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O segmento desse texto que mostra um erro gramatical é
  • A: A minha mensagem será esta: ninguém se detenha, no limiar do destino...
  • B: ...desencorajado pelos fatores negativos da pobreza, da origem modesta em uma província politicamente pouco influente, da falta de oportunidade ou de condições para formalizar um curso superior e da inaptidão para fazer fortuna.
  • C: O importante, quando se tem um destino a cumprir, é não fugir ao seu apelo.
  • D: ...e segui-lo sem indagar onde ele nos pode levar...”.
  • E: ...pois, na pior das hipóteses, a imprudência paga melhor que a frustração”.

Pelos textos lidos até agora, vemos que o cronista se compraz em empregar a linguagem informal, em segmentos variados.
Considerando esses textos, assinale a frase que é integralmente construída em linguagem culta.
  • A: Dois amigos meus que leram os três volumes dessa A vida de D. Pedro I, de Octávio Tarquínio de Sousa, disseram que é um livro de que a gente fica com saudades quando acaba....
  • B: ...vontade de pedir ao historiador a vida de D. Pedro II como quem repete um prato gostoso em um restaurante: “Salta mais um Pedro!”.
  • C: Quando amanhã alguém quiser escrever a história da vida brasileira deste último quarto de século terá, com certeza, muita dor de cabeça.
  • D: E o coronel fique na sua varanda, cheia de gaiolas de passarinhos. Ali perto, enjaulados como feras, dois imensos cães dinamarqueses.
  • E: ...e os escritos desta época andam tão cheios, ora de inverdades, ora de subentendidos, ora de omissões e enganos, que, entre as linhas e entrelinhas dos documentos, o historiador ficará a coçar o queixo.

Com base nas normas da língua portuguesa, assinale a opção correta acerca das seguintes assertivas:
I – A campanha nacional de vacinação sortiu efeito.
II – A principal avenida de Mozarlândia é muito cumprida.
III – João costeou sozinho as despesas da viagem.
  • A: 4Nenhum item está correto.
  • B: Somente os itens I e III estão corretos.
  • C: Somente os itens II e III estão corretos.
  • D: Todas os itens estão corretos.

Assinale a alternativa que não possui qualquer erro de língua portuguesa:
  • A: Ela sempre quis ser professora, razão pela qual decidiu responder ao quiz que fora preparado pela equipe multidisciplinar.
  • B: O mestre após passar atrás do balcão, despediu-se, de repente, dizendo: “esteje em paz meus discípulos”.
  • C: Após ser alertado, o mergulhador saiu mais do que depressa do lago, imergindo até a superfície.
  • D: A infra-estrutura da rodovia serviu de contra-argumento por parte do gestor local em sua resposta ao ofício daquela Promotoria de Justiça.

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita que altera a pontuação do seguinte trecho do texto CG1A1-II: “Rejeito as doutrinas do arbítrio; abomino as ditaduras de todo gênero, militares, ou científicas, coroadas, ou populares; detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de estado, as leis de salvação pública; odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas; oponho-me aos governos de seitas, aos governos de facção, aos governos de ignorância;”.

Assinale a opção em que a proposta apresentada mantém a correção gramatical e os sentidos do texto, considerando que sejam feitas as devidas alterações de maiúsculas e minúsculas no texto.
  • A: Rejeito as doutrinas do arbítrio. Abomino as ditaduras de todo gênero militares, ou científicas, coroadas, ou populares. Detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de estado, as leis de salvação pública. Odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas. Oponho-me aos governos de seitas, aos governos de facção, aos governos de ignorância.
  • B: Rejeito as doutrinas do arbítrio; abomino as ditaduras de todo gênero, militares, ou científicas, coroadas, ou populares; detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de estado, as leis de salvação pública; odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas; oponho-me, aos governos de seitas, aos governos de facção, aos governos de ignorância;
  • C: Rejeito as doutrinas do arbítrio; abomino as ditaduras de todo gênero, militares ou científicas, coroadas ou populares; detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de estado, as leis de salvação pública; odeio as combinações, hipócritas, do absolutismo dissimulado sob as formas, democráticas, e republicanas; oponho-me aos governos de seitas, aos governos de facção, aos governos de ignorância;
  • D: Rejeito as doutrinas do arbítrio; abomino as ditaduras de todo gênero, militares, ou científicas, coroadas, ou populares; detesto os estados, de sítio, as suspensões, de garantias, as razões, de estado, as leis, de salvação pública; odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas; oponho-me aos governos, de seitas, aos governos, de facção, aos governos, de ignorância;
  • E: Rejeito as doutrinas do arbítrio. Abomino as ditaduras de todo gênero, militares ou científicas, coroadas ou populares. Detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de estado, as leis de salvação pública. Odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas. Oponho-me aos governos de seitas, aos governos de facção, aos governos de ignorância.

Observados os padrões da norma culta da linguagem, está plenamente correta a redação da seguinte frase:
  • A: Não cabiam às moças daquele tempo a escolha dos caminhos profissionais adequados que melhor lhes convissem.
  • B: Aprendia-se naquele colégio os ofícios cujos deviam preparar as moças para o exercício das atividades que se lhes reservava.
  • C: As noções de higiene e os trabalhos domésticos com que as moças deviam se familiarizar rendiam-lhes certa condição de superioridade.
  • D: O fato de serem filhas de fazendeiros impunham aquelas moças a obrigação de assumir os valores de que se prendiam a essa classe social.
  • E: As moças que estudavam naquele colégio, deviam de cumprir as expectativas conservadoras de cujas famílias representavam.

A opção abaixo em que uma expressão popular foi substituída inadequadamente por linguagem formal, é:
  • A: Disse que ficou com dois rapazes na festa / Disse que namorou dois rapazes na festa;
  • B: Invadiram a casa e logo se mandaram / Invadiram a casa e logo fugiram;
  • C: Ficou zangado e deu uma bronca nos filhos / Ficou zangado e recriminou os filhos;
  • D: A menina deixou de lado o namorado / A menina desgostou do namorado;
  • E: Após o encontro, João ficou com o pé atrás / Após o encontro, João ficou desconfiado.

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue os itens a seguir.

No quarto parágrafo, logo após “vítimas”, a substituição do sinal de dois-pontos por ponto final, com o devido ajuste de maiúscula e minúscula, manteria a correção do texto, mas não a sua coerência.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

Texto III

O direito à alimentação adequada e as restrições decorrentes da pandemia


Por Delcy Alex Linhares

A pandemia da Covid-19 impôs a formulação de políticas públicas voltadas para o estabelecimento de “comunidades seguras”, cujo princípio geral orientador, trazido pela carta de Otawa da OMS, desde 1976, para o mundo, as nações, as regiões e até mesmo as comunidades é “a necessidade de encorajar a ajuda recíproca – cada um a cuidar de si próprio, do outro, da comunidade e do meio-ambiente natural”.

Voltou-se a discutir o conceito de “populações vulneráveis”, sob a ótica da saúde e da assistência social, debate que começou no início dos anos 1980, com os estudos sobre a AIDS, que agora foi revisitado em razão do perfil das pessoas atingidas e das variáveis socioeconômicas que surgiram com o isolamento social imposto pela pandemia.

No Brasil, medidas restritivas de liberdades individuais, tais como: quarentena, isolamento social, adoção de protocolos sanitários; e, até mesmo fechamento de fronteiras, foram autorizadas pela Lei 13.979/2020 e passaram a ser exigidas por meio de regras, editadas em todo o país, pelas várias esferas de governo. Tais medidas têm o potencial de colocar em risco a continuidade do abastecimento de alimentos no país.

O direito à alimentação adequada

A Declaração Universal do Direitos do Homem, em seu artigo 3°, reconhece que: “todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”; e, no art. 25°. 1, prevê que “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação

[...]”.

Por sua vez, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas, de 1966, estabelece, em seu art. 11, o “direito de todos de usufruir de um padrão de vida adequado para si mesmo e sua família, incluindo moradia, vestuário e alimentação adequados, e à melhoria contínua das condições de vida”.

Não é por outro motivo que o Protocolo de San Salvador reconhece expressamente, no seu art. 12, o direito à alimentação e o relaciona com a produção, abastecimento e distribuição de alimentos.

Por fim, o direito à alimentação adequada foi detalhado no Comentário Geral nº 12 do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, de 1999 [...].

O abastecimento de alimentos impacta muito mais que nossa dieta. A produção de alimentos traz inegáveis consequências para o meio ambiente, gera reflexos nas concentrações populacionais e afeta movimentos migratórios de natureza econômica. No entanto, as pessoas têm o direito a ter alimentos saudáveis e culturalmente adequados, produzidos e distribuídos por métodos sustentáveis, bem como o direito de definir seus próprios sistemas alimentares, o que é chamado de "soberania alimentar".

Assim, a competência comum, para organizar a atividade de abastecimento de alimentos, não pode ser exercida de maneira que coloque em risco o direito à alimentação adequada da população. Deve haver uma cooperação mútua para assegurar a manutenção da atividade em todo o país, porque esta se destina ao atendimento de necessidades inadiáveis da sociedade; e, se não for mantida, coloca em perigo a soberania alimentar de toda a população. [...]

O problema é tão sério que, provocado pelo Conselho Federal da O.A.B., na ADPF 672/DF, o Supremo Tribunal Federal, por intermédio do ministro Alexandre de Moraes, se posicionou [...] e, ao fim, concedeu-se parcialmente a medida cautelar para:

“RECONHENDO E ASSEGURANDO O EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE DOS GOVERNOS ESTADUAIS E DISTRITAL E SUPLEMENTAR DOS GOVERNOS MUNICIPAIS, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras; INDEPENDENTEMENTE DE SUPERVENIÊNCIA DE ATO FEDERAL EM SENTIDO CONTRÁRIO, sem prejuízo da COMPETÊNCIA GERAL DA UNIÃO para estabelecer medidas restritivas em todo o território nacional, caso entenda necessário.”

A decisão reputou constitucional a adoção de medidas restritivas de liberdades por parte de entes federativos subnacionais, da mesma forma que se reconheceu a competência comum destes para a organização do abastecimento alimentar.

[...] Por fim, mesmo que a pandemia da Covid-19 faça com que o estado democrático de direito seja testado ao limite de suas instituições, a constituição ainda se mostra capaz de unir a sociedade e incentivar a colaboração mútua, de todos, não só para proteger o direito à saúde, mas também para assegurar a alimentação adequada.

Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-abr-26/direito-pos-graduacao-direito-alimentacao-restricoes-decorrentes-pandemia Acesso em: 20 de maio de 2021.


Analise o seguinte excerto (texto III) e assinale o que for correto quanto a
determinados aspectos linguísticos deste.
“Deve haver uma cooperação mútua para assegurar a manutenção da atividade em todo o país, porque esta se destina ao atendimento de necessidades inadiáveis da sociedade; e, se não for mantida, coloca em
perigo a soberania alimentar de toda a população. [...]”.
  • A: Se o termo “cooperação” estivesse no plural, o verbo “dever” também deveria ser conjugado no plural.
  • B: O termo “porque” também poderia ter sido empregado da seguinte forma: “por que”.
  • C: As orações destacadas – uma introduzida por “para”, e outra, por “porque” – têm mesmo valor semântico.
  • D: Em “se não for mantida”, o conectivo “se” indica condição.
  • E: A expressão “em perigo” modifica semanticamente a forma verbal “colocar”, indicando o meio em que se pratica essa ação.

Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, o trecho “As tecnologias da comunicação foram utilizadas para coordenar a ajuda” (segundo parágrafo) poderia ser reescrito da seguinte forma: Usaram-se as tecnologias da comunicação afim de coordenar a ajuda.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

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