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Em qual período, o pronome átono que substitui o sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a norma-padrão?
  • A: O porteiro não conhecia o portador do embrulho – conhecia-o
  • B: Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha encontrado-o
  • C: As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatá-las-ão
  • D: Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicou-lhes
  • E: Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de um museu virtual – Lhes vinham perguntando


Bad boy com toque patético 
O afã de afrontar conveniências parece condição necessária para que Lars von Trier consiga se expressar 

Eduardo Escorel 

Usar o prelúdio da abertura de Tristão e Isolda, de Wagner, como trilha musical é prova da audácia de Lars von Trier, roteirista e diretor de Melancolia. Recorrendo a tamanho lugar-comum para dar tom solene e impressão de grandiosidade ao filme, Trier corre o alto risco de ultrapassar o limite que separa ambição legítima de artifício pretensioso.

Trier consegue, porém, escapar pela tangente dessa armadilha que preparou para si mesmo, e evita a gratuidade formal, apesar de, além de recorrer a Wagner, dedicar os dez minutos iniciais de Melancolia a imagens alegóricas de instantes descontextualizados, reproduzidas em câmera lentíssima. Em retrospecto, o sentido dos planos da abertura fica claro, constituindo figura de linguagem conhecida - antecipação estilizada do desfecho da narrativa para criar expectativa pelo que virá.

Depois de dois anos de trabalho, horrorizado com o resultado, Trier declarou estar pronto para rejeitar Melancolia “como um órgão mal transplantado" por ter “chantili em cima de chantili" e ser “um filme de mulher!". Ele quisera “mergulhar de cabeça no abismo do romantismo alemão. Wagner ao quadrado". Isso estava claro para ele, mas ainda assim se perguntava: “Essa não será apenas outra maneira de expressar derrota? Derrota para um dos denominadores comuns mais baixos do cinema? O romantismo é maltratado de tudo quanto é forma no insuportavelmente entediante cinema industrial." Tinha esperança, contudo, que “em meio a todo o creme houvesse uma lasca de osso que pudesse afinal quebrar um dente frágil".

A primeira reação de Trier a Melancolia denota senso crítico incomum e pode tê-lo ajudado a fazer um filme mais a seu gosto - ácido, pessimista e opressor -, evitando um estilo meloso e ornamental. Mesmo frustrado, por não ter sido capaz de incluir um pouco da feiura que tanto aprecia em meio às belíssimas imagens, Trier não deixa de provocar inquietação no espectador. Nem o uso de câmera instável, estilo já banalizado pela linguagem corrente, nem o elenco de estrelas internacionais apagam sua marca autoral, fácil de reconhecer desde O Elemento do Crime, seu primeiro filme, realizado em 1984 - qualquer que seja o enredo, os personagens devem percorrer sua via dolorosa.

Inconformado com a própria maturidade, há algo de patético na resistência de Trier em deixar de ser, aos 55 anos, um bad boy. Nostálgico das transgressões da juventude, parece ter orgulho da coleção de notas zero em comportamento recebidas ao longo da sua premiada carreira. Propenso a ser sempre do contra e a causar sofrimento, foi irresponsável na entrevista coletiva do último Festival de Cannes. Sem medir as palavras, declarou em tom irônico entender e simpatizar com Hitler, que “fez algumas coisas erradas, sim, com certeza. […] Eu sou, é claro, muito a favor dos judeus, não, não muito porque Israel não presta". Arrematou dizendo, depois de um suspiro: “O.k., eu sou um nazista."

Declarado persona non grata pela direção do evento, no qual Melancolia foi exibido na mostra oficial, é possível que Trier tenha recebido a notícia como um prêmio por sua leviandade. O paradoxo é que seu compromisso de afrontar conveniências, traço que imprime a seus consiga se expressar.

Revista Piauí, Edição 59, 2011.


Recorrendo a tamanho lugar-comum para dar tom solene e impressão de grandiosidade ao filme, Trier corre o alto risco de ultrapassar o limite que separa ambição legítima de artifício pretensioso.”

Sem alterar o sentido original do texto, o fragmento em destaque pode ser reescrito da seguinte forma:




  • A: Como recorreu a tamanho lugar-comum.
  • B: Apesar de ter recorrido a tamanho lugar-comum.
  • C: Porquanto recorreu a tamanho lugar-comum
  • D: Ao recorrer a tamanho lugar-comum.
  • E: Conquanto tenha recorrido a tamanho lugar-comum.


Em “só poderia usá-lo no próximo inverno” (L. 32-33), no Texto I, o pronome em destaque refere-se à(ao)
  • A: blusa
  • B: paletó
  • C: calça
  • D: febre
  • E: loja

“Declarado persona non grata pela direção do evento, no qual Melancolia foi exibido na mostra oficial...”

Uma reescrita do fragmento acima que atende à norma padrão da língua portuguesa é
  • A: Declarado persona non grata pela direção do evento, de cuja mostra oficial foi exibido Melancolia...
  • B: Declarado persona non grata pela direção do evento, de que na mostra oficial Melancolia foi exibido...
  • C: Declarado persona non grata pela direção do evento, cuja mostra oficial foi exibido Melancolia...
  • D: Declarado persona non grata pela direção do evento, da qual mostra oficial Melancolia foi exibido...
  • E: Declarado persona non grata pela direção do evento, em cuja mostra oficial Melancolia foi exibido...

Existem situações em que um pronome oblíquo pode ser colocado em mais de uma posição em relação ao verbo.

O pronome em destaque poderá, de acordo com a norma-padrão, estar colocado depois do verbo em
  • A: “me penitenciar” ( l 29)
  • B: “me aconteceria” ( l 33)
  • C: “se o fiz” (l 47)
  • D: “já me tiraram” (l 49-50)
  • E: “não me escardincham” (l 73)



Para compreender bem um texto, é preciso estar atento a palavras que têm a função de se referir a outros elementos do contexto em que elas se encontram.
O trecho em que a palavra destacada se refere ao que está apresentado ao lado é:
  • A: “só lhes resta implicar um com o outro.” (L 11-12) – velhos.
  • B: “pra você se convencer.” (L.24-25) – leitor.
  • C: “É o que eu vou fazer!” (L. 26) – autor do texto.
  • D: “e deixado de escrevê-las” (L. 34) – desperdiçadas.
  • E: “não se distingue o que ela diz.” (L. 61) – velha.

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Assinale a alternativa cuja frase, extraída do texto, mantém-se correta após a alteração em sua pontuação.




  • A: A melhor lei não é a do menor esforço e esses livros servem como incentivo. (4.º parágrafo)
  • B: Elas recorriam às histórias em quadrinhos, aliás, recomendadas pelo colégio. (4.º parágrafo)
  • C: Os estudantes já não têm paciência, para lidar com Iracema, de José de Alencar. (1.º parágrafo)
  • D: As HQs nasceram na imprensa, e jamais negaram sua vocação popular. (5.º parágrafo)
  • E: A culpa não é da HQ mas da qualidade das adaptações. (6.º parágrafo)





LOBATO, Monteiro. Novos contos de Andersen. Tradução e adaptação de Monteiro Lobato. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1968. p. 16-21. Adaptado.



A que se refere o pronome isto na frase “Isto foi num desses países onde a neve cai durante o inverno” ( l. 1-2), do Texto I?
  • A: À falta de dinheiro da menina
  • B: À neve que cai em alguns países
  • C: À perda das chinelas pela menina
  • D: À história da menina dos fósforos
  • E: À surra que a menina levaria do pai

 

A partir da livre reescrita dos fragmentos abaixo, assinale a alternativa que apresenta a correta e clara redação.




  • A: Os brasileiros ainda estão subjugados a extorsão praticada pelas instituições financeiras.
  • B: A defesa dos interesses econômicos da população é sinal de irracionalidade pelos pobres.
  • C: Apesar do brasileiro não ter máfia nos bancos, há semelhança do ponto de vista retórico.
  • D: A população brasileira assume dívidas bancárias com as quais não sabe lidar muito bem.
  • E: O livre mercado cujos adeptos são admiradores defendem a atitude adotada pelos bancos.


No Texto I, a palavra seu (l. 27) refere-se a
  • A: equipamento de segurança
  • B: manual de instrução
  • C: metal fundido
  • D: torno de bancada
  • E: uniforme apropriado

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