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Foram encontradas 55 questões.
Considere o trecho “Fez-se silêncio imediato [...]” (5º§). É correto afirmar que, nele, o termo “se” pode ser corretamente identificado como:
  • A: Pronome apassivador.
  • B: Pronome reflexivo recíproco.
  • C: Índice de indeterminação do sujeito.
  • D: Conjunção subordinativa condicional

No penúltimo verso ─ Se não houvera sumido ─, a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido ao trecho, por
  • A: caso.
  • B: para que.
  • C: já que.
  • D: Tal qual.
  • E: À medida que.

Plantas tóxicas: lindas e perigosas

O hábito de cultivar plantas em jardins dentro e fora de casa cresceu durante os meses de pandemia de covid-19. As espécies escolhidas são as mais variadas, indo de flores a ervas aromáticas, de plantas ornamentais a árvores frutíferas. Entretanto, além de tornarem os ambientes mais bonitos e os pratos mais aromáticos, as plantas possuem características químicas que podem fazer com que sejam tóxicas para pessoas e animais.
Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade, mas as vítimas de envenenamento por plantas não são apenas crianças. Animais domésticos, adultos e até mesmo animais de fazenda podem ser expostos a esse tipo de acidente. Ou seja, a convivência com plantas potencialmente tóxicas requer cuidados preventivos.
Conhecer quais são as espécies potencialmente venenosas deve ser o primeiro passo para prevenção de intoxicações. Ainda segundo a Fiocruz, as campeãs de acidentes no Brasil são comigo-ninguém-pode, bico-de-papagaio, espirradeira, taioba-brava, tinhorão, chapéu-deNapoleão, coroa-de-Cristo, saia-branca etc. Saber identificar essas plantas é essencial no caso de um acidente. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fiocruz possuem informação sobre a identificação dessas plantas em seus sites.
Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas. As respostas do organismo ao contato com as substâncias venenosas são diversas e podem depender de fatores como a idade e tamanho do paciente, questões de saúde (como a presença de alergias) e o tempo e via de exposição ao agente tóxico.
Segundo o Centro de Intoxicações da Califórnia, as plantas tóxicas podem ser classificadas em cinco graus de perigo:
• Nível 1: pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.);
• Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação. O quadro pode se agravar, com a presença de problemas respiratórios;
• Nível 2b: engloba as plantas que possuem oxalato de cálcio em sua seiva. Elas são responsáveis por causar reações tardias nos rins, náuseas, vômitos e diarreias (pertence a esse grupo, por exemplo, a campeã de intoxicações comigo-ninguém-pode);
• Nível 3: nesse nível estão as espécies que, se ingeridas, causam reações moderadas, como náusea, vômito e diarreia, mas não oferecem risco de vida;
• Nível 4: aquelas que podem levar à morte. Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.

Em caso de acidentes com plantas, contate o centro de intoxicações mais próximo.

Texto adaptado de:
. Acesso em: 03 nov. 2020.

Assinale a alternativa correta.
  • A: O “que” destacado no excerto “Nível 2b: engloba as plantas que possuem oxalato de cálcio em sua seiva.” é uma conjunção que introduz uma oração subordinada.
  • B: No trecho “As espécies escolhidas são as mais variadas, indo de flores a ervas aromáticas [...]”, há uma oração reduzida com valor adjetivo.
  • C: O “se” destacado no excerto “O quadro pode se agravar, com a presença de problemas respiratórios.” é uma conjunção subordinativa introduzindo uma oração condicional.
  • D: Na oração “Em caso de acidentes com plantas, contate o centro de intoxicações mais próximo.”, o termo em destaque é um adjunto adverbial que indica lugar.
  • E: Na locução verbal “podem fazer”, encontrada no trecho “[...] as plantas possuem características químicas que podem fazer com que sejam tóxicas para pessoas e animais.”, o verbo “podem” é o principal e o verbo “fazer” é o auxiliar.

Instrução: A questão refere-se ao texto. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


Assinale a alternativa na qual a palavra “se” (em destaque) tenha sido utilizada como pronome reflexivo com sentido de reciprocidade.
  • A: Linha 07.
  • B: Linha 11.
  • C: Linha 24.
  • D: Linha 26.
  • E: Linha 34.

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Assinale a alternativa na qual a palavra “se” (em destaque) tenha sido utilizada como pronome reflexivo com sentido de reciprocidade.
  • A: Linha 07.
  • B: Linha 11.
  • C: Linha 24.
  • D: Linha 26.
  • E: Linha 34.

Texto CG1A1-I

A expressão “inteligência artificial” é muito popular, tanto na literatura técnica quanto no imaginário popular. A sociedade se espanta com os prometidos ganhos em bem-estar e produtividade e se apavora com perspectivas apocalípticas relacionadas à inteligência artificial. Em muitos casos, o que se observa é a confusão entre inteligência artificial e toda e qualquer atividade que envolve aparelhos digitais. Muitas inovações recentes creditadas à inteligência artificial decorrem simplesmente da automatização de tarefas cotidianas ou do uso de tecnologias dominadas há algum tempo.

É preciso filtrar um pouco os excessos e procurar se ater aos pontos que caracterizam mais fortemente as inteligências artificiais, mesmo que tenhamos uma definição vaga de inteligência artificial. Um agente inteligente, de forma geral, deve ser capaz de representar conhecimento e incerteza; de raciocinar; de tomar decisões; de aprender com experiências e instruções; de se comunicar e interagir com pares e com o mundo. Embora alguém possa imaginar cérebros biológicos artificiais, hoje toda a ação em inteligência artificial está centrada em computadores digitais construídos a partir de silício.



Fabio G. Cozman e Hugo Neri. O que, afinal, é inteligência artificial?
In: Fabio G. Cozman, Guilherme Ary Plonski e Hugo Neri (orgs).
Inteligência artificial: avanços e tendências.
São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, 2021, p. 22-23 (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.



No terceiro período do primeiro parágrafo, o vocábulo “se” está empregado como recurso coesivo para indeterminar o sujeito gramatical da oração.
  • A: Certo
  • B: Errado

(Chargista Ricardo Manhães. https://ndmais.com.br/opiniao/charges, 31.03.2023)

Na frase – E se bobear chega a mil facinho! –, a palavra “se” tem o mesmo emprego que a destacada em:
  • A: Os moradores do local resolveram ajudar no combate à dengue e se puseram a procurar os focos do mosquito, eliminando-os o mais rápido possível.
  • B: O combate à dengue dependerá de todos, se houver empenho para exterminar o mosquito, que facilmente prolifera nos locais onde há água parada.
  • C: O agente de saúde visitou as casas e queria saber se as famílias estavam tomando todas as precauções necessárias para combater a dengue.
  • D: Muitos focos da dengue foram eliminados em vários bairros da cidade, encontrando-se os mosquitos em locais onde pensavam que eles não estariam.
  • E: A população prometeu acabar com a dengue no bairro e, depois de muita ação contra os focos da doença, alcançaram seu objetivo e se abraçaram felizes.

Analise as afirmativas abaixo relacionadas à função do “se” nas orações advindas do texto.

I. “O mundo digital transformou o “agora” em um elemento com limites elásticos que se alongam e contraem” – conjunção condicional mesoclítica: pode-se confirmar esse uso pela transitividade dos verbos “transformar” e “contrair” .
II. “Enquanto todos tentam se readaptar e entender qual é a nova estrutura temporal” – pronome reflexivo recíproco: pode-se afirmar que o ‘se’ marca a inflexibilidade da ação, já que a ação recai sobre o objeto, a exemplo da posição mesoclítica do pronome.
III. “Aqui, o artifício é o de obrigar o usuário a prestar atenção ao tempo, fazendo com que se visite o aplicativo ao menos uma vez por dia”. – partícula expletiva ou de realce: pode ser excluída da oração sem causar danos à compreensão.

Estão corretas as afirmativas:
  • A: I apenas.
  • B: II apenas.
  • C: III apenas.
  • D: I e II apenas.
  • E: II e III apenas.

Assinale a frase que não mostra um exemplo de voz passiva pronominal (com o pronome SE).
  • A: Ninguém se prejudicou por haver calado, mas sim por haver falado.
  • B: O resumo da sabedoria é este: nunca é perdido o tempo que se consagra ao trabalho.
  • C: Nem todo problema que se tem com a namorada se deve ao modo capitalista de produção.
  • D: De quantas infâmias se compõe um êxito?
  • E: O sol nunca se põe no mesmo lugar.

Texto CB1A1-I


Hoje, como outrora, o riso tem uma multidão de significações possíveis, que vão da zombaria sarcástica que exclui à complexidade amigável que censura. Ele pode ser bom, mau ou neutro. Como fenômeno natural, o riso parece ter evoluído pouco, a não ser no sentido de ter-se adquirido maior controle do espírito. Nós rimos mais baixo e de maneira menos desenfreada que nossos ancestrais, o que não surpreende ninguém.

Contudo, além dessas alterações de forma superficial, foi o lugar do riso, na vida e na sociedade, que mudou, assim como o discurso sobre o riso, a maneira como ele é interpretado, analisado, percebido. O fato de lhe terem consagrado numerosos tratados, em todas as épocas, demonstra, ao menos, que todas as sociedades lhe conferiram um lugar importante, e a maneira como ele foi percebido é reveladora das grandes variações de mentalidade.

Ao contrário do que sempre se escuta, os motivos de hilaridade quase não mudaram. Rimos hoje quase das mesmas coisas que antigamente. As técnicas variaram, mas sempre rimos para zombar de nós, para acalmar nosso medo, para manifestar nossa simpatia, para reforçar nossos vínculos e para excluir. O simples enunciado dos motivos mostra que o riso é plural. Os risos são muito diferentes e sempre o foram.


Georges Minois. História do riso e do escárnio. Tradução de Maria Elena Ortiz Assumpção. São Paulo: Editora UNESP, 2003, p. 629-630 (com adaptações).
Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.





No primeiro período do último parágrafo, o vocábulo “se” está empregado como índice de indeterminação do sujeito, isto é, serve para indeterminar o sujeito gramatical da forma verbal “escuta”.
  • A: Certo
  • B: Errado

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