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Abaixo, são feitas algumas afirmações que tomaram como referência o texto II:

I. “Gosto mais da palavra roteirista que da palavra redator” pode ser substituída corretamente por ‘Gosto mais da palavra roteirista do que da palavra redator.’
II. A palavra “vermiformes”, na sua etimologia, quer dizer aquilo que mata as formas dos vermes.
III. Em “perambulando” (do verbo perambular), o sentido é andar sem rumo, vagar. Nos substantivos “ambulância” e “ambulante” existe também a ideia de movimento.
IV. Em “Gosto de palavras”, o mesmo verbo “gostar” tem sentido e regência diferentes do apresentado na frase: “E o homem angustiado gostou o pão e gostou o vinho...”

Estão corretas
  • A: II e IV apenas.
  • B: II e IV apenas.
  • C: I, III e IV apenas.
  • D: I e II apenas.

Observando as palavras destacadas nos itens abaixo e levando em consideração os exemplos citados pelo locutor para explicar aquelas das quais ele gosta, assinale a alternativa em que a substituição sugerida entre parênteses alteraria o sentido da frase.
  • A: “Gosto de palavras gordas, untuosas (...)” – (lubrificadas)
  • B: “Gosto de palavras espúrias (...)” – (hipotéticas)
  • C: “Gosto de palavras emburradas (...)” – (aborrecidas)
  • D: “Gosto de palavras chocantes (...)” – (eletrizantes)



Analisando a forma e o objetivo do texto II, é correto afirmar que
  • A: a linguagem utilizada é acentuadamente formal, já que o remetente está em um contexto que necessita desse tipo de tratamento.
  • B: para convencer o destinatário, Robert utilizou, ao longo da carta, discurso direto, caracterizando assim um tom de proximidade e amizade com o receptor.
  • C: o texto é marcadamente denotativo, possibilitando ao destinatário perceber a versatilidade linguística do remetente.
  • D: a carta se utiliza de elementos da função emotiva – centrada no emissor – ainda que a intenção predominante do autor seja a função apelativa – conquistar o receptor.

Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação verdadeira sobre o contexto da carta.
  • A: A eficiência do pedido de emprego está menos na competência curricular do remetente do que no uso criativo das palavras.
  • B: Percebe-se que o remetente despreza a carreira de redator e, por isso, busca ser roteirista.
  • C: Pode-se afirmar que, por meio da carta, Robert conquistou três empregos, mas optou por trabalhar no cargo de roteirista assistente na MGM.
  • D: A simples leitura da carta, desvinculada do contexto apresentado, impossibilita qualquer compreensão da mensagem.

Em relação ao estudo morfossintático do texto I, assinale a alternativa que traz uma análise correta.
  • A: Em “Este também começa a comer vorazmente (...)” (l. 07), o pronome “este” é anafórico e substitui a personagem Xantós.
  • B: O vocábulo “se” (l. 30 a 32) é uma marcação de indeterminação do sujeito.
  • C: O emprego do pronome “esta” e “este” (l. 12 e 13) demonstra que a língua e o vinho estão próximos do locutor.
  • D: Entre as palavras “agora”, “pior” “ainda” e “não” (l. 50 a 52), há advérbios classificados como de tempo, intensidade e negação.

Observe as afirmações abaixo e assinale a alternativa que contém uma informação INCORRETA.
  • A: O período “Serve, Xantós de boca cheia” , escrito sem a utilização da vírgula, torna a expressão ambígua e muda o sentido original do texto.
  • B: No trecho “Que há de melhor do que a língua?” , há exploração do sentido polissêmico da palavra “língua”.
  • C: Em “É realmente uma das melhores coisas do mundo.”, a palavra “coisa” tem uma relação de hiperonímia com a palavra “língua”, já que aquela possui sentido mais abrangente.
  • D: As palavras “bajula”, “destrói” e “calunia” estão no mesmo campo semântico, portanto, neste contexto, podem ser consideradas sinônimas.

Assinale a alternativa que apresenta classificação da  palavra “QUE” corretamente.
  • A: “(...) Esopo, com um prato que coloca sobre a mesa” - pronome demonstrativo.
  • B: “(...) faz um sinal para que Melita sirva Agnostos” - preposição.
  • C: “É a língua que ordena os exércitos à vitória (...)” - pronome relativo.
  • D: “Que há de melhor do que a língua?” - partícula de realce.

Leia o trecho abaixo e responda à questão a seguir.

“Mais língua? Não te disse que trouxesse o que há de melhor para meu hóspede? Por que só trazes língua? Queres expor-me ao ridículo?”

Em relação à análise morfossintática desse fragmento, assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Não te disse que trouxesse (...)?”, é possível perceber o coloquialismo no uso concomitante de 2ª e 3ª pessoas gramaticais.
  • B: Em “Por que só trazes língua?”, o pronome interrogativo, deslocando-se para o final da oração, seria grafado junto e com acento.
  • C: Em “Queres expor-me ao ridículo?”, o pronome oblíquo poderá, de acordo com a norma padrão da Língua, vir antes do verbo ‘querer’.
  • D: Em “(...) o que há de melhor para meu hóspede?”, o pronome demonstrativo exerce a função sintática de sujeito da oração.

De acordo com o texto I, “a Grécia foi feita com a língua, a língua dos belos gregos claros falando para a eternidade.” Na visão de Esopo, para falar “para a eternidade” a língua deveria
  • A: servir para ações mais corriqueiras como comer (“comer vorazmente”, “comer com as mãos”) e soltar “grunhidos”.
  • B: produzir obras capazes de “tumultuar os pobres cérebros humanos para toda a eternidade.”
  • C: saber que “É a língua que mente, que esconde, que tergiversa, que blasfema, que insulta (...)”.
  • D: estar acima das ações menores e servir para criar, explicar, cantar, elogiar, descrever, etc. É a língua, podemos dizer, a serviço de ações elevadas.

Sobre o texto I, é INCORRETO afirmar que
  • A: há elementos estruturais utilizados pelo autor no intuito de apresentar informações pertinentes à atuação dos personagens.
  • B: existe a articulação de um discurso metalinguístico que ratifica a postura enaltecedora e inflexível do autor em torno da palavra.
  • C: se estabelece um conflito comunicativo entre os personagens Esopo e Xantós, o que expressa, de maneira simbólica, a versatilidade da língua.
  • D: se articula um jogo semântico ao longo do texto, responsável por trazer ao diálogo um grau de imprevisibilidade, que confere criatividade à peça.

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