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Na conhecida frase “Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”, a circunstância expressa pela oração subordinada é a mesma observada em
  • A: ao contrário do que se previa, conseguiu concluir seus estudos.
  • B: quando você chegar ao fim da corda, dê um nó nela e segure-se.
  • C: ao amanhecer, cada gota de orvalho parece uma lágrima.
  • D: todo ser humano evolui à proporção que se esforça para isso.
  • E: você pode ser o que quiser, contanto que seja bom.

Assinale a opção em que a frase inicial, introduzida pela conjunção “se”, não apresenta valor de condição.
  • A: Se a voz do povo é a voz de Deus, começo a pressupor que Deus é um sujeito muito calado.
  • B: Se os homens são tão maus com o auxílio da religião, como seriam sem ela?
  • C: Se os homens tivessem verdadeiramente convicção de sua fé, seriam todos santos.
  • D: Se quiserdes saber o que Deus pensa do dinheiro, é só olhar a quem Ele o dá.
  • E: Se existe Deus, por que há coisas como a fome e os horários políticos na televisão?

Analise o período que segue. “Problemas individuais devem ser levados em consideração, uma vez que respostas afetivas como a ansiedade e o medo podem nos tornar mais irritáveis e impulsivos.”. Em relação à oração anterior, a sentença destacada tem valor semântico de
  • A: consequência, por indicar o efeito que o medo e a ansiedade podem gerar em nós.
  • B: finalidade, pois indica o objetivo de problemas serem levados em conta.
  • C: proporção, por manifestar um aumento proporcional entre problemas individuais e ansiedade e medo.
  • D: condição, pois evidencia a condicionalidade existente entre a ocorrência de ansiedade e medo com a consideração de problemas individuais.
  • E: causa, por indicar o motivo de precisarmos levar em conta problemas individuais.

Em Visto que o leão insistia em pressioná-lo, ele disse que o reputava um noivo digno de sua filha, o trecho sublinhado expressa, em relação ao trecho que o sucede, ideia de
  • A: comparação.
  • B: consequência.
  • C: proporção.
  • D: causa.
  • E: condição.

Em Ora,conquanto não se achem as vidas perdidas, importa conhecer as causas da perda, quando escapam à ação da lei ou da autoridade. (2º parágrafo), a oração sublinhada expressa, em relação à oração que a sucede, ideia de
  • A: condição.
  • B: consequência.
  • C: causa.
  • D: proporção.
  • E: concessão.

Em O champanhe que tinha comprado para celebrar com os vizinhos a sua entrada na universidade (9º parágrafo), o trecho sublinhado exprime ideia de
  • A: Conclusão
  • B: Condição
  • C: Causa
  • D: Consequência
  • E: Finalidade

Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções. (Fragmento; adaptado)


Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.


Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol


§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.


§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas produzidas por ano [...].


§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando mutações causadoras de doenças.

[...]


§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em outro lugar.


§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode exterminá-las todas.


§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras, impedindo que elas puxem água e nutrientes. §7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30 anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os agrotóxicos.

[...]

O preço da banana

[...]


§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático. Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos sem sementes.


§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um pedaço dela.


[...]

§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a banana [...].


§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company começou a comprar terras na América Central para cultivo e exportação da banana a partir de 1885.


§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20, mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república das bananas”.


[...]


§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos, foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos agricultores.


§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um golpe de estado na Guatemala.


§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou um bloqueio naval.


§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de 1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu poder. [...]


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana

“Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja se perguntando, não são sementes [...]” (9º parágrafo)

Tipicamente, uma oração condicional expressa uma condição que precisa ser satisfeita para que uma determinada situação seja verdadeira. Na passagem acima, porém, isso não ocorre, o que caracteriza um uso não convencional da oração condicional.

A alternativa em que se verifica um uso não convencional, análogo ao da passagem acima, da oração condicional é:
  • A: Eu, caso ganhe na loteria, darei a volta ao mundo;
  • B: Se você estiver com fome, tem comida na geladeira;
  • C: Se acaso você viesse, eu não me conteria de felicidade;
  • D: Vou ajudá-lo com essa tarefa, ainda que você não mereça;
  • E: Posso até ir com você, mas desde que você se comporte.

Num texto argumentativo, é frequente a presença de argumentadores lógicos. A opção em que o exemplo dado tem o valor de seu conector lógico corretamente indicado é:
  • A: Os acidentes de trânsito provocam a morte de muitas pessoas além de trazerem grande prejuízo ao transporte de mercadorias, que fica paralisado por horas / conector lógico que permite a comparação entre dois fatos;
  • B: Os adolescentes abandonam o lar materno quando crescem; do mesmo modo, os pássaros deixam o ninho assim que aprendem a voar / conector lógico que permite acrescentar um argumento novo;
  • C: Os produtos estrangeiros são bem-conceituados no mercado brasileiro; no entanto, alguns produtos nacionais são bem superiores aos estrangeiros / conector lógico que expressa a razão de um fato;
  • D: Ainda que as estradas estejam em mau estado de conservação, as pessoas ainda mantêm o prazer de viajar nas férias / conector lógico que permite mostrar a consequência, o ponto de chegada de uma ideia;
  • E: É muito arriscado que, nas viagens, os turistas contem somente com os cartões de crédito como meios de pagamento, dado que a tecnologia pode trazer surpresas desagradáveis / conector lógico que expressa a razão de um fato.

Em todos os períodos abaixo há duas orações: a opção em que a segunda oração mostra uma consequência da primeira, é:
  • A: Só ficou contente, quando todos os amigos chegaram;
  • B: O turista visitaria a igreja, se houvesse tempo para isso;
  • C: Ninguém saiu do prédio porque faltava segurança;
  • D: Todos os sinais estavam apagados, por faltar energia;
  • E: Choveu tanto durante a noite, que as ruas se alagaram.

Considerando a sequência de orações subordinadas adverbiais a seguir, assinale a alternativa que possui a classificação correta.

Houvesse chegado uma hora antes, teria embarcado. Por mais que não trabalhassem, recebiam ajuda. Como não havia mais o que fazer, decidimos ir embora.
  • A: condicional - concessiva - causal
  • B: conclusiva - concessiva - temporal
  • C: concessiva - explicativa - temporal
  • D: condicional - conformativa - explicativa

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