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Foram encontradas 35 questões.
A partir da leitura da tira, é correto afirmar que
  • A: o tigre demonstra que não compreendeu a visão do garoto sobre a contemplação do boneco.
  • B: o garoto e o tigre fazem uma associação da neve à genética, que é própria dos seres vivos.
  • C: o garoto é irônico no último quadro, pois sua resposta não se relaciona com o que diz o tigre.
  • D: a evolução do boneco de neve será alcançada após as intervenções que o garoto deseja fazer.
  • E: o problema ético, a que se refere o tigre, tem a ver com o fato de o boneco não poder falar.

No trecho — “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”... (3º parágrafo) —, a palavra se exerce a mesma função gramatical da palavra destacada em:
  • A: ... os guatós que, segundo ele, preferem se orientar “pelo rumo”. (1º parágrafo)
  • B: Além de Vicente, que se tornou um “consultor” para o casal... (4º parágrafo)
  • C: Seu Vicente prefere se entregar à solidão para ter a liberdade... (5º parágrafo)
  • D: Ele se sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma... (5º parágrafo)
  • E: “Se ainda tivesse alguém vivo... mas todos com quem eu falava já morreram”. (5º parágrafo)

Cafezinho
Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.
Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
– Ele foi tomar café.
A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante.
Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:
– Bem, cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.
Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:
– Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
Quando a bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
– Ele está?
– Alguém dará o nosso recado sem endereço.
Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
– Ele disse que ia tomar um cafezinho...
Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
– Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.
Quando vier a grande hora de nosso destino, nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.
(Rubem Braga.https://www.culturagenial.com/ cronicas-famosas-comentadas/Acesso: 18.11.2021)

Na frase do texto – Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante. (4º parágrafo) – as aspas foram empregadas com a intenção de
  • A: citar bebida popular.
  • B: destacar um diminutivo.
  • C: exprimir certa ironia.
  • D: indicar afetividade.
  • E: realçar termo do texto.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

O texto que acabamos de analisar pertence ao gênero
  • A: informativo.
  • B: publicitário.
  • C: didático.
  • D: normativo.
  • E: ficcional.

Assinale a opção que apresenta a frase construída com todos os termos e em ordem direta (sujeito + verbo + complemento + adjunto adverbial).
  • A: Colombo sai da Espanha, no dia 3 de agosto.
  • B: Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África.
  • C: Colombo, convencido de que a Terra era redonda, dobra à direita.
  • D: Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV.
  • E: O genovês Cristóvão Colombo consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

“E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.”

Assinale a opção que apresenta a forma de reescrever essa frase que modifica o seu sentido original.
  • A: E assim se tornaram financeiramente atrativas as grandes navegações para a Ásia.
  • B: E as grandes navegações para a Ásia se tornaram assim financeiramente atrativas
  • C: E assim, para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas as grandes navegações.
  • D: E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram atrativas financeiramente.
  • E: Tornaram-se, assim, atrativas financeiramente as grandes navegações para a Ásia.

A palavra “riqueza” é grafada corretamente no texto, com a letra z. Assinale o vocábulo abaixo cuja grafia está correta com essa mesma letra.
  • A: Gáz.
  • B: Audaz.
  • C: Análize.
  • D: Gazolina.
  • E: Paralizia.

Assinale a opção abaixo que mostra uma relação inadequada entre verbo e substantivo/adjetivo.
  • A: descobrir / descoberta.
  • B: valorizar / valor.
  • C: apreciar / precioso.
  • D: atrair / atrativo.
  • E: patrocinar / patrocínio.

Os adjetivos, em língua portuguesa, mostram estados, características, qualidades e relações.

Assinale o adjetivo abaixo, retirado do texto, que não indica uma qualidade.
  • A: grande coisa.
  • B: selvagens locais.
  • C: metais preciosos.
  • D: valor extraordinário.
  • E: se tornaram financeiramente atrativas.

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.”

Depreende-se corretamente desse segmento do texto que
  • A: os portugueses já conheciam um trajeto para a Índia.
  • B: Colombo contrariou a tradição, apoiado em fatos equivocados.
  • C: a História mostrou que Colombo estava errado na direção que tomou.
  • D: o caminho percorrido por Colombo já era conhecido dos portugueses.
  • E: estar convencido da redondeza da Terra mostra a ignorância de Colombo.

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