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Foram encontradas 573 questões.
Assinale a frase que se enquadra entre os textos injuntivos.
  • A: Muitas pessoas são dotadas de razão, poucas de bom senso.
  • B: Com a razão tudo se prova e tudo se impugna.
  • C: Nós estamos sempre com a razão, o destino está sempre errado.
  • D: A razão do melhor é sempre a mais forte.
  • E: Procuremos ter sempre razão.

Observe a descrição a seguir.

Tiradentes é uma cidade pequena e em sua parte mais antiga é calçada com pedras irregulares. As ruas são estreitas e tortuosas, as casas bem juntinhas e com amplos quintais. A praça central tem charme especial, com suas casas centenárias.

O processo descritivo empregado no texto é
  • A: do alto para baixo.
  • B: de longe para perto.
  • C: de fora para dentro.
  • D: do geral para o particular.
  • E: de cima para baixo.

Assinale a opção que indica o fragmento textual que pertence ao modo narrativo de organização discursiva.
  • A: “A iluminação era fraca, mas, como havia luz externa, o problema era de pouca monta.”
  • B: “Alguns clientes conversavam em diversas mesas e pareciam contentes com alguma coisa.”
  • C: “O restaurante era pequeno, com muitas mesas espalhadas pelo salão, com velas sobre elas.”
  • D: “Restaurantes são lugares públicos e devem estar sempre com boa aparência para atrair os clientes.”
  • E: “Estava com fome. Dobrei a esquina, dirigi-me a um restaurante que estava aberto e sentei-me na primeira mesa.”

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O primeiro parágrafo do texto é predominantemente expositivo, no que se refere à tipologia textual.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Os segmentos listados a seguir são descritivos e têm por objeto uma pequena casa. Assinale o segmento que apresenta caráter subjetivo na descrição, ou seja, aquele em que o observador participa com opiniões.
  • A: A casa tinha na frente um jardim, com margaridas numerosas, que cercavam alguns vasos de cerâmica rústica.
  • B: A casa mostrava janelas azuis e uma porta larga, que dava acesso a uma pequena sala com muitos objetos decorativos na parede.
  • C: O corredor lateral da casa era simpático e tinha algumas árvores frutíferas, que projetavam uma agradável sombra sobre o terreno.
  • D: O terreno traseiro da casa era dividido em degraus, cada um deles com um tipo predominante de frutas.
  • E: A casa tinha uma pequena varanda na parte de trás, com cadeiras e um tapete de palha em que alguns gatos dormiam.

Observe o pequeno texto narrativo a seguir:
Passeava despreocupadamente pelas ruas do meu bairro e passei diante de uma loja da loteria esportiva e me lembrei de que havia um alto prêmio acumulado. Fiquei tentado em jogar, mas não podia gastar aquele dinheiro no momento e desisti. Um pouco mais adiante, porém, arrependi-me e voltei para a loja.

Sobre a estruturação desse texto narrativo, assinale a afirmação inadequada.
  • A: Há uma situação inicial que mostra o passeio despreocupado do narrador.
  • B: Ocorre um fato motivador de uma modificação na situação inicial, que é o fato de passar pela loja de loteria e lembrar-se do prêmio acumulado.
  • C: Há uma discussão interior do personagem que corresponde à trama narrativa e a um problema a ser resolvido.
  • D: Desistir de jogar corresponde a uma solução temporária do conflito interior do narrador.
  • E: Arrepender-se equivale ao final da narrativa, em que o conflito do texto é resolvido.

Observe o trecho descritivo abaixo, que tem por objeto um personagem de uma cidade interiorana:
’Seu Paulo’ era um mineiro já de alguma idade, que já havia trabalhado em São Paulo como motorista, mas agora era um faztudo em Lavras. Tinha bom humor, gostava muito de conversar e, na minha pequena propriedade, fazia as pequenas tarefas agrícolas diárias, como limpar o terreno, botar água nas plantas e tirar pragas que surgissem na grama.

Essa pequena descrição
  • A: procura identificar o personagem por meio de seus traços físicos.
  • B: destaca sobretudo os traços psíquicos do personagem
  • C: descreve o personagem em diversas épocas, procurando valorizá-lo.
  • D: mostra traços físicos e psíquicos do personagem.
  • E: indica somente características sociais do personagem descrito, mostrando-o como símbolo do interiorano.

Assinale a opção que apresenta o texto que deve ser classificado como descritivo.
  • A: A escola de samba entrou na avenida, passou diante dos jurados e, quando saiu na zona de dispersão, dava a impressão de ter certeza da vitória.
  • B: Os jurados estavam sentados numa espécie de plataforma que se debruçava sobre a passarela do desfile, mostrando sempre muita atenção ao que se desenrolava à sua frente.
  • C: As escolas de samba continuam sendo uma grande atração do carnaval carioca e é a razão principal da presença de turistas na cidade do Rio.
  • D: O mestre-sala exibiu toda a sua categoria de sambista, fez os cumprimentos necessários aos jurados, agradeceu os aplausos do público e continuou sua caminhada.
  • E: A bateria de uma escola de samba é uma atração à parte, atraindo o interesse do público em geral, já que ela se encarrega de dar o ritmo necessário ao samba.

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O primeiro parágrafo do texto é predominantemente expositivo, no que se refere à tipologia textual.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

Quanto à tipologia, o texto é predominantemente expositivo.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

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