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Analise a tira da cartunista Laerte para responder à questão.

Considere as seguintes afirmações sobre a tira:

I - A polissemia do verbo aspirar e a contraposição entre o aspirador de pó e o diploma nas mãos do personagem da esquerda dão tom de humor à tira.
II - Em “Eu aspirava a um cargo melhor”, o verbo indica uma ação que se repetia com frequência no passado.
III - O uso do imperativo (“capriche”) evidencia que o personagem da direita ocupa um cargo hierarquicamente superior ao outro.
IV - “Então” poderia ser substituído por “Para isso” sem prejuízo de sentido na fala do personagem da direita.

Estão corretas apenas as afirmações:
  • A: I e II.
  • B: II e III.
  • C: I e IV.
  • D: III e IV.

Analise a tira da cartunista Laerte para responder à questão.

O sentido de aspirar pretendido pelo personagem da tira é:
  • A: Absorver.
  • B: Desejar.
  • C: Atrair.
  • D: Sugar.

Leia a coluna do psicanalista Contardo Calligaris, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 13/02/2020, e responda à questão.

Segundo o dicionário Houaiss, a anáfora é um “processo pelo qual um termo gramatical (um pronome ou um advérbio de lugar, p. ex.) retoma a referência de um sintagma anteriormente usado na mesma frase ou discurso”. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as relações anafóricas presentes no texto.
  • A: O pronome “dele”, na linha 19, retoma “fisiologista alemão” e, na linha 14, refere-se a “meu pai”.
  • B: “Isso” (linha 14) retoma as ideias do pensador alemão apresentadas no período anterior.
  • C: Na linha 65, o pronome “ela” retoma a palavra “lógica”.
  • D: “Eles”, na linha 60, retoma “simplórios” e, na linha 75, refere-se a “testes de conhecimento”.

Leia a coluna do psicanalista Contardo Calligaris, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 13/02/2020, e responda à questão.

Considere as seguintes afirmações sobre a pontuação do texto:

I - Em “no fim do séc. 19” (linhas 11 e 12) e “em 1440” (linha 27), as vírgulas foram usadas para isolar os adjuntos adverbiais.
II - Em “A Igreja não gostou, e eles foram eliminados” (linha 60) o uso da vírgula antes da conjunção “e” está correto.
III - “David Hilbert” (linha 16) e “filósofo cristão” (linhas 26 e 27) são vocativos, por isso devem vir separados por vírgulas.
IV - A vírgula antes de “longe disso” (linha 34) indica elipse do verbo acreditar.

Estão corretas apenas as afirmações:
  • A: I e III.
  • B: II e IV.
  • C: I e II
  • D: III e IV

Leia a coluna do psicanalista Contardo Calligaris, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 13/02/2020, e responda à questão.

Assinale a alternativa correta:
  • A: O elemento porque (linha 1) indica uma relação de causa e consequência entre ser ignorante e não ter disponibilidade para estudar.
  • B: O uso de mas (linha 36) evidencia a equivalência entre o Deus cristão que não faz apologia da ignorância e o que serve como desculpa.
  • C: Por isso (linha 90) estabelece um contraste entre a paixão da ignorância e o ódio à cultura que o ignorábimus nutre.
  • D: A contradição entre dizer-se especialista e não ter diploma está marcada pelo uso de mas (linha 77).

Leia a coluna do psicanalista Contardo Calligaris, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 13/02/2020, e responda à questão.

Considere o seguinte trecho e assinale a alternativa que apresenta a informação correta sobre os termos destacados. “Ignorabimus”, em latim, é uma voz verbal, que significa ignoraremos, e que ficou famosa por causa de um fisiologista alemão que, no fim do século 19, escreveu que sempre haveria coisas que a ciência não alcança: ignoramos e ignoraremos, foram as palavras dele.
  • A: Classificam-se, respectivamente, como: pronome relativo, conjunção explicativa, pronome relativo, conjunção integrante, pronome relativo.
  • B: A primeira e segunda ocorrências retomam o mesmo referente: “latim”.
  • C: Na quinta ocorrência, o termo é sujeito da oração cujo verbo principal é “alcança”.
  • D: Na quarta ocorrência, o termo introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Leia a coluna do psicanalista Contardo Calligaris, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 13/02/2020, e responda à questão.

Considere as seguintes afirmações sobre o texto:

I - O autor menciona o sermão da montanha para endossar a proibição aos livros, filmes e às demais produções culturais.
II - Enquanto os ignorantes valorizam a busca pelo saber, os ignorábimus exaltam a própria ignorância.
III - Os simples de espírito são aqueles que não tiveram a oportunidade de acessar o conhecimento.
IV - Os pobres de espírito da atualidade cultivam os mesmos princípios que seus antepassados dos séculos 12 e 16.

Estão corretas apenas as afirmações:
  • A: I e III.
  • B: II e III.
  • C: I e IV.
  • D: II e IV.

Leia a coluna do psicanalista Contardo Calligaris, publicada no jornal Folha de S. Paulo em 13/02/2020, e responda à questão.

Em “São os mentecaptos que proíbem livros que nunca leram”, a palavra em destaque poderia ser substituída sem prejuízo de sentido por
  • A: Alienados.
  • B: Perspicazes.
  • C: Inocentes.
  • D: Irascíveis.


Diante do contexto, é correto concluir que a palavra “trivialidades” significa
  • A: excentricidades.
  • B: variedades.
  • C: especialidades.
  • D: atrocidades.
  • E: banalidades.

O fato de a beleza aplicar-se a certas coisas e não a outras, o fato de ser um princípio de discriminação constituiu, no passado, a sua força e a sua atração. A beleza pertencia à família de ideias que estabelecem escalas e casava bem com uma ordem social sem remorsos quanto à posição, classe, hierarquia e ao direito de excluir.

O que antes havia sido uma virtude do conceito passou a ser o seu defeito. A discriminação, antes uma faculdade positiva (significava julgamento refinado, padrões elevados, esmero), tornou-se negativa: significava preconceito, intolerância, cegueira para as virtudes daquilo que não era idêntico a quem julgava.

O movimento mais forte e mais bem-sucedido contra a beleza ocorreu nas artes: beleza — e dar importância à beleza — era restritivo; como reza a expressão corrente, elitista. Nossas apreciações, assim sentiam, poderiam ser muito mais inclusivas se disséssemos que algo, em vez de ser belo, era “interessante”.

Claro, quando as pessoas diziam que uma obra de arte era interessante, isso não significava que necessariamente tivessem gostado — muito menos que a achassem bela. Em geral significava apenas que achavam que deviam gostar. Ou que gostavam, mais ou menos, embora não fosse bela. Ou podiam definir algo como interessante a fim de evitar a banalidade de chamá-lo de belo. A fotografia foi a arte em que “o interessante” triunfou primeiro, e bem cedo: a nova maneira fotográfica de ver propunha que tudo era um tema potencial para a câmera. O belo não poderia consentir numa gama tão vasta de temas.

O amplo emprego do “interessante” como critério de valor acabou, inevitavelmente, enfraquecendo o seu gume transgressivo. O que resta da antiga insolência repousa sobretudo no seu desdém pelas consequências das ações e dos julgamentos. O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.

(Susan Sontag. “Uma discussão sobre a beleza”. In Ao mesmo tempo. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. Adaptado)

 
No texto, são empregadas como sinônimas as palavras
  • A: ordem e direito (1º parágrafo).
  • B: família e posição (1º parágrafo).
  • C: restritivo e elitista (3º parágrafo).
  • D: critério e valor (5º parágrafo).
  • E: gume e peso (5º parágrafo).

Exibindo de 21 até 30 de 44 questões.
Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público desde 2000.
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