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A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:
  • A: Devido à baixa qualidade dos aparelhos, precisam-se de leis que obriguem os fabricantes a ressarcir os consumidores insatisfeitos com suas compras na internet.
  • B: De acordo com os estudiosos da área de tecnologia e consumo, dividem-se os tipos de obsolescência em perspectiva e programada.
  • C: Em função do tipo de lixo eletroeletrônico, constataram-se, nos últimos anos, pelos tipos de aparelhos descartados, o hábito dos consumidores de substituir aparelhos celulares todo ano.
  • D: Nas lojas virtuais de grandes empresas de varejo, atendem-se a consumidores de todas as regiões do país, tendo em vista a facilidade de acesso e de entrega.
  • E: Com base nas estatísticas de reclamações nas instituições de proteção aos consumidores, avaliam-se que as empresas de telefonia estejam à frente nas listas de insatisfação.

O acento grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa na palavra destacada em:
  • A: A falta de incentivo direto a setores destinados à reciclar o lixo é um entrave para solucionar o problema urbano.
  • B: A indústria brasileira de informática cresce à uma taxa de 20% a 25% ao ano, superior ao que acontece em média no mundo todo.
  • C: As empresas fabricantes de eletrodomésticos precisam se adequar à regras mais justas em relação ao mercado consumidor.
  • D: O efeito dos fatores climáticos sobre o lixo eletrônico leva à liberação de componentes tóxicos nas águas, na atmosfera e no solo.
  • E: Os países desenvolvidos multam os fabricantes por produtos que têm vida útil reduzida, o que os torna temerosos à leis mais severas.

O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em:
  • A: Caso sejam priorizadas medidas de proteção ao meio ambiente, a substituição dos lixões por uma forma adequada para tratar o lixo será benéfica.
  • B: Em todo o mundo há uma preocupação com a maneira de descartar o lixo por isso, é sempre preferível corrigir nossos hábitos.
  • C: O aterro sanitário apresenta inúmeras vantagens, como a redução da poluição porém, há desvantagens, como o seu alto custo.
  • D: O lixo eletrônico encontrado, em televisores, rádios, geladeiras, celulares, pilhas compromete a saúde pública.
  • E: O lixo hospitalar decorrente do atendimento médico a seres humanos ou animais, acarreta muitos problemas de saúde pública.

A palavra destacada está adequada ao contexto da frase, de acordo com o seu significado dicionarizado, em:
  • A: A despensa dos alunos ocorreu com maior frequência durante a pandemia da Covid-19 do que no mês destinado às férias.
  • B: A explanação do orador foi recebida com descrição pelos estudiosos nos seminários sobre a globalização.
  • C: O tráfego internacional de animais silvestres prejudica a conservação das espécies, contribuindo para aumentar os que estão em extinção.
  • D: Os deputados devem cumprir completamente o mandato durante o tempo estipulado pela legislação eleitoral.
  • E: Várias personalidades apresentam nomes que são grafados com apóstrofe, entre elas o marido da Princesa Isabel, o Conde d´Eu.

De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, o verbo destacado está corretamente empregado em:
  • A: A maior parte dos canais de streaming identificam as preferências dos internautas por filmes de romance, terror ou comédia.
  • B: Para evitar as fake news, atribuem-se aos diferentes tipos de usuários a decisão de só acreditar nas notícias que têm fonte segura e identificável.
  • C: De acordo com pesquisas de comportamento, menos de 1% da juventude apresentam baixos índices de rejeição às redes sociais.
  • D: Para incrementar o comércio eletrônico, anuncia-se permanentemente produtos que interessam ao consumidor, com base na análise das preferências.
  • E: Inúmeros dados pessoais para a elaboração de um mapeamento das características e dos gostos dos usuários tem sido solicitados por sites suspeitos.

De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a palavra destacada está corretamente empregada em:
  • A: Os estudiosos na área de tecnologia e as empresas de desenvolvimento de softwares estão interessadas na ampliação do uso da internet em nossa sociedade.
  • B: As instituições escolares encontram bastantes motivos para inserir computadores e celulares nas escolas públicas e privadas para a melhoria do ensino.
  • C: O acesso a empregos formais e a redução das taxas de pobreza precisam ser abordadas com urgência nos planejamentos governamentais.
  • D: A preocupação com o aparecimento de novas pandemias tem se tornado extremamente imperativas para manter a saúde da população.
  • E: Os empresários compraram uniformes azuis-marinhos para os trabalhadores responsáveis pela manutenção da limpeza dos escritórios.

Assinale a alternativa correta em relação à ortografa dos pares.
  • A: Atenção – atenciozo.
  • B: Aprender – aprendizajem.
  • C: Simples – simplissidade.
  • D: Fúria – furiozo.
  • E: Sensação – sensacional.


    O verão em que aprendi a boiar
Quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades
fazem de nós pessoas diferentes do que éramos

IVAN MARTINS

Sei que a palavra da moda é precocidade, mas eu acredito em conquistas tardias. Elas têm na minha vida um gosto especial.
Quando aprendi a guiar, aos 34 anos, tudo se transformou. De repente, ganhei mobilidade e autonomia. A cidade, minha cidade, mudou de tamanho e de fisionomia. Descer a Avenida Rebouças num táxi, de madrugada, era diferente - e pior - do que descer a mesma avenida com as mãos ao volante, ouvindo rock and roll no rádio. Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada.
Talvez porque eu tenha começado tarde, guiar me parece, ainda hoje, uma experiência incomum. É um ato que, mesmo repetido de forma diária, nunca se banalizou inteiramente.
Na véspera do Ano Novo, em Ubatuba, eu fiz outra descoberta temporã.
Depois de décadas de tentativas inúteis e frustrantes, num final de tarde ensolarado eu conquistei o dom da flutuação. Nas águas cálidas e translúcidas da praia Brava, sob o olhar risonho da minha mulher, finalmente consegui boiar.
Não riam, por favor. Vocês que fazem isso desde os oito anos, vocês que já enjoaram da ausência de peso e esforço, vocês que não mais se surpreendem com a sensação de balançar ao ritmo da água - sinto dizer, mas vocês se esqueceram de como tudo isso é bom.
Nadar é uma forma de sobrepujar a água e impor-se a ela. Boiar é fazer parte dela - assim como do sol e das montanhas ao redor, dos sons que chegam filtrados ao ouvido submerso, do vento que ergue a onda e lança água em nosso rosto. Boiar é ser feliz sem fazer força, e isso, curiosamente, não é fácil.
Essa experiência me sugeriu algumas considerações sobre a vida em geral.
Uma delas, óbvia, é que a gente nunca para de aprender ou de avançar. Intelectualmente e emocionalmente, de um jeito prático ou subjetivo, estamos sempre incorporando novidades que nos transformam. Somos geneticamente elaborados para lidar com o novo, mas não só. Também somos profundamente modificados por ele. A cada momento da vida, quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades irrompem e fazem de nós uma pessoa diferente do que éramos. Uma pessoa capaz de boiar é diferente daquelas que afundam como pedras.
Suspeito que isso tenha importância também para os relacionamentos.
Se a gente não congela ou enferruja - e tem gente que já está assim aos 30 anos - nosso repertório íntimo tende a se ampliar, a cada ano que passa e a cada nova relação. Penso em aprender a escutar e a falar, em olhar o outro, em tocar o corpo do outro com propriedade e deixar-se tocar sem susto. Penso em conter a nossa própria frustração e a nossa fúria, em permitir que o parceiro floresça, em dar atenção aos detalhes dele. Penso, sobretudo, em conquistar, aos poucos, a ansiedade e insegurança que nos bloqueiam o caminho do prazer, não apenas no sentido sexual. Penso em estar mais tranquilo na companhia do outro e de si mesmo, no mundo.
Assim como boiar, essas coisas são simples, mas precisam ser aprendidas.
Estar no interior de uma relação verdadeira é como estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes você boia, de vez em quando, morto de medo, sente que pode afundar. É uma experiência que exige, ao mesmo tempo, relaxamento e atenção, e nem sempre essas coisas se combinam. Se a gente se põe muito tenso e cerebral, a relação perde a espontaneidade. Afunda. Mas, largada apenas ao sabor das ondas, sem atenção ao equilíbrio, a relação também naufraga. Há uma ciência sem cálculos que tem de ser assimilada a cada novo amor, por cada um de nós. Ela fornece a combinação exata de atenção e relaxamento que permite boiar. Quer dizer, viver de forma relaxada e consciente um grande amor.
Na minha experiência, esse aprendizado não se fez rapidamente. Demorou anos e ainda se faz. Talvez porque eu seja homem, talvez porque seja obtuso para as coisas do afeto. Provavelmente, porque sofro das limitações emocionais que muitos sofrem e que tornam as relações afetivas mais tensas e trabalhosas do que deveriam ser. Sabemos nadar, mas nos custa relaxar e ser felizes nas águas do amor e do sexo. Nos custa boiar.
A boa notícia, que eu redescobri na praia, é que tudo se aprende, mesmo as coisas simples que pareciam impossíveis.
Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de melhorar. Mesmo se ela acabou, é certo que haverá outra no futuro, no qual faremos melhor: com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo.
O verão, afinal, está apenas começando. Todos os dias se pode tentar boiar.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martin...
verao-em-que-aprendi-boiar.html





Em “Estar no interior de uma relação verdadeira é como estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes você bóia...”, existem duas figuras de linguagem. São elas:
  • A: sinédoque e hipérbole.
  • B: onomatopeia e hipérbole.
  • C: comparação e metáfora.
  • D: anacoluto e silepse.
  • E: hipérbole e comparação.

Assinale a alternativa correta em relação à ortografa dos pares.
  • A: Atenção – atenciozo.
  • B: Aprender – aprendizajem.
  • C: Simples – simplissidade.
  • D: Fúria – furiozo.
  • E: Sensação – sensacional.

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