Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 48 questões.
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da partícula “se”, na sequência em que aparece no período abaixo.

O maquinista se perguntava se a próxima parada seria tão tumultuada quanto a primeira, com aquelas pessoas todas se debatendo, os bilhetes avolumando nas mãos do cobrador, os reclamos que se ouviam dos mais exaltados.
  • A: objeto indireto – conectivo integrante – parte do verbo – partícula apassivadora
  • B: objeto direto – conectivo integrante – pronome reflexivo – partícula apassivadora
  • C: objeto direto – conjunção integrante – pronome recíproco – indeterminação do sujeito
  • D: objeto indireto – conjunção integrante – pronome reflexivo – partícula apassivadora
  • E: objeto direto – conectivo integrador – pronome oblíquo – partícula apassivadora

Em “Não sei, sequer, se me viste...” a alternativa que classifica corretamente a palavra em destaque é
  • A: conjunção subordinativa condicional.
  • B: conjunção substantiva subjetiva.
  • C: conjunção subordinativa temporal.
  • D: conjunção coordenativa explicativa.
  • E: conjunção subordinativa integrante

Na Língua Portuguesa, a palavra “SE” pode pertencer a várias categorias gramaticais. Tal termo pode, por exemplo, funcionar como partícula apassivadora (ou pronome apassivador) quando, ligado a um verbo transitivo direto, torna a oração passiva.
Considerando as informações apresentadas e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa em que “SE” está funcionando como partícula apassivadora.

  • A: “No trabalho, percebe-se facilmente o efeito negativo dos aparelhinhos sobre a produtividade.”.
  • B: “De símbolo de status, transformaram-se rapidamente em bem de consumo obrigatório (...)”.
  • C: “(...) e faz com que todos se sintam como bombeiros sem equipamentos, (...)”.
  • D: “Não se trata de combater, tal qual luditas, a tecnologia.”.

O vocábulo se exerce, na língua portuguesa, várias funções. Observe seu uso nos excertos a seguir.

I. Copia-se sem o menor bom senso...”
II. “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos.”
III. “Ou se aceita a situação ou revolta-se.”
IV. “O tempo passou, e essa revolução não se instaurou”.

Assinale a análise correta.
  • A: Em I, o “se” é uma partícula expletiva ou de realce.
  • B: Em II, o “se” é uma partícula integrante do verbo.
  • C: Em III, o “se” foi utilizado para flexionar o verbo na voz passiva sintética em ambas as ocorrências.
  • D: Em IV, o “se” classifica-se como pronome apassivador.

Assinale a única alternativa em que a palavra SE recebe a mesma classificação morfossintática que a destacada em:

“Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção ....”
  • A: “...ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora de campo.”
  • B: “Impressiona-me como se formam conceitos ....”
  • C:Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras ...”
  • D: “Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não.”

Ensino com diretriz
        Está quase pronto o documento que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender até o 9° ano do ensino fundamental. Trata-se da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
      Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos próximos dois anos.
      A BNCC define conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a progressão do ensino e o que se deve esperar como resultado.
      Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos – isso será papel dos currículos a serem elaborados por estados e municípios, que podem fazer acréscimos conforme necessidades regionais.
      A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do aprendizado e avaliações melhores. A partir de um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação.
      O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que se viu nas escolas das últimas décadas, quando raramente foi cumprido. O excesso de assuntos dificulta abordagens mais aprofundadas e criativas.
      A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de difícil aplicação imediata e integral. É indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr em prática esse plano que pode oferecer educação decente e igualitária às crianças.
                                                                                                                                       (Editorial. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado)

 
Assinale a alternativa em que os termos destacados correspondem, correta e respectivamente, a um pronome demonstrativo e a um pronome apassivador.
  • A: Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país… / O programa ainda se mostra extenso em demasia...
  • B: ... que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender... / ... não muito diferente do que se viu nas escolas das últimas décadas..
  • C: ... e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. / ... e o que se deve esperar como resultado.
  • D: ... qualquer modelo é melhor do que nenhum. / Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos...
  • E: Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação. / Trata-se da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).






Leia o texto para responder a questão abaixo.

 


          Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, fazem fila para entrar nos museus e buscam mesa nos restaurantes. Para a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo normal. Nos bairros afastados do centro turístico, onde se concentram os moradores de Barcelona, todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão em relação à independência. Segundo a última pesquisa feita pelo jornal El Mundo, 33% dos catalães são a favor da criação de um estado independente, enquanto 58% são contra. A divisão pode ser verificada pelas bandeiras penduradas nas sacadas e janelas. Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas, disputando o espaço com as bandeiras da Espanha.


          Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas. Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos anos 1970. Antes disso, durante a ditadura comandada pelo general Francisco Franco, que governou a Espanha entre 1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar em catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa língua. Em sua maioria, essas escolas tinham perfil inovador e vanguardista, se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional, que hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar somente diretores separatistas. “A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão. É assim com qualquer movimento supremacista na Europa”, diz a historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que trabalhadores que estão encerrados num escritório”.
                                                                                                                                             (Época, 13.11.2017. Adaptado)
 



Assinale a alternativa em que, no primeiro enunciado, a palavra “se” é pronome expressando ideia de reciprocidade e, no segundo enunciado, o trecho destacado expressa o sentido de causa.






  • A: É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa… / Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas
  • B: … há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade… / Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública…
  • C: … onde se concentram os moradores de Barcelona… / Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão…
  • D: … e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional… / A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão.
  • E: … se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. / É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa

Leia o texto, para responder a questão.




   Esses retratos, junto com muitos outros, formam uma galeria que o país não gosta de ver. São vários Antônios, vários Franciscos, vários Josés que dão carne e osso a um grande drama brasileiro: o trabalho em condições análogas às de escravidão. Sim, todas essas pessoas foram escravizadas – em pleno século XXI.
    Enredadas em dívidas impagáveis, manipuladas pelos patrões e submetidas a situações deploráveis no trabalho, elas chegaram a beber a mesma água que os porcos, e algumas sofreram a humilhação máxima de ser espancadas, para não falar de constantes ameaças de morte.
    Quando os livros escolares informam que a escravidão foi abolida no Brasil em 13 de maio de 1888, há exatos 130 anos, fica faltando dizer que se encerrou a escravidão negra – e que, ainda hoje, a escravidão persiste, só que agora é multiétnica.
    Estima-se que atualmente 160000 brasileiros trabalhem e vivam no país em condições semelhantes às de escravidão – ou seja, estão submetidos a trabalho forçado, servidão por meio de dívidas, jornadas exaustivas e circunstâncias degradantes (em relação a moradia e alimentação, por exemplo). Comparada aos milhões de africanos trazidos para o país para trabalhar como escravos, a cifra atual poderia indicar alguma melhora, mas abrigar 160000 pessoas escravizadas é um escândalo humano de proporções épicas. Em 1995, o governo federal reconheceu oficialmente a continuidade daquele crime inclassificável – e criou uma comissão destinada a fiscalizar o trabalho escravo. O pior é que, em vez de melhorar, a situação está ficando mais grave.

(Jennifer Ann Thomas, Veja, 09 de maio de 2018. Adaptado)


Na passagem “... fica faltando dizer que se encerrou a escravidão negra...”, o pronome “se” é empregado indicando que o sujeito é paciente da ação verbal, como ocorre também em:
 
  • A: Querem saber se serão pagos pelo trabalho prestado.
  • B: Os homens não se deixam escravizar e buscam seus direitos.
  • C: Ali se trabalha como escravo, em péssimas condições.
  • D: Lamentavelmente, ainda hoje se escravizam pessoas.
  • E: Todos se sentem submetidos a condições degradantes.

Exibindo de 41 até 48 de 48 questões.