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Foram encontradas 35 questões.
Sobre a utilização dos pronomes de tratamento na redação oficial, assinale a
alternativa correta.
  • A: Por se referirem à pessoa com quem se fala, estabelecem concordância com a segunda pessoa gramatical.
  • B: No corpo do texto, pode-se empregá-los em sua forma abreviada ou por extenso.
  • C: Está correta a frase: Vossa Senhoria designará vosso substituto.
  • D: Quanto aos adjetivos referidos aos pronomes de tratamento, o gênero gramatical deve concordar com o substantivo que compõe a locução (Ex.: Vossa Excelência está atarefada).
  • E: O pronome “Sua Excelência” é utilizado para se fazer referência direta a alguma autoridade.

Assinale a alternativa em que todas as propriedades são atributos da redação oficial.
  • A: Impessoalidade, concisão, padronização e coerência.
  • B: Clareza, eloquência, formalidade e uso da norma-padrão da língua portuguesa.
  • C: Objetividade, precisão, expressividade e formalidade.
  • D: Padronização, coesão, estilo e objetividade.
  • E: Eloquência, originalidade, uso da norma padrão da língua portuguesa e formalidade.

Qual é a figura de linguagem presente nos excertos “Inclusive fico simplesmente feliz em ouvir quinhentas vezes em seguida ‘A banda’ [...]” e “[...] você, minha amiguinha, é mil vezes mais cândida do que nós.”?
  • A: Hipérbole.
  • B: Eufemismo.
  • C: Metáfora.
  • D: Pleonasmo.
  • E: Gradação.

Assinale a alternativa em que o advérbio em destaque atua como um intensificador.
  • A: “[...] eu escrevo exatamente como ela sente.”.
  • B: “[...] ser ele altamente gostável [...]”.
  • C: “Inclusive fico simplesmente feliz em ouvir [...]”.
  • D: “[...] a razão é justamente conforme suas palavras [...]”.
  • E: “Texto publicado originalmente no Jornal do Brasil [...]”.

Assinale a alternativa em que a expressão destacada NÃO é um vocativo.
  • A: “Oh, Chico Buarque, pois não é que recebi uma carta [...]”.
  • B: “Ela, Chico, não entendeu que você não é meu ídolo [...]”.
  • C: “Olhe, moça simpática, sua carta é um amor [...]”.
  • D: “Mas é só, meu caro amigo.”.
  • E: “Pois se Chico tem candura, e você acha que também tenho, você, minha amiguinha, é mil vezes mais cândida do que nós.”.

Sobre o excerto “Achava eu que esta inclinação (que é motivo de troça de meus amigos) era um pouco de infantilismo meu [...]”, assinale a alternativa correta.
  • A: A inversão da posição canônica de sujeito e verbo confere ao excerto um maior grau de informalidade.
  • B: O termo “troça” é um termo típico da variedade informal do português brasileiro, sendo a forma feminina do substantivo “troço” e possuindo o mesmo significado que ele.
  • C: O substantivo “infantilismo” é derivado de um adjetivo com o acréscimo do sufixo “-ismo”, assim como os substantivos “charlatanismo” e “civismo”.
  • D: Os parênteses poderiam ser suprimidos sem que isso causasse mudança sintática ou semântica ao excerto.
  • E: A oração entre parênteses completa sintaticamente o substantivo “inclinação”, sendo, portanto, uma oração adjetiva restritiva.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A: ele pertence ao gênero carta do leitor, uma vez que a moça de Santa Maria é leitora de Clarice Lispector e escreve uma carta para ela.
  • B: nele predomina a função referencial da linguagem, centrada no assunto, como pode ser comprovado pelo fato de ter sido produzido por uma escritora de literatura.
  • C: tanto a moça de Santa Maria quanto Clarice têm uma inclinação idolátrica por Chico Buarque.
  • D: ele possui três interlocutores, sendo dois explícitos: Chico Buarque e a moça de Santa Maria.
  • E: a moça de Santa Maria diz se identificar com Clarice porque ambas possuem candura.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021



Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos.

[...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo?

Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses NÃO substitui adequadamente aquela em destaque.
  • A: “[...] nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo.” (gastar).
  • B: “A adolescência é uma época muito frutífera de ideias.” (rica).
  • C: “Pode ser no âmbito pessoal ou profissional [...]” (plano).
  • D: “[...] imaginar a si mesmo no futuro [...]” (próprio).
  • E: “Vejamos algumas dicas práticas.” (boas).

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021



Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos.

[...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo?

Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Sobre a utilização da vírgula nos seguintes excertos, assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona [...]”, a vírgula separa uma oração principal de uma oração subordinada.
  • B: Em “Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar [...]”, a vírgula poderia ser omitida sem que isso causasse prejuízo sintático ao excerto.
  • C: Em “Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar [...]”, o uso das vírgulas é obrigatório.
  • D: Em “Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos [...]”, a vírgula separa duas orações de mesmo estatuto sintático.
  • E: Em “[...] nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais [...] não necessitamos.”, a vírgula indica que a oração adjetiva é restritiva, não explicativa.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021



Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos.

[...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo?

Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.

Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/como-definir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Em qual alternativa o termo “que” é um pronome relativo?
  • A: “[...] podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade [...]”.
  • B: “[...] sabemos que nunca vamos dedicar muita energia [...]”.
  • C: “[...] mesmo que seja um personagem de ficção.”.
  • D: “O que pode extrair daquilo?”.
  • E: “[...] lembramos que gostávamos de aventuras [...]”.

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