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Assinale a opção em que o lhe é adjunto adnominal.
  • A: Disse-lhe, senhor, mostra-nos o Pai.
  • B: Avisei-lhe o horário da prova.
  • C: Deixei-lhe sair à noite.
  • D: Entreguei-lhe a encomenda.
  • E: Roubaram-lhe as chaves.

Assinale a opção em que os termos estão em paralelismo sintático, ou seja, apresentam segmentos estruturalmente idênticos.
  • A: Viajarei pela Europa, conhecerei Paris e voltarei feliz da vida.
  • B: Pelas notícias de ontem, o jornal de hoje faz temer as de amanhã.
  • C: A imprensa mente, deturpa os fatos e agride o vernáculo.
  • D: A conversação não é apenas dizer a coisa certa no momento certo, mas não dizer o que está errado no momento preciso.
  • E: O amor é mais precioso que a vida, e a honra é mais preciosa que o dinheiro.

Considere o termo sublinhado no trecho “[...] ninguém nem mesmo aplaudiu, mas, se é que já não estavam convencidas, elas pareciam quase estar.” (5º§). É correto afirmar que ele pode ser corretamente identificado como:
  • A: Verbo vicário.
  • B: Verbo de ligação.
  • C: Verbo intransitivo.
  • D: Elemento expletivo.

Na frase – As pessoas se repelem e se atraem o tempo inteiro. –, o vocábulo "se" indica reciprocidade, como em:
  • A: Quanto ao exposto, constata-se que é uma discussão filosófica.
  • B: A população não se rendeu diante das imposições do governo.
  • C: Ao dividirem o palco, trataram-se com muita indiferença.
  • D: Compra-se ouro nos centros das grandes cidades.
  • E: Foram-se os dias em que as pessoas prestavam atenção umas nas outras

Em “Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira […]”, a expressão em destaque funciona como complemento do nome “trajetória”, exercendo, assim, a função de objeto indireto, por iniciar por preposição.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Plantas tóxicas: lindas e perigosas

O hábito de cultivar plantas em jardins dentro e fora de casa cresceu durante os meses de pandemia de covid-19. As espécies escolhidas são as mais variadas, indo de flores a ervas aromáticas, de plantas ornamentais a árvores frutíferas. Entretanto, além de tornarem os ambientes mais bonitos e os pratos mais aromáticos, as plantas possuem características químicas que podem fazer com que sejam tóxicas para pessoas e animais.
Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade, mas as vítimas de envenenamento por plantas não são apenas crianças. Animais domésticos, adultos e até mesmo animais de fazenda podem ser expostos a esse tipo de acidente. Ou seja, a convivência com plantas potencialmente tóxicas requer cuidados preventivos.
Conhecer quais são as espécies potencialmente venenosas deve ser o primeiro passo para prevenção de intoxicações. Ainda segundo a Fiocruz, as campeãs de acidentes no Brasil são comigo-ninguém-pode, bico-de-papagaio, espirradeira, taioba-brava, tinhorão, chapéu-deNapoleão, coroa-de-Cristo, saia-branca etc. Saber identificar essas plantas é essencial no caso de um acidente. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fiocruz possuem informação sobre a identificação dessas plantas em seus sites.
Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas. As respostas do organismo ao contato com as substâncias venenosas são diversas e podem depender de fatores como a idade e tamanho do paciente, questões de saúde (como a presença de alergias) e o tempo e via de exposição ao agente tóxico.
Segundo o Centro de Intoxicações da Califórnia, as plantas tóxicas podem ser classificadas em cinco graus de perigo:
• Nível 1: pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.);
• Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação. O quadro pode se agravar, com a presença de problemas respiratórios;
• Nível 2b: engloba as plantas que possuem oxalato de cálcio em sua seiva. Elas são responsáveis por causar reações tardias nos rins, náuseas, vômitos e diarreias (pertence a esse grupo, por exemplo, a campeã de intoxicações comigo-ninguém-pode);
• Nível 3: nesse nível estão as espécies que, se ingeridas, causam reações moderadas, como náusea, vômito e diarreia, mas não oferecem risco de vida;
• Nível 4: aquelas que podem levar à morte. Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.

Em caso de acidentes com plantas, contate o centro de intoxicações mais próximo.

Texto adaptado de:
. Acesso em: 03 nov. 2020.

Assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade [...]”, há uma oração conformativa.
  • B: Em “Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação.”, há um sujeito composto.
  • C: Em “pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.).”, há uma oração causal.
  • D: Em “Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.”, há uma oração conclusiva.
  • E: Em “Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas.”, há uma oração consecutiva.

Assinale a alternativa que apresenta o sentido que a seguinte oração em destaque assume em relação à oração com a qual ela se relaciona. “As unidades habitacionais se tornaram mais compactas para que os edifícios pudessem acomodar um número cada vez maior de habitantes”.
  • A: Finalidade.
  • B: Modo.
  • C: Espaço.
  • D: Conformidade.
  • E: Adição.

“Dessa forma, uma ética individual, quando enraizada na sociedade, passa a ter um valor social que é instituído como uma lei moral.”. A expressão temporal destacada no trecho a seguir tem também valor
  • A: comparativo.
  • B: adversativo.
  • C: consecutivo.
  • D: conformativo.
  • E: causal.

Leia o texto, para responder à questão.



Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados.



O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio, não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando.



A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-lo.



Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-lo pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça.



Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador.



Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais subpensamentos de matar, não admira que os atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, o napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano.



Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor.



(Carlos Drummond de Andrade, O verbo matar. Poesia e Prosa. Adaptado.)

Considere os trechos destacados nas seguintes passagens:

(I) A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo.

(II) No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-lo pela aplicação de xeque-mate.

Assinale a alternativa que identifica corretamente a relação de sentido que há entre os trechos destacados.
  • A: (I) modo; (II) adição.
  • B: (I) condição; (II) concessão.
  • C: (I) conclusão; (II) contraste.
  • D: (I) consequência; (II) adição.
  • E: (I) modo; (II) alternância.

TEXTO II

LEITO DE FOLHAS VERDES

Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.


Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.


Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.


Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!


A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.


Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: é meu, sou tua!


Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazóia na cinta me apertaram.


Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!


Não me escutas, Jatir! Nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! Lá rompe o sol! Do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!

Gonçalves Dias

FONTE: Disponível em:http://edirliteratura.blogspot.com/2007/11/anlise-do-poema-leito-de-folhas-verdes.html

Há inversão da estrutura da oração, nos versos, EXCETO em:
  • A: A flor que desabrocha ao romper d'alva.
  • B: Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco.
  • C: Do tamarindo a flor jaz entreaberta.
  • D: Correm perfumes no correr da brisa.
  • E: Meus olhos outros olhos nunca viram.

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