Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 62 questões.
O dicionário de sinônimos de Antônio Houaiss mostra os seguintes para o verbo puxar: absorver, apertar, aproximar, ofegar, arrancar, destacar, bajular etc.

Em todas as frases abaixo foi empregado o verbo puxar; aquela frase em que seria adequado o emprego de aproximar é:
  • A: Esse material puxa a tinta;
  • B: A música puxava os turistas para a praça;
  • C: O convidado puxou a cadeira para sentar-se;
  • D: O menino puxava o carrinho pela areia;
  • E: Amendoim salgado puxa cerveja.

Bilionários
Fernando Schüler

No auge da brabeza global pela compra do Twitter, por Erlon Musk, li um curioso argumento, dito por um ativista de redes sociais. Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico, a humanidade ficaria mais pobre. Na sua cabeça, a riqueza global deve ser como uma espécie de bolo gigante, de modo que, se algum guloso pega um naco muito grande para si, sobra menos para os demais. Uma deputada resolveu ser mais direta: bilionários “nem deveriam existir”, disse ela. Me caiu os butiá dos bolso*, como se diz lá no Sul. O que o sujeito faria, exatamente, se abrisse uma empresa e ela começasse a crescer? Se, vendendo sua participação, outros ficassem bilionários? Por que ele continuaria investindo e fazendo negócios? Por esporte? Desconfio que não ia funcionar.

Há uma enorme confusão aí sobre como se gera valor e como alguém se torna um bilionário, em uma economia de mercado. O bilionário que eu mais ajudo a ser um bilionário é Jeff Bezos. Não compro ações, mas livros, em sua loja virtual. Eu poderia comprar ali na livraria do bairro, que segura as pontas como pode, mas acabo não me dando ao trabalho. Às vezes penso que estou sendo egoísta fazendo isso. Em todo caso, ao menos no que me diz respeito, a teoria daquele ativista não funciona. A cada vez que eu compro um livro lá, Bezos fica mais rico e eu de bem com a vida.

Há quem ache que exista uma “aristocracia global”, transmitindo sua fortuna de geração em geração. De fato, há muita gente que herda sua fortuna. Não vejo problema nisso. Há os que investem ainda mais, geram ainda mais riqueza, e outros torram tudo. Me lembro das histórias de pessoa gastando até o último centavo e batendo as botas sem um vintém, num hotel de luxo. Há os que ganham pelo casamento, como a ex-mulher do Bezos, Mackenzie Scott, que se tornou uma das mais ativas filantropas do planeta. Semanas atrás, doou 27 milhões de reais à ONG brasileira Gerando Falcões, focada em criar oportunidades para jovens de menor renda.

A primeira coisa interessante a discutir sobre os bilionários é sobre como foi obtido o dinheiro. Se o sujeito cria uma empresa inovadora, oferecendo algo que melhore a vida das pessoas, temos mais é que contar a sua história em nossas escolas e inspirar mais jovens nessa direção. Foi o que fez Pedro Franceschi, guri carioca de 25 anos que criou uma fintech** inovadora, de cartões de crédito. E este ano consta lá da lista dos mais ricos, da Forbes, com 1,5 bilhão. Vai fazer o que com Pedro? Pedir a ele que devolva meio bilhão? Pedir para ele se aposentar? De minha parte, acho o oposto. É bom que ele exista, e que o seu sucesso sirva de exemplo. Ideias inovadoras fazem o mundo andar para a frente.

O que realmente deveríamos combater é a riqueza obtida da fraude, dos privilégios criados para alguns.

O que realmente deveríamos fazer é mudar o disco. Em vez do ranço contra quem inova e gera valor, perder o sono com o que se passa na base da pirâmide. Perguntar como é possível, em pleno 2022, que um quarto da população viva em situação de pobreza ou extrema pobreza e que ensinemos menos de 5% do que nossos alunos deveriam saber de matemática, nas redes públicas, no fim do ensino médio, depois imaginando que eles terão boas chances no mercado de trabalho.

É preciso olhar para a frente, em vez de tomar, todo santo dia, o veneno das velhas ideias.
(Revista Veja, 11 de maio de 2022. Adaptado)

* Me caiu os butiá dos bolso = expressão regionalista típica do Rio Grande do Sul. Usa-se para dizer que a pessoa está impressionada, assustada.
** fintech = termo que surgiu da união das palavras “financial” e “technology” = tecnologia e inovação aplicadas na solução de serviços financeiros.

Nas passagens – ... Mackenzie Scott, que se tornou uma das mais ativas filantropas do planeta. (3º parágrafo) e Em vez do ranço contra quem inova... (6º parágrafo) –, os termos destacados significam, correta e respectivamente:
  • A: pessoas que têm profundo amor à humanidade; aversão.
  • B: pessoas que distinguem raças para doar; nojo.
  • C: pessoas que agem em favor de seu semelhante; vestígio.
  • D: pessoas que doam para causas importantes; polêmica.
  • E: pessoas que doam seu tempo a igrejas; ódio.

Na sentença “Os reclamantes pleiteiam melhores salários.”, a forma verbal “pleiteiam” significa o mesmo que
  • A: reivindicam.
  • B: merecem.
  • C: conquistam.
  • D: perguntam.

ATENÇÃO: A QUESTÃO DEVEM SER RESPONDIDAS A PARTIR DO TEXTO I.



Considere o fragmento a seguir.

Uma reunião por computador é paradoxalmente mais distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas dimensões, presas em quadradinhos numa tela. Por outro lado, somos brindados com uma pequena moldura de intimidade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um escritório.

Com relação aos vocábulos sublinhados, assinale a opção que indica, no contexto em que se encontram, o que está empregado em sentido figurado.
  • A: reunião
  • B: encontro
  • C: razões
  • D: presas
  • E: escritório

A  questão se refere ao texto a seguir.

No trecho “... Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop”, é correto afirmar que a palavra em destaque, no contexto em que foi empregada, assume especialmente o sentido de
  • A: popular.
  • B: singular.
  • C: exemplar.
  • D: particular.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

O sentido das palavras deve ser apreendido no contexto em que estão inseridas. Desse modo, em “Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo.” (4º§), embora o termo destacado seja uma expressão regional, é possível notar que significa:
  • A: uma pancada.
  • B: uma lição de moral.
  • C: um falso argumento.
  • D: um argumento emocional.

Analise a tira da cartunista Laerte para responder à questão.

O sentido de aspirar pretendido pelo personagem da tira é:
  • A: Absorver.
  • B: Desejar.
  • C: Atrair.
  • D: Sugar.

Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão.

No texto, o termo “maniqueísmos” (linha 16), foi empregado no sentido de
  • A: unidade.
  • B: igualdade.
  • C: alternância.
  • D: multiplicidade.
  • E: oposição.

Leia o texto para responder à questão.



Considere o trecho: “A nova era tecnológica irá apresentar desafios que antes não existiam e requer que estejamos preparados para nos mantermos atentos para encontrar novas respostas, através do pensamento crítico e de linhas de raciocínio disruptivas e inovadoras.” (Linhas 3-5)

A palavra disruptiva foi usada, no trecho acima, com sentido de
  • A: padronizadas.
  • B: ultrapassadas.
  • C: conservadoras.
  • D: transformadoras.
  • E: fixas.

Leia este trecho de uma entrevista da revista VEJA com o escritor John Green, autor de A Culpa é das Estrelas, para responder à questão.



O termo “talvez”, nesse texto, foi usado para indicar a
  • A: verificabilidade da ocorrência do fato.
  • B: impossibilidade da ocorrência do fato.
  • C: exceção, entre tudo que se diz do fato.
  • D: utopia em relação à ocorrência do fato.
  • E: probabilidade de ocorrência do fato.

Exibindo de 1 até 10 de 62 questões.