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Foram encontradas 304 questões.
A maioria das palavras mostra vários significados (polissemia), o que também ocorre com as preposições.
Indique a frase em que a preposição COM tem o significado de “adição”.
  • A: Estilo é uma expressão do individualismo misturado com carisma.
  • B: Serviço de emergência disponível só com 24 horas de antecedência.
  • C: Estar em um navio é como estar em uma prisão, com a possibilidade de se afogar.
  • D: Toda a população do Universo, com uma insignificante exceção, é composta dos demais.
  • E: Deus não joga dados com o Universo.

Assinale a frase abaixo em que a preposição DE é uma exigência de um termo anterior (valor gramatical).
  • A: Se eu vi além dos outros, é porque eu estava sobre o ombro de gigantes.
  • B: Nunca subestime a capacidade de um homem de subestimar uma mulher.
  • C: Não aceite carona de homens estranhos e lembre-se de que todos os homens são estranhos.
  • D: A única maneira de ter amigos é ser amigo.
  • E: As más companhias são como um mercado de peixes; acaba-se acostumando com o mau cheiro.

A maioria das palavras mostra vários significados (polissemia), o que também ocorre com as preposições. Indique a frase em que a preposição DE tem o valor de “finalidade”.
  • A: A glória é como o vagalume: brilha de longe, mas vista de perto, não dá luz nem calor.
  • B: A melhor coisa que existe na televisão é o botão de desligar.
  • C: Moda é uma forma de feiura tão intolerável que precisamos alterá-la a cada seis meses.
  • D: Serviço de emergência disponível só com 24 horas de antecedência.
  • E: Existem dois tipos de esparadrapo: os que não grudam e os que não saem.

Técnico Pericial - Técnico em Enfermagem, Técnico em Farmácia
Assinale a frase em que houve confusão entre sob / sobre.
  • A: “O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem” (Carlos D. de Andrade).
  • B: “A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte” (Susan Sontag).“A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte” (Susan Sontag).
  • C: “A coisa infeliz sobre esse mundo é que os bons hábitos são muito mais fáceis de desistir do que os maus” (Somerset Maugham).
  • D: “É necessário que saibamos tolerar-nos mutuamente sobre pena de vivermos em um tormento continuado de resistência, oposição e contradição entre uns e outros” (Marquês de Maricá).
  • E: “Os anos rodando sobre nós deixam nas rugas do nosso rosto os estigmas da sua ação e da velhice” (Marquês de Maricá).

Texto CG1A1-I

Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

O empreendimento científico e tecnológico é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu ao longo de sua história. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a necessidade de solução dos problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que separam os seres humanos — por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para cuja solução, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.

Apesar dos feitos extraordinários da ciência e dos investimentos públicos em ciência e tecnologia, verifica-se uma espécie de movimento de deslegitimação social do conhecimento científico no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual, no qual ele descreve o sentimento de descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacina ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas, parecem corroborar a análise de Nichols.

A despeito da qualidade de vida ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início deste século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto de recursos públicos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.

Internet: (com adaptações).

A respeito de aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o próximo item.

No segundo período do terceiro parágrafo, o emprego da preposição “para”, em “para cuja solução”, se justifica pela regência do verbo contribuir, presente na forma verbal “têm contribuído”.
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto CG1A1-I

Na Índia do século XX, Gandhi usou a roca de fiar para valorizar as práticas e os costumes tradicionais como instrumentos de inclusão social do seu povo, ao proporcionar-lhe realizar um ofício de forma sustentável.

Esse uso faz que a roca seja considerada a primeira “tecnologia apropriada” do mundo. No Brasil, o movimento da “tecnologia apropriada” é conhecido como “tecnologia social”. Tecnologia social é entendida como um conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e(ou) aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para a inclusão social e para a melhoria das condições de vida.

O conceito de tecnologia social remete a uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando uma abordagem ativista de participação coletiva no processo de implantação, organização e desenvolvimento, aliando saber popular, cooperação social e conhecimento técnico-científico.

Ela tem como base a disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de renda, trabalho, educação, conhecimento, cultura, alimentação, saúde, habitação, recursos hídricos, saneamento básico, energia, ambiente, igualdade de raça e gênero, por exemplo, sendo importante, essencialmente, que essas soluções sejam efetivas, reaplicáveis e que promovam a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade social. Por fim, o conceito de tecnologia social (TS) estabelece quatro dimensões: 1) conhecimento, ciência, tecnologia; 2) participação, cidadania e democracia; 3) educação; 4) relevância social.

Internet: (com alterações)

No que se refere aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto CG1A1-I, julgue o item que se segue.

No terceiro parágrafo, é facultativo o uso da preposição “a” para introduzir o complemento da forma verbal “remete”.
  • A: Certo
  • B: Errado

Em relação ao excerto “[...] para as pessoas comuns apreensivas com as condições que serão deixadas a seus filhos em um mundo de trabalho desencantado.”, assinale a alternativa correta.
  • A: A expressão “as condições” é um sujeito simples que pratica a ação de “deixar”.
  • B: A expressão “em um” não poderia ser substituída por “num”, pois isso causaria um prejuízo sintático ao excerto.
  • C: O termo “comuns” apresenta um sentido pejorativo.
  • D: A preposição “a” poderia ser substituída por “para” ou “por”, sem que isso modificasse o sentido do excerto.
  • E: No excerto, “desencantado” tem significado equivalente a “que se desencantou”.

Sobre o excerto “De fato, sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo.”, assinale a alternativa correta.
  • A: Os itens “seja ... seja” podem ser substituídos por “quer... quer” sem que isso prejudique a sintaxe ou a semântica do excerto.
  • B: A expressão “de fato” é semanticamente equivalente ao advérbio “fatalmente”.
  • C: O verbo “faz” é transitivo direto, apresentando como objeto a expressão “bem algum”.
  • D: A preposição “para” poderia ser substituída, na última ocorrência, por “à”, sem que isso gerasse prejuízo sintático ou semântico ao excerto.
  • E: A expressão “não faz bem algum” pode ser substituída por “não faz mal nenhum” sem que isso modifique o sentido do excerto.

Assinale a alternativa que analisa corretamente o excerto apresentado.
  • A: Em “A degradação da terra pode afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto [...]”, a preposição destacada poderia ser substituída por “para”.
  • B: O verbo “aumentar” apresenta a mesma regência em “Aumentaram as terras degradadas no planeta.” e em “A degradação da terra pode aumentar a fome [...]”.
  • C: Em “Aumentaram as terras degradadas no planeta.”, o verbo destacado é transitivo direto, com sujeito indeterminado sinalizado pela flexão da terceira pessoa do plural.
  • D: O verbo destacado em “Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas.” apresenta a mesma regência que em “Poderia indicar-lhe um bom hotel?”.
  • E: Em “[...] a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono [...]”, as preposições destacadas poderiam ser substituídas por “em”.

Assinale a alternativa em que a expressão destacada apresenta o mesmo sentido que em “[...] pode acabar levando a bronca que cabia aos anteriores, justamente por contrariar experiências e expectativas.”.
  • A: “[...] uma ferramenta recém-adquirida pela humanidade [...]”.
  • B: “[...] o outro nos invade tentando ultrapassar, pela poética, nossa obsessão pelo sentido.”.
  • C: “[...] capturados por excessivas promessas da ciência [...]”.
  • D: “[...] nunca estamos verdadeiramente acompanhados pela impossibilidade estrutural de compartilhar a experiência.”.
  • E: “[...] com direito a falhas e ao constrangimento de se deixar emocionar e ser visto por quem te emociona [...]”.

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