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Foram encontradas 86 questões.
As frases a seguir são inseridas entre exemplos de texto injuntivo, que indicam ordem, conselho, advertência, instrução ou desejo. Assinale a frase que denota ordem.
  • A: Desconfiai sempre de experiências alheias.
  • B: Chega de homenagens. Eu quero o dinheiro.
  • C: Regra número 1: nunca perca dinheiro. Regra número 2: nunca esqueça a regra número 1.
  • D: Não emprestes a teu irmão com juros.
  • E: Não faça de seu cargo uma arma; a vítima pode ser você.

Texto 3


“De origem ainda incerta, o pão, base da alimentação da quase totalidade dos seres humanos, é conhecido desde o período Neolítico. Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco”.

A função de linguagem predominante no texto 3 é:
  • A: metalinguística, pois explica a origem do vocábulo “pão”;
  • B: emotiva, pois mostra opiniões pessoais de quem escreve;
  • C: poética, pois constrói o texto com preocupações estéticas;
  • D: referencial, pois fornece dados reais sobre a história do pão;
  • E: conativa, pois tenta convencer o leitor das informações dadas.

A charge acima é referente à questão:

Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2023.

Qual é a função da linguagem presente na fala da professora?
  • A: Poética.
  • B: Expressiva.
  • C: Referencial.
  • D: Fática.
  • E: Conativa.

O Texto 2 a seguir serve de base para a questão:

Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos

Por Ana Prado
Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.

É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.
Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?
Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.
A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.
Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

- O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

- O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

- O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

“Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.
Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.
“Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.
E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença.

Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2023.

A partir do Texto 2, é CORRETO afirmar que:
  • A: A expressão “não meter a colher” está empregada no sentido literal.
  • B: Na oração “ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação”, temos um exemplo de metonímia.
  • C: Na oração “a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha”, tem-se um exemplo de metáfora.
  • D: No período “'É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação', escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença”, as duas ocorrências do pronome demonstrativo isso introduzem retomadas catafóricas.
  • E: No período composto “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque está empregada em sentido conotativo.

Texto 2A1-II
Internet: (com adaptações).

No texto 2A1-II, o emprego do vocábulo “Ei” demonstra o uso da função da linguagem cujo objetivo é estabelecer a comunicação com o interlocutor da mensagem. Essa função é denominada
  • A: fática.
  • B: conativa.
  • C: metalinguística.
  • D: referencial.

Assinale a frase publicitária abaixo em que o enunciador apela para a intimidação do leitor.
  • A: Tome xarope X e curta a vida!
  • B: Não deixe de levar aspirinas em suas viagens!
  • C: Permaneça vivo! Não deixe de consultar seu médico!
  • D: As crianças adoram mel. Dê-lhes antes de dormir!
  • E: Dê Leite integral a seus filhos!

Leia o texto a seguir.

“O Rio de Janeiro, de hoje, cidade abastecida de todos os gêneros alimentícios, teve, na sua origem, o peixe como principal elemento de abastecimento, devido à sua própria situação geográfica. O único local que abastecia a cidade estava situado nas imediações do Mercado Velho, onde além do peixe, eram vendidos frutas, sal, mariscos, farinha e diversos outros alimentos. Posteriormente, com o aparecimento do primeiro empório comercial da cidade, na Rua da Quitanda, que deve seu nome a esse fato, o abastecimento da cidade passou a ter novas fontes”.

Assinale o segmento desse texto exemplifica a função metalinguística da linguagem.
  • A: O Rio de Janeiro, de hoje, cidade abastecida de todos os gêneros alimentícios, teve, na sua origem, o peixe como principal elemento de abastecimento.
  • B: O único local que abastecia a cidade estava situado nas imediações do Mercado Velho...
  • C: ...onde além do peixe, eram vendidos frutas, sal, mariscos, farinha e diversos outros alimentos.
  • D: Posteriormente, com o aparecimento do primeiro empório comercial da cidade...
  • E: ...na Rua da Quitanda, que deve seu nome a esse fato, o abastecimento da cidade passou a ter novas fontes.

TEXTO II

AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No texto "Aula de Português", a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva. Marque a alternativa que justifica essa afirmação.
  • A: O discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
  • B: A atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
  • C: O referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
  • D: O interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.

A loja de roupas “O Príncipe” tinha o seguinte slogan:

“O Príncipe veste hoje o homem de amanhã!”

Por essa frase deduz-se que essa loja vendia roupas destinadas a
  • A: famílias de maior renda.
  • B: crianças do sexo masculino.
  • C: crianças de ambos os sexos.
  • D: homens praticantes de esportes.
  • E: adolescentes de ambos os sexos.

Uma grande placa no meio de uma rodovia dizia:

“Desculpe o transtorno: estamos em obras de asfaltamento para poder atendê-lo melhor”.

Essa frase se dirige
  • A: a todos os motoristas que passam pelo local.
  • B: a todos os motoristas e pedestres.
  • C: exclusivamente a motoristas de transporte público.
  • D: exclusivamente a motoristas particulares.
  • E: exclusivamente a pedestres.

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