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Foram encontradas 11 questões.
(Chargista Lute. https://www.hojeemdia.com.br, 08.12.2022)

Leia a charge para responder à questão.

Considerando as informações verbais e não verbais, conclui-se corretamente que a menina
  • A: quer agradar à mãe, pois vive uma situação de perigo.
  • B: está tranquila no momento assim como o homem ao celular.
  • C: pede os pés de pato devido a uma situação de perigo que enfrenta.
  • D: espera ganhar o tênis, mesmo pedindo uns pés de pato.
  • E: atende ao pedido da mãe e decide pedir outro presente.

(Chargista Lute. https://www.hojeemdia.com.br, 08.12.2022)

Leia a charge para responder à questão.

Na fala da menina – Fala com a mãe que mudei de ideia! –, a palavra “que” pertence à mesma classe de palavra e tem o mesmo emprego que o termo destacado em:
  • A: O animal, que estava preso por ser muito feroz, era bem assustador.
  • B: Eles eram tão engraçados que, só de olhar-lhes a cara, a gente ria.
  • C: “Que dia maravilhoso!”, disse o rapaz ao abrir a janela do quarto.
  • D: Todos os turistas que passaram pelo parque admiraram o cajueiro.
  • E: A maioria dos alunos concluiu que a prova estava bem tranquila.

Leia o texto para responder à questão.

O “flâneur” é uma figura ligada a um tempo, um lugar e uma pessoa. O tempo é meado do século 19. O lugar é Paris, após as grandes reformas urbanas. A pessoa é o poeta Charles Baudelaire. Incensado pelo filósofo Walter Benjamin, o “flâneur” virou um ícone das contradições da modernidade após as grandes reformas urbanas.
Caminhar sem destino desafiava o utilitarismo. Andar devagar desafiava a eficiência. Observar tudo sem comprar nada desafiava o capitalismo.
Com o tempo, a palavra se soltou das amarras e ganhou novos usos. Flanar é andar sem destino, coletando experiências. E esse sentido pode ser a chave para explorar uma cidade contemporânea, seja ela desconhecida, seja ela onde você mora.
Para mim, as melhores caminhadas são sempre em cidades antigas. Assim é em Roma ou na pequena San Gimignano, onde sentei para comer uma pizza e ganhei amigos para a vida inteira. Em Nara, a antiga capital japonesa, saí de um restaurante e dei de cara com um veadinho, pulando feliz entre as ruas vazias.
Mesmo no lugar onde moro, São Paulo, às vezes consigo ter essa sensação de andar por uma cidade desconhecida, apenas por virar numa rua em vez de seguir em frente. Ao chegar a uma praça que nunca vi, serei recompensado com a visão de crianças brincando, adultos entrando numa academia de bairro, uma pessoa lendo um inesperado livro no ponto de ônibus e talvez até um vendedor de milho verde.
Ao planejar seus passeios, brasileiros sempre se preocupam — com razão — com a segurança. Nas suas caminhadas, cada um vai montar sua estratégia e andar onde se sente confortável. Você vai se perder, mas vai encontrar o caminho. E, de quebra, vai chegar ao final uma pessoa um pouquinho diferente.

(Mauro Calliari, “A arte de flanar, um convite para aproveitar as pequenas coisas que as cidades oferecem”. https://www1.folha.uol.com.br, 07.07.2023. Adaptado)

No primeiro parágrafo, ao afirmar que “o ‘flâneur’ virou um ícone das contradições da modernidade após as grandes reformas urbanas”, o autor considera que isso decorre
  • A: da visão própria do ‘flâneur’ em relação ao espaço das cidades, que opõe à visão utilitarista e capitalista da sociedade.
  • B: da maneira orgânica e planejada como o ‘flâneur’ concebe a sua existência em um espaço pessoal ou coletivo.
  • C: da intenção deliberada do ‘flâneur’ em harmonizar-se com as transformações que vinham impor-se nas grandes cidades.
  • D: do recurso do ‘flâneur’ ao desafio à eficiência, ainda que viesse a aceitar com placidez as grandes reformas urbanas.
  • E: do modelo de interação humana em que o ‘flâneur’ vive de forma desconstruída, aceitando o novo cenário urbano.

Leia o texto para responder à questão.

O “flâneur” é uma figura ligada a um tempo, um lugar e uma pessoa. O tempo é meado do século 19. O lugar é Paris, após as grandes reformas urbanas. A pessoa é o poeta Charles Baudelaire. Incensado pelo filósofo Walter Benjamin, o “flâneur” virou um ícone das contradições da modernidade após as grandes reformas urbanas.
Caminhar sem destino desafiava o utilitarismo. Andar devagar desafiava a eficiência. Observar tudo sem comprar nada desafiava o capitalismo.
Com o tempo, a palavra se soltou das amarras e ganhou novos usos. Flanar é andar sem destino, coletando experiências. E esse sentido pode ser a chave para explorar uma cidade contemporânea, seja ela desconhecida, seja ela onde você mora.
Para mim, as melhores caminhadas são sempre em cidades antigas. Assim é em Roma ou na pequena San Gimignano, onde sentei para comer uma pizza e ganhei amigos para a vida inteira. Em Nara, a antiga capital japonesa, saí de um restaurante e dei de cara com um veadinho, pulando feliz entre as ruas vazias.
Mesmo no lugar onde moro, São Paulo, às vezes consigo ter essa sensação de andar por uma cidade desconhecida, apenas por virar numa rua em vez de seguir em frente. Ao chegar a uma praça que nunca vi, serei recompensado com a visão de crianças brincando, adultos entrando numa academia de bairro, uma pessoa lendo um inesperado livro no ponto de ônibus e talvez até um vendedor de milho verde.
Ao planejar seus passeios, brasileiros sempre se preocupam — com razão — com a segurança. Nas suas caminhadas, cada um vai montar sua estratégia e andar onde se sente confortável. Você vai se perder, mas vai encontrar o caminho. E, de quebra, vai chegar ao final uma pessoa um pouquinho diferente.

(Mauro Calliari, “A arte de flanar, um convite para aproveitar as pequenas coisas que as cidades oferecem”. https://www1.folha.uol.com.br, 07.07.2023. Adaptado)

Considere as passagens:
•  O tempo é meado do século 19. (1º parágrafo) •  Incensado pelo filósofo Walter Benjamin, o "flâneur" virou um ícone... (1º parágrafo) •  Caminhar sem destino desafiava o utilitarismo. (2º parágrafo)
Os termos destacados significam, correta e respectivamente:
  • A: algo aquém da metade; parâmetro; despertava.
  • B: algo além da metade; representante; afrontava.
  • C: bem próximo à metade; modelo; estimulava.
  • D: aproximadamente a metade; símbolo; opunha-se.
  • E: exatamente a metade; mito; harmonizava-se.

Leia o texto para responder à questão.

O “flâneur” é uma figura ligada a um tempo, um lugar e uma pessoa. O tempo é meado do século 19. O lugar é Paris, após as grandes reformas urbanas. A pessoa é o poeta Charles Baudelaire. Incensado pelo filósofo Walter Benjamin, o “flâneur” virou um ícone das contradições da modernidade após as grandes reformas urbanas.
Caminhar sem destino desafiava o utilitarismo. Andar devagar desafiava a eficiência. Observar tudo sem comprar nada desafiava o capitalismo.
Com o tempo, a palavra se soltou das amarras e ganhou novos usos. Flanar é andar sem destino, coletando experiências. E esse sentido pode ser a chave para explorar uma cidade contemporânea, seja ela desconhecida, seja ela onde você mora.
Para mim, as melhores caminhadas são sempre em cidades antigas. Assim é em Roma ou na pequena San Gimignano, onde sentei para comer uma pizza e ganhei amigos para a vida inteira. Em Nara, a antiga capital japonesa, saí de um restaurante e dei de cara com um veadinho, pulando feliz entre as ruas vazias.
Mesmo no lugar onde moro, São Paulo, às vezes consigo ter essa sensação de andar por uma cidade desconhecida, apenas por virar numa rua em vez de seguir em frente. Ao chegar a uma praça que nunca vi, serei recompensado com a visão de crianças brincando, adultos entrando numa academia de bairro, uma pessoa lendo um inesperado livro no ponto de ônibus e talvez até um vendedor de milho verde.
Ao planejar seus passeios, brasileiros sempre se preocupam — com razão — com a segurança. Nas suas caminhadas, cada um vai montar sua estratégia e andar onde se sente confortável. Você vai se perder, mas vai encontrar o caminho. E, de quebra, vai chegar ao final uma pessoa um pouquinho diferente.

(Mauro Calliari, “A arte de flanar, um convite para aproveitar as pequenas coisas que as cidades oferecem”. https://www1.folha.uol.com.br, 07.07.2023. Adaptado)

Identificam-se termos empregados em sentido figurado nos dois trechos transcritos em:
  • A: Andar devagar desafiava a eficiência. / ... saí de um restaurante e dei de cara com um veadinho, pulando feliz entre as ruas vazias.
  • B: E esse sentido pode ser a chave para explorar uma cidade contemporânea... / Com o tempo, a palavra se soltou das amarras e ganhou novos usos.
  • C: O tempo é meado do século 19. / Nas suas caminhadas, cada um vai montar sua estratégia e andar onde se sente confortável.
  • D: O lugar é Paris, após as grandes reformas urbanas. / Caminhar sem destino desafiava o utilitarismo. Andar devagar desafiava a eficiência.
  • E: Para mim, as melhores caminhadas são sempre em cidades antigas. / E, de quebra, vai chegar ao final uma pessoa um pouquinho diferente.

A concordância verbal atende à norma-padrão em:
  • A: Cidades antigas, como Roma ou a pequena San Gimignano, têm condições adequadas para as pessoas realizarem as melhores caminhadas e coletarem experiências.
  • B: Indubitavelmente, existe situações que mostram as contradições da modernidade: caminhar sem destino e andar devagar desafiavam as grandes reformas urbanas.
  • C: A sociedade contemporânea dispõem de um novo sentido para “flanar”, que se reporta às experiências coletadas nos momentos de interação entre as pessoas.
  • D: Até mesmo numa cidade como São Paulo pode-se descobrir novidades ao dobrar uma esquina: tratam- -se de situações inesperadas revestidas de cenários exuberantes.
  • E: Cabem aos brasileiros planejar os seus passeios, evidentemente preocupando-se com a segurança, montando cuidadosamente suas estratégias de caminhada.

O “flâneur” vive ansioso ___________ caminhar sem destino. Apesar da expansão de cidades como São Paulo, aquele que aspira _____________ sensação de andar por uma cidade desconhecida pode se surpreender quando encontra um cenário exuberante. Pode ser que jamais se esqueça ____________.

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: à ... a ... daquele lugar
  • B: para ... à ... aquele lugar
  • C: por ... à ... daquele lugar
  • D: em ... a ... aquele lugar
  • E: de ... da ... àquele lugar

Leia o texto para responder à questão.


Prece

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
O prefeito Henriquinho
Vai derrubar o teu templo da Rua Uruguaiana
Para abrir uma avenida!

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
O prefeito Henriquinho
Para abrir uma avenida
Vai demolir o templo do santo
Pedra da fé
Sobre a qual edificaste a tua Igreja!

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
Quando o prefeito morrer
Não o mandes para o Inferno:
Ele não sabe o que faz.
Mas um seculozinho a mais de Purgatório
Não seria mau. Amém.

(Manuel Bandeira. As cidades e as musas)

A leitura da terceira estrofe permite concluir corretamente que o eu lírico
  • A: impõe uma pena extrema ao prefeito Henriquinho pela transformação do cenário urbano.
  • B: implora pela morte breve do prefeito Henriquinho, para que seja implacavelmente castigado.
  • C: pede clemência em favor do prefeito Henriquinho, porque a criação da avenida era urgente.
  • D: condena a abertura da avenida, mas não vê motivo para punir o prefeito Henriquinho.
  • E: recomenda um castigo ao prefeito Henriquinho pela possível demolição do templo santo.

Leia o texto para responder à questão.

Prece

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
O prefeito Henriquinho
Vai derrubar o teu templo da Rua Uruguaiana
Para abrir uma avenida!

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
O prefeito Henriquinho
Para abrir uma avenida
Vai demolir o templo do santo
Pedra da fé
Sobre a qual edificaste a tua Igreja!

Senhor Bom Jesus do Calvário e da Via-Sacra
Quando o prefeito morrer
Não o mandes para o Inferno:
Ele não sabe o que faz.
Mas um seculozinho a mais de Purgatório
Não seria mau. Amém.

(Manuel Bandeira. As cidades e as musas)

A primeira e a segunda estrofes terminam com ponto de exclamação, que reforça a ideia de
  • A: indiferença.
  • B: auspício.
  • C: contradição.
  • D: ambiguidade.
  • E: indignação.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal e a flexão verbal estão de acordo com a norma-padrão.
  • A: Quem vir conhecer o lugar verá que criou-se uma avenida onde antes tinha-se um templo.
  • B: Se tudo se manter como o planejado, a avenida que se abrirá ficará no lugar do templo.
  • C: Quando se vir o lugar onde passa a avenida, certamente se sentirá a falta do templo ali.
  • D: Ninguém interviu e, no lugar em que se estabeleceu o templo, construirá-se uma avenida.
  • E: Se abrirá uma avenida se as pessoas não se disporem a combater a demolição do templo.

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