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As preposições são conectivos importantes para garantir a coesão dos textos. Às vezes, funcionam como conectivos puros, mas, em certas ocorrências, podem apresentar um determinado valor semântico.

A preposição que apresenta valor de causa está presente em
  • A: “(...) foi casada com o professor universitário Marco Antônio Heredia Viveros.” (linhas 3-4).
  • B: “Em 1983, ela sofreu a primeira tentativa de assassinato (...)” (linha 4).
  • C: “(...) alegando que tinham sido atacados por assaltantes.” (linhas 5-6).
  • D: “O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão (...)” (linha 13).


Nos versos “Eu tenho cabelo na venta / E o que venta lá, venta cá” (versos 6 e 7), fez-se um jogo de palavras, respectivamente, entre as classes gramaticais de
  • A: verbo e substantivo.
  • B: substantivo e verbo.
  • C: adjetivo e verbo.
  • D: verbo e adjetivo.




“Tanto quanto as demais espécies de conectivos, as preposições contribuem de forma mais ou menos relevante para o significado das construções de que participam. Essa maior ou menor relevância está relacionada a graus de liberdade do enunciador na seleção da preposição.” (AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Publifolha, 2010, p. 196.)

Nas frases a seguir, extraídas do texto de Rubem Alves, as preposições compõem estruturas sintáticas diversas, estabelecendo diferentes relações de sentido:

I – “Transcorridos os nove meses de gravidez, ele nasceu.” (linha 3)

II – “Sabia de cor todas as informações sobre o mundo cultural.” (linhas 19-20)

III – “E os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja.” (linhas 22-23)

IV – “Levado às pressas para o hospital de computadores [...].” (linha 42)

Assinale a afirmativa correta acerca dos termos introduzidos pela preposição DE.

  • A: As expressões I, II e III são adjuntos adverbiais cujas circunstâncias são, respectivamente, tempo, modo e causa, e a expressão IV é adjunto adnominal com valor semântico de especificação.
  • B: As expressões II e III são adjuntos adverbiais com sentidos, respectivamente, de modo e causa, e a expressão I e IV são adjuntos adnominais, sendo a última com valor semântico de especificação.
  • C: A expressão I é adjunto adnominal com valor semântico de tempo, as expressões II e III são, respectivamente, adjuntos adverbiais de modo e causa, e a expressão IV é adjunto adnominal com sentido de posse.
  • D: As expressões I, II e III são adjuntos adverbiais cujas circunstâncias expressas são, respectivamente, de tempo, modo e causa, e a expressão IV é adjunto adnominal com valor semântico de posse.




TEXTO X

Aula de português

A linguagem

na ponta da língua

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas,

atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve língua entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo: esquecer para lembrar. São Paulo: Companhia das Letras, 2017, p. 129.





“Os processos de formação de palavras servem regularmente à produção de efeitos emotivo-afetivo, conativo-apelativo e poético, assim como participam dos meios de coesão textual.” (AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008, p. 470.)

No Texto X, Drummond se utiliza da função poética para conseguir, valendo-se das potencialidades linguísticas, certo efeito de sentido.

Acerca do processo de formação da palavra “esquipáticas”, é correto afirmar que se trata de

  • A: hibridismo.
  • B: parassíntese.
  • C: derivação sufixal.
  • D: amálgama lexical.




      Circuito fechado

“Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talhares, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo,. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis, {...}”

RAMOS, Ricardo, In: JOSEF, Bella (org). os melhores contos de Ricardo Ramos. São Paulo: Global, 1998.





Julgue as assertivas com relação ao que se pede.

I. Em “vaso com plantas” a preposição que liga uma palavra à outra tem sentido de lugar.

II. Quando se diz “água fria, água quente” as palavras em destaques são adjetivos com ideia opostas.

III. As palavras “paletó, xícara e caneta” são classificadas, quanto à acentuação, respectivamente em oxítona, proparoxítona e paroxítona.

  • A: Apenas I está correta
  • B: Apenas II está correta
  • C: Apenas III está correta
  • D: I e II estão corretas
  • E: II e III estão corretas

 



   Eles sabem tudo. Será?

Nunca os adolescentes foram tão bem informados sobre sexo. Mas nem sempre eles levam a teoria à prática.

Há uma notícia ótima no campo do comportamento: pesquisas mostram que, quando os jovens de hoje vão fazer a iniciação sexual, já conhecem bem a teoria. A geração atual --- principalmente os adolescentes das classes A e B --- é provavelmente a mais bem informada sobre sexo em todos os tempos. Ela lê a respeito do assunto em revistas, suplementos de jornais e livros educacionais. Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo. Têm à disposição vários sites da internet que respondem a perguntas relativas ao tema. Por fim, a educação sexual já é obrigatória na maioria das escolas particulares e começa a se espalhar também pelo ensino público. Infelizmente, há uma notícia ruim, que é dada pelo psiquiatra paulista Jairo Bouer, referência da juventude quando o assunto é sexo. “Eles não conseguem processar toda essa massa de informações e, na hora H, fazem quase tantas burradas quanto à geração anterior”. Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa. O índice de gravidez na adolescência ainda cresce no país. E o uso de camisinha é abaixo do esperado, apesar de todas as campanhas de instituições públicas e privadas.

Quais as razões dessa distância entre a teoria e a prática? A primeira delas é óbvia: sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade. É fundamental o adolescente conversar de maneira franca com quem está próximo a ele e pode passar a própria experiência sobre o assunto --- ou seja, os pais.

{...}

Outra questão é como falar a linguagem do jovem. O grosso das campanhas e dos programas de ensino, segundo especialistas, fracassa justamente nesse ponto. “A maior parte das escolas recorre a palestras, e elas são chatas”, avalia a médica Albertina Duarte Takiuti, do Hospital das Clínicas de São Paulo. {...}

Angélica Oliveira. Veja Especial Jovens, Seção Comportamento, São Paulo, 2001, págs. 24 e 25.



No processo de formação das palavras, INFELIZMENTE, MATURIDADE, RECORRE são denominadas respectivamente de:
  • A: Prefixal/sufixal – regressiva - prefixal .
  • B: Parassintética – regressiva – justaposição .
  • C: Aglutinação – prefixal – sufixal.
  • D: Regressiva – justaposição – aglutinação .
  • E: Prefixal/Sufixal – sufixal – prefixal.



Na oração retirada do quarto parágrafo “Os trabalhadores agora recebiam pagamento” (linhas 16-17), o advérbio utilizado em conjunto com a forma verbal no pretérito imperfeito NÃO sugere a
  • A: continuação do passado no presente.
  • B: aproximação de um passado a outro mais distante.
  • C: contraposição de um passado a outro mais distante.
  • D: extensão de um passado que se confunde com o presente.

Quanto ao gênero dos substantivos, a alternativa correta é:
  • A: A champanhe.
  • B: O alface.
  • C: A guaraná.
  • D: O musse.
  • E: A cal.

A alternativa que apresenta interjeição corresponde a:
  • A: Cocoricar.
  • B: Urrar.
  • C: Zum-zum.
  • D: Ui!
  • E: Miau.

Estão corretamente grafadas as palavras, exceto:
  • A: Chavantes (tribo indígena).
  • B: Chávena.
  • C: Chocalhar.
  • D: Mecha (de cabelo).
  • E: Fantoche.

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