Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 546 questões.
Considere as frases.
•  A relação cultural _________________________ não é similar ________ estabelecida entre Portugal e Brasil.
•  Atualmente, o comércio ___________________________ está bem aquecido, pois o país asiático tornou-se o primeiro a comprar mais de US$ 100 bilhões em produtos brasileiros em um ano (US$ 104,3 bilhões).

De acordo com a norma-padrão, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: lusitano-nipônica … com a … china-brasileiro
  • B: luso-japonesa… à … sino-brasileiro
  • C: nipo-portuguesa … a … chino-brasileiro
  • D: japonesa-portuguesa … ante à … chinês-brasileiro
  • E: luso-nipônica… da … chino-brasileira

Considere as reescritas de informações do texto.
•  Esperava que ______ qualquer hora o coração lhe perfurasse o peito, lhe rasgasse a blusa.
•  O coração corresponderia mesmo ______ forma bonita dos postais coloridos?
•  Pensou em jogar ______ lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, fazer-se lama.
•  O barranco dirigia ______ ela um sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: à … aquela … a … a
  • B: a … aquela … a … à
  • C: à … àquela … a … a
  • D: a … àquela … à … à
  • E: a … àquela … a … a

Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de concordância e emprego do sinal de crase.
  • A: Exposto às pessoas presentes, a proposta do plano de seguridade, que não as favorecem, foi rejeitada.
  • B: Foi feito, à partir das sugestões dos funcionários, alterações substanciais nos horários de trabalho.
  • C: Os dados foram devidamente analisados para que, enviado às chefias, não houvesse reparos à fazer.
  • D: Frente à frente com novas tecnologias, uma pessoa pelo menos ficou meia hesitante em adotá-las.
  • E: Os envolvidos obedeceram à ordem de dar continuidade apenas ao projeto que não os deixará sujeitos a prejuízo.

Observe os trechos destacados na passagem a seguir.

O Brasil inteiro está comentando a lista de convocados pelo técnico, uns o criticando, outros o absolvendo, e daqui a pouco uma nova Copa começará em que a nossa seleção terá boa chance de vencer, e alguma de perder. Já não passamos por isso antes, igualzinho?

A alternativa em que esses trechos estão substituídos de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal de crase é:
  • A: tecendo comentários à … uns dirigindo críticas à ele … estará prestes à começar uma nova Copa … estivemos sujeitos a mesma situação
  • B: tecendo comentários a … uns dirigindo críticas a ele … estará prestes à começar uma nova Copa … estivemos sujeitos a mesma situação
  • C: tecendo comentários à … uns dirigindo críticas à ele … estará prestes a começar uma nova Copa … estivemos sujeitos à mesma situação
  • D: tecendo comentários a … uns dirigindo críticas a ele … estará prestes à começar uma nova Copa … estivemos sujeitos à mesma situação
  • E: tecendo comentários à … uns dirigindo críticas a ele … estará prestes a começar uma nova Copa … estivemos sujeitos à mesma situação

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O emprego do sinal indicativo de crase em “àquilo” (segundo período do terceiro parágrafo) é facultativo.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

As frases abaixo foram retiradas do romance Iracema, de José de Alencar.
Assinale a única em que o uso do acento grave é facultativo.
  • A: Caubi saiu para ir à sua cabana, que ainda não tinha visto depois da volta. Iracema foi preparar o moquém da viagem.
  • B: Se ela não morresse, o jacarandá não teria sol para crescer àquela altura.
  • C: Ei-lo que volta à terra natal, abraça sua velha mãe, revê mais lindo e terno o anjo puro dos amores infantis.
  • D: Poti despediu-se triste daqueles lugares, e tornou com seus companheiros à borda do mar.
  • E: De repente, entre os ramos das árvores, seus olhos viram, sentada à porta da cabana, Iracema com o filho no regaço e o cão a brincar.

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O emprego do sinal indicativo de crase em “àquilo” (segundo período do terceiro parágrafo) é facultativo.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

A falta de criatividade nunca é um problema quando crianças se põem ______ brincar. É notória a capacidade de interação entre os pequenos, mas certo tempo deve ser dado _____ eles, _____fim de que desenvolvam livremente seus interesses de entretenimento. Certamente a escola pode ajudar nesse processo, promovendo estímulos _____ brincadeiras tipicamente infantis, incentivando-as.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: a … a … a … às
  • B: à … a … a … às
  • C: à … a … a … a
  • D: a … à … à … a
  • E: à … a … à … a

Texto CB1A1-I
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica, precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de reposicionar as tecnologias modernas.
Yuk Hui. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 122-123 (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.

No trecho “Para dar início a essa ecologia das máquinas” (quarto período), o acréscimo do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” manteria a correção gramatical do texto.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Considere os enunciados:
•  No Iêmen, o número de pessoas em níveis agudos de insegurança alimentar deve crescer 3 milhões, chegando _____ 16,2 milhões (54% da população). •  A tragédia nos países africanos é especialmente ultrajante quando agravada pelos desdobramentos da violência, que ainda dificulta o acesso ______ assistência humanitária. •  “A magnitude do sofrimento é alarmante”, disse o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu. “Cabe _____ todos nós agir agora para salvar vidas, salvaguardar suprimentos e evitar uma situação pior.” (“O flagelo da fome”. Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: a ... à ... a
  • B: à ... à ... a
  • C: a ... a ... à
  • D: à ... a ... à
  • E: a ... à ... à

Exibindo de 1 até 10 de 546 questões.