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Foram encontradas 303 questões.
As frases listadas a seguir mostram uma comparação. Assinale a frase em que a comparação é explicada.
  • A: As ideias são como filhos errantes: aparecem quando menos se espera.
  • B: Uma biblioteca é como um organismo em crescimento.
  • C: As palavras são como os médicos de uma mente doente.
  • D: A vida é como uma doença sexualmente transmissível, que tem cem por cento de taxa de mortalidade.
  • E: Tomo café da manhã como rainha, almoço como princesa e janto como mendigo.

As frases abaixo mostram uma comparação. Assinale a opção em que a comparação não é explicada.
  • A: Ideias são como crianças. As nossas são sempre maravilhosas.
  • B: As bibliotecas são como as farmácias: muitos venenos e poucos remédios.
  • C: A leitura, como a comida, não alimenta se não digerida.
  • D: Os discursos são como as orações copiadas dos textos religiosos.
  • E: Os talheres são como o papel higiênico: só ficam limpos se não forem usados.

No texto, o narrador recorre a um enunciado paradoxal no seguinte trecho:
  • A: a densidade do escuro escondia tudo (1º parágrafo)
  • B: Saberiam nada mais do que o ruído (1º parágrafo)
  • C: Poderia descansar na sua provação (1º parágrafo)
  • D: A noite toda se foi medindo no exíguo espaço (2º parágrafo)
  • E: Foi quando Itaro distinguiu lucidamente (2º parágrafo)

Uma piada da internet conta que “Na minha cidade, havia um sujeito tão magro que, para ter certeza de que havia entrado no Banco, ele devia passar duas vezes pela mesma porta giratória”.
Essa piada se apoia em um caso de linguagem figurada denominado:
  • A: metáfora, porque mostra uma comparação;
  • B: hipérbole, porque contém um exagero;
  • C: eufemismo, porque traz a atenuação de uma ideia ruim;
  • D: gradação, porque se apoia numa sequência de termos;
  • E: ironia, porque afirma algo por meio do seu contrário.

Psicologia do espaço: as implicações da arquitetura no comportamento humano

Visto que seres humanos passam a maior parte de suas vidas em ambientes fechados, não nos surpreende o fato de que determinadas características do espaço construído têm um impacto significativo em nosso comportamento psíquico. Condições de iluminação, de escala e proporção assim como os materiais e suas texturas são características espaciais que emitem informações para nossos sentidos, afetando a maneira como nos relacionamos com o espaço, produzindo um sem fim de sensações e reações.

Determinadas características do espaço construído são capazes de induzir sensações de tranquilidade e segurança nas pessoas, de fazer com que se sintam bem e relaxadas ou até de aumentar a concentração e a produtividade dos usuários em seu ambiente de trabalho. Independente de qual sejam as sensações que nos provocam, não se pode negar que as características dos espaços em que vivemos – ou trabalhamos – desempenham um papel fundamental na maneira como as pessoas se sentem e como elas se relacionam com o espaço.

No entanto, pessoas foram sendo empilhadas em caixas para servir um sistema de produção em massa destinado a alimentar uma sociedade faminta pelo consumismo. De fato, o empilhamento, ou verticalização, é um fenômeno que surgiu em resposta à Revolução Industrial e ao consequente aumento exponencial das pessoas que, em busca de ofertas de emprego, começaram a abarrotar cidades completamente despreparadas para absorver tal contingente humano. As unidades habitacionais se tornaram mais compactas para que os edifícios pudessem acomodar um número cada vez maior de habitantes.

“As características dos espaços que projetamos são capazes de induzir determinados tipos de comportamento nas pessoas”, diz a psicóloga ambiental e designer de interiores Migette Kaup. Por exemplo, projetos que incorporam noções de equilíbrio, proporção, simetria e ritmo são capazes de provocar uma sensação de tranquilidade e harmonia. As cores, por sua vez, também são capazes de provocar sensações de conforto ou estimular a comunicação entre as pessoas. A luz é um universo em si e depende muito da tipologia de espaço de que estamos falando. Uma luz suave sugere um espaço mais introspectivo, enquanto uma luz mais intensa caracteriza um espaço mais extrovertido. Para a psicóloga, a iluminação natural abundante é um excelente estímulo à produtividade e ao bem estar físico e mental das pessoas.

Por outro lado, determinadas características espaciais provocam ansiedade, outras estimulam uma sensação de equilíbrio e serenidade. Acontece que nem sempre somos conscientes de nossas reações e acabamos agindo sem saber porquê. Irving Weiner, professor de psicologia ambiental do Massasoit Community College de Middleborough, Massachusetts, afirma que “muitas dessas características ambientais não podem ser vistas ou apreendidas por nossos sentidos, mas, ainda assim, são capazes de influenciar diretamente o nosso comportamento ou humor”.



Adaptado de: . Acesso em: 09 jul. 2020.

Em “O sistema de produção em massa é destinado a alimentar uma sociedade faminta pelo consumismo.”, as palavras em destaque estão sendo utilizadas para indicar uma figura de linguagem denominada
  • A: eufemismo.
  • B: hipérbole.
  • C: antítese.
  • D: personificação.
  • E: onomatopeia.

“Dessa raiz semântica, podemos definir ética como uma estrutura global, que representa a casa, feita de paredes, vigas e alicerces que representam os costumes. Assim, se esses costumes se perderem, a estrutura enfraquece e a casa é destruída.”. Nesse trecho, há uma
  • A: metonímia.
  • B: perífrase.
  • C: hipérbole.
  • D: símile.
  • E: catacrese.

O cadeado

Por: Ana Cristina Vieira de Souza (Cris da Rocha)



Um dia o cadeado resolveu não abrir. Como não era de boa qualidade, enferrujou. Tentaram abrir: apertaram, viraram de um lado para o outro, até que a chave emperrou. [...] Não se contendo, ao invés de retirar a chave de dentro do cadeado, apertaram mais e mais até a chave quebrar e, na pressa de abrir o cadeado para entrar, ficaram do lado de fora até que se pudesse encontrar alguém para cortar o cadeado e dinheiro para comprar um novo [...].

Às vezes somos que nem a história simples do cadeado, queremos ser mais felizes, alegres, satisfeitos e gentis com a vida, mas passamos esse tempo repetindo os mesmos erros, entrando e saindo sempre pela mesma porta, empurrando os mesmos problemas ao invés de tentarmos soluções. [...] Nem sempre conseguimos a coragem suficiente para desapegar daquilo que não traz mais alegria de viver e que faz da vida um espetáculo que não nos encanta. [...] Há um momento, depois de todo o esforço, que o cadeado deve ser descartado com a chave e tudo. Jogue fora até acorrente que ajuda a trancar o portão e, mesmo que demore, compre tudo novo e aproveite das oportunidades que a vida vai te dar. Construa tudo com novas emoções e cuide para que seus sentimentos não enferrujem.


Adaptado de: https://psicologiaacessivel.net/2018/04/03/ocadeado/. Acesso em 23 abr. 2021.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A: a história do cadeado funciona como uma metáfora para as relações humanas: quanto mais uma pessoa é “fechada”, mais ela precisa de alguém que possua a chave correta para “abri-la”
  • B: “O cadeado” é um exemplar do gênero textual fábula, pois apresenta uma “moral da história”: para sermos mais felizes, devemos mudar nossos comportamentos.
  • C: a solução para os problemas da vida, assim como para problemas com cadeados, é não desistir jamais.
  • D: estão presentes sequências linguísticas tanto narrativas quanto injuntivas.
  • E: as pessoas não conseguem se desapegar daquilo que faz mal a elas porque não sabem qual é a “chave” (forma correta) que abre seu “cadeado” (coração).

Observe a seguinte situação:

Um casal espera, há mais de uma hora, pelo pedido de comida; no meio da conversa dos dois, a frase que deve ser encarada como ironia é:
  • A: Puxa vida! Que demora!
  • B: Já estou aborrecido. Vou falar com o gerente!
  • C: Espero que, pelo menos, a comida venha saborosa!
  • D: Que rápido é o serviço neste restaurante!
  • E: Devem estar sem funcionários suficientes!

A personificação é um recurso expressivo que consiste em pensar seres inanimados ou irracionais como se eles fossem humanos, atribuindo-lhes linguagem, sentimentos e ações típicos dos seres humanos. Ocorre esse recurso expressivo em:
  • A: A bomba atômica explodiu, inventou-se outra bomba ainda mais terrível. (2º parágrafo)
  • B: Apareceram antibióticos, aviões a jato, computadores eletrônicos. (2º parágrafo)
  • C: O retrato dela, feito por um pintor que já morreu, está ali. (8º parágrafo)
  • D: Esta escada, eu a subia com pernas de gato, nem reparava. (4º parágrafo)
  • E: Ela deve estar-se rindo de mim, que me cansei depressa. (4º parágrafo)

O narrador recorre a um eufemismo no seguinte trecho:
  • A: Os espelhos pasmavam diante de seu rosto (1º parágrafo)
  • B: um dia cerrou os olhos para sempre (4º parágrafo)
  • C: partiu-se em mil estilhaços (1º parágrafo)
  • D: os veículos paravam à revelia dos condutores (2º parágrafo)
  • E: o mordomo se suicidara com uma foto (3º parágrafo)

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