Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 73 questões.
Texto 1


METONÍMIA E METÁFORA SÃO A FORÇA MAIS
PODEROSA EM AÇÃO NA LINGUAGEM

Sérgio Rodrigues
Escritor e jornalista, autor de “A Vida Futura” e “Viva a Língua Brasileira”.


[...]

Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor, muita gente acha que usar metáfora e metonímia é chamar as coisas por nomes deslocados, “poéticos”. [...]

Ocorre que não é só isso. [...]

No clássico “Metáforas da Vida Cotidiana” (Educ), de 1980, os linguistas George Lakoff e Mark Johnson defendem a tese de que a metáfora transborda da linguagem para moldar nossos pensamentos e condutas sociais. [...]

O primeiro exemplo que Lakoff e Johnson fornecem de conceito de base metafórica tem relevância especial em nossos tempos de redes sociais: “Debate é guerra”. Isso se evidenciaria em frases como “Ele atacou os pontos fracos da minha argumentação” e “O que você diz é indefensável”, entre outras igualmente bélicas.

Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros. A metáfora costuma vencer. Em geral, o melhor que podemos fazer é tomar consciência disso e negociar com ela uma paz digna.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/2024/04/metonimia-e-metafora-sao-a-forca-maispoderosa-em-acao-na-linguagem.shtml. Acesso em: 10 abr. 2024.

A partir da leitura do Texto 1, é correto afirmar que
  • A: o autor defende que não se usem mais cartilhas nas escolas.
  • B: uma das funções da metáfora é “chamar coisas por nomes deslocados, ‘poéticos’”.
  • C: o conceito de base metafórica “Debate é guerra” é o mais importante do livro de Lakoff e Johnson.
  • D: os termos que remetem ao conceito de base metafórica “Debate é guerra” no texto são “argumentação” e “tomar consciência”.
  • E: o conceito de base metafórica “Debate é guerra”, segundo o autor, tem relevância especial na atualidade porque a sociedade está muito violenta.

Texto 1


METONÍMIA E METÁFORA SÃO A FORÇA MAIS
PODEROSA EM AÇÃO NA LINGUAGEM

Sérgio Rodrigues
Escritor e jornalista, autor de “A Vida Futura” e “Viva a Língua Brasileira”.


[...]

Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor, muita gente acha que usar metáfora e metonímia é chamar as coisas por nomes deslocados, “poéticos”. [...]

Ocorre que não é só isso. [...]

No clássico “Metáforas da Vida Cotidiana” (Educ), de 1980, os linguistas George Lakoff e Mark Johnson defendem a tese de que a metáfora transborda da linguagem para moldar nossos pensamentos e condutas sociais. [...]

O primeiro exemplo que Lakoff e Johnson fornecem de conceito de base metafórica tem relevância especial em nossos tempos de redes sociais: “Debate é guerra”. Isso se evidenciaria em frases como “Ele atacou os pontos fracos da minha argumentação” e “O que você diz é indefensável”, entre outras igualmente bélicas.

Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros. A metáfora costuma vencer. Em geral, o melhor que podemos fazer é tomar consciência disso e negociar com ela uma paz digna.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/2024/04/metonimia-e-metafora-sao-a-forca-maispoderosa-em-acao-na-linguagem.shtml. Acesso em: 10 abr. 2024.

Assinale a alternativa que apresenta entre parênteses uma reescrita gramaticalmente correta para o excerto retirado do Texto 1.
  • A: “Metonímia e metáfora são a força mais poderosa em ação na linguagem” (A força mais poderosa em ação na linguagem é metonímia e metáfora).
  • B: “Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor [...]” (Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares boloradas).
  • C: “Isso se evidenciaria em frases como [...]” (Isso evidenciar-se-ia em frases como...).
  • D: “Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros.” (Por que acreditamos que debate é guerra, ao entrarmos nele comportamo-nos como guerreiros).
  • E: “Em geral, o melhor que podemos fazer [...]” (Em geral, o melhor que se pode fazer...).

Texto 1


METONÍMIA E METÁFORA SÃO A FORÇA MAIS
PODEROSA EM AÇÃO NA LINGUAGEM

Sérgio Rodrigues
Escritor e jornalista, autor de “A Vida Futura” e “Viva a Língua Brasileira”.


[...]

Talvez por culpa de velhas cartilhas escolares cheias de bolor, muita gente acha que usar metáfora e metonímia é chamar as coisas por nomes deslocados, “poéticos”. [...]

Ocorre que não é só isso. [...]

No clássico “Metáforas da Vida Cotidiana” (Educ), de 1980, os linguistas George Lakoff e Mark Johnson defendem a tese de que a metáfora transborda da linguagem para moldar nossos pensamentos e condutas sociais. [...]

O primeiro exemplo que Lakoff e Johnson fornecem de conceito de base metafórica tem relevância especial em nossos tempos de redes sociais: “Debate é guerra”. Isso se evidenciaria em frases como “Ele atacou os pontos fracos da minha argumentação” e “O que você diz é indefensável”, entre outras igualmente bélicas.

Acreditando que debate é guerra, ao entrar nele nos comportamos como guerreiros. A metáfora costuma vencer. Em geral, o melhor que podemos fazer é tomar consciência disso e negociar com ela uma paz digna.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiorodrigues/2024/04/metonimia-e-metafora-sao-a-forca-maispoderosa-em-acao-na-linguagem.shtml. Acesso em: 10 abr. 2024.

Sobre os atributos da redação oficial, assinale a alternativa correta.
  • A: Para a obtenção de clareza, sugere-se a utilização de regionalismos e neologismos que pertençam ao conhecimento linguístico do leitor.
  • B: Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, elipse e uso de conjunção.
  • C: Um dos atributos da redação oficial é a pessoalidade, visto que a comunicação não deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora.
  • D: A formalidade das comunicações administrativas pode ser dispensada se estas forem feitas em meio eletrônico, como o e-mail.
  • E: A concisão é entendida como a economia de pensamento, com a eliminação de passagens substanciais do texto com o objetivo de reduzi-lo em tamanho.

Texto 2


ENTENDA O QUE É A CAPTURA DE CARBONO

QUE LIMPA O AR EM ESCALA INDUSTRIAL

Tamara Nassif

A descarbonização de setores-chave da economia virou um assunto de urgência máxima. E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta desses esforços também tem recebido atenção crescente: a de remoção e captura de carbono.

Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 para evitar o ponto de “não-retorno”. Isso vai acontecer quando a quantidade de carbono levada à atmosfera for igual à quantidade que é removida.

É nesse sentido que surgem as tecnologias de CCUS, sigla em inglês para captura, utilização e armazenamento de carbono, ou apenas CCS, quando usar o carbono capturado não entra na equação.

Trata-se de uma frente de combate à crise climática considerada fundamental pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, e pela IEA (Agência Internacional de Energia) – e um mercado que, hoje, movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano, principalmente por meio de créditos de carbono. [...]


Adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/entenda-o-que-e-acaptura-de-carbono-que-limpa-o-ar-em-escala-industrial.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.

A partir da leitura do Texto 2, assinale a alternativa em que, do ponto de vista sintático, a(s) vírgula(s) é(são) opcional(is).
  • A: “E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta [...]”.
  • B: “Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar [...]”.
  • C: “[...] CCUS, sigla em inglês para captura, [...]”
  • D: “[...] um mercado que, hoje, movimenta [...]”.
  • E: “[...] captura, utilização e armazenamento de carbono [...]”.

Texto 2

ENTENDA O QUE É A CAPTURA DE CARBONO

QUE LIMPA O AR EM ESCALA INDUSTRIAL

Tamara Nassif


A descarbonização de setores-chave da economia virou um assunto de urgência máxima. E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta desses esforços também tem recebido atenção crescente: a de remoção e captura de carbono.

Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 para evitar o ponto de “não-retorno”. Isso vai acontecer quando a quantidade de carbono levada à atmosfera for igual à quantidade que é removida.

É nesse sentido que surgem as tecnologias de CCUS, sigla em inglês para captura, utilização e armazenamento de carbono, ou apenas CCS, quando usar o carbono capturado não entra na equação.

Trata-se de uma frente de combate à crise climática considerada fundamental pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, e pela IEA (Agência Internacional de Energia) – e um mercado que, hoje, movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano, principalmente por meio de créditos de carbono. [...]


Adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/entenda-o-que-e-acaptura-de-carbono-que-limpa-o-ar-em-escala-industrial.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.

Assinale a alternativa que analisa corretamente o primeiro parágrafo do Texto 2.
  • A: Outra possiblidade de grafia da palavra “setores-chave” é “setor-chaves”.
  • B: O verbo “virou” apresenta o mesmo significado que em “Ele virou à esquerda no cruzamento”.
  • C: Em “[...] alternativas aos combustíveis fósseis [...]”, o termo destacado pode ser substituído por “para os”.
  • D: O termo “têm” é acentuado por se tratar do verbo “ter” flexionado no plural e concordando com o sujeito “combustíveis fósseis”.
  • E: O pronome átono “se” pode ser posposto ao verbo “tornado” sem que isso infrinja as regras de colocação pronominal da norma-padrão.

O dicionário de Antônio Houaiss, na pág. 284, registra no verbete “biblioteconomia”: “1. parte da bibliotecologia que trata dos aspectos da armazenagem, do acesso e da circulação das coleções de livros, 2. conjunto de conhecimentos e técnicas necessários à gestão de uma biblioteca. ETIM fr. bibliothéconomie.”

Sobre a estruturação e conteúdo desse verbete, é correto afirmar que:
  • A: sendo uma definição, o segmento 1 parte de um termo geral e acrescenta especificações;
  • B: os segmentos numerados mostram, em ordem cronológica, os significados adquiridos pelo termo “biblioteconomia”;
  • C: apesar de veiculado em linguagem culta, o verbete traz um erro de concordância nominal;
  • D: segundo o que se apreende do verbete, a bibliotecologia faz parte da biblioteconomia;
  • E: a informação sobre a etimologia da palavra “biblioteconomia” nos indica o significado dos segmentos componentes do vocábulo.

Um conto moderno do escritor paranaense Dalton Trevisan começa com a seguinte frase:

“Primeira noite ele conheceu que Santina não era moça.”

A marca essencial desse segmento que o insere no conjunto dos textos literários de ficção e não entre os textos informativos, é:
  • A: a seleção vocabular de linguagem erudita;
  • B: a absoluta correção gramatical na estruturação das frases;
  • C: o emprego da linguagem popular como sinal de inclusão;
  • D: a presença inicial de termos sem referentes na realidade;
  • E: a necessidade de situar no tempo e no espaço o fato referido.

Os textos, independentemente de seu modo de organização, possuem um conjunto de marcas específicas; entre as frases abaixo, aquela que mostra coesão e coerência, é:
  • A: O invisível é real. As almas têm seu mundo;
  • B: A palavra é dom de todos. A sabedoria cabe a Deus;
  • C: Em qualquer abundância há falta;
  • D: A melhor maneira de ir devagar é não ir;
  • E: O caminho que sobe é o mesmo que desce.

Em muitas frases podemos optar entre a presença de um termo preposicionado ou de um só vocábulo: tempo de escola = tempo escolar.

A frase abaixo em que o termo preposicionado sublinhado pode ser adequadamente substituído por um só termo, é:
  • A: A sabedoria dos velhos é um grande erro. Não chegam a ser mais sábios, apenas mais prudentes;
  • B: Abrace muito, beije e ria, já que a vida é de graça;
  • C: Tente colocar bom senso na cabeça de um tolo e ele dirá que é tolice;
  • D: O ótimo é inimigo do bom;
  • E: Quem se senta no fundo de um poço vai achar pequeno o céu.

Um romance mostra o seguinte segmento:

“Eu pergunto que tipo de história a menina deseja. Ela responde categoricamente que quer uma história de amor e de ficção científica. Então, comecei: ‘Um robô encontra uma jovem...’ Mas ela não me deixa prosseguir. ‘Você não sabe contar histórias’, disse ela. Uma verdadeira história é obrigatoriamente no passado.

- Tá bom, se você quer: “Um robô encontrou uma jovem...”

- Não, tem que ser no passado histórico...

- Bom, lá vai: “Outrora, há muito tempo, um robô muito inteligente, ainda que totalmente metálico, encontrou num baile uma jovem da nobreza. Eles dançaram e ele lhe disse coisas gentis. Ela ficou corada. Ele se desculpou e recomeçaram a dançar. Ela o achou um pouco ousado, mas encantador... Eles se casaram pouco tempo depois, receberam muitos presentes e partiram em viagem de lua de mel.”


Sobre esse fragmento narrativo, é correto afirmar que:
  • A: o aspecto de ficção científica da história narrada se restringe ao personagem robô e a suas ações mecânicas;
  • B: a observação de que uma história deve obrigatoriamente ser narrada no passado é verdadeira, mostrando o conhecimento textual da menina;
  • C: o passado histórico solicitado pela menina foi realizado por meio de expressões de tempo distante e de ambientes literariamente idealizados;
  • D: o texto narrativo produzido pelo narrador mostra a preocupação de limitar-se ao absolutamente essencial do enredo;
  • E: o narrador da versão final da história mostra preocupações de usar a linguagem informal, adequada à pouca idade da leitora.

Exibindo de 1 até 10 de 73 questões.