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Foram encontradas 10 questões.
Assinale a frase abaixo em que a preposição DE é uma exigência de um termo anterior (valor gramatical).
  • A: Se eu vi além dos outros, é porque eu estava sobre o ombro de gigantes.
  • B: Nunca subestime a capacidade de um homem de subestimar uma mulher.
  • C: Não aceite carona de homens estranhos e lembre-se de que todos os homens são estranhos.
  • D: A única maneira de ter amigos é ser amigo.
  • E: As más companhias são como um mercado de peixes; acaba-se acostumando com o mau cheiro.

A maioria das palavras mostra vários significados (polissemia), o que também ocorre com as preposições. Indique a frase em que a preposição DE tem o valor de “finalidade”.
  • A: A glória é como o vagalume: brilha de longe, mas vista de perto, não dá luz nem calor.
  • B: A melhor coisa que existe na televisão é o botão de desligar.
  • C: Moda é uma forma de feiura tão intolerável que precisamos alterá-la a cada seis meses.
  • D: Serviço de emergência disponível só com 24 horas de antecedência.
  • E: Existem dois tipos de esparadrapo: os que não grudam e os que não saem.

Assinale a frase abaixo que não mostra uma contradição lógica.
  • A: Eu adoro surpresas, desde que eu esteja pronto para elas.
  • B: Não há nada permanente exceto a mudança.
  • C: Há três coisas certas na vida: a morte, o erro e o imprevisto.
  • D: Eu disse um milhão de vezes para você não exagerar.
  • E: Pretendia me suicidar e quase me matei.

Assinale a frase a seguir em que as duas palavras sublinhadas mostram o mesmo sentido.
  • A: Seja paciente no trânsito para não ser paciente no hospital.
  • B: Você tem que ter muita paciência para aprender a ter paciência.
  • C: Na prosperidade nossos amigos nos conhecem; na adversidade nós conhecemos nossos amigos.
  • D: A única maneira de ter amigos é ser amigo.
  • E: O segredo de um casamento feliz permanece em segredo.

A narrativa traz uma sequência de ações ou acontecimentos; assinale a frase abaixo que mostra uma sequência de ações.
  • A: Choveu muito e as estradas ficaram alagadas
  • B: Com o tremor, prédios desabaram e as ruas ficaram com crateras.
  • C: A dobradiça soltou da moldura e a porta caiu.
  • D: Assaltaram o banco da cidade e desapareceram.
  • E: Com o choque, a mesa desabou e a louça partiu.

Observe o seguinte trecho narrativo:

“No último verão, eu dormia com a janela aberta. Despertando, liguei o rádio da cabeceira para ouvir música nos primeiros minutos do dia. E a música cresce, viva, fresca, endiabrada. Em seguida minha atenção foi despertada por um barulho que surge no teto na direção de minha cabeça. Pássaros, de tamanho sem dúvida respeitável, brigam e se insultam com força. O barulho aumenta, e eu tento adivinhar as unhas das patas escorregando sobre o telhado. Finalmente, um conjunto de penas eriçadas bate sobre a beira de minha janela e cai dentro do quarto. Dois gaviões assustados se separam e num movimento comum retomam pela janela o caminho da liberdade. Nesse momento, os últimos acordes da música se extinguem e o locutor anuncia: ‘Vocês acabam de ouvir a abertura de O pássaro ladrão, de Rossini’. Eu sorri sob os lençóis”.

As narrativas apresentam geralmente um esquema de cinco partes; tendo por base a narrativa acima, assinale a parte da narrativa que não exemplifica totalmente a parte indicada.
  • A: Estado inicial da narrativa, com a definição do lugar, do tempo e dos personagens: “No último verão, eu dormia com a janela aberta”.
  • B: Um acontecimento perturbador mexe com o estado inicial: “Em seguida minha atenção foi despertada por um barulho que surge no teto na direção de minha cabeça”.
  • C: Uma sequência de transformações modifica a situação do personagem: “Pássaros, de tamanho sem dúvida respeitável, brigam e se insultam com força. O barulho aumenta, e eu tento adivinhar as unhas das patas escorregando sobre o telhado. Finalmente, um conjunto de penas eriçadas bate sobre a beira de minha janela e cai dentro do quarto. Dois gaviões assustados se separam e num movimento comum retomam pela janela o caminho da liberdade”.
  • D: Um acontecimento equilibrador restabelece o estado inicial: “Nesse momento, os últimos acordes da música se extinguem e o locutor anuncia: ‘Vocês acabam de ouvir a abertura de O pássaro ladrão, de Rossini’”
  • E: Apresentação de um estado final, feliz o infeliz: “Eu sorri sob os lençóis”.

Em todas as opções abaixo, as frases foram reescritas de modo a, mantendo-se o sentido, eliminar o advérbio “não”.

Assinale a frase em que isso foi feito de modo adequado.
  • A: Não me lembro do que ele morreu. Só me lembro que não era nada sério / que eu desconhecia a doença.
  • B: O maior delito que você comete é o suicídio, porque é o único que não permite arrependimento / evita o pecado.
  • C: Os homens não seguem aqueles que estão em dúvida / se orientam por aqueles que estão seguros.
  • D: Nunca superestime a decência humana / Sempre subestime a decência humana.
  • E: A mulher fala sempre de sua idade, mas não a diz nunca / mas sempre a esconde.

Observe o seguinte texto:

“A delicadeza do governo contribui maravilhosamente para a propagação da espécie. Todas as repúblicas são uma prova disso, e, mais que todas, a Suíça e a Holanda, que são os piores países da Europa, se levamos em conta a natureza do terreno, e que, entretanto, são os mais populosos”. (Montesquieu)

Sobre a estrutura argumentativa desse segmento, assinale a afirmativa inadequada.
  • A: A tese do texto é a de que um governo cordial favorece a propagação da espécie.
  • B: O argumento para isso é o de que todas as repúblicas podem comprovar essa tese.
  • C: A explicitação do argumento traz a informação de que Holanda e Suíça, apesar de serem países de natureza difícil, são os mais populosos da Europa.
  • D: Infere-se dessa exemplificação de que são cordiais os governos de Holanda e Suíça.
  • E: A tese defendida contra-argumenta aqueles que participam da ideia de que a estrutura do governo em nada colabora para a propagação da espécie.

Assinale a frase abaixo que não exemplifica uma interrogação indireta.
  • A: Queria descobrir quem fez isso.
  • B: Não sei por que chove tanto.
  • C: Eles nunca mostram quanto custa o seguro.
  • D: Eu vi quando eles chegaram.
  • E: Eles desconhecem onde ele mora.

Assinale a frase abaixo que se encontra na voz passiva sintética ou pronominal, com o pronome SE.
  • A: O tempo perdido não se encontra nunca mais.
  • B: Os que empregam mal seu tempo são os primeiros a se queixar de sua brevidade.
  • C: Sempre temos tempo suficiente se dele fizermos bom uso.
  • D: Vou virar abóbora, se não tiver um filho agora.
  • E: É desagradável quando se precisa da ajuda familiar.

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