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Abaixo há um texto com vários termos sublinhados:

Para quem escreve memórias, onde acaba a sua lembrança? Onde começa a ficção? Talvez elas sejam inseparáveis. Os fatos da realidade, estes são como pedra, tijolo – argamassados, virados parede, casa, pelo saibro, pela cal, pelo reboco da verossimilhança – manipulados todos eles pela imaginação criadora daquele que escreve.

Os termos sublinhados mostram coesão com elementos anteriores.

Entre eles, assinale aquele que apresenta um antecedente erradamente.
  • A: sua / quem.
  • B: que / daquele.
  • C: estes / fatos da realidade.
  • D: todos eles / fatos da realidade.
  • E: elas / memórias.

Entre as frases abaixo há uma em que não foi respeitada a norma padrão em relação à colocação de pronomes oblíquos; assinale essa frase.
  • A: A derrota não é amarga se você não a engolir.
  • B: Afligir-se antes do tempo é afligir-se duas vezes.
  • C: A estupidez de gente brilhante nunca deixa de assombrar-me.
  • D: Todo mundo me odeia porque sou popular.
  • E: Me indigno, logo existo.

O vocábulo “menos” pode ser classificado como pronome indefinido ou como advérbio.

Assinale a opção que indica a frase em que funciona como pronome.
  • A: Menos mal te fará um homem que te persiga do que um que te siga.
  • B: Paixão e resfriado a gente e pega quando menos espera.
  • C: As mulheres extremamente belas assombram menos no dia seguinte.
  • D: Os homens mentiriam muito menos, se as mulheres fizessem poucas perguntas.
  • E: Estarão os brasileiros menos preparados que os bolivianos para participar de um regime democrático?

Leia a nota da OAB a seguir.

A prática reiterada e impune de atos de corrupção leva as pessoas a pensar que a improbidade e a falta de ética são naturais e a improbidade é uma regra para os grandes delinquentes.

Sobre a estruturação desse pequeno texto, assinale a afirmativa correta.
  • A: O adjetivo “grandes” mostra valor de importância social dos delinquentes.
  • B: Os adjetivos “reiterada” e “impune” são redundantes, bastando tão somente o emprego de um deles.
  • C: O texto mostra um erro de construção na forma verbal “pensar”, que deveria ser substituída por “pensarem”.
  • D: A repetição da palavra “improbidade” poderia ser evitada, trocando-se a segunda ocorrência pelo demonstrativo “esta”.
  • E: O verbo “pensar” só tem por complemento a primeira oração que o segue: “que a improbidade e a falta de ética são naturais”.

Considere as passagens:
•  Imaginou os filhos que aguardavam e já deviam estar acordados. Os filhos que ela odiava! (6º parágrafo)
•  Tratava bem a lata. (10º parágrafo)

Quanto ao emprego de pronomes e à colocação pronominal, as reescritas das passagens atendem à norma-padrão em:
  • A: Imaginou os filhos que aguardavam-na e já deviam estar acordados. Lhes odiava! / Tratava ela bem.
  • B: Imaginou os filhos que lhe aguardavam e já deviam estar acordados. Os odiava! / A tratava bem.
  • C: Imaginou os filhos que a aguardavam e já deviam estar acordados. Odiava-os! / Tratava-a bem.
  • D: Imaginou os filhos que aguardavam-la e já deviam estar acordados. Odiava-os! / Tratava-a bem.
  • E: Imaginou os filhos que aguardavam-lhe e já deviam estar acordados. Odiava-lhes! / Tratava-na bem.

No trecho do parágrafo 5 “Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento”, a palavra “onde” está empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa.
O mesmo acontece em:
  • A: A inteligência artificial tem possibilitado a democratização de vários serviços, onde é necessário destacar o acesso igualitário à informação.
  • B: Os biomas brasileiros onde tem ocorrido o maior número de ameaças ambientais nos últimos anos são a Amazônia e o Pantanal.
  • C: Os cientistas devem ter maior preocupação com determinados grupos populacionais onde as pesquisas sobre habitação, água e saneamento sejam mais necessárias
  • D: Os pesquisadores precisam desenvolver estudos aprofundados onde as principais doenças do país possam ser combatidas.
  • E: Vivemos em uma época onde as pessoas que negam a ciência se recusam a vacinar seus filhos.

A ciência e a tecnologia como estratégias de desenvolvimento

Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades que derivam da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norteamericano, anunciou que seu livro The Death of Expertise, em português “A Morte da Expertise”, aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar que a análise de Nichols está correta.

A despeito de a qualidade de vida de todos ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nessa sociedade desigual, repleta de problemas, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.

Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia--de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.

O referente do termo destacado em negrito está corretamente explicitado entre colchetes no seguinte trecho do
  • A: parágrafo 2 – “O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui.” [empreendimento científico e tecnológico]
  • B: parágrafo 3 – “Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.” [desafios e aspirações humanas]
  • C: parágrafo 4 – “aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos” [conhecimento técnico e científico]
  • D: parágrafo 5 – “Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil” [avanço científico e tecnológico]
  • E: parágrafo 5 – “Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.” [sociedade desigual dos países em desenvolvimento]

Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações).
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

As expressões “os ciberataques” (último período do primeiro parágrafo) e “Os ataques cibernéticos” (início do segundo parágrafo), bem como o emprego das formas pronominais “seu” (último período do primeiro parágrafo) e “os”, em “os ensejou” (segundo parágrafo), constituem mecanismos de coesão referencial no texto.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Observe os versos “Oh! Que saudade que eu tenho/Da aurora da minha vida/ Da minha infância querida/Que os anos não trazem mais!” e assinale a opção em que se destacou o pronome relativo.
  • A: Da minha infância querida.
  • B: Oh! Que saudade que eu tenho.
  • C: Da aurora da minha vida.
  • D: Que os anos não trazem mais.
  • E: Oh! Que saudade que eu tenho.

Considere a disposição do pronome no trecho “Fez-se silêncio imediato, [...]” (5º§). Quanto à colocação pronominal e de modo a atentar-se em relação às regras de norma culta, pode-se afirmar que, em hipótese de reescrita da frase, o pronome poderia vir:
  • A: Apenas como já está, em ênclise.
  • B: Anteposto ao verbo, em próclise.
  • C: No meio do verbo, em mesóclise.
  • D: Separado do verbo, ao fim da oração

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