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Assinale a alternativa cuja palavra NÃO apresenta a mesma regra de acentuação gráfica da palavra “música".
  • A: Mínima.
  • B: Drástico.
  • C: Também.
  • D: Pública.
  • E: Informática.



Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) No trecho “O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás.”, a forma verbal “têm” está no plural para concordar com “os jovens de três décadas atrás”.

( ) As palavras “Bélgica” e “psicológico” acentuam-se devido à mesma regra.

( ) Em “Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo”, o verbo “há” está acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em -a.

( ) Em “os jovens de três décadas atrás”, as palavras “três” e “atrás” acentuam-se por serem oxítonas.






  • A: V – V – V – V.
  • B: F – V – V – F.
  • C: F – F – V – V
  • D: V – F – F – V.
  • E: F – V – F – F.

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.
  • A: Lúcido, tendência, lâmina e mágoa.
  • B: Médico, genética, adolescênte e vacína.
  • C: Sintôma, pálido, cardiologísta e imagém.
  • D: Saúde, heróico, sevéro e medicína.
  • E: Centenário, enjôo, supórte e difícil.

Uma noite no mar Cáspio

Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de fazer um estudo sobre a literatura latino-americana, mal informada de tudo, inclusive sobre a América Latina. Veio entrevistar algumas pessoas e, não sei por que, pediu-me que a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um título que serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar.

Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa.

Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise política, sugeri “Garruchas e punhais” – era o nome da briga entre os meninos da rua Cabuçu contra os meninos da rua Lins de Vasconcelos. Morei nas duas e era considerado um espião a soldo de uma ou de outra. O que no fundo era verdade, considerava idiotas os dois lados.

A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e punhais. Dei outra sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não gostou – nem eu. Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. Pensou um pouco, inicialmente recusou. Olhou bem para mim e aprovou: “Uma noite no mar Cáspio”. Para meu espanto, ela aceitou.

Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu nem sei onde fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica o Brasil.

(Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo, 26.01.2016. Adaptado)

Observe as passagens do texto:

Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. (2° parágrafo);

Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. (4° parágrafo);

– Pensou um pouco, inicialmente recusou. (4° parágrafo).

No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente:
  • A: Justifiquei, Optei e acedeu.
  • B: Retorqui, Divergi e opôs-se.
  • C: Objetei, Conclui e obstou.
  • D: Retruquei, Indiquei e furtou-se.
  • E: Citei, Passei e enjeitou.

O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.

O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.

O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.

Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá-lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.

O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.

(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Ao mesmo tempo. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. Adaptado)

 
No texto, são empregadas como sinônimas as palavras
  • A: ordem e direito (1º parágrafo).
  • B: família e posição (1º parágrafo).
  • C: restritivo e elitista (3º parágrafo).
  • D: critério e valor (5º parágrafo).
  • E: gume e peso (5º parágrafo).

Nas passagens “Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê.” e “negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros”, os termos destacados têm como antônimos, respectivamente:
  • A: enclausurado e apertados.
  • B: liberto e expandidos.
  • C: apartado e ampliados.
  • D: solitário e espalhados.
  • E: solto e limitados.

Fragmento de texto: Ei, você aí. Se fosse possível apagar da sua memória o que lhe causa dor, você apagaria? Seria perfeito, pois manteríamos tudo de bom e esqueceríamos completamente o ruim.

Mas não, não seria perfeito. E sabe por quê? Porque precisamos das perdas para valorizar os ganhos, o bom precisa do ruim para ser compreendido e vice-versa. Simples assim. Só que geralmente nos agarramos às derrotas e não enxergamos as conquistas. Escondemos as recordações bonitas lá no fundo da gaveta, enquanto carregamos as mágoas agarradas pela mão, para cima e para baixo.

É possível, sim, seguir adiante sem tanta culpa pelo erro e sem o medo de falhar novamente, a partir do momento em que entendemos que as quedas são necessárias para que nos tornemos pessoas mais completas, aptas a resolver problemas e encontrar saídas. Então, passamos a enxergar a dor como um mal necessário. Inclusive, é ela que, muitas vezes, nos tira da inércia e nos impulsiona a reagir.

Usemos as decepções a nosso favor para que nos tornemos grandiosos diante da vida, aptos a receber o que nos mandam e transformar tudo o que vier em aprendizado. É impossível esquecer as tristezas, mas que elas não sejam lembradas a todo instante.

(Karen Curi. Revista Bula. www.revistabula.com. Adaptado)

Duas construções que, no texto, expressam a mesma ideia estão em:
  • A: … esqueceríamos completamente o ruim... (1o parágrafo) ... o bom precisa do ruim... (2o parágrafo)
  • B: … manteríamos tudo de bom... (1o parágrafo) … não enxergamos as conquistas. (2o parágrafo)
  • C: ... recordações bonitas... (2o parágrafo) ... um mal necessário. (3o parágrafo)
  • D: … nos agarramos às derrotas... (2o parágrafo) … seguir adiante sem tanta culpa... (3o parágrafo)
  • E: ... precisamos das perdas... (2o parágrafo) ... as quedas são necessárias... (3o parágrafo)

Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque expressa a probabilidade de um fato ou um evento ocorrer.
  • A: Quando meu instrumento de trabalho ERA a máquina de escrever…
  • B: … fechava a máquina, ENTREGAVA a matéria e ia à vida.
  • C: Hoje, diante do computador, TERMINO de produzir um texto…
  • D: … vou à lista de mensagens para SABER quem me escreveu…
  • E: Com o smartphone SERIA pior ainda.

Assinale a alternativa que apresenta o verbo conjugado no modo subjuntivo, dando sequência correta à frase – Talvez ...
  • A: Deus resolvia.
  • B: algum dia alguém dava um jeito.
  • C: queiramos benefícios sem custos.
  • D: a maioria dos brasileiros concorda.
  • E: poderíamos responder à pergunta.

Assinale a alternativa na qual o verbo (II) expressa ação ocorrida em tempo anterior ao da ação do verbo (I).
  • A: Funcionários dos hotéis locais (I) AMEAÇARAM fazer greve caso Justine (II) FOSSE aceita como hóspede.
  • B: (I) Ao POUSAR no seu destino, ela […] (II) HAVIA TIDO uma foto sua postada e compartilhada 1164 vezes.
  • C: (I) ESPERO que não (II) PEGUE Aids.
  • D: (I) Ao RECEBER o título de Doutor Honoris Causa […], o escritor e filósofo Umberto Eco (II) REFERIU-SE aos usuários das mídias sociais…
  • E: Quem (I) FREQUENTA as redes sociais de forma ampla […] (II) SABE do que se trata.

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