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A frase que guarda o mesmo sentido do trecho “Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.” (l. 50-52) é:
  • A: Até que não suportei mais, e, como atravessei o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • B: Até que não suportei mais, e, já que atravessei o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • C: Até que não suportei mais, e, para que atravessasse o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • D: Até que não suportei mais, e, embora atravessasse o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
  • E: Até que não suportei mais, e, quando atravessei o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

Observe os trechos destacados nas passagens transcritas:

Recebemos uma overdose de informação, mas isso não significa que os acontecimentos sejam surpreendentes a ponto de fazer a festa dos colunistas. (2º parágrafo)
Por essas e outras, persevero no trivial, que, contrariando sua natureza, passou a ser o inusitado da vida. (último parágrafo)

A alternativa em que o trecho está reescrito, substituindo os termos em destaque, respectivamente e com sentido compatível com o original, é:
  • A: … entretanto isso não significa que os acontecimentos sejam tão surpreendentes que façam a festa dos colunistas. … apesar de contrariar sua natureza…
  • B: … contanto que isso não signifique que os acontecimentos sejam tão surpreendentes até fazer a festa dos colunistas. … ao contrário de sua natureza …
  • C: … portanto isso não significa que acontecimentos sejam surpreendentes para fazer a festa dos colunistas. … ao contrariar sua natureza…
  • D: … logo isso não significa que os acontecimentos sejam surpreendentes mesmo que seja para fazer a festa dos colunistas. … desde que contrarie sua natureza…
  • E: … conforme isso não significa que os acontecimentos são surpreendentes e fazem a festa dos colunistas … mesmo que contrarie sua natureza…

O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”.

É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”.

Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

Estariam mantidos o sentido original, a correção gramatical e a coerência do texto caso o primeiro período do terceiro parágrafo fosse assim reestruturado: É claro também que a ciência é importante e necessária e a maioria das pessoas reconhece, mas, mesmo quando necessário, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações).
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o primeiro período do primeiro parágrafo fosse reescrito da seguinte forma: Por conta do crescimento de novas tecnologias da comunicação e da informação, a atualidade vivencia um processo onde observam-se a migração de ambientes de natureza real e analógica para ambientes de natureza virtual e digital
  • A: Certo.
  • B: Errado.

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. A indistinção fundamental entre as duas formas é prejuízo romântico que teve os seus adeptos mais entusiastas durante o século XIX. De acordo com esses doutrinadores, o Estado e as suas instituições descenderiam em linha reta, e por simples evolução, da família. A verdade, bem outra, é que pertencem a ordens diferentes em essência. Só pela transgressão da ordem doméstica e familiar é que nasce o Estado e que o simples indivíduo se faz cidadão, contribuinte, eleitor, elegível, recrutável e responsável, ante as leis da Cidade. Há nesse fato um triunfo do geral sobre o particular, do intelectual sobre o material, do abstrato sobre o corpóreo, e não uma depuração sucessiva, uma espiritualização de formas mais naturais e rudimentares.
Em todas as culturas, o processo pelo qual a lei geral suplanta a lei particular faz-se acompanhar de crises mais ou menos graves e prolongadas, que podem afetar profundamente a estrutura da sociedade. Quem compare, por exemplo, o regime do trabalho das velhas corporações e grêmios de artesãos com a “escravidão dos salários” nas usinas modernas tem um elemento precioso para o julgamento da inquietação social de nossos dias. Nas velhas corporações o mestre e seus aprendizes formavam uma só família, cujos membros se sujeitam a uma hierarquia natural, mas que partilham das mesmas privações e confortos. Foi o moderno sistema industrial que, separando os empregadores e empregados nos processos de manufatura e diferenciando cada vez mais suas funções, suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulou os antagonismos de classe. O novo regime tornava mais fácil, além disso, ao capitalista explorar o trabalho de seus empregados, a troco de salários ínfimos.

Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 141-142 (com adaptações).
Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do penúltimo período do texto caso ele fosse assim reescrito: Foi no moderno sistema industrial que se separou os empregadores dos empregados nos processos de manufatura, e se criou diferenças cada vez maiores entre suas funções, o que suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulava os antagonismos de classe.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Indica-se para o segmento sublinhado de uma frase do texto uma forma equivalente quanto ao sentido e correta quanto à redação em
  • A: A relação que intercorre entre nós e nossos filhos = O vínculo que media
  • B: deve compreender largas zonas de silêncio = precisa se abarcar a
  • C: misturar-se violentamente com a intimidade deles = plasmar-se abruptamente à
  • D: para que não queiram se tornar idênticos a nós = intercorrer conosco
  • E: possam dizer coisas que silenciam conosco = Junto a nós omitem

Marcelo Gleiser. A dança do universo : dos mitos de criação ao Big-Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 384-5 (com adaptações).
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 14A15AAA, julgue o item que segue.



Feito o devido ajuste de inicial maiúscula, a locução “É ... que”, por ser puramente de realce nesse caso, poderia ser suprimida do trecho “É a persistência do mistério que nos inspira a criar” (l.26), sem comprometer a clareza nem a correção gramatical do texto.
  • A: Certo
  • B: Errado

Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito exames recomendados durante a gravidez ou não recebem cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.

(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com as informações do texto e com a norma-padrão.
  • A: Cerca de 270 milhões de mulheres não dispõe de acesso a métodos de planejamento familiar, ficando vulnerável a uma série de problemas.
  • B: O relatório da OMS mostra que cerca de um terço das mulheres grávidas não faz nem metade dos exames pré-natais recomendados.
  • C: Ainda que se recomende exames às mulheres grávidas, a maioria delas têm se mostrado contrária à realização desse controle médico.
  • D: O aumento das mortes maternas sinalizam para a necessidade de garantir às mulheres acesso aos cuidados essenciais em saúde.
  • E: De acordo com a OMS, falta empenho das mulheres grávidas para realizar os exames pré-natal que mantém em dia sua saúde.

Em todos os segmentos a seguir ocorre um processo de nominalização que permite retomar a frase precedente.

Assinale a opção em que essa retomada foi feita de forma semanticamente adequada.
  • A: O Ministro da Educação escapou por pouco de uma colisão aérea; a ocorrência lhe poderia ter sido fatal.
  • B: Um tenista brasileiro subiu para o sétimo lugar na classificação mundial do tênis; essa involução deve servir de encorajamento para o brasileiro.
  • C: Um automóvel explodiu num dos quarteirões muçulmanos de Beirute; a desgraça fez 30 vítimas.
  • D: A fuselagem do Boeing japonês acidentado já teria apresentado fissuras; o acidente já teria sido denunciado por alguns especialistas.
  • E: A França protegerá pela força suas pesquisas nucleares na Polinésia; a coação foi contestada pelo partido comunista.

Um orador parlamentar terminou um de seus discursos com a seguinte frase de efeito:
“Quem é feliz não o sente e nunca sabe que o é!”

Sobre a estruturação sintático-semântica dessa frase, assinale a afirmativa correta.
  • A: O termo “Quem é feliz” pode ser substituído no contexto da frase por “O felizardo”.
  • B: O final da frase mostra uma elipse do termo “feliz”.
  • C: A frase pode ser reescrita, com a eliminação das negativas, por “Quem é feliz é insensível e ignora que o é”.
  • D: As duas ocorrências do pronome “o” substituem o adjetivo “feliz”
  • E: A frase tem como equivalente a construção “Quem é feliz não só não o sente como também nunca sabe que o é”.

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