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Foram encontradas 774 questões.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto e de seus sentidos, a expressão “Já que” (linha 25) poderia ser substituída por
  • A: Dado que.
  • B: Uma vez como.
  • C: Haja visto que.
  • D: Desde que.
  • E: Apesar de.

Sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto, o conectivo “porém” (linha 2) poderia ser substituído por mais.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

O conectivo “mas” (linha 7) introduz uma oração com sentido adversativo.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

“Durante anos, o rei Charles se preparou para assumir o papel de monarca após o reinado histórico da rainha Elizabeth. Enquanto isso, ele mantinha outro emprego: proprietário de um negócio lucrativo.

Charles – há muito um defensor apaixonado de causas ambientais – fundou a Duchy Originals em 1990, quando era o príncipe de Gales, para comercializar produtos de sua fazenda. Desde então, tornou-se a maior marca de alimentos e bebidas orgânicas do Reino Unido, conforme a empresa. No ano até março de 2021, a Duchy Originals ganhou quase 3,6 milhões libras (US $ 4,1 milhões) sem contar os impostos.

A marca teve seus altos e baixos. Mas prosperou desde que entrou em uma parceria com a Waitrose em 2009. A cadeia de supermercados de luxo agora tem o direito exclusivo de vender produtos sob o nome Duchy, e os compradores podem encontrar salmão, salsichas, leite, cenouras e mirtilos com o nome ‘Waitrose Duchy Organic’ em suas lojas.

‘Tornou-se um negócio de muito sucesso’, disse Andrew Bloch, especialista em relações públicas de Londres. ‘Você pode sentir como esta marca tem coração e alma por trás disso.’

O futuro é incerto, no entanto. O controle da marca Duchy Originals está no ar durante um período de luto nacional que culminou no funeral de estado da rainha na segunda-feira.

‘Vamos entrar em contato com a Casa Real sobre acordos futuros quando for a hora certa para fazê-lo’, disse um porta-voz de Waitrose. [...]”
HOROWITZ, Julia. Como o novo rei do Reino Unido construiu marca de alimentos orgânicos. CNN Brasil, 16 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/como-o-novo-reido-reino-unido construiu-marca-de-alimentos-organicos/. Acesso em: 17 set. 2022.

Com base no uso das palavras destacadas, analise as proposições a seguir.

I. A palavra “Enquanto” (1º parágrafo) veicula uma ideia de simultaneidade de ações do rei Charles antes do falecimento de sua mãe.
II. Na expressão “conforme a empresa” (2º parágrafo), percebe-se uma atribuição de discurso por meio do vocábulo “conforme”.
III. Devido a seu sentido adversativo, o conectivo “Mas” (3º parágrafo) pode ser substituído, sem prejuízo de sentido ao enunciado, por “Portanto”.
IV. A expressão “no entanto” (5º parágrafo) expressa uma conclusão no período em que ela está inserida.

Está(ão) CORRETA(S):
  • A: apenas a I.
  • B: a I e a II.
  • C: apenas a III.
  • D: a I, a II e a III.
  • E: a II, a III e a IV.

A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento

Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano, ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades derivadas da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, destaco a melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem toda a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.

Uma pessoa nascida no final do século 18, muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia são os fatores chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual. Fala-se muito disso com interesse no desenvolvimento de toda a humanidade. O que ele descreve no livro é uma descrença do cidadão
comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. [...]

[...] Para a revista Nature, portanto, os cientistas e as organizações científicas deveriam sair de suas bolhas, olhar com mais empenho para as oportunidades e os problemas sociais e procurar meios pelos quais a ciência possa ajudar a resolvê-los. A revista citou como exemplo o Projeto Genoma, cujos impactos positivos já foram fartamente documentados. Mesmo assim, a revista questiona até que ponto as descobertas do projeto – e os medicamentos e tratamentos médicos dali derivados – beneficiam toda a sociedade ou apenas alguns poucos que possuem renda suficiente para pagar por essas inovações.

[...]Nesta sociedade desigual, repleta de problemas, é preciso desenvolver e legitimar a atividade científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são as questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.
Adaptado: Publicado em 11/07/2019 - Última modificação em 23/12/2020 https://www.ipea.gov.br

“Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, [...].” 4º§

Assinale a alternativa em que a frase modifica o sentido do período acima.
  • A: Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, conquanto a desigualdade seja muita, [...].
  • B: Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, ainda que a desigualdade seja muita, [...].
  • C: Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, mesmo que a desigualdade seja muita, [...].
  • D: Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, apesar de que a desigualdade seja muita, [...].
  • E: Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, contanto que a desigualdade seja muita, [...].

Na linha 4, o emprego do modo subjuntivo em “seja” deve-se ao uso da conjunção concessiva “Embora”.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

Os termos destacados são pronomes relativos, EXCETO em:
  • A: “Aprendi que não precisa ser desse jeito, nem deve, e fui conquistando meu espaço [...].”
  • B: “Até com aqueles que eram pais, eu não conseguia conversar em profundidade.”
  • C: “Engraçado observar que a experiência que tive com cada um foi tão distinta.”
  • D: “Sou integrante de uma geração que começa a discutir a masculinidade [...].”
  • E: “Tinha um temor de repetir erros que observava em meu próprio pai, como não abraçar, beijar, não deixar os sentimentos à tona.”

O articulador sintático destacado foi corretamente substituído entre parênteses, EXCETO em:
  • A:Assim como o personagem, hoje levo a paternidade com leveza falar sobre ela deixou de ser um tabu.” (Tal qual)
  • B: “Claro que há momentos de tensão, mas temos conseguido contorná-los com boa dose de diálogo.” (contudo)
  • C: “Foi uma revelação, já que, antes deles, não tínhamos ideia de como seríamos como pais.” (mas)
  • D:Quando soube que seria pai, aos 32 anos, fui racional.” (Logo que)
  • E: “Queria ser ativo, dar banho, trocar fralda, estar na área, mesmo que significasse uma reviravolta.” (embora)

Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade minuciosa, fria, repisada, que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez que eu via morrer alguém. Conhecia a morte de oitiva; quando muito a tinha visto já petrificada no rosto de algum cadáver, que acompanhei ao cemitério, ou trazia a ideia embrulhada nas amplificações de retórica dos professores de coisas antigas – a morte aleivosa de César, a austera de Sócrates, a orgulhosa de Catão. Todavia esse duelo do ser e do não ser, a morte em ação, dolorida, contraída, convulsa, sem aparelho político ou filosófico, a morte de uma pessoa amada, essa foi a primeira vez que a pude encarar. Não chorei; lembro-me de que não chorei.
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Petrópolis: Vozes, 2017. p. 73.

Das alternativas, assinale a correta
  • A: A conjunção todavia, em “Todavia esse duelo do ser e do não ser”, confirma uma dualidade conceitual a respeito da morte: a morte como entidade distante e a morte como sensibilidade afetiva.
  • B: A expressão de oitiva, em “Conhecia a morte de oitiva”, indica a experiência prévia do narrador no seu parecer sobre a morte como algo cotidiano, reconhecido pelas consequências.
  • C: O que, em “que me encheu de dor e estupefação”, comporta-se na estrutura sintática do período como complemento verbal; por isso, reporta-se a um termo anterior.
  • D: A preposição de, em “lembro-me de que não chorei”, aparece como elemento expletivo, ou seja, apenas para realçar a estrutura morfossintática.
  • E: O pronome essa, em “essa foi a primeira vez que a pude encarar”, reporta-se a uma opinião posterior ao fato referenciado.

“Se a pessoa já começou a desenvolver os primeiros sintomas, o ideal é procurar um serviço médico, para um diagnóstico assertivo diferenciando de outras doenças que podem ser clinicamente semelhantes e podem confundir”.

No excerto, do ponto de vista gramatical,
  • A: há a presença da conjunção integrante QUE em “que podem ser...”.
  • B: há um período estruturado por orações coordenadas sindéticas e assindéticas.
  • C: a primeira oração é classificada como uma condicional, e a última, como um coordenada sindética.
  • D: a primeira oração é classificada como principal, e a última, como relativa, uma vez que é encabeçada pelo pronome QUE.
  • E: há um período estruturado por orações subordinadas adverbiais e substantivas, não apresentando outros arranjos sintáticos.

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