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Leia o texto abaixo para responder a questão.

No plural: novo perfil das famílias redesenha o padrão brasileiro

Recentes transformações sociais deram mais visibilidade e reconhecimento para as novas configurações das famílias no país

Célia Fernanda Lima
Eduarda Ramos

O perfil das famílias brasileiras está em transformação. Nas últimas décadas, o tal “padrão” passou a ser questionado à medida que famílias mais plurais vêm ganhando espaço. O número de mulheres que se tornaram mães depois dos 40 anos dobrou, o casamento entre pessoas do mesmo sexo quadruplicou, as taxas de natalidade caíram e a constatação de que a maioria das famílias é chefiada por mães solo pretas e da periferia são alguns dos fatores que compõem a diversidade das famílias no país.

Segundo o dicionário Michaelis, o primeiro significado da palavra “família” é “conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto”. Mas nem mesmo o nome oficial do Dia Internacional da Família, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e celebrado em 15 de maio, imprime o plural capaz de representar as famílias modernas.


LIMA, Célia Fernanda; RAMOS, Eduarda. As tradições perdem espaço quando as famílias se escrevem no plural. Lunetas, 10 de maio de 2023. Disponível em:
https://lunetas.com.br/tradicoes-perdem-espaco-quando-familias-se-escreve-no-plural/. Acesso em: 23 out. 2023. (trecho).

Avalie o que é pedido no trecho abaixo.
“No plural: novo perfil das famílias redesenha o padrão brasileiro
Gramaticalmente, os termos em destaque se qualificam como:
  • A: Numeral, artigo e verbo.
  • B: Pronome, verbo e numeral.
  • C: Artigo, substantivo e adjetivo.
  • D: Conjunção, interjeição e pronome.
  • E: Substantivo, verbo e numeral.

Leia o texto abaixo para responder a questão.

No plural: novo perfil das famílias redesenha o padrão brasileiro

Recentes transformações sociais deram mais visibilidade e reconhecimento para as novas configurações das famílias no país

Célia Fernanda Lima
Eduarda Ramos

O perfil das famílias brasileiras está em transformação. Nas últimas décadas, o tal “padrão” passou a ser questionado à medida que famílias mais plurais vêm ganhando espaço. O número de mulheres que se tornaram mães depois dos 40 anos dobrou, o casamento entre pessoas do mesmo sexo quadruplicou, as taxas de natalidade caíram e a constatação de que a maioria das famílias é chefiada por mães solo pretas e da periferia são alguns dos fatores que compõem a diversidade das famílias no país.

Segundo o dicionário Michaelis, o primeiro significado da palavra “família” é “conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto”. Mas nem mesmo o nome oficial do Dia Internacional da Família, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e celebrado em 15 de maio, imprime o plural capaz de representar as famílias modernas.


LIMA, Célia Fernanda; RAMOS, Eduarda. As tradições perdem espaço quando as famílias se escrevem no plural. Lunetas, 10 de maio de 2023. Disponível em:
https://lunetas.com.br/tradicoes-perdem-espaco-quando-familias-se-escreve-no-plural/. Acesso em: 23 out. 2023. (trecho).

No trecho a seguir, analise o que é solicitado.
O perfil das famílias brasileiras está em transformação. ”
O trecho destacado em negrito, sintaticamente é qualificado como:
  • A: Sujeito.
  • B: Predicado.
  • C: Vocativo.
  • D: Aposto.
  • E: Adjunto adverbial.

Leia o texto abaixo para responder a questão.

No plural: novo perfil das famílias redesenha o padrão brao

Recentes transformações sociais deram mais visibilidade e reconhecimento para as novas configurações das famílias no país

Célia Fernanda Lima
Eduarda Ramos

O perfil das famílias brasileiras está em transformação. Nas últimas décadas, o tal “padrão” passou a ser questionado à medida que famílias mais plurais vêm ganhando espaço. O número de mulheres que se tornaram mães depois dos 40 anos dobrou, o casamento entre pessoas do mesmo sexo quadruplicou, as taxas de natalidade caíram e a constatação de que a maioria das famílias é chefiada por mães solo pretas e da periferia são alguns dos fatores que compõem a diversidade das famílias no país.

Segundo o dicionário Michaelis, o primeiro significado da palavra “família” é “conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto”. Mas nem mesmo o nome oficial do Dia Internacional da Família, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e celebrado em 15 de maio, imprime o plural capaz de representar as famílias modernas.


LIMA, Célia Fernanda; RAMOS, Eduarda. As tradições perdem espaço quando as famílias se escrevem no plural. Lunetas, 10 de maio de 2023. Disponível em:
https://lunetas.com.br/tradicoes-perdem-espaco-quando-familias-se-escreve-no-plural/. Acesso em: 23 out. 2023. (trecho).

Analise o que é pedido, a partir da leitura do trecho a seguir.
“Segundo o dicionário Michaelis, o primeiro significado da palavra “família” é “conjunto de pessoas, em geral, ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto”.
Gramaticalmente, o termo destacado é qualificado como:
  • A: Verbo.
  • B: Adjetivo.
  • C: Numeral.
  • D: Advérbio.
  • E: Substantivo.

A partir da leitura do texto abaixo apresentado, analise o que é solicitado.


ALEIXO, Ricardo. Rondó da ronda noturna. Site: Modos de Usar & Co.: revista de poesia e outras textualidades conscientes. 01 dez. 2015. Disponível em: https://revistamododeusar.blogspot.com/2015/12/rondo-da-ronda-noturna-de-ricardo.html. Acesso em: 19 out. 2023.

A visualidade do poema, somado a sua construção linguística, desenvolve uma crítica:
  • A: De apropriação cultural, pois descontextualiza a cor preta dos traços fenotípicos relacionados às pessoas afrodescendentes.
  • B: De denúncia social, pois revela a opressão que pessoas afrodescendentes sofrem em contextos racistas.
  • C: Ao racismo reverso que presentifica práticas de opressão das minorias étnicas em direção à grupos sociopolíticos hegemônicos.
  • D: A valorização da afro-religiosidade que se expressa com uma cosmogonia politeísta.
  • E: Positivada da autoafirmação fenotípica de pessoas brancas, reforçando ideias de superioridade dessa população.

Leia o texto abaixo para analisar o que é solicitado.

GUIMARÃES, Thays; BATISTA, Henrique Gomes. Conheça a primeira fuzileira naval brasileira: Marinha quer chegar a 20% de mulheres neste posto. O Globo, 03 de agosto de 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2023/03/conheca-a-primeira-fuzileira-naval-brasileira-marinha-quer-chegara-20percent-de-mulheres-neste-posto.ghtml. Acesso em: 21 out. 2023. (trecho).

A regência do termo “aspirou” está adequada no trecho da notícia, pois:
  • A: Apresenta a ligação entre o pronome “ela” e o objeto indireto “mundo militar”, por meio da junção da preposição “a” mais o artigo “o”, aspectos de transitividade indireta, significando o verbo “desejar algo”.
  • B: Indica o significado de “inalar”, tendo em vista a transitividade direta do verbo analisado, haja vista a ausência de preposição.
  • C: Enfatiza a transitividade direta, significando o verbo focalizado como “pronunciar”, sem a necessidade de preposição para isso.
  • D: Focaliza a transitividade indireta, significando o termo destacado como “desejar algo”, de forma a incluir o uso da preposição “a” e a facultatividade do artigo “o”.
  • E: Pondera em favor da intransitividade, sem a necessidade de termos sindéticos para formatar o sentido de “atrair por sucção”.

A partir da leitura do texto, analise os termos grifados.

Nome científico: Inga sp.
Família: Fabaceae
Você conhece o ingá? Os ingás, ou ingazeiros, estiveram floridos em nossa região recentemente. Reconhecê-los não é difícil. Repare em suas flores com longos filetes brancos (foto 1). Esses filetes são a estrutura reprodutiva masculina da flor, chamada de estames.
O ingá também pode ser reconhecido pelas suas folhas, pois elas são muito curiosas. Veja na foto 2 e repare nos detalhes. As folhas são compostas, ou seja, uma única folha é dividida em pedaços menores chamados “folíolos”.

CRUZEIRINHO. Ingá. Jornal Cruzeiro/Suplemento Cruzeirinho, 14 de outubro de 2023. Disponível em: https://www.jornalcruzeiro.com.br/suplementos/cruzeirinho/2023/10/722787-inga.html. Acesso em: 21 out. 2023. (trecho adaptado).

A regência do verbo “reparar”, flexionado no texto, se expressa:
  • A: Primeiramente, a ideia de pôr em bom estado, haja vista a ausência de preposição que acompanha o termo, e, por fim, dar retratação, pela mesma razão.
  • B: Singularmente, pois nas duas situações a transitividade verbal se compromete com o sentido de proteger-se, tendo em vista qualidade adverbial.
  • C: De modo coerente com a gramática tradicional, considerando a qualidade adjetiva dos trechos, demonstrando a ideia de compensação.
  • D: Com atendimento à norma padrão, tendo em vista que a transitividade presente é indireta, pois o uso da preposição que acompanha a duas situações no texto apresenta a ideia de fixar a atenção, observar.
  • E: Com desenvolvimento sintático intransitivo nas duas situações, pois a ausência de preposição atribui sentido de tomar cautela.

Novo movimento


As revoluções dos últimos dois séculos foram tão rápidas e radicais que transformaram a característica mais fundamental da ordem social. Tradicionalmente, a ordem social era firme e rígida. “Ordem” implicava estabilidade e continuidade. Revoluções sociais rápidas eram excepcionais, e a maioria das transformações sociais resultava da acumulação de uma série de pequenos passos. Os humanos tendiam a presumir que a estrutura social era inflexível e eterna. As pessoas costumavam declarar: “é assim que sempre foi, e é assim que sempre será”.

Nos últimos dois séculos, o ritmo das mudanças se tornou tão rápido que a ordem social adquiriu um caráter dinâmico e maleável. Agora existe em estado de fluxo permanente. Quando falamos de revoluções modernas, tendemos a pensar em 1789 (a Revolução Francesa), 1848 (as revoluções liberais) ou 1917 (a Revolução Russa). Mas o fato é que, atualmente, todo ano é revolucionário. Hoje, até mesmo uma pessoa de 30 anos pode dizer honestamente a adolescentes incrédulos: “Quando eu era jovem, o mundo era completamente diferente”. A internet, por exemplo, só se disseminou no início dos anos 1990, poucas décadas atrás, hoje, não podemos imaginar o mundo sem ela.


(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah, Uma breve história da humanidade. Trad. de Janaina Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 375-376)

Constituem, respectivamente, uma causa e sua consequência, os seguintes segmentos do texto:
  • A: até mesmo uma pessoa de 30 anos / pode dizer honestamente a adolescentes incrédulos (2º parágrafo)
  • B: implicava estabilidade e continuidade / a ordem social era firme e rígida (1º parágrafo)
  • C: é assim que sempre foi / e é assim que sempre será (1º parágrafo)
  • D: o ritmo das mudanças se tomou tão rápido / a ordem social adquiriu um caráter dinâmico e maleável (2º parágrafo)
  • E: tendemos a pensar em 1789 (...). 1848 (...) ou 1917 (...) / Quando falamos de revoluções modernas (2º parágrafo)

Texto

Automóvel: Sociedade Anônima


(Paulo Mendes Campos)

Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...]

Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]

A partir da leitura atenta do texto, conclui-se que seu título cumpre um papel irônico uma vez que:
  • A: faz referência documentação exigida no ato da compra de um automóvel.
  • B: são listados, detalhadamente, os interesses de vários membros da sociedade.
  • C: o proprietário do automóvel passa a ser ignorado pelas pessoas que o cercam.
  • D: se destaca o fato de que outros lucram com o automóvel, mas não o proprietário.
  • E: revela o resultado de uma conquista pessoal anônima no sistema capitalista.

Texto

Automóvel: Sociedade Anônima


(Paulo Mendes Campos)

Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...]

Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]

Ao considerar a conjugação da forma verbal destacada em “Se você quiser, compre um carro” (1º§), pode-se perceber que a segunda oração assume um caráter:
  • A: hipotético.
  • B: questionador.
  • C: imperativo.
  • D: habitual.
  • E: negativo.

Texto

Automóvel: Sociedade Anônima


(Paulo Mendes Campos)

Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...]

Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]

Entre as orações “compre um carro; é um conforto admirável” (1º§), há um ponto e vírgula. Sem prejuízo de sentido para o enunciado, esse sinal de pontuação poderia ser substituído por um conectivo de valor:
  • A: explicativo.
  • B: adversativo.
  • C: aditivo.
  • D: comparativo.
  • E: conclusivo.

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