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Foram encontradas 304 questões.
Considerando o contexto, expressa sentido de finalidade o termo sublinhado em:
  • A: “disse outra vez: Já vem você com suas visões!” (verso 46)
  • B: "A tarde crescia por dentro do mato.” (verso 21)
  • C: “Na beira da noite a gente estava sem rumo.” (verso 33)
  • D: “Então montamos na garupa do vento e logo chegamos / em casa.” (versos 35 e 36)
  • E: “Contam que os urubus, finórios, desciam naquele lugar / para degustar as lesmas vivas.” (versos 29 e 30)

O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil. Aliás, não respondeu nada. Era um espelho muito silencioso.

Lavínia retirou-o da parede e colocou outro, que emitia sons ininteligíveis, e foi também substituído.

O terceiro espelho já fazia uso moderado da palavra, porém não dizia coisa com coisa.

Um quarto espelho chegou a pronunciar nitidamente esta frase: “Vou pensar”. Ficou pensando a semana inteira, sem chegar à conclusão.

Lavínia apelou para um quinto espelho, e este, antes que a vaidosa senhora fizesse a interrogação aflita, perguntou-lhe:
− Mulher, haverá no Brasil espelho mais belo do que eu?
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Em “O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil.” (1º parágrafo), os termos sublinhados constituem, respectivamente,
  • A: uma preposição, um artigo e um pronome.
  • B: um pronome, um artigo e um artigo.
  • C: um artigo, um pronome e um artigo.
  • D: um pronome, uma preposição e um pronome.
  • E: uma preposição, uma preposição e um artigo.

Em 13 de maio de 1888, o Estado brasileiro aboliu oficialmente a escravidão clássica, com a assinatura, pela princesa Isabel, da Lei Áurea. Entretanto, tal ato estatal não significou sua extinção no mundo dos fatos, pois, apesar da proibição da possibilidade jurídica de se exercer o direito de propriedade sobre uma pessoa humana, o Estado deixou de implementar reformas sociais, principalmente fundiárias e de inclusão social, que viabilizassem a reconstrução do país e, assim, a superação do problema, especialmente o da reinserção da mão de obra outrora escrava no mercado de trabalho livre e assalariado.

No período pós-abolição da escravidão clássica, as condições de miserabilidade dos escravos recém-libertos permaneceram, especialmente pelo fato de os postos de trabalho assalariados serem destinados aos imigrantes europeus, conjuntura essa que desenhava o perfil da escravidão contemporânea. A fragilidade das leis que regulavam as relações de trabalho, à época, apesar de protagonizarem a “liberdade de contratar”, sucumbia à realidade dos fatos, que submetia os ex-escravos e demais campesinos vulneráveis à sujeição às mesmas condições de exploração exacerbada do escravismo clássico colonial.

De forma semelhante ao retrato da escravidão do passado, a escravidão contemporânea consiste em grave violação a direitos fundamentais, ao limitar a liberdade da pessoa humana do trabalhador, atingindo-lhe o status libertatis e, com efeito, a sua dignidade. Vilipendia direitos mínimos e caros à autodeterminação humana e viola valores e princípios sagrados e essenciais à sobrevivência distintiva com relação aos seres irracionais e que alicerçam as balizas mínimas de dignidade.

A escravidão contemporânea deve ser concebida como a coisificação, o uso e o descarte de seres humanos: o limite e o instrumento necessários para garantir o lucro máximo. Trata-se da superexploração gananciosa do homem pela forma mais indigna possível: na escravidão dos dias atuais, o ser humano é transformado em propriedade do seu semelhante, que está em uma posição de classe economicamente superior – e isso ocorre a tal ponto que se anula o poder deliberativo da sua função de trabalhador: ele pode até ter vontades, mas não pode realizá-las.
Internet: (com adaptações).

No trecho “consiste em grave violação a direitos fundamentais” (primeiro período do terceiro parágrafo do texto), o termo “a” poderia ser corretamente substituído por
  • A: à.
  • B: os.
  • C: aos.
  • D: perante os.
  • E: contra.

O dano ambiental não apresenta um conceito previsto no ordenamento jurídico brasileiro, provavelmente pela dificuldade de se concentrar, em uma única definição, a complexidade e a amplitude do referido instituto, de forma a uniformizar tal ocorrência. A doutrina assevera que é a poluição que, ultrapassando os limites do desprezível, causa alterações adversas no ambiente, e que o fato de que ela seja capaz de provocar um desvalor ambiental merece reflexão. Assevera, ainda, que o dano ambiental, isto é, a consequência gravosa ao meio ambiente de um ato ilícito, não se apresenta como uma realidade simples.

Por ser reconhecida como uma atividade de significativo impacto ambiental, a mineração impõe aos que a executam a reparação dos danos causados, já que a Constituição Federal de 1988 reconhece tal obrigação quando afirma que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”.

Assim, como a atividade do garimpo é baseada na exploração dos recursos minerais, tal obrigação também se estende aos garimpeiros e é reiterada pela legislação, que prevê a necessidade de recuperar as áreas degradadas por suas atividades.

Até os dias de hoje, o mercúrio ainda é utilizado de forma desordenada nas atividades minerárias. Ele tem a função de auxiliar na separação do ouro pelo processo da amalgamação, em que o mercúrio adere ao ouro, formando um amálgama.

Algumas consequências ambientais decorrentes da lavra garimpeira consistem na redução da biodiversidade, na alteração da paisagem e da quantidade dos bens minerais e na ausência de determinados seres vivos, como mamíferos e aves, pois os instrumentos utilizados no garimpo modificam as condições ideais do hábitat desses animais, tanto no que se refere à degradação da área quanto no tocante à poluição sonora.

Logo, uma vez que o garimpo produz impactos no meio ambiente, o garimpeiro deve pleitear a permissão para o exercício da atividade junto ao governo federal. Essa permissão facilita o monitoramento da área em que se desenvolverá a extração de minérios, e, posteriormente, poderá ensejar a responsabilização de quem degradou e não recuperou a área utilizada para a mineração, o que se faz essencial, em virtude dos impactos negativos gerados e dos danos causados ao meio ambiente.
Internet: (com adaptações).

A coerência e a correção gramatical do texto seriam mantidas caso a expressão “em virtude dos” (último período do último parágrafo) fosse substituída por
  • A: dado os.
  • B: em razão dos.
  • C: visto os.
  • D: devido os.
  • E: apesar dos.

Considerando a correção gramatical e a coerência das ideias do texto, julgue os itens que consistem em propostas de substituição para vocábulos e trechos destacados do texto.

“apesar de” (linha 11) a despeito de
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

Índio

Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.
(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

O texto apresenta uma série de conectores que mostram ligações lógicas entre os termos, com variados conteúdos semânticos.

Assinale a opção em que o valor semântico do conector sublinhado está corretamente indicado.
  • A: “Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!)” / finalidade.
  • B: “E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas” / modo.
  • C: “O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé ( como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele)” / conformidade.
  • D: “Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia” / oposição.
  • E:Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios” / conclusão.

Chegou ao topo da pequena colina e observou a cena que se lhe apresentava: algumas grandes rochas cercavam uma estreita passagem que conduzia a uma pequena planície. / Essas rochas eram bem altas, o que podia facilitar a existência de cavernas junto ao solo, o que lhes daria abrigo e alguma proteção contra animais. / Não havia à vista existência humana, mas muitas aves voavam ao redor de árvores que se penduravam nas nesgas de terra das encostas, o que fazia prever a presença de outros animais. / Apesar da distância, podia vislumbrar a presença de um rio que cruzava transversalmente a planície...

“Apesar da distância, podia vislumbrar a presença de um rio que cruzava transversalmente a planície...”.

Esse é o último período do texto anterior; sobre o vocabulário nele empregado, a afirmação adequada é:
  • A: o termo “apesar da distância” traz a ideia de causa;
  • B: o segmento mistura linguagem culta e popular;
  • C: o verbo “vislumbrar” mostra dificuldades na visão da cena;
  • D: a forma verbal “cruzava” indica a forma do rio “em cruz”;
  • E: o advérbio “transversalmente” mostra a passagem do rio da esquerda para a direita.

Especialistas deveriam se impor pela competência, não pelo lobby*

Nesta semana eu quase recobrei minha fé na humanidade.

Com a retomada das aulas presenciais, perguntei a meu filho David, que cursa duas faculdades, como ele faria com a educação física. O menino me olhou como se eu viesse de Saturno e me explicou, para minha surpresa, que a educação física não é mais disciplina obrigatória no ensino superior. Ao contrário do que acontecia no meu tempo, a molecada não precisa mais submeter-se às aulas de Educação Física para obter seu diploma.

Não me entendam mal. Sou um entusiasta da atividade física. Há mais de 20 anos corro quase que diariamente. E recomendo a todos que se mexam, se possível sob a orientação de um profissional. Mas sou veementemente contrário ao hábito corporativista, tão disseminado por aqui, de sequestrar o poder do Estado para criar reservas de mercado.

Acredito em ciência e estudo. Vale a pena procurar um especialista. Mas fazê-lo deve ser uma escolha, não uma obrigatoriedade. Numa sociedade funcional, você recorre aos serviços de um profissional, seja o educador físico, o advogado ou qualquer outro, porque ele oferece um saber e uma experiência que lhe interessam, não porque a lei o obriga a fazê-lo. Em outras palavras, os especialistas deveriam se impor por sua competência, não por seus lobbies.

O leitor atento deve ter percebido que enfiei um “quase” ali no começo do texto. Embora tenha ficado feliz ao descobrir que a educação física não é mais requisito para um diploma universitário, ao investigar melhor como isso aconteceu, fiquei com a impressão de que a desobrigatoriedade não veio porque legisladores e conselheiros ficaram mais sábios, mas porque o lobby dos donos de faculdade é mais forte que o dos professores de educação física.

*Lobby: atividade de pressão de um grupo organizado sobre políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer influência ao seu alcance.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2022/03/especialistas-deveriam-se-impor pelacompetencia-nao-pelo-lobby.shtml. 18.03.2022. Adaptado

Considere as passagens do texto:
•  O menino me olhou como se eu viesse de Saturno...
(2º parágrafo)
•  ... submeter-se às aulas de Educação física para obter
seu diploma. (2º parágrafo)
•  Em outras palavras, os especialistas deveriam se impor por sua competência... (4º parágrafo)

No contexto em que estão inseridos, os termos destacados expressam, respectivamente, sentidos de
  • A: dúvida; modo; ausência
  • B: afirmação; oposição; posse.
  • C: intensidade; origem; finalidade.
  • D: negação; causa; oposição.
  • E: modo; finalidade; causa.

A astrônoma Jocelyn Bell Burnell disse sobre Ron Drever: “Ele realmente curtia ser tão engenhoso”. Ela tinha ido da Irlanda do Norte para Glasgow para estudar física e Drever foi arbitrariamente designado para ser seu supervisor. Ele contava ao grupo de seus poucos orientandos as ideias mais interessantes que surgiam em sua mente, inclusive as que levaram ao experimento de Hughes-Drever (embora ela não tivesse se dado conta de que ele o realizara no quintal da propriedade rural de sua família), mas nenhuma que os ajudasse a passar nos exames. Após a frustração inicial, ao ver que ele não ia ajudá-la em seu dever de casa de física de estado sólido, ela acabou admirando seu profundo entendimento de física fundamental e seu notável talento como pesquisador.

Drever, por sua vez, seria influenciado pelas iminentes e vitais descobertas de sua ex-aluna de graduação. A respeito de Bell Burnell, disse: “Ela também era obviamente melhor do que a maioria deles… então cheguei a conhecê-la muito bem”. Drever escreveu uma carta de recomendação para apoiar o pedido de emprego dela à principal instalação de radioastronomia na Inglaterra, em meados da década de 60, Jodrell Bank. Mas, ele continua, “não a admitiram, e a história conta que foi porque era mulher. Mas isso não é oficial, você sabe. Ela ficou muito desapontada”. Drever acrescenta, esperando que se reconheça a obviedade daquele absurdo: “Sua segunda opção era ir para Cambridge. Vê como são as coisas?”. Ele considerou isso uma reviravolta muito feliz. “Então ela foi para Cambridge e descobriu pulsares. Vê como são as coisas?”, ele diz, rindo.
Janna Levin. A música do universo: ondas gravitacionais e a maior descoberta científica dos últimos cem anos. São Paulo, Cia. das Letras, 2016, p. 103-104 (com adaptações).

No terceiro período do segundo parágrafo, a substituição da expressão “para apoiar” por em apoio não causaria prejuízo à correção gramatical do texto.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas

BBC Ideas

20 fevereiro 2022

Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura. Mas por que são tão irresistíveis? Experimentos científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando optamos por certos alimentos. Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões. Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é especialmente desenvolvida em humanos e primatas. Nela, grupos de neurônios respondem a diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece. Duas coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o
açúcar.

Aspecto social
Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e na sociedade também é complexa. De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer. "O que está disponível no supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas. No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis. E podemos nos ajudar entendendo como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem. Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente,
e não pelo teor em si. No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.
Adaptado de: < https://www.bbc.com/portuguese/geral60127411 >. Acesso em: 24 fev. 2022.

Considerando os usos de elementos gramaticais e os sentidos produzidos no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: O pronome destacado no trecho “Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras [...]” tem por função particularizar elementos
  • B: O advérbio destacado no trecho “[...] se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.” introduz uma metáfora.
  • C: A preposição em destaque no trecho “Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.” expressa o sentido de adição de informações.
  • D: A conjunção destacada no trecho “Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.” expressa o sentido de algo principal.
  • E: A preposição destacada no trecho “No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.” expressa o sentido de finalidade.

Exibindo de 61 até 70 de 304 questões.