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Assinale a alternativa em que a ordem e a pontuação do seguinte excerto, apesar de alteradas, preservem a correção gramatical do período.
 

“Se a linguagem for natural, as palavras possuem um sentido próprio e necessário; se for convencional, são decisões consensuais da sociedade e, nesse caso, são arbitrárias, isto é, a sociedade poderia ter escolhido outras palavras para designar as coisas.”
  • A: Se a linguagem for natural, as palavras possuem um sentido próprio e necessário. Se for convencional, são decisões consensuais da sociedade e, nesse caso, são arbitrárias (isto é, a sociedade poderia ter escolhido, para designar as coisas, outras palavra
  • B: Se a linguagem for natural, as palavras possuem um sentido próprio e necessário. Se for convencional, são decisões consensuais da sociedade e, nesse caso são arbitrárias: isto é, a sociedade poderia ter escolhido, para designar as coisas, outras palavras
  • C: As palavras possuem um sentido próprio e necessário se a linguagem for natural; são decisões consensuais da sociedade se for convencional e, são arbitrárias, isto é, a sociedade poderia ter escolhido outras palavras, para designar as coisas nesse caso.
  • D: As palavras possuem um sentido próprio e necessário, se a linguagem for natural; se for convencional, são decisões consensuais da sociedade e são arbitrárias isto é, para designar as coisas, a sociedade poderia ter escolhido outras palavras, nesse caso.

Assinale a alternativa que indica corretamente o motivo de o verbo em destaque estar no plural no trecho “Não é a fome ou a sede, mas o amor ou o ódio, a piedade, a cólera, que aos primeiros homens lhes arrancaram as primeiras vozes”
  • A: Concordar com “as primeiras vozes”.
  • B: Concordar com “os primeiros homens”.
  • C: Concordar com “o amor ou o ódio, a piedade, a cólera”.
  • D: Indicar indeterminação de referência ao agente verbal.



Referente às ideias e informações apresentadas no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
  • A: A autora vale-se de um raciocínio dialético ao propor duas características opostas da linguagem (natural x social) e uma síntese que abarca ambos os argumentos.
  • B: As emoções negativas tendem a motivar a criação de formas de expressão mais elaboradas.
  • C: O discurso de Rousseau é constituído predominantemente pela relação semântica de antonímia, para, por meio de extremos, abarcar a abrangência dos motivos que suscitaram a origem da linguagem.
  • D: As quatro observações sobre a linguagem estão assim enumeradas por representarem uma gradação percebida tanto no seu surgimento quanto na sua funcionalidade.

Assinale a alternativa que reescreve adequadamente o trecho “Assim, a linguagem, nascendo das paixões, foi primeiro linguagem figurada e por isso surgiu como poesia e canto, tornandose prosa muito depois; e as vogais nasceram antes das consoantes.”, mantendo a correção gramatical.
  • A: Dessarte, por estar vinculada a paixões, a linguagem manifestou-se figurativamente por meio da poesia e do canto; a prosa surgiu posteriormente, sendo que a origem das vogais precede à das consoantes.
  • B: Desse modo, conquanto, as paixões suscitaram à origem da linguagem figurada, manifesta por meio da poesia e canto; a posteriori, houve-se a prosa, oriunda do surgimento das vogais, e, em seguida, as consoantes.
  • C: Dessa forma, primeiramente a linguagem figurada surgiu afim de expressar sentimentos e, portanto, se manifestou como poesia e canto; por sua vez, a prosa se originou da conjunção entre vogais e consoantes.
  • D: Portanto, porquanto nasceu das paixões, a linguagem manifestou-se figurativamente, através do canto e da poesia; desta, a prosa desdobrou-se, primeiramente, a partir do uso das vogais, segundamente, às consoantes.



Considere as ocorrências do vocábulo “assim”, no último parágrafo, e assinale a alternativa INCORRETA.
  • A: Na primeira ocorrência, “assim” tem finalidade de estabelecer uma relação conclusiva em relação ao que foi descrito nos itens anteriores.
  • B: A terceira ocorrência de “assim” revela um raciocínio analógico da autora ao assemelhar diferentes formas de expressão.
  • C: Na segunda ocorrência, o conectivo “assim” indica o modo como a pintura nasceu.
  • D: A segunda e a terceira ocorrências criam entre si uma relação de contiguidade.



Ao longo do texto, a expressão “isto é” é utilizada com a finalidade de indicar
  • A: adições de ideias, visto que se trata de um texto de cunho expositivo e diversos conceitos precisam que exemplos sejam apresentados com o objetivo de especificar seus sentidos.
  • B: relações de paronímia, pois são apresentados conceitos amplos que precisam ser especificados.
  • C: retificações, na apresentação dos itens 1 e 2, visto que introduzem informações que se opõem às assertivas que definem linguagem expostas no primeiro parágrafo.
  • D: explicações e detalhamentos informativos. Sendo assim, presta-se a construir relações semânticas de sinonímia entre termos e suas especificações.



Assinale a alternativa que justifica corretamente a ortografia do termo em destaque no trecho “Eis por que as primeiras línguas foram cantantes [...]”.
  • A: Tem função explicativa à informação que o precede e pode ser substituído por “visto que”.
  • B: Por introduzir um motivo subjetivo à assertiva apresentada previamente, poderia ser substituído por “por qual motivo”.
  • C: Está sendo utilizado em uma pergunta indireta, com função retórica, e encontra-se posicionado na parte inicial da oração.
  • D: Equivale ao substantivo “razão”. Além disso, poderia ser grafado “porque”, pois introduz uma explicação.


Considere o trecho “Uma primeira divergência sobre o assunto surgiu na Grécia: a linguagem é natural aos homens (existe por natureza) ou é uma convenção social?” e assinale a alternativa que o analisa corretamente.
  • A: O verbo em destaque está no singular, pois retoma uma informação implícita flexionada no singular, mas poderia se flexionar no plural no caso de concordar com um elemento no plural.
  • B: O verbo em destaque indica existência. Assim, não pode ser flexionado no plural, no caso de se referir a um termo flexionado no plural.
  • C: O verbo deveria estar no plural, pois diz respeito à existência de “os homens”.
  • D: O termo “por natureza” sofre a ação verbal, sendo, portanto, um paciente do processo de existir e deveria se relacionar ao verbo sem preposição.





No texto, a linguagem não verbal funciona como uma explicação para a linguagem verbal. Assim, igualdade não significa justiça, porque o princípio que rege a justiça é o de que

  • A: as diferenças sociais dependem da ação solidária entre os cidadãos que fazem uso de objetos comuns no mundo.
  • B: as oportunidades sociais dependem, em boa parte, de atributos biológicos intrínsecos de cada cidadão.
  • C: o Estado deve oferecer oportunidades iguais a todos os cidadãos, evitando-se distinções de qualquer natureza.
  • D: o cidadão menos favorecido deve receber suporte que o habilite a gozar com equidade os direitos universais.
  • E: a aplicação do Direito reconhece que todos são iguais perante a Lei.

                     EXEGESE
Você quer se esconder, então se mostre.

Diga tudo que sabe sobre a vida.

Conte a sua experiência nos negócios,

proclame seu valor de parasita

e deixe que discutam nas casernas

o seu bendito fruto entre as melhores

famílias desta terra.

 

Depois esconda tudo num poema



e fique descansado: ninguém lê.

Se ler, começam logo a ver navios

e achar que tudo é poetagem, símbolos,

desejos reprimidos,

psicanálises,

o diabo a quatro.

O poema não é uma caverna

sigilosa, com sombras tautológicas

nas paredes.

 

O poema é simplesmente

a sombra sem caverna, o vulto espesso

de si mesmo, a parábola mais reta

de quem escreve torto,

como um deus

canhoto de nascença.

 


                  TELES, Gilberto Mendonça. Melhores poemas de Gilberto Mendonça Teles. Seleção de Luiz Busatto. São Paulo: Global, 2007, p. 181.


A progressão das ideias no texto justifica o título do poema de Gilberto Mendonça Teles, pois o enunciador

  • A: explica minuciosamente como o exercício poético pode ser usado como um recurso de auto proteção.
  • B: faz investidas tautológicas na definição do fazer poético.
  • C: critica severamente o desinteresse pela leitura de poemas.
  • D: ratifica a importância do fazer poético com base em princípios psicanalíticos.
  • E: desmente a ideia circulante no senso comum de que o fazer poético resulta em conteúdo indecifrável para os leigos.

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