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Foram encontradas 591 questões.
Assinale a opção em que a substituição de uma locução por um só vocábulo é feita de forma adequada.
  • A: Odeio as almas estreitas, sem bálsamo nem veneno. / bondosas.
  • B: A única amizade que vale é a que nasce sem motivos. / repentinamente.
  • C: Há muitas vidas sem sorte. / prazerosas.
  • D: Muitos brasileiros estão sem trabalho. / preguiçosos.
  • E: Trabalhar sem pressa é fazer a tarefa uma só vez. / calmamente, lentamente.

Assinale a frase em que a inversão proposta dos termos separados por uma barra não é adequada.
  • A: A parte mais sensível do corpo humano / é o bolso. – O bolso é a parte mais sensível do corpo humano.
  • B: Cada vez que preencho um cargo, / faço cem descontentes e um ingrato. - Faço cem descontentes e um ingrato cada vez que preencho um cargo.
  • C: Eu estaria disposto a tentar entender a economia / se me convencessem de que alguém entende. / Se me convencessem de que alguém entende economia, eu estaria disposto a tentar entendê-la.
  • D: Sabedoria é saber o que fazer; / virtude é fazer. – Virtude é fazer, sabedoria é saber o que fazer.
  • E: Chega de homenagens. / Eu quero o dinheiro. – Eu quero o dinheiro. Chega de homenagens.

Texto 3


“De origem ainda incerta, o pão, base da alimentação da quase totalidade dos seres humanos, é conhecido desde o período Neolítico. Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco”.
“Inicialmente, era feito de grãos de cereais triturados com pedras, amassado com água e colocado sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas para assar, o que resultava em um pão achatado, duro e seco.”

O problema de escritura que ocorre nesse segmento do texto 3, é:
  • A: uma possível ambiguidade;
  • B: a ocorrência de um erro de ortografia;
  • C: a presença de oralidade na língua escrita;
  • D: o excesso de adjetivos, alguns dispensáveis;
  • E: a existência de redundâncias desnecessárias.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Omáua, a menina que mora no fundo dos rios

(conto sobre o povo omágua-kambeba)

Houve um holandês que se casou com uma indígena. Eles tiveram uma filha, que morreu logo após o nascimento. A mãe chorou demais, muito mesmo, debruçada à margem do Rio Amazonas. Depois, ela adormeceu e sonhou que suas lágrimas enchiam o rio, provendo aquela região e até mesmo lugares distantes de água doce e mineral, garantindo ar puro para o mundo inteiro. Foi então que ela apareceu, aquela que mora no coração das pessoas do mundo todo, não só dos indígenas. Ela era a filha espiritual do rio Amazonas, aquela que nascera rio acima e rio abaixo e se espalha pelos outros rios do Brasil, fazendo o amor fluir por águas, mares, lagos, lagoas, montanhas, manguezais, árvores e pessoas. Ela disse: — Mamãe, sou eu a menina que corre sobre os rios. Sou eu que dou a eles as cores, que controlo a temperatura da água, que forneço o alimento aos peixes e que protejo os pescadores de qualquer mal. Sou eu, que ilumina as águas e protejo o coração das mulheres para que não sofram e sejam fortes. Sou eu o que acalanto as crianças quando sentem fome e dor. Sou eu que ajudo as mães e os bebês na hora do nascimento. Sou eu que tiro as dores do parto e dou paz a natureza. Eu sou também a filha e a irmã de coração que dá intuição às meninas, às jovens, às mulheres, às viúvas, às trabalhadoras e às anciãs. Todas fortaleço. Sou o coração que nelas bate e a alma que nelas cria. A guia na trajetória de uma vida. Eu sou a menina, a moça, a adulta e a anciã. Sou mulher antiga do e do hoje, em ação com todo o tempo. Eu sou o antes, o durante e o depois. E continuou: — Mamãe, a pele da cobra se chama atmosfera e eu sou Omáua, aquela que viaja por todas as águas! E eu te amo!”. Aindígena-mãe que dormiu ao lado do rio Amazonas e sonhou com Omáua despertou emocionada e compreendeu que a sua luta não era em vão. Sentiu que seus ancestrais estavam lhe dando um sinal para que se fizesse arte da própria história, e assim, fortalecesse os bebês que ainda estavam por nascer.

POTIGUARA, Eliane. Omáua, a menina que mora no fundo dos rios. In: DORRICO, Trudruá; NEGRO, Maurício. Originárias: uma antologia feminina da
literatura indígena. Ilustrações: Maurício Negro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2023. (Adaptado).

A partir da leitura da frase, descrita em seguida, analise o que se pede:
“Eu sou a menina, a moça, a adulta e a anciã.”

Sintaticamente, o trecho em destaque é qualificado no trecho como:
  • A: Objeto indireto.
  • B: Sujeito.
  • C: Vocativo.
  • D: Predicado.
  • E: Agente da passiva.

Leia o texto abaixo para responder a questão.

No plural: novo perfil das famílias redesenha o padrão brasileiro

Recentes transformações sociais deram mais visibilidade e reconhecimento para as novas configurações das famílias no país

Célia Fernanda Lima
Eduarda Ramos

O perfil das famílias brasileiras está em transformação. Nas últimas décadas, o tal “padrão” passou a ser questionado à medida que famílias mais plurais vêm ganhando espaço. O número de mulheres que se tornaram mães depois dos 40 anos dobrou, o casamento entre pessoas do mesmo sexo quadruplicou, as taxas de natalidade caíram e a constatação de que a maioria das famílias é chefiada por mães solo pretas e da periferia são alguns dos fatores que compõem a diversidade das famílias no país.

Segundo o dicionário Michaelis, o primeiro significado da palavra “família” é “conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto”. Mas nem mesmo o nome oficial do Dia Internacional da Família, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e celebrado em 15 de maio, imprime o plural capaz de representar as famílias modernas.


LIMA, Célia Fernanda; RAMOS, Eduarda. As tradições perdem espaço quando as famílias se escrevem no plural. Lunetas, 10 de maio de 2023. Disponível em:
https://lunetas.com.br/tradicoes-perdem-espaco-quando-familias-se-escreve-no-plural/. Acesso em: 23 out. 2023. (trecho).

No trecho a seguir, analise o que é solicitado.
O perfil das famílias brasileiras está em transformação. ”
O trecho destacado em negrito, sintaticamente é qualificado como:
  • A: Sujeito.
  • B: Predicado.
  • C: Vocativo.
  • D: Aposto.
  • E: Adjunto adverbial.

No post acima:
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2023.

Considerando a estrutura do período composto da figura, analise as afirmações abaixo.

I- Como falar das coisas exerce a função sintática de oração principal.
II- Que, no período composto em análise, exerce a função de conjunção integrante.
III- Que, no período composto em análise, exerce a função de pronome relativo.
IV- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada adverbial causal.
V- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada adjetiva restritiva.

É CORRETO o que se afirma em:
  • A: I, II, III, IV e V.
  • B: I, III e V apenas.
  • C: I, III, IV e V apenas.
  • D: I e II apenas.
  • E: II, IV e V apenas.

Analise o post a seguir:

Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2023.

Do ponto de vista da estrutura do período “Na vida é preciso oferecer o que você quer receber”, é CORRETO afirmar que:
  • A: A oração principal é aquela que está em destaque.
  • B: A oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética explicativa.
  • C: Trata-se de um período simples.
  • D: A oração em destaque se classifica como uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
  • E: A oração “Na vida é preciso oferecer” é uma oração coordenada assindética.

O Texto 2 a seguir serve de base para a questão:

Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos

Por Ana Prado
Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.

É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.
Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?
Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.
A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.
Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

- O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

- O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

- O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

“Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.
Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.
“Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.
E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença.

Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2023.

A partir do Texto 2 analise as assertivas abaixo:

I- O emprego do sinal indicativo de crase nas expressões “combate à violência doméstica” e “deem crédito às experiências das vítimas” segue a mesma regra.
II- No período “Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum”, há um desvio na concordância verbal.
III- Nas expressões “O medo da descrença de outras pessoas” e “necessidades de segurança e sanidade” os termos em destaque são exemplos da mesma função sintática.
IV- No período composto por subordinação “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.
V- No período composto por coordenação “O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética adversativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
  • A: I, II e IV.
  • B: I, II, III e IV.
  • C: I, III, IV e V.
  • D: II e V.
  • E: III e IV.

Analise e assinale a opção que apresenta o tipo de sujeito da citação abaixo:



“Pietra, Rute, Naine e Kellen têm algo em comum (...)”
  • A: Sujeito Simples
  • B: Sujeito Composto
  • C: Sujeito Indeterminado
  • D: Sujeito Oculto

Relacione as colunas:

(1 ) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

( 2 ) Oração Subordinada Substantiva Predicativa

( 3 ) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal



( ) Temos fé de que a humanidade viverá em paz.

( ) É fundamental que você chegue cedo.

( ) Nosso desejo é que ela passe no vestibular.
  • A: 1 – 2 – 3
  • B: 3 – 2 – 1
  • C: 2 – 3 – 1
  • D: 3 – 1 – 2

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