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Foram encontradas 95 questões.
Um professor, preocupado com o fato de suas aulas não atingirem adequadamente seus alunos, entregava, ao final de cada exposição oral, uma folha com o resumo da matéria dada. Nesse caso, o professor se prevenia da má comunicação.

Assinale a opção que apresenta corretamente a razão desse procedimento.
  • A: A troca do código, ou seja, modificava a língua culta para a língua de caráter mais popular.
  • B: A substituição da mensagem, modificando o grau de dificuldade, passando a selecionar os tópicos mais importantes.
  • C: A troca da estruturação da matéria dada, passando de uma estruturação desorganizada para uma mais ordenada.
  • D: A mudança no grau de dificuldade da mensagem, passando a fornecer uma exposição mais fácil.
  • E: A seleção de um canal mais adequado, ou seja, a troca da língua falada pela língua escrita.

As opções a seguir apresentam várias situações comunicativas em que a comunicação não está bem estabelecida

Assinale a opção em que a razão de não se estabelecer uma boa comunicação está corretamente identificada.
  • A: Na discoteca, os dois membros de um casal de estrangeiros tinham dificuldade em ouvir as palavras do outro, pois a música estava bastante alta. / O código empregado ser uma língua estrangeira.
  • B: Um arqueólogo luta há vinte anos para o entendimento de umas frases numas placas de argila. / O desconhecimento do código empregado.
  • C: João não sabia dizer se a frase “A demissão do secretário” se referia a uma demissão feita pelo secretário ou se à demissão do próprio secretário. / Palavras não adaptadas às circunstâncias.
  • D: O professor não conseguia entender o que estava escrito no texto do aluno. / O meio de comunicação mal escolhido.
  • E: O aluno não conseguia distinguir as referências históricas de uma estrofe de Camões. / A polissemia da mensagem.

Assinale a frase que exemplifica a função emotiva da linguagem.
  • A: Se eu não fosse político, queria ser publicitário.
  • B: Juiz é um estudante de direito que dá notas a si próprio.
  • C: Um ladrão passa por cavalheiro depois que os roubos o enriqueceram.
  • D: Quase tudo vem de quase nada.
  • E: Não há regras. Apenas siga o seu coração.

Uma fábrica de tênis anunciou uma nova criação com preço bastante reduzido; o anúncio vinha acompanhado com uma bela foto de um par do tênis e com promessas de grande elegância.

Sobre a mensagem do anúncio, assinale a afirmativa inadequada.
  • A: O emissor da mensagem, nesse caso, não é um indivíduo, mas uma empresa.
  • B: Para convencer o cliente a comprar um par de tênis, o texto apela também para a vaidade do comprador.
  • C: O código empregado na veiculação da mensagem envolve palavras e imagens.
  • D: O produto anunciado traz, implicitamente a mensagem de que o comprador potencial é o jovem urbano.
  • E: Um dos elementos utilizados pelo anunciante destaca o interesse do comprador: a redução do preço do produto.

Um turista brasileiro, que viveu 50 anos nos Estados Unidos, ao chegar ao Rio não pôde compreender uma manchete de um jornal carioca.

Nessa circunstância comunicativa, o fracasso da comunicação se deve à(ao)
  • A: falta de clareza na linguagem empregada.
  • B: desconhecimento do código pelo receptor.
  • C: canal inadequado de comunicação.
  • D: formulação inadequada da mensagem.
  • E: deficiência na linguagem empregada pelo jornal.

Assinale a frase que mostra a presença da função metalinguística de linguagem.
  • A: Uma tarefa fácil se torna difícil quando você a realiza com má vontade.
  • B: É mais fácil levantar castelos no ar do que sobre a terra.
  • C: Os ideais são como as estrelas: estão fora de nosso alcance.
  • D: Inocente como uma mosca que aceita convite de aranha.
  • E: Quanto mais impertinente, maior prazer me dá.

A respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item a seguir.

A linguagem empregada no texto é informal, direta e acessível, com predomínio da função metalinguística, visto que o texto se desenvolve em resposta ao questionamento nele mesmo levantado inicialmente.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Afinal, “o que faz do brasil, Brasil ou do Brazil, Brasil?” Desde que os portugueses aqui chegaram, cinco séculos atrás, essa pergunta faz parte do cotidiano local, por vezes merecendo respostas otimistas, por vezes, mais negativas. Por certo, a pergunta não é fácil, nem a história é o único caminho para dar conta dela. A história do Brasil é jovem de cinco séculos — ao menos se nos fiarmos na narrativa oficial, que inicia sua contagem a partir do desembarque dos portugueses na América — e é inquieta. Uma vez provocada, fala de tudo e adora embarcar numa polêmica: passa a limpo conceitos e mitos, questiona muitas das perguntas que nos habituamos a fazer sobre o país, mostra tendência e recorrências que bem merecem nova interpretação. Também faz um jogo com o tempo: embaralha, ordena e reordena o fio da meada; põe um olho no passado, mas mantém o outro aberto no presente e até no futuro.

Lilia M. Schwarcz; Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia. das Letras, 2018. p. 499 (com adaptações).
A respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item a seguir.


A linguagem empregada no texto é informal, direta e acessível, com predomínio da função metalinguística, visto que o texto se desenvolve em resposta ao questionamento nele mesmo levantado inicialmente.
  • A: Certo
  • B: Errado

Devemos salientar mais uma vez o caráter essencial dos sentimentos negativos. Manifestações populares e mudança social advêm do acúmulo de muitos cidadãos irritados e ofendidos. Ocultar sentimentos negativos sob o tapete do pensamento positivo significa estigmatizar e tornar vexaminosa a estrutura emocional do mal-estar social e da instabilidade. Alguns dirão que optamos por privar trabalhadores dos benefícios da ciência do bem-estar em troca do aceno de uma ideia vaga de consciência coletiva. A felicidade, como alguns empiristas ferrenhos afirmarão, é o único bem tangível em que podemos pôr as mãos aqui e agora. Nossa resposta e nossa objeção final podem ser encontradas na famosa refutação do utilitarismo do filósofo Robert Nozick. Em 1974, ele pediu a seus leitores que participassem de um experimento mental que consistia em imaginar que estamos conectados a uma máquina que nos proporciona qualquer experiência prazerosa. Nossos cérebros seriam estimulados a acreditar que estaríamos vivendo a vida que desejamos. A pergunta de Nozick, então, era: dada a possibilidade de escolha, você preferiria a máquina prazerosa à vida real (e presumivelmente mais infeliz)? Uma resposta a essa questão parece hoje ainda mais relevante do que antes, sobretudo agora que a ciência da felicidade e as tecnologias virtuais se tornam tão predominantes. Nossa resposta, assim como a de Nozick, é a de que o prazer e a busca da felicidade não podem superar a realidade e a busca por conhecimento — o pensamento crítico sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos rodeia. Uma “máquina da experiência” do tipo que Nozick imaginou tem hoje seu equivalente em uma indústria da felicidade que pretende nos controlar: ela não apenas borra e confunde a capacidade de conhecer as condições que moldam nossa existência, mas também faz que essas condições em si sejam irrelevantes. Conhecimento e justiça, e não felicidade, continuam a ser o propósito moral revolucionário da vida.

Edgar Cabanas e Eva Illouiz. Happycracia: fabricando cidadãos felizes. São Paulo: Ubu, 2022, p. 274-275 (com adaptações).

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.


O trecho “dada a possibilidade de escolha” (nono período) veicula ideia de explicação.
  • A: Certo
  • B: Errado

As frases a seguir são inseridas entre exemplos de texto injuntivo, que indicam ordem, conselho, advertência, instrução ou desejo. Assinale a frase que denota ordem.
  • A: Desconfiai sempre de experiências alheias.
  • B: Chega de homenagens. Eu quero o dinheiro.
  • C: Regra número 1: nunca perca dinheiro. Regra número 2: nunca esqueça a regra número 1.
  • D: Não emprestes a teu irmão com juros.
  • E: Não faça de seu cargo uma arma; a vítima pode ser você.

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