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Foram encontradas 86 questões.


A utilização dos verbos no infinitivo nos tópicos do texto colabora para a ênfase em qual elemento da comunicação?
  • A: Referente, porque a linguagem é o centro da mensagem, sendo utilizada para explicar conceitos apresentados no próprio texto.
  • B: Emissor, pois pretende-se enfatizar a crença do que o autor acredita ser bom ao ambiente.
  • C: Receptor, pois os tópicos apresentam ordens que devem ser seguidas pelo leitor.
  • D: Referente, pois busca-se tornar o texto mais impessoal, enfatizando o assunto.
  • E: Canal, visto que os verbos servem para especificar as “quatro funções” apresentadas no corpo do texto.

Nos versos: “Mas, favela, ciao, / que este nosso papo / está ficando tão desagradável / vês que perdi o tom e a empáfia do começo?”, verifica-se a presença das funções de linguagem
  • A: apelativa e referencial.
  • B: poética e referencial.
  • C: metalinguística e apelativa.
  • D: fática e emotiva.



Mesmo em um texto em que haja o predomínio da função referencial da linguagem, é possível identificar passagens em que o autor, mais que transmitir informações sobre a realidade, apresenta seu posicionamento, ou seja, deixa transparecer um juízo de valor em relação ao referente. Em todas as alternativas isso acontece, EXCETO em:
  • A: “O mérito de Jobs foi ter a presciência do rumo que o mercado tomaria.” (l. 32 a 34)
  • B: “A Apple supera a Microsoft em valor de mercado, premiando o espírito visionário e libertário de Steve Jobs.” (subtítulo)
  • C: “A Marca, para além da disputa pessoal entre os maiores gênios da nova economia, coroa a estratégia definida por Jobs.” (l. 26 a 28)
  • D: “Na semana passada, a Apple alcançou o cume. Tornou-se a companhia de tecnologia mais valiosa do mundo, superando a Microsoft.” (l. 20 a 23)



Sobre os textos I e/ou II, pode-se afirmar que
  • A: a função poética está presente no texto II, através do uso de linguagem figurada.
  • B: tanto o texto I quanto o texto II apresentam função emotiva.
  • C: no texto I, a intenção do autor é persuadir o leitor a mudar seu comportamento, fazendo uso, dessa forma, da função apelativa.
  • D: o fato de Tostão ser um ex-jogador de futebol e estar falando sobre esse esporte - texto I - caracteriza uma metalinguagem.



Assinale a opção em que a função da linguagem está corretamente relacionada ao verso destacado do poema.
  • A: Fálica - "Uma menina coleciona relógios." ( verso 1 ).
  • B: Conotiva - "Guarda um relógio que foi do bisavô." (verso 9).
  • C: Metalinguística - "Não andam mais." (verso 11 ).
  • D: Emotiva - "Ela não conheceu o avô." (verso 12).
  • E: Poética - "A menina conhece o tempo dos ponteiros." (verso 13).


Na linha 19, (CCC) é exemplo de função
  • A: metalinguística.
  • B: conativa.
  • C: emotiva.
  • D: fática.

Leia o texto a seguir.


Com relação à tipologia textual e à função da linguagem predominantes no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: Tipologia textual: Narração / Função da linguagem: Metalinguística.
  • B: Tipologia textual: Argumentação / Função da linguagem: Apelativa.
  • C: Tipologia textual: Exposição / Função da linguagem: Referencial.
  • D: Tipologia textual: Injunção / Função da linguagem: Fática.
  • E: Tipologia textual: Narração conversacional / Função da linguagem: Emotiva.

A flor e a náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações
e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem
ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do
tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas
da tarde e lentamente passo a mão nessa forma
insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar,
galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo
e o ódio.

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do
Livro, 1987. p. 13-14.

Por trazer à tona a visão subjetiva do eu lírico sobre o seu meio, a função da linguagem predominante no poema é a
  • A: fática.
  • B: emotiva.
  • C: poética.
  • D: apelativa.
  • E: metalinguística.








Assinale a alternativa que contém uma afirmativa INCORRETA
  • A: O verso “E estudar do sucesso é o preço” pode ser considerado um hipérbato.
  • B: No texto, não há marcas de oralidade.
  • C: Percebe-se que há, na canção, mais de uma função de linguagem, como, por exemplo, a emotiva e a poética.
  • D: Há rimas ricas e pobres ao longo de toda a canção.

        Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
        A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
        A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
                                                                                                                               (Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)

* de chofre: repentinamente
Na introdução do texto lido, as informações organizam-se por meio de uma
  • A: oposição, recurso também presente na passagem: “Não há por que se precipitar de chofre sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório.”
  • B: comparação, recurso também presente na passagem: “Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino”.
  • C: síntese, recurso também presente na passagem: “A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar.”
  • D: explicação, recurso também presente na passagem: “A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida.”
  • E: hipótese, recurso também presente na passagem: “Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.”

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