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Foram encontradas 7 questões.
Assinale a alternativa em que a introdução das vírgulas no trecho foi feita em conformidade com a norma-padrão de pontuação.
  • A: É assinada, pelo senhor diretor, do Jardim Botânico... (1o parágrafo)
  • B: ... e diz que, a partir do dia 27, vale a pena visitar o Jardim... (1o parágrafo)
  • C: Mas havia, ainda muita coisa, para ler e escrever... (2o parágrafo)
  • D: ... desconfio que, esse impulso que tive ao ler a notícia, ficará no que foi... (3o parágrafo)
  • E: ... às vezes, ainda vale a pena, escrever uma crônica. (5o parágrafo)

OIT: desigualdades de gênero no emprego são maiores do que se pensava

Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.



(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2023/03/1810927. Adaptado)

Foi reescrito em conformidade com a norma-padrão de concordância o trecho:
  • A: Anteriormente, pensava-se que os desequilíbrios de gênero no acesso ao trabalho fosse menor.
  • B: É captado, com o novo indicador da OIT, todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego.
  • C: Embora seja considerado alto, a taxa de desemprego entre os homens, de 16,6%, ainda é menor do que a das mulheres.
  • D: As responsabilidades pessoais e familiares e o trabalho de cuidados não remunerado são considerados responsáveis por afetar as mulheres.
  • E: Podem haver certas atividades específicas que se tornam impedimentos para a contratação de mulheres.

A oração que inicia o 2º parágrafo “No entanto, acreditamos que o debate sobre o cigarro eletrônico é mais complexo do que os argumentos apresentados...” introduz, em relação ao que é enunciado no parágrafo anterior, a ideia de
  • A: condição.
  • B: oposição.
  • C: conclusão.
  • D: explicação.
  • E: explicação.

                                              Marieta


    Marieta fez 90 anos.


    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.


    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.


    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.


    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.


    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.


    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.
(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)
Ao tratar os 90 anos de Marieta como seis vezes 15 anos, o narrador intenta destacar na personagem






  • A: a vaidade tipicamente feminina, que não gosta de revelar a verdadeira idade.
  • B: a generosidade de aceitar que sua idade seja finalmente revelada por ele.
  • C: um dom especial, que garante a ela um toque de jovialidade diante da vida.
  • D: um certo desapego em relação à verdade acerca de sua idade avançada.
  • E: o privilégio de poder comemorar seus 15 anos quando, efetivamente, faz 90.




                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Marieta


    Marieta fez 90 anos.


    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.


    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.


    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.


    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.


    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.


    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.

(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)



A frase que se relaciona à precedente pela relação de sentido de causa é a destacada em:






  • A: ... curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.
  • B: Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.
  • C: Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria...
  • D: ... esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez.
  • E: Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15.

    Há 28 anos um grupo de pessoas se reúne semanalmente na sede da ONG (organização não governamental) Anjos da Noite, em um sobrado no bairro de Artur Alvim, na Zona Leste de São Paulo. Os voluntários dedicam-se a aplacar as carências dos moradores de rua. Além de entregar cobertores e roupas, o grupo tem como principal incumbência a distribuição de refeições. Aos sábados, os colaboradores se organizam para preparar 200 quilos de comida. A distribuição de 800 marmitas tem início ao cair da noite. Anteriormente, os voluntários rodavam quatro horas pelas ruas da região central até entregar a última quentinha. Hoje, o trabalho é feito em menos de uma hora. Basta estacionar o carro, e um grupo de pessoas carentes faz fila para ganhar o alimento.


    A experiência dos Anjos da Noite confirma a percepção que tem qualquer cidadão dos maiores centros urbanos brasileiros: o número de pessoas que vivem nas ruas elevou-se, e muito, nos últimos anos. As estatísticas são esporádicas e, por isso, não é fácil saber com exatidão a proporção desse crescimento.



                                                                                                                                                   (Giovanni Magliano. A rua como único refúgio. Veja, 6.12.2017. Adaptado)

 



É correto afirmar que esse texto destaca-se
  • A: por adotar perspectiva parcial na abordagem dos fatos, empregando adjetivação que leva a identificar o ponto de vista da revista.
  • B: pela tendenciosidade, deixando transparecer a opinião do jornalista, em prejuízo da apresentação concisa dos fatos.
  • C: pelo teor informativo, privilegiando o relato de fatos, em linguagem objetiva, e o emprego de palavras em sentido próprio.
  • D: pela inclinação a usar a linguagem para promover os Anjos da Noite, destacando-os graças ao tom elogioso com que descreve a ação do grupo.
  • E: pelo caráter eminentemente jornalístico, expondo, em jargão técnico, argumentos em favor das ações da ONG.

                                                                                                   Marieta
        Marieta fez 90 anos.
        Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.
        Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.
        São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.
        E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.
        Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.
        Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.
(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)
 

Considere a seguinte passagem do texto.

Marieta fez 90 anos.

Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.

Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.

O trecho entre parênteses introduz um comentário do narrador que se caracteriza como manifestação de
  • A: ressalva em relação a comportamentos socialmente convencionados que podem estar se perdendo na atualidade.
  • B: concordância com a modernização de certas atitudes vistas como inadequadas em relações interpessoais.
  • C: indiferença em relação a gestos de cordialidade que só se impõem entre pessoas de mais idade.
  • D: pesar diante da constatação de que atitudes socialmente recrimináveis não foram abandonadas
  • E: julgamento negativo da indiscrição que há em revelar publicamente a idade das mulheres mais velhas.

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