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Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.

A substituição do conectivo “porque” (l.10) por pois manteria os sentidos originais do texto

  • A: Certo
  • B: Errado




Texto CB2A1-I











A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.

O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” (L.12) fosse substituída por conforme.

  • A: Certo
  • B: Errado

Complete as lacunas abaixo e marque a alternativa correta.

Os cargos públicos são acessíveis ___ qualquer cidadão, _____ preenchidos os requisitos legais ___ concorrência por meio de concurso público, ___ é organizado por instituições técnicas.

 
  • A: a, conquanto que, para à, o qual
  • B: à, uma vez que, para a, que
  • C: a, desde que, para a, que
  • D: a, caso, para a, o qual
  • E: à, se, a, que

Leia o trecho abaixo:

Este tipo de regulamentação faz com que os servidores públicos não estejam sujeitos às leis do mercado próprias da atividade do setor privado, já que suas funções têm um caráter essencialmente social.

Mantendo-se a correção gramatical e o sentido, o conectivo “já que” pode ser substituído por:

 
  • A: conquanto
  • B: portanto
  • C: porquanto
  • D: contanto que
  • E: no entanto

                                                                             Ai, Gramática. Ai, vida.
                                                                   O que a gente deve aos professores!





      Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensinaram. E vocês querem coisa mais importante do que gramática? La grammaire qui sait régenter jusqu’aux rois – dizia Molière: a gramática que sabe reger até os reis, e Montaigne: La plus part des ocasions des troubles du monde sont grammairiens – a maior parte de confusão no mundo vem da gramática.


     Há quem discorde. Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramática. (A propósito, de onde é que eu tirei tantas citações? Simples: tenho em minha biblioteca três livros contendo exclusivamente citações. Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor. Pena que os livros são em inglês. Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar).


     Discordâncias à parte, gramática é um negócio importante e gramática se ensina na escola – mas quem, professoras, nos ensina a viver? Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é preciso aprender não para a escola, mas para a vida.


     Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. A vida de uma pessoa é balizada por sinais ortográficos. Podemos acompanhar a vida de uma criatura, do nascimento ao túmulo, marcando as diferentes etapas por sinais de pontuação.


     Infância: a permanente exclamação:


     Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro, quem não chora não mama!


     Me dá! É meu!


     Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva!


     Olha como o vovô está quietinho, mamãe!


     Ele não se mexe, mamãe! Ele nem fala, mamãe!


     Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este!


     Dá agora! Dá agora, se tu és homem! Dá agora, quero ver!
                                                                                       (Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado)
Nas passagens “Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é preciso aprender não para a escola, mas para a vida.” (4° parágrafo) e “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este!” (penúltimo parágrafo), as conjunções destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de














  • A: conformidade e causa.
  • B: comparação e causa.
  • C: conformidade e comparação.
  • D: comparação e comparação.
  • E: conformidade e conformidade.

ABYSSUS

Bela e traidora! Beijas e assassinas...

Quem te vê não tem forças que te oponha:

Ama-te, e dorme no teu seio, e sonha,

E, quando acorda, acorda feito em ruínas...

Seduzes, e convidas, e fascinas,

Como o abismo que, pérfido, a medonha

Fauce apresenta flórida e risonha,

Tapetada de rosas e boninas.

O viajor, vendo as flores, fatigado

Foge o sol, e, deixando a estrada poenta,

Avança incauto... Súbito, esbroado,

Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre,

Vacila e grita, luta e se ensanguenta,

E rola, e tomba, e se espedaça, e morre...
OLAVO BILAC In Poesias (Sarças de Fogo), 1888.
Assinale a alternativa correta sobre a linguagem do texto:

 
  • A: A conjunção 'e' tem fator determinante na construção e na compreensão do texto, pois é ela que introduz a ideia de oposição entre os vocábulos.
  • B: Exprimindo a ideia de exclusão, a repetição da conjunção 'e' introduz a ideia de que cada oração é um patamar da capacidade de sedução feminina.
  • C: Ao alternar as conjunções aditivas entre palavras de valor semântico igual, as orações adquiriram valor de adjetivo e são explicativas.
  • D: O emprego excessivo da conjunção aditiva gerou um texto truncado, com uma sucessão de orações subordinadas entre si, todas com valor consecutivo.
  • E: O uso do polissíndeto, configurado na repetição da conjunção 'e', gera uma sucessão de orações coordenadas entre si de valor semântico aditivo.



Leia o trecho da entrevista da professora Magda Soares à Pesquisa Fapesp para responder a questão abaixo.









    O sociólogo Pierre Bourdieu foi meu grande guru. Ele mostrou como a linguagem é usada como instrumento de poder na sociedade. Portanto, é importante dar às pessoas esse instrumento. As camadas populares têm que lutar muito contra a discriminação e a injustiça, e a linguagem é um instrumento fundamental. Alfabetização e letramento têm esse objetivo: dar às pessoas o domínio da língua como instrumento de inserção na sociedade e de luta por direitos fundamentais. Em relação à língua escrita, a criança tem que aprender duas coisas. Uma é o sistema de representação, que é o sistema alfabético. Esse é um processo que trabalha determinadas operações cognitivas e tem que levar em conta as características do sistema alfabético, é saber decodificar o que está escrito, ou codificar o que deseja escrever. Mas isso deve ser feito em contexto de letramento, com textos reais, não com o clássico exemplo “Eva viu a uva”. Que Eva? Que uva? Tradicionalmente a alfabetização se resumia a codificar e decodificar, porque o foco era a criança aprender apenas o código. Mas a questão é que a criança precisa aprender o código sabendo para o que ele serve.


    A escrita é uma tecnologia como outras. É importante aprender a escrever, conhecer a relação fonema-letra, saber que se escreve de cima para baixo, da esquerda para a direita, aprender as convenções da escrita. Mas essa tecnologia, como toda tecnologia, só tem sentido para ser usada: para saber interpretar textos, fazer inferências, ler diferentes gêneros, o que significa outra coisa e exige outras habilidades e competências. Aprender o sistema de escrita é alfabetização. Aprender os usos sociais do sistema de escrita é letramento.
 

(http://revistapesquisa.fapesp.br. Adaptado)



Assinale a alternativa em que as conjunções destacadas nas passagens do primeiro parágrafo - “Portanto, é importante dar às pessoas esse instrumento." e “Tradicionalmente a alfabetização se resumia a codificar e decodificar, porque o foco era a criança aprender apenas o código.” - têm, pela ordem, o substituto adequado e o sentido correto indicado entre parênteses.
  • A: No entanto (causa); porém (oposição).
  • B: Logo (conclusão); uma vez que (causa).
  • C: Entretanto (conclusão); portanto (explicação).
  • D: Assim (modo); desde que (condição).
  • E: Contanto que (condição); porquanto (causa).



                                                                          Teresa
 

A primeira vez que vi Teresa

Achei que ela tinha pernas estúpidas

Achei também que a cara parecia uma perna

 




Quando vi Teresa de novo

Achei que os olhos eram muito mais velhos que


                                                           [o resto do corpo

(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando


                                                          [que o resto do corpo nascesse)

Da terceira vez não vi mais nada

Os céus se misturaram com a terra

E o espírito de Deus voltou a se mover


                                                         [sobre a face das águas.

                                                                                                                                          (Manuel Bandeira, Libertinagem)



No verso – Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo –, as conjunções destacadas funcionam, respectivamente, para relacionar a oração principal à oração






  • A: adverbial e introduzir oração substantiva predicativa.
  • B: substantiva e introduzir oração adverbial consecutiva.
  • C: substantiva e introduzir oração adverbial comparativa.
  • D: coordenada e introduzir oração adjetiva restritiva.
  • E: adjetiva e introduzir oração coordenada aditiva.




                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Marieta


    Marieta fez 90 anos.


    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.


    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.


    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.


    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.


    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.


    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.

(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)



A frase que se relaciona à precedente pela relação de sentido de causa é a destacada em:






  • A: ... curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.
  • B: Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.
  • C: Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria...
  • D: ... esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez.
  • E: Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15.

Leia a tira para responder a questão.

 



 


                                                                                                                                                (Caco Galhardo, Daiquiri. Em: Folha de S.Paulo, 11.05.2018)






Na fala do personagem no segundo quadrinho “Apesar da aparência, sou um homem ultramoderno!”, a expressão destacada estabelece entre as informações relação de sentido de

 

  • A: comparação.
  • B: finalidade.
  • C: consequência.
  • D: conclusão.
  • E: concessão.

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