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Foram encontradas 89 questões.
A respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item a seguir.

A linguagem empregada no texto é informal, direta e acessível, com predomínio da função metalinguística, visto que o texto se desenvolve em resposta ao questionamento nele mesmo levantado inicialmente.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Afinal, “o que faz do brasil, Brasil ou do Brazil, Brasil?” Desde que os portugueses aqui chegaram, cinco séculos atrás, essa pergunta faz parte do cotidiano local, por vezes merecendo respostas otimistas, por vezes, mais negativas. Por certo, a pergunta não é fácil, nem a história é o único caminho para dar conta dela. A história do Brasil é jovem de cinco séculos — ao menos se nos fiarmos na narrativa oficial, que inicia sua contagem a partir do desembarque dos portugueses na América — e é inquieta. Uma vez provocada, fala de tudo e adora embarcar numa polêmica: passa a limpo conceitos e mitos, questiona muitas das perguntas que nos habituamos a fazer sobre o país, mostra tendência e recorrências que bem merecem nova interpretação. Também faz um jogo com o tempo: embaralha, ordena e reordena o fio da meada; põe um olho no passado, mas mantém o outro aberto no presente e até no futuro.

Lilia M. Schwarcz; Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia. das Letras, 2018. p. 499 (com adaptações).
A respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item a seguir.


A linguagem empregada no texto é informal, direta e acessível, com predomínio da função metalinguística, visto que o texto se desenvolve em resposta ao questionamento nele mesmo levantado inicialmente.
  • A: Certo
  • B: Errado

Devemos salientar mais uma vez o caráter essencial dos sentimentos negativos. Manifestações populares e mudança social advêm do acúmulo de muitos cidadãos irritados e ofendidos. Ocultar sentimentos negativos sob o tapete do pensamento positivo significa estigmatizar e tornar vexaminosa a estrutura emocional do mal-estar social e da instabilidade. Alguns dirão que optamos por privar trabalhadores dos benefícios da ciência do bem-estar em troca do aceno de uma ideia vaga de consciência coletiva. A felicidade, como alguns empiristas ferrenhos afirmarão, é o único bem tangível em que podemos pôr as mãos aqui e agora. Nossa resposta e nossa objeção final podem ser encontradas na famosa refutação do utilitarismo do filósofo Robert Nozick. Em 1974, ele pediu a seus leitores que participassem de um experimento mental que consistia em imaginar que estamos conectados a uma máquina que nos proporciona qualquer experiência prazerosa. Nossos cérebros seriam estimulados a acreditar que estaríamos vivendo a vida que desejamos. A pergunta de Nozick, então, era: dada a possibilidade de escolha, você preferiria a máquina prazerosa à vida real (e presumivelmente mais infeliz)? Uma resposta a essa questão parece hoje ainda mais relevante do que antes, sobretudo agora que a ciência da felicidade e as tecnologias virtuais se tornam tão predominantes. Nossa resposta, assim como a de Nozick, é a de que o prazer e a busca da felicidade não podem superar a realidade e a busca por conhecimento — o pensamento crítico sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos rodeia. Uma “máquina da experiência” do tipo que Nozick imaginou tem hoje seu equivalente em uma indústria da felicidade que pretende nos controlar: ela não apenas borra e confunde a capacidade de conhecer as condições que moldam nossa existência, mas também faz que essas condições em si sejam irrelevantes. Conhecimento e justiça, e não felicidade, continuam a ser o propósito moral revolucionário da vida.

Edgar Cabanas e Eva Illouiz. Happycracia: fabricando cidadãos felizes. São Paulo: Ubu, 2022, p. 274-275 (com adaptações).

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.


O trecho “dada a possibilidade de escolha” (nono período) veicula ideia de explicação.
  • A: Certo
  • B: Errado

As frases a seguir são inseridas entre exemplos de texto injuntivo, que indicam ordem, conselho, advertência, instrução ou desejo. Assinale a frase que denota ordem.
  • A: Desconfiai sempre de experiências alheias.
  • B: Chega de homenagens. Eu quero o dinheiro.
  • C: Regra número 1: nunca perca dinheiro. Regra número 2: nunca esqueça a regra número 1.
  • D: Não emprestes a teu irmão com juros.
  • E: Não faça de seu cargo uma arma; a vítima pode ser você.

Texto 3


“De origem ainda incerta, o pão, base da alimentação da quase totalidade dos seres humanos, é conhecido desde o período Neolítico. Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco”.

A função de linguagem predominante no texto 3 é:
  • A: metalinguística, pois explica a origem do vocábulo “pão”;
  • B: emotiva, pois mostra opiniões pessoais de quem escreve;
  • C: poética, pois constrói o texto com preocupações estéticas;
  • D: referencial, pois fornece dados reais sobre a história do pão;
  • E: conativa, pois tenta convencer o leitor das informações dadas.

A charge acima é referente à questão:

Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2023.

Qual é a função da linguagem presente na fala da professora?
  • A: Poética.
  • B: Expressiva.
  • C: Referencial.
  • D: Fática.
  • E: Conativa.

O Texto 2 a seguir serve de base para a questão:

Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos

Por Ana Prado
Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.

É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.
Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?
Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.
A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.
Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

- O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

- O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

- O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

“Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.
Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.
“Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.
E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença.

Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2023.

A partir do Texto 2, é CORRETO afirmar que:
  • A: A expressão “não meter a colher” está empregada no sentido literal.
  • B: Na oração “ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação”, temos um exemplo de metonímia.
  • C: Na oração “a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha”, tem-se um exemplo de metáfora.
  • D: No período “'É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação', escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença”, as duas ocorrências do pronome demonstrativo isso introduzem retomadas catafóricas.
  • E: No período composto “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque está empregada em sentido conotativo.

Texto 2A1-II
Internet: (com adaptações).

No texto 2A1-II, o emprego do vocábulo “Ei” demonstra o uso da função da linguagem cujo objetivo é estabelecer a comunicação com o interlocutor da mensagem. Essa função é denominada
  • A: fática.
  • B: conativa.
  • C: metalinguística.
  • D: referencial.

Assinale a frase publicitária abaixo em que o enunciador apela para a intimidação do leitor.
  • A: Tome xarope X e curta a vida!
  • B: Não deixe de levar aspirinas em suas viagens!
  • C: Permaneça vivo! Não deixe de consultar seu médico!
  • D: As crianças adoram mel. Dê-lhes antes de dormir!
  • E: Dê Leite integral a seus filhos!

Leia o texto a seguir.

“O Rio de Janeiro, de hoje, cidade abastecida de todos os gêneros alimentícios, teve, na sua origem, o peixe como principal elemento de abastecimento, devido à sua própria situação geográfica. O único local que abastecia a cidade estava situado nas imediações do Mercado Velho, onde além do peixe, eram vendidos frutas, sal, mariscos, farinha e diversos outros alimentos. Posteriormente, com o aparecimento do primeiro empório comercial da cidade, na Rua da Quitanda, que deve seu nome a esse fato, o abastecimento da cidade passou a ter novas fontes”.

Assinale o segmento desse texto exemplifica a função metalinguística da linguagem.
  • A: O Rio de Janeiro, de hoje, cidade abastecida de todos os gêneros alimentícios, teve, na sua origem, o peixe como principal elemento de abastecimento.
  • B: O único local que abastecia a cidade estava situado nas imediações do Mercado Velho...
  • C: ...onde além do peixe, eram vendidos frutas, sal, mariscos, farinha e diversos outros alimentos.
  • D: Posteriormente, com o aparecimento do primeiro empório comercial da cidade...
  • E: ...na Rua da Quitanda, que deve seu nome a esse fato, o abastecimento da cidade passou a ter novas fontes.

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