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O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

As orações ‘de aceitar as verdades mais simples e óbvias’ (segundo período do segundo parágrafo) e “em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum” (primeiro período do terceiro parágrafo) desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Assinale a opção em que o lhe é adjunto adnominal.
  • A: Disse-lhe, senhor, mostra-nos o Pai.
  • B: Avisei-lhe o horário da prova.
  • C: Deixei-lhe sair à noite.
  • D: Entreguei-lhe a encomenda.
  • E: Roubaram-lhe as chaves.

Em “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”, é correto afirmar que
  • A: encontro é uma palavra formada por derivação regressiva.
  • B: do encontro exerce o papel de um termo essencial da oração.
  • C: a segunda oração atribui uma relação de conformidade em relação à primeira.
  • D: tanto desencontro é um grupo nominal formado por adjetivo e substantivo.
  • E: o sujeito da segunda oração é tanto desencontro.

Assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Centros de processamento de dados da big tech estão demandando mais energia [...]”, o termo em destaque é um verbo de ligação.
  • B: Em “[...] o consumo de energia dos centros de processamento de dados do mundo pode dobrar dos 1000 TWh registrados em 2022.”, o termo destacado é um verbo auxiliar modal que expressa obrigação.
  • C: Em “Esses dados foram revelados no relatório ambiental anual da big tech.”, o termo em destaque é o sujeito sintático da oração, embora não seja agente semântico do evento expresso pelos verbos.
  • D: Em “[...] só essas estruturas das empresas de tecnologia vão teruma demanda de energia comparável à do Japão [...]”, a expressão em destaque é uma locução verbal composta por “vão”, verbo principal, e “ter”, verbo auxiliar.
  • E: Em “As emissões do Google cresceram 48% em cinco anos.”, o verbo em destaque indica um evento futuro.

Considere o trecho “Nada disso tem a ver comigo, [...]” (4º§). É correto afirmar que o sujeito do verbo “tem” pode ser corretamente identificado como:
  • A: Simples.
  • B: Inexistente.
  • C: Desinencial.
  • D: Indeterminado.

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

As orações ‘de aceitar as verdades mais simples e óbvias’ (segundo período do segundo parágrafo) e “em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum” (primeiro período do terceiro parágrafo) desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Em “[…] por trás da chave há um casal velho-com-moça e uma outra mulher na sombra […]”, o verbo da oração poderia ir para o plural para concordar com o sujeito composto da oração.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Plantas tóxicas: lindas e perigosas

O hábito de cultivar plantas em jardins dentro e fora de casa cresceu durante os meses de pandemia de covid-19. As espécies escolhidas são as mais variadas, indo de flores a ervas aromáticas, de plantas ornamentais a árvores frutíferas. Entretanto, além de tornarem os ambientes mais bonitos e os pratos mais aromáticos, as plantas possuem características químicas que podem fazer com que sejam tóxicas para pessoas e animais.
Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade, mas as vítimas de envenenamento por plantas não são apenas crianças. Animais domésticos, adultos e até mesmo animais de fazenda podem ser expostos a esse tipo de acidente. Ou seja, a convivência com plantas potencialmente tóxicas requer cuidados preventivos.
Conhecer quais são as espécies potencialmente venenosas deve ser o primeiro passo para prevenção de intoxicações. Ainda segundo a Fiocruz, as campeãs de acidentes no Brasil são comigo-ninguém-pode, bico-de-papagaio, espirradeira, taioba-brava, tinhorão, chapéu-deNapoleão, coroa-de-Cristo, saia-branca etc. Saber identificar essas plantas é essencial no caso de um acidente. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fiocruz possuem informação sobre a identificação dessas plantas em seus sites.
Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas. As respostas do organismo ao contato com as substâncias venenosas são diversas e podem depender de fatores como a idade e tamanho do paciente, questões de saúde (como a presença de alergias) e o tempo e via de exposição ao agente tóxico.
Segundo o Centro de Intoxicações da Califórnia, as plantas tóxicas podem ser classificadas em cinco graus de perigo:
• Nível 1: pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.);
• Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação. O quadro pode se agravar, com a presença de problemas respiratórios;
• Nível 2b: engloba as plantas que possuem oxalato de cálcio em sua seiva. Elas são responsáveis por causar reações tardias nos rins, náuseas, vômitos e diarreias (pertence a esse grupo, por exemplo, a campeã de intoxicações comigo-ninguém-pode);
• Nível 3: nesse nível estão as espécies que, se ingeridas, causam reações moderadas, como náusea, vômito e diarreia, mas não oferecem risco de vida;
• Nível 4: aquelas que podem levar à morte. Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.

Em caso de acidentes com plantas, contate o centro de intoxicações mais próximo.

Texto adaptado de:
. Acesso em: 03 nov. 2020.

Sobre o período “O hábito de cultivar plantas em jardins dentro e fora de casa cresceu durante os meses de pandemia.”, assinale a alternativa correta.
  • A: A expressão “de cultivar plantas” é um objeto indireto.
  • B: A expressão “O hábito” é um objeto direto.
  • C: O verbo “cultivar” é intransitivo.
  • D: O verbo “cresceu” é intransitivo.
  • E: A expressão “em jardins” é objeto indireto.

Plantas tóxicas: lindas e perigosas

O hábito de cultivar plantas em jardins dentro e fora de casa cresceu durante os meses de pandemia de covid-19. As espécies escolhidas são as mais variadas, indo de flores a ervas aromáticas, de plantas ornamentais a árvores frutíferas. Entretanto, além de tornarem os ambientes mais bonitos e os pratos mais aromáticos, as plantas possuem características químicas que podem fazer com que sejam tóxicas para pessoas e animais.
Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade, mas as vítimas de envenenamento por plantas não são apenas crianças. Animais domésticos, adultos e até mesmo animais de fazenda podem ser expostos a esse tipo de acidente. Ou seja, a convivência com plantas potencialmente tóxicas requer cuidados preventivos.
Conhecer quais são as espécies potencialmente venenosas deve ser o primeiro passo para prevenção de intoxicações. Ainda segundo a Fiocruz, as campeãs de acidentes no Brasil são comigo-ninguém-pode, bico-de-papagaio, espirradeira, taioba-brava, tinhorão, chapéu-deNapoleão, coroa-de-Cristo, saia-branca etc. Saber identificar essas plantas é essencial no caso de um acidente. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fiocruz possuem informação sobre a identificação dessas plantas em seus sites.
Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas. As respostas do organismo ao contato com as substâncias venenosas são diversas e podem depender de fatores como a idade e tamanho do paciente, questões de saúde (como a presença de alergias) e o tempo e via de exposição ao agente tóxico.
Segundo o Centro de Intoxicações da Califórnia, as plantas tóxicas podem ser classificadas em cinco graus de perigo:
• Nível 1: pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.);
• Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação. O quadro pode se agravar, com a presença de problemas respiratórios;
• Nível 2b: engloba as plantas que possuem oxalato de cálcio em sua seiva. Elas são responsáveis por causar reações tardias nos rins, náuseas, vômitos e diarreias (pertence a esse grupo, por exemplo, a campeã de intoxicações comigo-ninguém-pode);
• Nível 3: nesse nível estão as espécies que, se ingeridas, causam reações moderadas, como náusea, vômito e diarreia, mas não oferecem risco de vida;
• Nível 4: aquelas que podem levar à morte. Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.

Em caso de acidentes com plantas, contate o centro de intoxicações mais próximo.

Texto adaptado de:
. Acesso em: 03 nov. 2020.

Assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade [...]”, há uma oração conformativa.
  • B: Em “Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação.”, há um sujeito composto.
  • C: Em “pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.).”, há uma oração causal.
  • D: Em “Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.”, há uma oração conclusiva.
  • E: Em “Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas.”, há uma oração consecutiva.

“De acordo com o jornal Deming Headlight, uma brasileira morreu de fome e sede ao tentar entrar clandestinamente nos Estados Unidos. Agentes da fronteira do estado do Novo México encontraram o corpo dela nessa semana.



A família da vítima confirmou ao jornal O Globo que ela se chama Lenilda dos Santos e tinha 49 anos. De acordo com o relato dos familiares, ela cruzou a fronteira dos EUA com o México, no entanto, acabou ficando para trás, sem água nem comida em pleno deserto, porque ficou cansada. O grupo prometeu que voltaria para dar ajuda, porém isso não aconteceu.



Lenilda ainda conseguiu falar com a família por mensagens de celular, inclusive com compartilhamento de localização. Ela parou de responder e, então, eles solicitaram ajuda às autoridades do Novo México, estado no sudoeste dos EUA.” (Catraca Livre, 17/09/2021)

A frase abaixo, retirada do texto, que mostra um erro gramatical é:
  • A: A família da vítima confirmou ao jornal O Globo que ela se chama Lenilda dos Santos e tinha 49 anos”;
  • B: “De acordo com o relato dos familiares, ela cruzou a fronteira dos EUA com o México, no entanto, acabou ficando para trás, sem água nem comida em pleno deserto”;
  • C: “Lenilda ainda conseguiu falar com a família por mensagens de celular, inclusive com compartilhamento de localização”;
  • D: “O grupo prometeu que voltaria para dar ajuda, porém isso não aconteceu”;
  • E: “Agentes da fronteira do estado do Novo México encontraram o corpo dela nessa semana”.

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