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“A universidade esperava-me com as suas matérias árduas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades - principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estróina¹, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver - de prolongar a universidade pela vida adiante…”

¹Estróina = Irresponsável
                                                                              (ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Saraiva, 2011)




Observe a seguinte frase expressa no texto:

“Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade”.

Tendo em mente que carta de alforria era o documento que libertava um escravo de sua condição durante o período anterior à abolição, é correto afirmar que, neste trecho, o autor se utiliza de:

  • A: metáfora, comparando “diploma” e “carta de alforria” pelo que possuem em comum.
  • B: metonímia, pois substitui o termo “diploma” pelo termo “carta de alforria”, dada a semelhança e contiguidade entre eles.
  • C: antítese, pois “diploma” e “carta de alforria” expressam palavras contrárias.
  • D: comparação, ponderando as semelhanças entre diploma e carta de alforria.
  • E: sarcasmo, substituindo um termo por seu completo oposto.

Observe as frases a seguir e identifique aquela que se adequa corretamente à norma culta.
  • A: A cerca de três anos, Marinho e os outros chegaram à cidade.
  • B: Desde o ocorrido, já há alguns meses, ela não quis mais falar com sua irmã, tão pouco vê-la junto de seu marido.
  • C: O acidente ocorreu há cerca de dois quilômetros daqui, anos atrás.
  • D: A apresentação à cerca do tema não satisfez os critérios do professor, à despeito do que os alunos pensavam.
  • E: Falou-se muito a respeito disso naquele dia, mas há pouco o que possamos fazer quanto a isso agora.



Texto 1

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Rubel

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste e que eu desista de você

Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, e que eu desista de você
Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor

Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Não tem, pra trás, nada
Tudo que ficou tá aqui


Se for preciso, eu giro a Terra inteira
Até que o tempo se esqueça de ir pra frente e volte atrás
Milhões de anos, quando todos continentes se
encontravam
Pra que eu possa caminhar até você

Eu sei, mulher, não se vive só de peixe, nem se volta no
passado
As minhas palavras valem pouco e as juras não te dizem
nada
Mas se existe alguém que pode resgatar sua fé no mundo,
existe nós

Também perdi o meu rumo, até meu canto ficou mudo
E eu desconfio que esse mundo já não seja tudo aquilo
Mas não importa, a gente inventa a nossa vida
E a vida é boa, mas é muito melhor com você

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você (até o final)



Texto 2






Tratando-se de uma canção, o gênero textual exibe desvios quanto ao emprego de língua portuguesa no tocante à norma-padrão, por exemplo, em: “Por favor, me dá uma chance de viver”, assinale a alternativa correta quanto ao emprego de pronome:
  • A: “Te amei mais que a mim, bem mais que a mim.”
  • B: “Deixe-me sozinho porque assim eu viverei em paz.”
  • C: “Me liga, me manda um telegrama.”
  • D: “Molha eu, seca eu, deixa que eu seja o céu.”
  • E: “Aonde está você? Me chama, me chama, me chama.”



Texto 1

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Rubel

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste e que eu desista de você

Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, e que eu desista de você
Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor

Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar

A vida boa com você
Não tem, pra trás, nada
Tudo que ficou tá aqui


Se for preciso, eu giro a Terra inteira
Até que o tempo se esqueça de ir pra frente e volte atrás
Milhões de anos, quando todos continentes se
encontravam
Pra que eu possa caminhar até você

Eu sei, mulher, não se vive só de peixe, nem se volta no
passado
As minhas palavras valem pouco e as juras não te dizem
nada
Mas se existe alguém que pode resgatar sua fé no mundo,
existe nós

Também perdi o meu rumo, até meu canto ficou mudo
E eu desconfio que esse mundo já não seja tudo aquilo
Mas não importa, a gente inventa a nossa vida
E a vida é boa, mas é muito melhor com você

Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você (até o final)



Texto 2






São características do texto lido:
  • A: uso de linguagem formal a fim de convencer o leitor sobre as intenções de amor do autor.
  • B: emprego de linguagem denotativa de maneira que isso represente credibilidade ao leitor sobre o sentir do autor.
  • C: utilização de ideias sentimentais presas à realidade de futuro oferecida pelo autor.
  • D: despreocupação com o ritmo, seleção aleatória de palavras, o que resulta obrigatoriamente em rima.
  • E: presença de versos, agrupados em estrofes, os quais se apoiam em métrica (fixa ou não), em rimas regulares (ou não), mas tendo no ritmo a sua marca essencial intencionando prazer estético do leitor.


                                                                           (Fonte: https://br.pinterest.com/pin/804525920905262076/?lp=true, acesso em fevereiro de 2020.)


Assinale a alternativa que descreve o uso de vírgula em “Pode tentar, mas acho meio difícil”:
  • A: o uso está correto porque a conjunção mas se associa à virgulação ao expressar explicação.
  • B: o uso é facultativo porque a conjunção mas pode ou não ser antecedida de vírgula.
  • C: o uso está correto, pois a conjunção mas (tendo valor adversativo no contexto exposto) exige virgulação anteposta.
  • D: o uso está incorreto, pois a conjunção mas (tendo valor aditivo no contexto exposto) exige virgulação anteposta e posposta.
  • E: o uso está incorreto, pois a conjunção mas (tendo valor conclusivo no contexto exposto) exige virgulação posposta.


                                                                           (Fonte: https://br.pinterest.com/pin/804525920905262076/?lp=true, acesso em fevereiro de 2020.)


A partir do trecho: “aspirar ao amor do outro só depois de se amar antes.”, assinale a troca do complemento destacado que resultaria em uso correto de acento grave indicativo de crase:
  • A: “a qualquer emoção”
  • B: “a tudo”
  • C: “a emoção”
  • D: “a emoções”
  • E: “a dores”


                                                                           (Fonte: https://br.pinterest.com/pin/804525920905262076/?lp=true, acesso em fevereiro de 2020.)

“Só precisa de cuidado e paciência”, o verbo destacado é classificado segundo os estudos de regência verbal como:
  • A: intransitivo.
  • B: transitivo direto e indireto.
  • C: transitivo direto.
  • D: transitivo indireto.
  • E: verbo de ligação.


                                                                           (Fonte: https://br.pinterest.com/pin/804525920905262076/?lp=true, acesso em fevereiro de 2020.)

No fragmento: “Pode tentar, mas acho meio difícil”, o conectivo destacado expressa valor semântico de:
  • A: concessão.
  • B: adição.
  • C: conclusão.
  • D: proporção.
  • E: oposição.







                                                                           (Fonte: https://br.pinterest.com/pin/804525920905262076/?lp=true, acesso em fevereiro de 2020.)



Nos textos em quadrinhos, as imagens têm grande importância para indicar ao leitor entendimentos associados ao texto verbal. Dessa maneira, a repetição das imagens de uma dos personagens com a mesma expresão representa:


  • A: alternar entre personalidades feliz e triste como qualquer pessoa normal.
  • B: a constância necessária em ações de cuidado consigo a cada dia.
  • C: substituir imediatamente o pessimismo para resultado simultâneo de melhora da autoestima.
  • D: percepção de piora de comportamento gradativamente.
  • E: transformação em um objeto por castigo mágico.


A urgência da responsabilidade afetiva em tempos digitais

 
               Desenvolver empatia com os sentimentos nossos e dos outros é imprescindível


               Há uma piadinha sendo compartilhada na internet que resume bem o conceito de empatia e reciprocidade no relacionamento. “Essa boquinha aí só beija ou também tem responsabilidade afetiva, deixa tudo claro desde o início e não dá corda só para alimentar o ego?”, diz o meme, que mostra como esse termo vem se popularizando. Ele é recorrente também em textos e vídeos e está relacionado ao modo como nossas palavras, ações e omissões afetam as pessoas.

               Ter responsabilidade afetiva é ser sincero sobre o que você sente pela pessoa com quem está se relacionando e o que espera dessa troca. Trata-se daquela velha máxima do clássico O Pequeno Príncipe, do francês Antoine de SaintExupéry, em que a raposa diz ao personagem-título: “És responsável por aquilo que cativas”. Trazendo o que foi escrito pelo autor lá em 1945 para os dias de hoje, seria como contar para a pessoa que você conheceu em um aplicativo de relacionamento, por exemplo, que está à procura de relações casuais. Ou não fazer promessas (como viagens, encontros, conhecer a família) que sabe que não vão acontecer.

               “Essa é uma situação de colapso da responsabilidade afetiva, a de se colocar em um número maior de relações do que você pode conduzir. Inevitavelmente, alguém vai se machucar nessa história”, afirma Christian Dunker, autor do livro A Reinvenção da Intimidade: Políticas do Sofrimento Cotidiano (Ubu Editora). Se alguém está saindo com duas (ou mais) pessoas ao mesmo tempo, existe a chance de desenvolver um sentimento mais profundo, uma intimidade maior, por alguém. Por esse motivo, todos os envolvidos em uma relação precisam estar cientes dos riscos para escolher se querem corrê-los ou não.



                                                         (Fonte:https://claudia.abril.com.br/sua-vida/a-urgencia-deresponsabilidade-afetiva-em-tempos-digitais/, acesso em janeiro de 2020,por Bárbara dos Anjos Lima e Fernanda Colavitti)




Assinale a alternativa que represente utilização do verbo haver em norma-padrão sobre teoria de concordância verbal:
  • A: Haviam promessas que não foram cumpridas.
  • B: Devem haver o compromisso de fidelidade e de lealdade um para com o outro no par.
  • C: Hás tristezas a superar após o término.
  • D: Deve haver concessões entre os participantes de uma relação
  • E: Houveram sentimentos complexos e ambíguos entre os casais.

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