade, a 8 200, integrante do Corpo de Inteligência das Forças de Defesa, cujos membros se dedicam a decifrar códigos de computador. [a cujos membros se deu a incumbência de]
  • B: No oásis tecnológico proliferam companhias de ponta, que se espalham ainda pela costa litorânea... [das quais se dispersam]
  • C: ... um complexo industrial que põe o território em disputa direta com a cidade chinesa de Shenzhen... [aonde situa]
  • D: ... explicou o engenheiro israelense Lavy Shtokhamer, que chefia uma divisão... [a quem se ocupa da chefia de]
  • E: ... ações contra ataques de hackers que têm como alvo Israel... [aos quais miram em]

Observe os trechos destacados na passagem a seguir.

O Brasil inteiro está comentando a lista de convocados pelo técnico, uns o criticando, outros o absolvendo, e daqui a pouco uma nova Copa começará em que a nossa seleção terá boa chance de vencer, e alguma de perder. Já não passamos por isso antes, igualzinho?

A alternativa em que esses trechos estão substituídos de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal de crase é:
  • A: tecendo comentários à … uns dirigindo críticas à ele … estará prestes à começar uma nova Copa … estivemos sujeitos a mesma situação
  • B: tecendo comentários a … uns dirigindo críticas a ele … estará prestes à começar uma nova Copa … estivemos sujeitos a mesma situação
  • C: tecendo comentários à … uns dirigindo críticas à ele … estará prestes a começar uma nova Copa … estivemos sujeitos à mesma situação
  • D: tecendo comentários a … uns dirigindo críticas a ele … estará prestes à começar uma nova Copa … estivemos sujeitos à mesma situação
  • E: tecendo comentários à … uns dirigindo críticas a ele … estará prestes a começar uma nova Copa … estivemos sujeitos à mesma situação

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O emprego do sinal indicativo de crase em “àquilo” (segundo período do terceiro parágrafo) é facultativo.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

As frases abaixo foram retiradas do romance Iracema, de José de Alencar.
Assinale a única em que o uso do acento grave é facultativo.
  • A: Caubi saiu para ir à sua cabana, que ainda não tinha visto depois da volta. Iracema foi preparar o moquém da viagem.
  • B: Se ela não morresse, o jacarandá não teria sol para crescer àquela altura.
  • C: Ei-lo que volta à terra natal, abraça sua velha mãe, revê mais lindo e terno o anjo puro dos amores infantis.
  • D: Poti despediu-se triste daqueles lugares, e tornou com seus companheiros à borda do mar.
  • E: De repente, entre os ramos das árvores, seus olhos viram, sentada à porta da cabana, Iracema com o filho no regaço e o cão a brincar.

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O emprego do sinal indicativo de crase em “àquilo” (segundo período do terceiro parágrafo) é facultativo.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

A falta de criatividade nunca é um problema quando crianças se põem ______ brincar. É notória a capacidade de interação entre os pequenos, mas certo tempo deve ser dado _____ eles, _____fim de que desenvolvam livremente seus interesses de entretenimento. Certamente a escola pode ajudar nesse processo, promovendo estímulos _____ brincadeiras tipicamente infantis, incentivando-as.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: a … a … a … às
  • B: à … a … a … às
  • C: à … a … a … a
  • D: a … à … à … a
  • E: à … a … à … a

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